sábado, setembro 17, 2016

O PS que Ralha a um juiz que incomoda.



O sindicalista Ralha, com óbvias ligações ao PS, leu a entrevista que o juiz Carlos Alexandre deu ao Expresso de hoje e já falou em inquéritos urgentes a fazer e coisa e tal.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos mostrou-se hoje convencido de que há matéria suficiente nas declarações do juiz Carlos Alexandre para que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) abra um inquérito já na segunda-feira.

No outro dia , 9 de Setembro, a vice-presidente do STA falou assim publicamente, segundo o Diário de Notícias que o tal Ralha não lê, porventura ( só lerá o Expresso)...e não consta que Ralha dissesse logo qualquer coisa sobre inquéritos.

Se calhar achará que estas declarações da vice-presidente do STA tem menos valor que as de um juiz que fala de um caso pessoal...

Juíza acusa Finanças de arrastar processos perdidos. 

Vice-presidente do STA arrasou comportamento do fisco nos processos fiscais. Já Marcelo alertou: ou há pacto ou o “bloco central de interesses” mantém a situação “pantanosa”
A juíza conselheira Dulce Neto, vice-presidente do Supremo Tribunal Administrativo (STA), descreveu ontem um cenário de terror na relação entre a administração fiscal e os contribuintes. Segundo a magistrada, as Finanças arrastam propositadamente processos tributários com recursos quando é muito provável que essas acções venham a ser decididas a favor do contribuinte. “A administração fiscal está cega de mais na tentativa de arrecadar receita, deixando empresas e famílias exauridas”, declarou Dulce Neto, durante uma conferência promovida pela Associação Sindical dos Juizes Portugueses (ASJP).

Para aquilatar acerca do teor das declarações do juiz, aqui fica a entrevista:





Uma resposta mais adequada a todos os que ralham com o juiz é  publicada hoje no Sol,  da jornalista Ana Paula Azevedo.


9 comentários:

Floribundus disse...

no neu contacto escasso com a AT
fiquei convencido que aquilo funciona em roda livre

finalmente os juizes dizem que
'O REI VAI NU'

o nosso dinheiro vai para a banca que a esquerda nacionalizou, vendeu, ou emprestou aos amigos

também não tenho contas bancárias em nome de amigos
nem negócios com apoio politico

o monhé e o intelectual de Rabo de Peixe
mastigaram umas palavras

estavam mais interessado em inaugurar o busto do tricano que transformou a Previdência em sns

ad alberto vai longe
nós contribuimos

PQP

jkt disse...

Obrigado pelos links.

Nem sei que diga da entrevista.

Se queria ser superior concorria para a R. Okey...

Entendo que mostre as contas, já que anda a ser atacado. A entrevista é okey.

Como foi além do "mostrar as contas"...

Pode sempre mudar de vida... na advocacia de negociatas salda rapidamente as dívidas à banca.

Bem... no fim de contas nesta vida it´s all about the money.

Estamos todos dentro deste sistema... só a morte para escapar mesmo. Não tivemos opção.

Todos escravos do capital.

Deve ser meio complicado dever 500k à banca, trabalhar de sol a sol e lidar com certos artistas... ver as quantias e tal, os carrões...já que tanto gosta deles.







jkt disse...

Acredito que seja como se apresenta honesto e trabalhador. Mas isso dos dinheiros afecta qualquer um.

Da parte do "é a lei". Está certo que é a lei.

Qual o limite - em que a lei colide com a cultura\ética\moral o que seja e se muda de actividade?

A legislação vai mudando com os anos... começa-se a fazer "fretes" e aplica-se para se manter o ordenado? Ou procura-se outra actividade?

Sempre tive essa curiosidade, nem sei como "funciona" a coisa.

O José certamente saberá responder.




muja disse...

Isso dos dinheiros não afectou Oliveira Salazar. E não foi de certo o único.

Maria disse...

Muito bem lembrado, Muja. Sempre oportuno nas observações e respostas e com uma memória prodigiosa, verdadeira memória de elefante!

josé disse...

Os dinheiros nunca afectaram as pessoas com carácter íntegro.

Afectam quem não entende isso.

Maria disse...

José, já parou para pensar por um segundo que este regime, a chamada democracia, veio para os 'democratas', obra aliás arquitectada com anos de antecedência por eles próprios com fins diabólicos específicos, como uma benção dos Céus. Primeiro pensaram nas toneladas de oiro e divisas no Banco de Portugal à sua gananciosa espera - sem falar nas fabulosas jóias da Corôa gulosamente cobiçadas desde sempre e a que não há muito tempo conseguiram deitar as mãos criminosas numa exposição fabricada à pressa na Holanda para esse mesmo fim - eles nem dormiam descançados à espera de lhes deitaram os gadanhos. Depois prespectivaram o que iriam lucrar com os biliões que lhes iam cair nas mãos diàriamente vindos da CEE (foi com esse único objectivo que o sabidão Soares não descansou até nos enfiar na engrenagem europeia, pois pudera!), depois ainda aguardaram como quem espera a vinda de Cristo, pela oportunidade óptima de introduzirem no País as redes do crime violento e da pedofilia, em que a maioria deles estão enfiados até à ponta dos cabelos desde a primeira hora, de cometerem traficâncias e burlas de todo o género e feitio e em que, de novo e sem surpresa, muita da classe política, a começar pelos seus membros mais proeminentes e seus amigalhaços da sociedade, tem estado envolvida desde há quarenta anos até hoje. Toda esta panóplia de crimes públicos e privados que rendem outros tantos biliões anulmente, a juntar aos biliões anteriores, foi tudo quanto os 'libertadores do povo' e grandes 'democratas' desejaram ardentemente para seu gáudio desde a primeira hora em que na oposição iam manobrando maquiavèlicamente a altura apropriada para a alcançar se possível a médio prazo. E conseguiram-no com sobras, como é por demais conhecido. Todas estas manigâncias criminosas resultaram num País ultra empobrecido, numa corrupção monstruosa perpetrada por quase toda a classe política, num enriquecimento ilícito da mesma politicagem, na destruição da economia, numa emigração que já vai acima do milhão (quando é bom lembrar que os hipócritas e cínicos oposicionistas acusavam o Estado Novo de ser o causador da (mínima) emigração que então se verificava, como ademais o mesmo acontecia normalmente nos vários países europeus), além de um desemprego galopante e criminoso como jamais havia acontecido no Regime anterior. Foi este belo prensente envenenado que a democracia nos ofereceu. Todos os responsáveis presos para a vida, é o que eles indiscutìvelmente mereciam.

5016 disse...

O Ralha não é PS, tanto quanto sei é do BERLOQUE ...

josé disse...

O PS anda agora a reboque do Berloque.

A obscenidade do jornalismo televisivo