domingo, dezembro 21, 2014

As origens do jornalismo de esquerda que temos

Neste ano em que decorre a efeméride redonda dos 40 anos de 25 de Abril de 1974 já se deram aqui várias amostragens do ar do tempo que passou.

Hoje, publicam-se quatro páginas da revista espanhola Triunfo de 31 de Agosto de 1974, altura em que o país vizinho ainda vivia sob a sombra do franquismo que, ao contrário de cá, os espanhóis não apelidam de "fascismo". A não ser os comunistas, claro está. Por cá, os comunistas conseguiram  implantar na linguagem corrente uma metonímia esforçada e passaram a designar o período do regime constitucional de Salazar/Caetano como "o fascismo". Praticamente toda a gente percebe, sempre que há referências ao "fascismo" que tal equivale a dizer regime de Salazar e Caetano.

O feito foi notável e único na Europa Ocidental e provavelmente a maior "conquista de Abril" dos comunistas e também socialistas que apadrinharam logo a designação, apesar de terem alguns "fascistas", vindos desse período,  nas suas fileiras militantes.

Portugal teria muito a ganhar na desconstrução desta linguagem nefasta e celerada mas enfim.

As páginas da Triunfo de Agosto de 1974 ajudam a perceber a razão do fenómeno: os jornais, antes de 25 de Abril pertenciam quase todos a entidades  capitalistas ( como agora, aliás), designadamente bancos. No entanto, as suas redacções compunham-se na generalidade de comunistas, cripto-comunistas e gente de "esquerda" tipo Baptista-Bastos ou Ferreira Fernandes, Maria Antónia Palla e uma miríade de outros que ainda emitem opinião na mesma frequência de onda.
Foram estes que moldaram o jornalismo nacional tal como o conhecemos e tal panorama já perdura há quase cinquenta anos. É obra.
As actuais escolas de "comunicação social" o que ensinam e quem são os seus professores? Gente de esquerda, antigos jornalistas que aprenderam com gente de esquerda e que mantém os traços ideológicos que lhe moldaram o espírito. Todos os dias em todos os meios de informação se vêem estas manifestações, desde as televisões do "militante nº1 do PSD" até aos jornais onde a dança de cadeiras só admite ideias cordatas com a ideologia dominante e o pensamento único prevalecente. 
Basta ver as principais personagens que redigem notícias nas tv´s e as apresentam para confirmar o fenómeno. Basta ver os programas de tv mais consentâneos. O  "5 para a meia-noite"  é um bom exemplo do que mudou no tempo e nada se alterou de essencial na ideologia. O seus protagonistas de valor estão já a ser aproveitados para continuar o "regime" ideológico, com o sucesso que surge dos contratos de publicidade ( gatos fedorentos e quejandos) e outros exemplo se poderiam enunciar.

Toda a idiossincrasia dos media nacionais actuais já se encontrava em gestação há mais de quarenta anos, como escreve o repórter espanhol. Logo a seguir ao golpe de Estado de 25 de Abril de 1974 houve  muito poucos "saneamentos" na imprensa, rádio ou tv que não era considerada porta-voz do regime,  por uma razão prosaica e pouco referida:  " a imprensa portuguesa era conservadora mas feita por jornalistas progressistas", segundo o resumo do esquerdista Fernando Cascais, à revista espanhola. Magnífica síntese de uma perfeição tradicional: pensar progressista dentro de um quadro tradicional que não se abandona é o ideal, porque permite a "evolução na continuidade". 
Hoje em dia tal paradigma não existe e o que se vê é muito pior que naquele tempo. Ou não é?



88 comentários:

Portuga disse...

Este artigo é uma verdade insofismável. Pena que haja tão pouca gente a dizer e a escrever desta maneira. Aliás, algumas figuras da nossa praça podem reconhecer a verdade mas têm medo de ser apelidados de fascistas, tal foi (e continua) o ataque nefasto que fizeram ao regime anterior. Podemos não ter concordado com as políticas de Salazar e Marcelo, mas não era caso para incriminar aqueles dois portugueses daquela maneira. O que mais me admira é um comentador televisivo que viveu nesse tempo sem levantar a voz, (podia ao menos ter ido ao congresso de Aveiro) filho de um ministro “fascistas” afilhado de batizo de Marcelo “fascista” agora encher a boca de ditadura e fascistas cada vez que se refere ao regime anterior.
Não venham invocar com o papão que nesse tempo se falassem contra o regime eram logo presos, porque essa cassete já está gasta.
Eu, como português tenho muita pena que Salazar esteja abandonado em campa rasa e que Marcelo esteja desterrado no Brasil. Isso não se faz a dois ilustre portugueses, independentemente das suas ideologias.
Também não concordo que retirem os símbolos alusivos a esses dos portugueses e acima de tudo que tivessem rebatizado a ponte sobre o Tejo com um nome que começa a ser (não quero dizer cruel para alguns portugueses) mas em certa medida uma desilusão.

josé disse...

Pois muito bem dito.

Eu não me considero um passadista no sentido de querer voltar ao tempo de Salazar e Caetano.
Porém, é da mais elementar justiça colocar em equação o que fizeram aqueles dois estadistas comparados com os mários soares que temos.

Comparar em termos pessoais e institucionais. Comparar os valores de cada um deles e mostrar o que vale a pena imitar.

josé disse...

Para comparar é preciso começar a falar deles e do regime que tivemos sem cair da esparrela comunista que reduz tudo ao "fascismo" na tal metonímia genial que inventaram e conseguiram introduzir na linguagem corrente.

Uma democracia não deve ter medo deste tipo de comparações, mas parece que esta tem.

Anónimo disse...

José, permita-me uma critica constructiva.

Eu já vi muitos de vocês da "direita"(falta também definir o que é exactamente a "direita", e quais as ideologias que lá entram) dizerem termos como "social-fascismo" para caracterizar a escumalha comunista.


Ora Fascismo é um ideologia patriota e/ou nacionalista.

O comunismo é uma ideologia anti-patriótica e ainda mais anti-nacionalista(só o comunismo Chinês é um bocado diferente pois pode-se caracterizar como uma espécie de nacional-comunismo).


O Fascismo caracteriza-se, e cito Mussolini:" Uma ideologia que acredita no sagrado e no heroísmo".

