quinta-feira, maio 05, 2011

O nosso Primeiro Mentiroso

A demonstração da aldrabice, pelos estrangeiros:

O representante da Comissão Europeia disse que se Portugal tivesse pedido ajuda mais cedo, a cura de austeridade poderia ter sido mais leve. Ainda assim, cortes dos subsídios de férias e natal nunca estiveram em causa, afirmou.



A única pergunta a fazer pelos jornalistas do sistema é esta: Senhor Primeiro-Mentir, perdão, Ministro, como é que explica a afirmação do representante da Comissão Europeia que o desdiz naquilo que anda a afirmar sempre e em todo o lado?

A pergunta ganha mais impacto se for fotografada em exclusivo como agora é costume, pelo inefável Ricardo Oliveira, fotógrafo privativo da presidência do Conselho de Ministros.

7 comentários:

joserui disse...

Haverá dúvidas sobre a responsabilidade objectiva deste trafulha em quem um terço da populaça ainda quer votar? E do outro do Banco de Portugal, agora a mandar avisados palpites, mas sempre encobridor de uma acção desastrosa para o nosso país. -- JRF

AF disse...

Caro joserui,

Penso que não restam grandes dúvidas.

A grande dúvida que resta, como diria o comentador Tonibler no blog 4R, é porque é que estes indivíduos quando se apresentam a público não estão algemados...

josé disse...

Não estão algemados porque há um PGR chamado Pinto Monteiro e um pSTJ chamado Noronha Nascimento que entenderam que não havia crime de atentado ao Estado de Direito quando outros magistrados assim o entenderam.

Karocha disse...

Bingo José!

joserui disse...

Não são só esses José. É um exército deles. Estive agora, contra o costume, no site JN e o importante é dizer que há um peixe raro à venda na China e o futebol. Sobre o assunto importante já não há nada. O amigo Joaquim e os suaves continuam a dar uma ajuda. Estes pasquins nunca mais vão à falência. -- JRF

Maria disse...

Tentei enviar um comentário há algumas horas, mas quando se fala na central de espionagem pelas suas iniciais e/ou quando se fala no antigo Estadista pelo seu apelido, fazendo comparações entre ambos os regimes e respectivos governantes, é certo e sabido que a resposta é sempre a mesma: 'lamentamos mas o seu comentário não foi...'
Ao empregar este modo semi-dissimulado de mensagem, veremos se o próximo em que tentarei substituir os nomes acima referidos por iniciais, siglas ou sinónimos, seguirá. Deste modo na central acima citada não aparecerá a luz vermelha (de alarme) para invalidarem o comentário...
E gritavam estes bandalhos a plenos pulmões que o anterior regime usava e abusava da censura. Impostores! Aquela era uma censura que, todos sabiam, só se limitava patriòticamente a impedir que os conspiradores e traidores de Portugal lançassem atoardas contra os governantes e conspirações para derrubar o regime e apoderarem-se das províncias ultramarinas para as entregarem de mão beijada à U.S. e aos E.U.A.- a sua única finalidade, como todos sabemos - e ainda bem que assim era e foi, para bem da nossa integridade como país e paz como povo. Do resto, sabia-se tudo o que interessava saber.
Agora, num regime "sem censura e de amplas liberdades" é o que se ouve, vê e lê: tudo o que se escreve e diz é escrutinado ao milímetro. Aquilo que desagrada ao poder instalado, ou é omitido ou é alterado. Grande liberdade de expressão e magníficas amplas liberdades, não haja dúvidas. Estes impostores sem pingo de decência, deveriam ter sido corridos deste país há muitos anos e proibidos para sempre de cá voltarem a por os pés, até à quinta geração de seus descendentes - não fossem estes tentar seguir as criminosas pégadas daqueles. Com as seitas nunca se sabe..., como temos bastas provas.
Maria

Zé Luís disse...

Eu chamo-lhe Primeiro-Sinistro, josé. Com as letras todas.

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