quinta-feira, setembro 27, 2012

Os postiços do PS

 Económico:
 Deputados socialistas manifestaram hoje "indignação" com as declarações proferidas pela ministra da Justiça sobre as buscas realizadas pela PJ às residências de três ex-membros dos governos Sócrates, falando mesmo em "justicialismo protofascista" e sugerindo a sua demissão.
Na quarta-feira, durante uma reunião ao Estabelecimento Prisional de Caxias, Paula Teixeira da Cruz foi interrogada pelos jornalistas sobre as buscas feitas pela PJ às residências dos ex-ministros Mário Lino, António Mendonça e do ex-secretário de Estado (e actual deputado do PS) Paulo Campos no âmbito da investigação sobre as Parcerias Público Privadas (PPP).
Na resposta, a ministra da Justiça afirmou que "ninguém está acima da lei", que "tudo deve ser investigado" e que "acabou o tempo" em que havia "impunidade" - declaração que os socialistas entenderam como uma "difamação" em relação ao tempo dos anteriores governos e que caracterizaram como "protofascista".
Na reunião da bancada do PS, segundo fontes socialistas, deputados como José Lello, Alberto Martins (ex-ministro da Justiça) e a vice-presidente da bancada Isabel Oneto criticaram duramente a ministra da Justiça.
Em declarações à agência Lusa, o deputado socialista João Galamba sugeriu mesmo que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, demita Paula Teixeira da Cruz.
"Se o primeiro-ministro quer mostrar que respeita os princípios do Estado de Direito, deve demitir a sua ministra da Justiça, que fez declarações absolutamente inaceitáveis", disse.
Na mesma linha, a deputada independente do PS Isabel Moreira considerou que Paula Teixeira da Cruz fez declarações lamentáveis, "porque sendo ministra da Justiça tem o especial dever de separar política e justiça".
"Se tivesse uma posição de autoridade, pediria a demissão da ministra da Justiça", sustentou a constitucionalista, dizendo que Paula Teixeira da Cruz "já deu provas de desconhecer os princípios básicos de um Estado de Direito".

Esta gente do PS não tem emenda possível. O que disse a ministra da Justiça de criticável, seja sob que ponto de vista for? Nada de nada. "Ninguém está acima da lei", é a própria Constituição que o diz mas a constitucionalista jacobina e radical Isabel Moreira, filha de um antigo "fassista" nem sabe o que diz.
Que "tudo deve ser investigado" decorre dos princípios de processo penal da busca da verdade material e não se vê ponta por onde pegar para exigir, como faz o tresloucado Galamba ao citar princípios do Estado de Direito que pelos vistos nem conhece.
"Acabou o tempo em que havia impunidade". Aqui sim, afecta-os sobremaneira.  A ministra limitou-se a dizer que com ela à frente do ministério não haverá impedimentos nem pressões do poder político sobre a Justiça.
No tempo socialista todos sabem o que sucedeu: um ministro da Justiça ( António Costa) pressionou desavergonhadamente o poder judiciário e até o judicial para safar um correlegionário. Logo que um tribunal o libertou, os mesmos acolheram-no nas escadas do Parlamento em apoteose. Como um herói.

É a isto que a ministra provavelmente se referia e aqueles não suportam ouvir.

Sobre a entrevista do PGR Pinto Monteiro, na qual este ofende o poder judicial, considerando insólita uma decisão e comentando assim o que na mesma frase jura não querer fazer, nada. No pasa nada, para estes trauliteiros.

5 comentários:

Arnatron disse...

Espero sinceramente, que finalmente tenha aparecido alguém, que procure eliminar de vez a Democracia do Gamanço, que envergonha, têm têm Honra e Dignidade em Portugal, e que já dura desde 26 de Abril de 1974. Aleluia!.

Floribundus disse...

isto faz-me lembrar uma anedota, que não conto, e que termina
'e tu cala-te que tens um passado vergonhoso!'

Zé Luís disse...

he, eh, eh, e o jose ainda não sabe o que disse hoje o marinho i pinto. Não sabe, mas pode adivinhar à vontade que acerta...

Anónimo disse...

E não há maneira de nos livrarmos destes "espécimes"?
Este regime tem os dias contados.
Quem legitimou os galambas para falar em nome de todos?
Eu não votei nesta gente. Não votarei em nenhum "figurino" dos partidos.
Acabou.

Mani Pulite disse...

Estas bestas kleptocráticas estão muito nerbiosas,tanto como o kleptocrata chefe em Paris.As coisas da nomeação do novo Procurador-Geral não lhes estão a correr bem e dava muito jeito colocarem lá na Justiça um trambolho qualquer que nomeasse um novo Encobridor.Berrem,Berrem que quanto mais berrarem mais depressa são suspeitos e mais depressa terão direito a uma visitinha.

A obscenidade do jornalismo televisivo