Ora o comunismo não quer cidadãos heróis, mas sim escravos submissos, é o contrário do homem-herói que o Fascismo(e ainda mais o NS) tem como objectivo formar.


Nem mesmo o nacional-capitalismo de raiz conservadora-clerical do Salazar(é assim que se designa o dito "Salazarismo" ideologicamente) apostava na formação do homem-herói.
Apostava sim na submissão através do cristianismo.


O Fascismo valoriza o trabalho produtivo e combate o trabalho especulativo(embora não chegue tão longe como o NS a faze-lo, verdade seja dita)

Ora o comunismo é nada mais nada menos que a "legalização" do trabalho escravo.


O Fascismo é uma ideologia de tradição identitária(ainda assim menos que o NS que vai mesmo às raízes).

Ora o comunismo é precisamente o contrário, faz de tudo sim para aniquilar as raízes dos cidadãos nativos para mais facilmente os escravizar, pois cidadãos desenraizados, sem referências heróicas nativas, e de preferência miscigenados racialmente, são obviamente cidadãos fáceis de escravizar pois verão(estupidamente como todos os idiotas úteis) o comunismo como única plataforma ideológica que se identificam(o pior do internacionalismo é mesmo isso, aglomerados de sub-humanos ignorantes, sem raízes, e sem consciência racial e étnica).

Anónimo disse...

Por isso juntar o termo "Fascismo" ao comunismo, é uma grande bacorada.

Aliás, o Fascismo até surge inicialmente quase apenas como um movimento contra o comunismo, e até algo vazio de conteúdo ideológico no berço da sua criação.

Só com o tempo foi ganhando maturidade, e então se tornou um movimento mais personalizado.

josé disse...

"social-fascismo" tanto quanto julgo saber foi uma designação que o MRPP usou para desacreditar o PCP. E o MRPP era essencialmente maoista.

Portanto não será a direita quem o proclama.

Por outro lado não me sinto assim tão de direita como isso. Porém, de esquerda é que não me sinto nada o que por exclusão de partes me acantona à direita.

Não me incomoda.

josé disse...

Não me revejo em pensamento político de direita ou extrema-direita.

Revejo-me no pensamento político de Marcello Caetano que o tinha e merecia a pena ser revisitado.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

O Fascismo é de "extrema-direita".
Mas atenção que o NS é "Terceira-posição", está além da dita "direita" e "esquerda".

Agora eu acho é que os termos "direita" e "esquerda", e dentro destes uma enormidade de variedades dá muito jeito para dividir a Nação.

E uma Nação dividida dá jeito é ao inimigo.


As pessoas mais que andarem a discutir "direitas" e "esquerdas" devem é sim discutir o que é bom para a Nação, e o que não é.

Se uma política(seja ela da dita "esquerda" ou da dita "direita") não serve os superiores interesses da Nação, então é para ir para o lixo.


O estado tem que ser a Nação politicamente organizada, e como tal só nativos podem opinar e decidir sobre os destinos da mesma.

Por isso ideologias anti-nacionais, compostas por políticos anti-nativos, devem ser abolidas.


Uma das aberrações que a democracia permite(entre muitas outras) é que não só chega ao ponto de permitir que não-nativos governem e decidam os destinos de uma Nação que não lhes pertence, como chega ao ponto de "legalizar" a traição nacional.

Eu pergunto como é que se pode aceitar a "legalização" da traição nacional.

Ou este regime não nasceu de uma mega-traição nacional?
O endividamento deliberado não é traição nacional?
O genocídio étnico nativo e a progressiva substituição populacional que estão a fazer não é traição nacional?
A constante pilhagem dos cofres públicos não é traição nacional?

Democracia=Morte da Nação

josé disse...

Porque é que o nacionalismo deve ser um valor supremo? Há alguma razão especial e importante?

Ou seja, se tivermos por cá alguém que não seja nacional mas que seja "bom" no sentido de proveitoso para o país, a Nação, isso é mau?

josé disse...

O problema do nacionalismo, a meu ver tem algo a ver com raça. E se formos por aí estamos perdidos porque em Portugal há muitas raças.

Nem podemos ser racistas por causa disso.

Mas podemos e devemos dizer que os pretos geralmente não gostam de trabalhar. E isso não ser racista porque se aparenta como uma verdade aparente.

Haja quem o desminta.

josé disse...

O que defendo é que a realidade seja apreciada como é, ou seja, como é percepcionada pelo senso comum e não mascarada em princípios que geralmente são de esquerda e distrocem essa realidade para se adaptar aos tais princípios.

josé disse...

Esse fenómeno depois nunca é atacado nos seus princípios mas apenas em função de outras opções políticas que se lhe opõe, geralmente partidos ditos nacionalistas.

E isso é a falácia do costume: não se discute o essencial e passa-se a discutir os principios desses partidos que são facilmente arrumados no canto "fascista" porque é fácil fazê-lo perante os clichés que a esquerda guarda como totens.

Floribundus disse...

estou ainda no Quartier

ofereceram-me viagem e estadia para assistir a doutoramento na Sorbone.

quando entrei estavam 6 pedintes à porta
com o letreiro ao pescoço 'j'ai faim'

no Boul'mich no passeio do lado direito de quem desce para Cluny contei 8

em frente da livraria Joseph Gibert durante a chuva estava um deitado no passeio com um velho guarda chuva na cabeça

nunca fui de esquerda ou de direita.

considero as etiquetas uma fantasia por razões de boa-educação

vivi aqui todo o ano de 71 no tempo do Gaulismo e nunca vi um pedinte no Bairro Latino

a esquerda socialista colocou a Franca na estrumeira

Anónimo disse...

"O problema do nacionalismo, a meu ver tem algo a ver com raça. E se formos por aí estamos perdidos porque em Portugal há muitas raças."


O problema é mesmo as(cada vez mais) muitas raças.

Vamos lá ver uma coisa.
Os Portugueses de sangue pertencem à raça Ariana.
Estes e só estes, são racialmente nativos.
E dentro da raça Ariana, estes fazem parte da etnia Lusitana.

Estes são os fundadores da Nação, e até mesmo já cá estavam antes de a Nação ter sido fundada.


