terça-feira, julho 02, 2013

As tv´s promovem a agitação e propaganda porquê?

A TVi 24 e a SICN, para explicarem a crise política convidaram a dupla do BE, Semedo e  Catarina. Esta, na SICN esteve a argumentar com um PSD, José Luís Armaut.

O nível de discussão situa-se no plano político habitual: um a falar de bugalhos e outra a responder com os alhos. Com o molho da agressividade desta, em rajada .

Não entendo como é que estas pivots ( a da SICN é ínsípida) escolhem esta gente para comentar. E não entendo o que o BE tem a dizer aos portugueses com o grau de representatividade que tem. Ou será que os pivots apenas querem aumentar essa representatividade entregando-se ao habitual jornalismo de causas?

Entretanto, para compor um ramalhete mediático, a SICN, através da inefável Lourenço ( daí a razão da outra insípida estar a pivotar) organizou um "debate" ao ar livre, as arcadas do Terreiro do Paço. É destas coisas que esta gente gosta. Dantes faziam vender jornais, hoje nem tanto.
O cretino Ricardo Costa está lá a dizer coisas. Já nem interessa mais ouvir seja o que for.Passo.

Afinal voltei lá outra vez: estão a acompanhar o tal Costa, a Clara Ferreira Alves, cuja opinião de VPV sobre a dita aqui reproduzo mentalmente e também o que chamou palhaço ao presidente da República e acaba de se lhe referir como "o Cavaco".

Estamos servidos de tv.

Só mais uma pequena reflexão: a SIC é de Balsemão, tal como o Expresso. Não sei se dão lucro e contribuem para aumentar a riqueza do patrão, mas parece que sim. Com programas deste tipo que entram directamente na categoria entretenimento, uma vez que não contêm virtualidade para mais, o que procura essa estação de tv? Informar? Esclarecer o espectador?
Não me parece nada disso porque se o fosse teriam convidado outras pessoas. Logo, a conclusão é simples: não se levam a sério a não ser em amealhar os cobres suficientes para manterem os lugares.

Bem, espreitanto outra vez verifica-se uma segunda leva de convidados: João Salgueiro, Octávio Teixeira e...Proença de Carvalho ( aparece sempre em altura de crise, de há décadas para cá, porque é uma espécie de palafreneiro do poder que fica e do que virá).

Salgueiro arrisca pensar alto sobre " que modelo queremos?" . Octávio repete a cassete que agora é em mp3, portanto com menos definição. Proença avança com as armas previsíveis, no caso postar-se ao lado dos que virão a seguir...

11 comentários:

Floribundus disse...

a única coisa aproveitável que ouvi veio de MRS
após a notícia do pedido de demissão de PP subiram os juros da dívida

o tózero estava com cara de rato pingado

naoseiquenome usar disse...

Mas que esperava que nesta altura os media transmitissem, quando vivemos num manicómio em regime livre?
Está tudo ensandecido.
Com que então, PPC vai obrigar PP (e pelos vistos os outros ministros do CDS) a continuar no governo? ... o poder é viciante e prejudica a saúde (sobretudo mental).
E de Portas já não se suspeitava de atitude idêntica?

...
E isto não nos traz/impõe ainda mais sacrifícios?

Então? Que devia ser dito nos meios de comunicação?

muja disse...

o poder é viciante e prejudica a saúde (sobretudo mental).

Esse dito é perfeitamente estúpido e desprovido de qualquer utilidade. Mais vale dizerem já que ele é o Salazar e que é preciso um novo 25 de abril sempre fachismo nunca mais. Quer dizer, este está lá há dois anos e tem vício de poder, o inenarrável das narrativas que esteve lá seis e foi preciso acabar o dinheiro para se pôr a andar, não tinha...

Que é que o PM havia de fazer? Então o MNE, que é líder do partido essencial para a coligação, despede-se sem esclarecer se o partido apoia o Governo ou não??
E queriam que o PM, sem saber o que se passa (presumo que tenha sido apanhado de surpresa e, visto de fora foi, porque ninguém sabe o que pensa o CDS), se demita e pronto. Que se lixe tudo, 25 de abril sempre fachismo nunca mais. Claro...

Só poderia ter feito isto e mais nada. Não se aceitam demissões nenhumas enquanto não se perceber o que se está a passar.
Porque ele não foi lá posto pela oposição, e tem meio mandato pela frente até ver.

Esta gentinha, enfim... acham que estar no Governo é como presidir o clube da freguesia.




josé disse...

pvnam:

Vê alguém nas tv´s a enunciar esse discurso dentro do sistema que temos, ou seja, para além do BE e do PCP?

Acha que esse discurso tem aceitação nos media tradicionais?

E porque não?

Precisamente por aquilo que escrevi no postal a propósito das tv´s: essencialmente são entretenimento. Quem convida uma Clara Ferreira Alves e um Sousa Tavares ou o Ricardo Costa para comentar a actualidade económica e política está a brincar com o espectador.

josé disse...

Quem convida a troika da esquerda mais o Semedo para comentarem a actualidade político-económica está a tentar repristinar o PREC em modo de farsa.

Carlos disse...

A grande fraude:

Na incapacidade de levarem à prática os cortes impostos pela "troika", esta garotada, inventou uma crise que há muito já estava desmascarada. Agora, pela força do desastre fabricado, vão tentar pela força destruir o que ainda resta na unidade nacional.

Como dizia há dois anos: "este gangue de malfeitores (vários governos) deveriam todos prestar contas na justiça" (pena é que esta não exista!)

Carlos disse...

...calma!

Já um um rio que estão a tentar desviar o seu curso, para vir a desaguar em S. Bento.

Carlos disse...

ops!..Já há um rio...

josé disse...

O Rio? Vai ser de rir.

josé disse...

O Rio não dura dois meses. O feitio autoritário vai perdê-lo porque ainda por cima é um parolo sem grande visão. Tem as vistas curtas do contabilista e nada mais.

Kaiser Soze disse...

Também perdi tempo a ver o que é descrito neste post mas, infelizmente, ontem ainda vi pior...

O Frasquilho de um lado e o Basílio do outro.
O Basílio é tudo que devemos temer. Era vê-lo a discorrer sobre investimento e renegociação e dimunuição de impostos e mais e melhor emprego...mas incapaz de explicar como tal é possível.

Temos de negociar um novo memorando com outras condições, era ouvi-lo dizer, e quando o Frasquilho lhe perguntava "e se a troika não quiser?" ele respondia, parafraseando, tem de querer.

É a puta da loucura!

A obscenidade do jornalismo televisivo