terça-feira, dezembro 27, 2011

Portugal e Espanha

"Iñaki Urdangarin vai a tribunal responder por desvio de fundos públicos e falsificação"- titula o Público, não esclarecendo se o irá fazer já em julgamento ou apenas em sede de inquérito.

A notícia acrescenta que o visado proclama inocência e que o rei no discurso de Natal disse que "A justiça é igual para todos".

E se fosse em Portugal? E se um genro de um presidente fosse suspeito de malfeitorias financeiras com dinheiros públicos? É muito fácil de dizer o que teria acontecido: a maioria esmagadora encolhia-se, a começar pelos media. Todos aqueles que comungam dessa maioria centralizada se retrairiam e mostrariam uma condescendência perante "assuntos do foro privado". Todos entenderiam o caso como uma não-notícia. As tv´s nem falariam no assunto porque os casos da tv só passam na parte da manhã, nas praças da alegria e comentados por indigentes ávidos de sensacionalismo mediático com pilha-galinhas. Agora será mais pilha-multibancos.

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Megaprocessos...quem os quer?