Depois temos os Portugueses naturalizados.

Dentro destes, o que o nacionalismo de cariz NS defende é que se separe o trigo do joio.

Ninguém quer perseguir ninguém só por ser de raça diferente.
Agora obviamente só admitimos não-nativos em quantidade que a Nação pode acolher, e estes têm que respeitar a Nação que os acolhe.

Somos é contra a aberração de estes terem iguais direitos aos dos nativos, e ainda muito menos contra estes terem mais direitos que os próprios nativos(como acontece numa democracia).

Queremos a proibição da miscigenação.

E queremos implementar o conceito de meritocracia dentro dos não-nativos.

Exemplo:
Não-nativos que se distingam pelo seu valor profissional e/ou comportamental(e de forma honrada obviamente), serão medalhados pelo então estado Nacionalista NS e recompensados financeiramente e com mais direitos civis.

Desta forma estimula-se o não-nativo a ser mais-valia para a Nação que faz o favor de o acolher, e dentro do universo de não-nativos começa haver referências de seus semelhantes.


"Nem podemos ser racistas por causa disso."

O que é racismo José?
Qual a definição de racismo?
Quem o define?

Exemplo:
"África pertence aos Africanos" é um slogan justo e de identidade segundo os me(r)dia e sacerdotes da democracia.

"Europa pertence aos Europeus" já é um slogan racista...

Qual a lógica disto?
Qual a coerência?
Isto é a mesma coisa que afirmarem que 2+2=3 ou 2+2=5.


Mas há muitos outros exemplos de como a palavra racismo é usada para castrar psicologicamente o Ariano de forma a este tolerar o intolerável na sua própria Nação.


israel por exemplo não é um estado étnico?
Então porque razão israel tem o direito de existir enquanto tal, mas os Europeus Arianos que ambicionam igualmente estados étnicos, já são considerados racistas?

A razão de tal é que os judeus para nos dominar, explorar, escravizar, e até genocidiar, sabem que os únicos que se opõem a eles são os nacionalistas, pois estes têm fortes instintos tribais e altos códigos de honra.

Daí a manipulação psicológica sofisticada e constante, usando o (pseudo)anti-racismo quase como um movimento inquisitório sobre aqueles que dizem que 2+2=4.


Mas o NS não discute apenas as políticas raciais e étnicas.

Agora não põe é o cifrão acima da raça e etnia, nem acima do divino.

A economia tem que estar ao serviço da Nação.
Não é a Nação que tem que estar ao serviço da economia, e ainda por cima especulativa, como acontece na democracia.

Unknown disse...

N,
Vá ler livros.

Cumprimentos

Miguel D

Unknown disse...

"Os Portugueses de sangue pertencem à raça Ariana."

Meu Caro, eu sou beirão e a minha família é toda beirã até onde consegue ir a árvore genealógica.
Se eu estiver 3 dias sem fazer a barba há-de dizer-me onde é que eu sou ariano.
Já ouviu falar no Marcelino da Mata? É um ariano mais português do que eu e o Meu Caro e toda a gente que lê este blogue juntos.

Miguel D

josé disse...

O Marcelino da Mata ou o "Roxo" que combatia em Moçambique.

Também não creio que o argumento da raça ariana possa convencer com um mínimo de análise.

Aliás, desde quando poderemos estabelecer a data limite a partir daqual somos Nação?

1143?

E D. Afonso Henriques era ariano?

josé disse...

O argumento que eu compreendo e agora os franceses em geral também compreendem de modo que poderão votar em Marine Le Pen é este:

Em Portugal, na nossa Nação, há indivíduos de várias raças desde sempre e ainda bem que assim é.

Os pretos que viviam cá, antes de 25 de Abril 74, vindos da Guiné, Cabo Verde e alguns de Angola, muito poucos, integravam-se no modus vivendi do país e não constituíam problema social.

A partir de então, com o abandono de África, começaram a vir para cá aos magotes e em vez de fazerem como fizeram aqueloutros, começaram a imitar os indígenas africanos típicos: trabalho só o estritamente necessário para ganhar o sustento mínimo. Se houver RSI ou outra fonte de rendimento ( criminalidade, por exemplo) isso torna-se regra, em determinados núcleos e bairros de modo a colocar em causa a coesão social.

É esse o problema e isto nada tem a ver com racismo, mas com senso comum.

josé disse...

O problema com a esquerda típica é que não vê assim a questão.

Parte do princípio que somos todos iguais e os pretos ainda mais porque são explorados. Passa depois ao princípio de que sendo explorados merecem protecção especial e portanto aparece o RSI e os movimentos que tomam as questões laterais, como o racismo, como gerais e abrangentes, escondendo aquele problema inicial.

zazie disse...

Claro, José.

É apenas isso, o resto é coisa de pedegree para cães e pencudos.

josé disse...

Ninguém passa este discurso nos media.

Se alguém se atrevesse a dizer isto
à rata sábia, talvez ela rasgasse as vestes.

Por mim, nem me importava...ahahaha.

zazie disse...

Dantes era o racismo importado das tretas americanas; agora são as minorias importadas das tretas de modas americanas.

Os ingleses e os franceses que o digam. Têm aquilo a abarrotar por efeito de lobbies de minorias.

E os nórdicos também.

Por cá temos os ciganos que, de vez em quando também vão para o poder para alimentarem a ciganada-dependente.

Essa ciganada também inclui arianos. É uma ciganada multitask

zazie disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
zazie disse...

ahahaha

Quem é a rata sábia que eu não vejo tv.

josé disse...

A rata sábia é uma sabe tudo, seguidora fiel do que se passa no largo dos ditos e que estagia na SIC-N e que de vez em quando diz cada asneira que é de bradar aos céus.

josé disse...

E é uma mulher muito gira, de facto.

zazie disse...

E ela aparece em que programa? ainda hei-de espreitar.

josé disse...

Informação...é uma sábia que passa a sabedoria do largo dos ratos.

zazie disse...

Ah, acho que sei. A AL

josé disse...

É a que convida sempre o Anão e Silva para botar faladura à noite, na SIC-N e para avisar que o fim do mundo deles pode estar próximo se não enxotarem os "pistoleiros do costume".

zazie disse...

Nunca vi nada disso. Nem isso nem aquela outra treta com a outra barata tonta e o Daniel Oliveira.

Ando a ver as séries do Columbo

josé disse...

Em dvd? Tenho várias e já vi...porque são episódios muito engraçados e que me lembram a infância e adolescência.

josé disse...

Em 74/75 ligava mais a isso do que à Revolução...

josé disse...

Apesar de ler os jornais e revistas que tenho passado por aqui...

josé disse...


Floribundus:

"estou ainda no Quartier".

Até quando está por aí?

Até 10 de Janeiro?

zazie disse...

Ando a ver online. As séries estão todas online.

Sabe bem rever.

Anónimo disse...

Unknown

Pensei que me ia chamar de "Fascista".
É um clichê habitual de quem ataca o mensageiro para não discutir a (incomoda)mensagem.

O que é que a barba por fazer tem haver com a raça?
A sua argumentação é deveras fabulosa...

O Marcelino da Mata foi um Comando Português que foi de certa forma um herói em várias batalhas contra os inimigos do Portugal(Os tais que agora governam).
Queira saber que se fosse eu a mandar, ele estava com melhores condições de vida do que está hoje.

Sabe a diferença entre racismo e racialismo?
Não lhe mandarei ler livros como o fez a mim, porque mais importante do que ler muitos livros, é ler os livros correctos.


"E D. Afonso Henriques era ariano?"

Sim, José.
Sabe que Arianos não são só os loiros de olhos azuis como quer fazer crer a propaganda demagógica democrática.


"Também não creio que o argumento da raça ariana possa convencer com um mínimo de análise."


José, eu não ambiciono convencer idiotas ou consumidores, tal como um qualquer político charlatão ou vendedor de feira.

A ver se a gente se entende.

Se eu mando numa Nação, e sou um estadista leal à mesma, o meu objectivo é zelar pelo que é melhor para a mesma.

Vou aqui copiar algo que já escrevi há pouco para o José perceber a EXTREMA importância da questão genética no processo evolutivo:


"Um facto que poucas pessoas sabem e ainda menos reflectem:

A nível de média de QI os Arianos são os segundos mais inteligente do mundo a seguir aos ditos "Asiáticos"(Japoneses,Chineses,Koreanos,etc).

Ora como explicar então um maior avanço civilizacional dos Arianos, uma muito maior influência sua no globo, e um maior domínio assinalado ao longo dos séculos?

Obviamente os processos de evolução dependem de muitos factores:

A questão da beleza importa porque é inspiradora(os Arianos são os mais bonitos do planeta).

Por vezes certas raças e etnias não dão um salto civilizacional porque o resto da sociedade não soube (estupidamente)valorizar como deve ser os seus maiores gênios que despontam entre eles.

Condicionantes climatéricas,econômicas,etc...

Regimes sub-humanos e imorais que esmagam a criatividade humana(comunismo por exemplo, e daí os Chineses serem muito bons a copiar, mas não tanto a inovar).


Mas eis que uma teoria de todo válida entre os cientistas evolucionistas explicam a razão do maior sucesso dos Arianos face aos ditos Asiáticos, apesar de menor média de QI:Tais cientistas argumentam que os níveis de testosterona dos Arianos são mais altos dos que dos ditos Asiáticos, e isso favoreceu ao longo dos séculos o processo evolutivo dos Arianos.

Esta teoria é muita válida.
Os mais altos níveis de testosterona leva o homem Ariano a rasgar horizontes, a ser mais audaz, a romper dogmas, a ter maior probabilidade de ganhar confrontos bélicos e com isto capturar território e recursos.

Ou seja, o espírito másculo e guerreiro do homem Ariano devido aos altos níveis de testosterona faz parte do seu adn genético.
Isto é portanto uma VANTAGEM no processo evolutivo."

Anónimo disse...

https://www.youtube.com/watch?v=YKAYodwVAcQ&spfreload=10

Tem várias partes.
Aconselho-o a ver todas quando tiver tempo.

muja disse...

Na práctica, "ariano" significa não-judeu. O resto é cantiga.

A razão pela qual o nacional-socialismo enveredou pelo racismo de pedigree foi a necessidade obsessiva de salvaguardar a sociedade à subversão sionista. O que é compreensível, dado o estado em que se encontravam as sociedades daqueles sítios.

Os factos e a práctica confirmam-no.

Porém, judeu não é raça nem religião apenas, é ideologia milenar totalitária, tribal, de segregação e vingança - a original e pura. Existe apenas "a Lei" e a seita dominante de sacerdotes e escribas que a re-escreve e re-interpreta e governa os seus súbditos sob o terror da apostasia e delação.
É, por outra, jacobinismo em estado puro. O original do qual o comunismo "laico" foi decalcado para consumo de impuros - que, segundo "a Lei", apenas têm direito às "leis da natureza".

É anti-nacional porque "a Lei" prevê as nações idólatras apenas como veículo ou instrumento do deus tribal; que as usa para punir os seus aterrorizados servos distribuindo-os nelas e prometendo-lhes (aos servos) como recompensa, a destruição total (cujo incumprimento, quando ordenada, é gravíssimo crime, cf. Saúl e David) dos seus inimigos e tudo quanto possuem aqueles, se renunciarem a prostituirem-se aos deuses idólatras (em suma, se se segregarem).

Sem se perceber isto, não se percebe nada.

O nacional-socialismo foi reacção radical e desesperada. Porém, é de se interrogar uma pessoas se o que o filho de Deus não fez, o possam fazer os homens.
Pois nunca houve refutação mais radical e completa do totalitarismo tribalista que a mensagem de Jesus Cristo. E por isso o ódio que lhe move a seita dominante dos tribalistas é profundo e infindável.







muja disse...

Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos,
Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus.
Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem;
Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los;
E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes,
E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas,
E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi.
Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.
E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.
Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.
O maior dentre vós será vosso servo.
E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.
Ai de vós, condutores cegos! pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor.
Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro?
E aquele que jurar pelo altar isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor.
Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar, que santifica a oferta?
Portanto, o que jurar pelo altar, jura por ele e por tudo o que sobre ele está;
E, o que jurar pelo templo, jura por ele e por aquele que nele habita;
E, o que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que está assentado nele.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade.
Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios ossos de mortos e de toda a imundícia.
Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos,
E dizeis: Se existíssemos no tempo de nossos pais, nunca nos associaríamos com eles para derramar o sangue dos profetas.
Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.
Enchei vós, pois, a medida de vossos pais.
Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?

S. Mateus, cap. 23

zazie disse...

Também é pelos motivos expostos que não existe direita.

A escardalhada tem o caminho aberto sem concorrência.

Nem precisam de grande esforço.

muja disse...

Quanto a capitalismos, é preciso ter em conta as víboras: tanto o operário como o patrão, ambos se dirigem ao capitalista - que não é um nem outro:

Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los;


josé disse...

"Na práctica, "ariano" significa não-judeu. O resto é cantiga."

Os índios sao arianos?

muja disse...

Mas não há direita nem nunca houve porque isso é apenas a anti-esquerda. E é difícil que tal coisa tenha uma existência coerente porque a esquerda está sempre a mudar - a ser re-interpretada e re-escrita.

Salazar, nesse aspecto, percebia bem que a luta é moral e não ideológica.

Na ideologia está-se sempre um passo atrás na dialéctica da história moderna, que não é senão o sistemático, e cada vez mais vertiginoso, re-escrever e re-interpretar da "Lei".

Está na Bíblia e está no Animal Farm.


muja disse...

Os índios são arianos?

No sentido que importa, sim.

Até os judeus que resolveram e resolvam juntar-se à humanidade.

E havia-os até na Alemanha Nazi - eram os "judeus nobres". Tanto altos quadros como soldados.


josé disse...


E estes também são arianos?


"O jornalista e escritor alemão Juergen Todenhoefer esteve no território do Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, falou com vários membros e até prisioneiros do grupo e ficou impressionado com o entusiasmo dos jiahdistas, mas também com o seu poder e influência.

Nesta viagem autorizada pelo Estado Islâmico fez uma descoberta que apelidou de chocante: os jihadistas estão a “preparar a maior campanha de limpeza religiosa a que o mundo já assistiu até hoje”.

O grupo tem bases sólidas e está a construir fortes infra-estruturas, não mostrando sinais de estar a perder força, alerta. “Acho que o Estado Islâmico é mais perigoso do que os líderes ocidentais têm noção”."

zazie disse...

Aposto que os esquimós também são arianos e os papagaios também.

Não há pachorra para tanta imbecilidade.

A escardalhada lê isto e rebola-se a rir.

zazie disse...

Boa José.

Faça o José essas perguntas por mim porque a si ainda lhe têm respeito.

Comigo é só por mail e para chatear.

josé disse...

"A nível de média de QI os Arianos são os segundos mais inteligente do mundo a seguir aos ditos "Asiáticos"(Japoneses,Chineses,Koreanos,etc)."

Perante esta frase já nem me atrevo a perguntar se os japos sao arianos...mas suspeito que sim.


Muja: isso que diz não tem ponta por onde se lhe pegue, parece-me a mim.

josé disse...

Eu admito que os arianos alemães sejam neste momento mais capazes de fazerem coisas e pensarem ideias de organização social.

De há duzentos anos para cá, surgiu nessas terras da Germânia um escol de pensadores, cientistas e práticos que muito fizeram pela civilização e cultura ocidentais.

Estou-lhes grato por um Beethoven, mas entre eles havia muitos "impuros" e não arianos e que também fizeram coisas extraordinárias. Alguns eram mesmo judeus...

muja disse...

Vocezes não querem entender. Ou não leram o que escrevi.

Judeu não é coisa de raça, pois não haveria sefarditas e askenazes - e muito menos etíopes.

Logo, "ariano" - que, para além de teorias raciais mais ou menos obscuras ou desconhecidas, surgiu e popularizou-se nesse contexto - também não.

Portanto, essas perguntas são sem sentido.



josé disse...

Quem inventou os bancos e os juros e os empréstimos, ou seja quem inventou e desenvolveu o sistema de acumulação de capital?

Terão sido mesmo os judeus?

E se foram quid pro quo?

josé disse...

Não. Judeu é coisa de povo que vem do Antigo Testamento lá dos lados do Oriente Médio. Moisés e os profetas antigos e a Lei e tudo isso define os judeus.

Que por acaso são uma das fontes da nossa civilização. Até a dos arianos...porque Jesus Cristo era judeu.Mesmo.

zazie disse...

Foram os lombardos primeiro.

josé disse...

Acontece que Jesus Cristo, para um católico é Filho de Deus. E trouxe uma Boa Nova: amai-vos uns aos outros como EU vos amei.

E os judeus ainda hoje execram tal ensinamento porque continuam a seguir o antigo "olho por olho e dente por dente". Todos os dias na Palestina se verifica a aplicação de tal princípio.

Portanto isto é mais complexo do que apenas a teoria dos arianos.

zazie disse...

Estou a rever a série dos Medicis. Dá para perceber as semelhanças com a Mafia e como nem é preciso judeu nisso.

muja disse...

Os judeus são apenas os servos dos levitas, ou fariseus, ou talmudistas. Aqueles a quem "a Lei" se aplica. Os que estão por ela condenados à dispersão, perseguição e posterior vingança.

São as principais vítimas daqueles que Jesus condena:

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.

Em relação aos juros:

Ai de vós, condutores cegos! pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor.


josé disse...

De resto, os judeus até ao início do séc. XX eram um povo maldito e marginal. Até por cá, na nossa Nação. Basta ler Gil Vicente.
Com o crescimento do capitalismo e o triunfo das ideias revolucionárias francesas foi sempre caminho aberto para o domónio judaico da finança e do empreendimento usurário.

josé disse...

Jesus perdoou a quem o matou. E foram, os judeus que oo fizeram...

Unknown disse...

Esta conversa vem na sequência de uma reflexão estrangeira sobre o pós Estado Novo.
De tudo o que li de Salazar e Caetano e, acima de tudo, o exemplo moral que deram em todas as circunstâncias como estadistas, creio que veriam nos "arianismos" o seguinte:
- Exemplo de doutrinas colectivistas mal paridas pelo pós 1789
- Exemplo de teorias profundamente anti-portuguesas
- Demonstração da falência intelectual de cientivismos de vão de escada, como sociologias, socialismos e outras astrologias.

Miguel D

muja disse...

"Os judeus", são, na realidade, mais de um povo. São pelo menos dois, completamente separados que em comum têm o serem dominados pela mesma ideologia totalitária.

Os judeus são as primeiras vítimas dessa ideologia. E, tal como os profetas do Antigo Testamento, sempre houve uma corrente que se opunha ao totalitarismo da Lei, e à segregação.
Mas a seita totalitária sempre levou a melhor porque obteve sempre a ajuda e conivência dos poderes "arianos".

E o comunismo é um decalque da mesma ideologia totalitária que era a Lei que vigorava nos guetos da Europa de Leste, principalmente da Rússia; comunismo é talmudismo sem Jeová.





Floribundus disse...

A viagem foi oferecida na véspera da partida por impedimento de familiar do ofertante. 5ª visita às livrarias: portugaise et brasilienne em rua paralela à praça do Panthéon seguindo pela rua junto à Mairie (brazão: fluctuat nec mergitur) rua Fossés st Jacques; de Boccard (arqueologia) e outra na rua Medici a 50m do boul’mich, Joseph Gibert (4 pisos); 6ª doutoramento em sala do piso térreo da Sorbonne, arrosage, causerie; sábado e domingo Louvre (antiguidades), Cluny ou Renaissance, 2ª Quartier: vitrais de Ste Geneviève (por detrás do Panthéon), jardim, bouquinistes, Montparnasse, Orly sud para voo em avião Aigle Azur (bom e barato). Vida caríssima; prato de spaghetti €25, almoço ligeiro no Louvre €15. Fiquei dfepenado. Actualmente os profs falam para se ouvir: 10 min a fazer uma pergunta. Quem fala menos é o candidato.
Deseja algo do dia 10? Posso saber se o meu Amigo ainda lá está nessa data.

josé disse...

"De tudo o que li de Salazar e Caetano e, acima de tudo, o exemplo moral que deram em todas as circunstâncias como estadistas, creio que veriam nos "arianismos" o seguinte:
- Exemplo de doutrinas colectivistas mal paridas pelo pós 1789
- Exemplo de teorias profundamente anti-portuguesas
- Demonstração da falência intelectual de cientivismos de vão de escada, como sociologias, socialismos e outras astrologias."

Também penso assim apesar de Caetano na sua juventude querer ser "ariano". Percebeu no entanto que não era nem devia ser.

Por isso o admiro.

josé disse...

"Deseja algo do dia 10? Posso saber se o meu Amigo ainda lá está nessa data."

Meu caro: não perca a exposição sobre os Borgia, no musée Maillol, na rue de Grenelle, perto do Musée d´Orsay.

Se Deus quiser, lá estarei...

muja disse...

O único "arianismo" que interessa e no qual vai centrar-se sempre esta questão é o Cristianismo, e em particular o Catolicismo.

E talvez ainda possa haver recuperação possível para estas sociedades, ditas "ocidentais", mas se não houver, é certo que o golpe fatal foi o deixarem-se convencer que era salutar afastar dos seus "centros de poder" a própria doutrina sobre a qual se edificaram e da qual provêm todos os preceitos morais que a regem.

Salazar e Caetano tinham a vantagem da religião e da moral que dela vinha e é daí precisamente que lhes advém a virtude que demonstraram. Simplesmente.

Cada vez mais, o princípio da laicidade do Estado me parece o mais absurdo possível. O Estado deve ter religião oficial. De outra forma, de onde lhe vem a moral? E se não tem moral, como se pode exigir que aja moralmente?




josé disse...

"Cada vez mais, o princípio da laicidade do Estado me parece o mais absurdo possível. O Estado deve ter religião oficial. De outra forma, de onde lhe vem a moral? E se não tem moral, como se pode exigir que aja moralmente?"

Não concordo. O Estado Novo e o Estado Social não eram confessionais mas estavam intimamente ligados à Igreja Católia e refizeram uma Concordata.

O segredo do Estado Novo é a ligação ao Povo real, aos interesses do Povo in totum e não de quem queria destruir a sociedade conforme a tinhamos desde tempos imemoriais.

Foi isso que o jacobinismo da I República tentou fazer e falhou. E Salazar era do Povo real, não era aristocrata embora não hostilizasse a aristocracia.

A Igreja Católica era a nossa Igreja nacional, portanto mesmo sendo um Estado não confessional, tínhamos o lado bom da ligação à Religião como um esteio moral.

É esse o segredo da sobrevivência do Estado Novo.

josé disse...

O que esta canalha jacobina acoitada no PS anda a fazer há quarenta anos é o que o Afonso Costa não conseguiu, ou seja destruir essa ligação umbelical que nos sustinha enquanto Nação.

josé disse...

Portanto, o segredo é termos um Estado laico com esteios morais na Religião católica.

Mas hoje em dia até a religião católica é uma caixinha de surpresas como se vê com este Papa...

josé disse...

A luta contra o comunismo ateu insere-se nesta maneira de ver.

Floribundus disse...

o Arianismo é a doutrina cristâ do séc III defendida pelo presbítero Ário

os inimputáveis da esquerda actual acabaram com o rectângulo como comunidade de raças, pensamento, tolerância ...

a sociedade depois de esquartejada como está nem para guisado serve

muja disse...

Pois, o mal de falar nisto usando o vocabulário manipulado politicamente é que normalmente acaba a confundir mais que esclarece.

É claro que o Floribundus tem razão acerca do Arianismo.

Porém, o "arianismo" que está aqui em causa é folclórico das raças germânicas, por um lado, e por outro, "apenas" designação daquilo que não tem origem no tribalismo sectário talmúdico que se opõe ao resto da humanidade e particularmente às religiões universais.

muja disse...

José,

sendo certo o que diz, não é menos certo que a solução que Salazar arranjou já teve que ter em conta aquilo que existia de facto.

A primeira república tinha já cindido a religião do Estado. Salazar poderia ter feito de outra forma, tal como poderia ter restaurado a monarquia.

Poderia, pelo menos, ter tentado. Entendeu que não e provavelmente bem, porque o não fez de ânimo leve certamente.

Em qualquer caso, a situação que Salazar encontrou e à qual teve fazer face, não significa que fosse a melhor.

Porém, o que eu digo é que, em abstracto, não penso que faça grande sentido que o Estado não tenha religião.
E no Estado Novo, tinha. Mais do que isso, agia geralmente em harmonia com os valores e preceitos morais dessa religião.

Se é por Concordatas ou outros instrumentos, penso que isso é coisa que ulteriormente é determinada pelas circunstâncias.

Mas a mim não me repugna nada que o Estado português fosse católico ou cristão, pelo menos. E só mesmo os extremistas dos laicismos, jacobinos e outros peões do tribalismo sectário se insurgem contra isso. Ora é isso motivo em si suficiente para mais acerrimamente defender o que eles procuram destruir.







josé disse...

Os ingleses que são democratas desde a Idade Média ( ahahaha) têm religião de Estado e não têm vergonha.

Sendo um Estado laico invocam Deus nos seus discursos. E por cá nunca se invoca Deus. Se alguém o fizesse como Cavaco uma vez tentou, caiam-lhe todos os jacobinos em cima, particularmente os mais cavernícolas e acirrados, com um tal Santos Silva ou o louco Cabrita, rapa-microfones.

josé disse...

Ninguém diz Até amanhã, se Deus quiser, por exemplo.

Fica mal...

josé disse...

Por isso vou recuar aos anos cinquenta para mostrar como éramos em certos aspectos.

Floribundus disse...

José
tive muita pena de não saber da exposição do Maillol
muito embora fique perto de Science Po, local mal frequentado

os Borjas sempre me interessaram pela demasiada controvérsia sobre Alex e filhos
para mim vítimas da propaganda da reforma

Sergio Endrigo cantava
'quem grita mais alto tem sempre razão'

zazie disse...

Ora venha lá mais esse post antes de Paris

";O)

josé disse...

Já lá está.

josé disse...

"perto de Science Po, local mal frequentado". Sim, mas um dos locais mais bonitos de Paris. Perto dos bistrots Lipp et al.

Maria disse...

José, desculpe discordar um pouco do seu pensamento relativamente a esta matéria.

O que diz Muja não é mais do que afirma por outras palavras David Duke, após intensivas investigações, testemunhos directos e variadíssimos relatos obtidos através de inúmeros testemunhos, imagine-se!, até de judeus ortodoxos que com ele concordam em absoluto.

O problema não está nos judeus pròpriamente ditos, porque os há decentíssimos e pessoas de bem. O drama da humanidade está no sionismo mundial que, David Duke demonstra por A+B, está a subverter a ordem estabelecida dos Estados e afinal do Mundo. Nós temos vindo a observar desde há muitas décadas a prova do Mal que tem vindo a atingir dramàticamente a Humanidade através da contínua aniquilação de povos inteiros por meio de guerras fratricidas instigadas por agentes infiltrados nesses países a mando do "governo mundial", como bem o apelida D. Duke e dá dele provas fidedignas.

Contràriamente ao que alguns mais desatentos (ou com má intenção) possam pensar, David Duke não tem nada de racista nem de obcecado com a superioridade da raça branca sobre todas as outras. O que ele diz é que cada Continente tem direito absoluto à sua própria identidade e tanto os Estados Unidos como a Europa têm vindo a ser sistemàticamente subvertidos e desde há várias décadas, pelo incentivo diabólico e propositado à emigração em massa para à Europa e para os E.U., consentido por todos os governos norte-americanos passados e presente e do mesmo modo por todos os dirigentes europeus, causando problemas sociais e políticos gravíssimos.

Quem tiver interesse em saber o como, o porquê e quem está a destruir a Humanidade valendo-se dos mais infames, hediondos e destrutivos métodos, leia por favor os milhares de documentos que o Dr. David Duke compilou e põe à nossa disposição, baseados na verdade pura. Ao lê-lo compreender-se-á como se tem vindo a desenvolver de modo aterrador o terrorismo simultâneamente localizado e global e a processar-se em crescendo a leva emigratória, de proporções bíblicas, dos povos de países africanos e islâmicos rumo à Europa e dos hispânicos em direcção aos E. Unidos. E, mais, além de advertir, aconselha as populações descomprometidas de cada um destes Continentes e respectivos povos que os compõem, terá de fazer com urgência para tentar obviar à inversão da paz e da sua liberdade, evitando enquanto é tempo a escravidão que lhes será imposta a nível global, que aliás já se encontra em marcha acelerada vai para tempo demais.

E não, David Duke não é racista, é sim realista e um lutador incansável a favor da identidade e auto-preservação dos povos autóctones e fèrreamente contra a adulteração propositada dos mesmos com motivações obscuras e malígnas pela introdução exógena incentivada e facilitada pelo comunismo sionista que é afinal quem criou e vem disseminando pela Terra inteira a Nova Ordem Mundial. David Duke e mais uns tantos Bravos que o acompanham nesta luta desigual, porém e contra todas as probabilidades, segundo o próprio, quase vencida. David Duke é sobre todas as coisas um homem bom e um patriota à moda antiga.

Nota breve: David Duke afirma categòricamente que a imprensa e quase toda a comunicação social, radios e televisões de todas as democracias estão ao serviço do sionismo. Aos jornalistas, locutores, apresentadores (quase todos judeus ou enfeudados), etc., ele classifica-os com carradas de razão "zio-journalists". Afinal lá como cá...

Maria disse...

Leia-se "... relatos obtidos através de inúmeras entrevistas".

José disse...

O sionismo actualmente é um problema "major".

Como lidar com isso?

That´s the question.

Por mim há uma princípio: identificar o que é sionista porque se infiltraram de tal modo que é como por cá o fenómeno do "fassismo": conseguiram passar a ideia de que é essa a normalidade da designação quando não é.

José disse...

Tal como por cá, torna-se necessário desconstruir essa "normalidade" porque foi de propósito que a criaram.

Porém, não devemos deitar fora o menino com a água suja desse banho.

O judaísmo faz parte da nossa civilização.

Maria disse...

Leia-se "... além de advertir, aconselha as populações descomprometidas... sobre o que terão de fazer com urgência..."

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Obrigada pela sua resposta José. Isso que afirma sobre o judaísmo fazer parte da nossa civilização, tem muito de verdade. Mas lembre-se de que eles, os judeus praticantes e aqui refiro-me aos judeus-portugueses que não se converteram ao cristianismo, não abdicaram das suas práticas religiosas e do secretismo que elas conlevam. É óbvio que não estou a falar dos descendentes dos cristãos-novos que se integraram completamente na nova religião adoptada pelos seus ancestrais. Porém, José, se quer que lhe diga algo que talvez já lhe tenha passado pela cabeça, é que há muito mais diferenças de carácter e de postura perante a vida não só em sociedade como e porventura até mais, no seio familiar do que se poderá pensar relativamente aos portugueses/lusitanos e os judeus-portugueses já cristianizados de e que embora tenham uma vivência pràticamente idêntica a qualquer português genuíno. E é evidente que há muito sangue judeu cruzado com sangue português. Mas garanto-lhe José que os defeitos e qualidades deles (que as têm, embora os defeitos quase as anulem) inerentes a esta raça (conforme os próprios judeus a designam) ou religião (como os estudiosos preferem classificá-la), ainda que já muito distantes das práticas e dos costumes exercidos pelos seus ancestrais (uns genuìnamente convertidos, outros não) e já completamente adaptados à nossa maneira de viver e à religião católica que muitos praticam convictamente, têm resquícios bem concretos e definidos (parafraseando o grande Gedeão) que jamais abandonarão. Quais? Fica para qualquer dia:)

Sou insuspeita, além de a nossa família ter sido amiga de judeus praticantes e de igualmente de judeus cristianizados e eu própria ter tido as melhores recordações e provas de sincera amizade da parte de judeus portugueses, judeus russos, judeus polacos, judeus ingleses e judeus norte-americanos, isto não me impede de dizer a verdade sobre os defeitos e qualidades dos mesmos. Que aliás são eles próprios a reconhecê-los quando têm absoluta confiança na pessoa com quem dialogam... Pormenor este que nem de propósito é de ter presente, pois salta à vista do mais distraído, todos eles, não importa se a ancestralidade é mais longínqua ou mais próxima, são ultra-desconfiados e não será este o menor dos seus defeitos.

José** disse...

Em Paris, actualmente, recomenda-se ver este documentario sobre o terceiro segredo de Fatima. A unica sala de projecção esta numa rua junta ao Gibert.

Boas festas a todos.

http://www.allocine.fr/seance/salle_gen_csalle=C0100.html#movie230562

http://www.premiere.fr/film/M-et-le-3eme-secret-Documentaire-4046664

josé disse...

Esse filme interessa-me.

Vou estar atento. Obrigado.

muja disse...

Pessoalmente, a melhor obra que já li sobre a questão é o "The Controversy of Zion" de Douglas Reed.

Está lá a exposto o fundamental do problema, quanto a mim.

E até se ilustra com a frase do José:

O judaísmo faz parte da nossa civilização.

Eu penso que não faz. Aliás, estou certo de que não faz. Porque essa "religião" é a própria negação da civilização. Tanto a nossa como as demais.

Os judeus fazem parte da humanidade, mas os talmudistas mantêm-nos à parte dela. Prescrevem a morte - literal ou figurada, que aos olhos da seita são a mesma - aos que decidam juntar-se-lhe (à humanidade).

O talmudismo - ou judaísmo - é o verdadeiro oposto da verdade cristã. Prescreve a existência de um "povo escolhido" - que não são, nem nunca foram, os "israelitas" que rejeitaram a tribo de Judá dominada pelos levitas (a cuja facção ideológica do seu tempo, Jesus chamava fariseus) - e de uma humanidade que não é mais que um instrumento do deus tribal Jeová para punir o povo escolhido primeiro, distribuindo-o nela e "fazendo-a" persegui-los; e que depois servirá para destruir, que é uma parte do acordo que o deus tribal estabelece com o "seu" povo - os seus escravos, mais propriamente.

E toda a interpretação da História, do ponto de vista do judaísmo, se faz nestes moldes. Todos os acontecimentos obedecem a esta lógica e tudo o mais é re-interpretado e, eventualmente, rescrito para ser conforme à profecia. Assim o foi com a Babilónia, com a Pérsia ou com Roma na antiguidade. E assim é nos nossos tempos: com a Primeira e Segunda Guerras Mundais: hoje foram reduzidas, essencialmente, a acontecimentos em que os judeus eram inicialmente perseguidos e oprimidos, posteriormente os seus perseguidores foram destruídos e os judeus obtiveram a recompensa material do negócio divino (as recompensas, ou bençãos, do deus do Antigo Testamento são sempre materiais; foi Jesus Cristo quem veio acabar com essa perversão): a declaração de Balfour e o estabelecimento do próprio estado sionista.

O que interessa é ver que quando se diz judeus, fala-se na seita que os domina - poder-se-ia dizer, "escraviza". Uma seita que vem desde os Levitas de outrora e cuja principal característica é reclamarem que eles, e eles apenas, possuem a capacidade de comunicar com o deus tribal, de interpretar a Lei que ele secretamente lhes passa, e mesmo de a rescrever. A Torah - "A Lei" -, da qual foi traduzido o Antigo Testamento, é o resultado desse labor re-interpretativo e revisionista de séculos. O talmude é a sua continuação especificamente contra o cristianismo e porque uma vez traduzida a lei, se tornava difícil rescrevê-la sem levantar celeumas.

A seita que após ser expulsa de Portugal e Espanha se mudou para a Polónia (instalando-se entre os chamados ashkenazes) e assim conseguiu evitar que Napoleão resolvesse a questão de uma vez por todas quando convocou o Grande Sinédrio e formulou as famosas questões e onde os judeus se declararam emancipados do talmudismo e parte integrante da humanidade.

http://en.wikipedia.org/wiki/Grand_Sanhedrin

Os ashkenazes não participaram nesse Sinédrio - o que é natural pois não eram judeus de raça, eram convertidos e portanto desconhecidos em geral (excepto aos russos).

E se Jesus Cristo soube perdoar aos fariseus (os que vieram a escrever o talmude), não segue daí que tenha "perdoado" ou tolerado a ideologia que os move, nem segue que tenhamos nós de fazê-lo.