quinta-feira, dezembro 15, 2016

A "bem de Portugal" digam de quem é o fundo que manda no GlobalMedia...


DN:

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve hoje na inauguração das novas instalações da Global Media, em Lisboa, e pediu aos jornalistas do grupo para serem "implacáveis no escrutínio de todos", a bem de Portugal. 


Os bravos jornalistas do DN, aqui a ouvir o presidente, mais o senhor Camões que está no Norte a velar pelas Notícias globais e aqui todo sorridente e ainda o magnífico presidente da coisa, o advogado Proença de Carvalho, encolhido como de costume, podem já começar o trabalho a "bem de Portugal": esclarecer quem são os verdadeiros titulares do fundo que os comprou...

9 comentários:

Floribundus disse...

o Prof 'filing' deu nota 15 ao país
o DN merece mais
porque deve vender 100 exemplares por trabalhador

Anjo disse...

Com sorrisinho de Mefistófeles em pano de fundo... e outras caras conhecidas das "lides" da desinformatzia:

http://www.dn.pt/portugal/interior/uma-boa-noticia-celebrar-a-vida-dos-jornais-5555154.html

joserui disse...

Este presidente diz-se que é muito (extremamente) inteligente e tem agora uma excelente oportunidade de o mostrar ao país. Ainda não vi nada. Vi foi uma capacidade de sobrevivência exemplar e uma capacidade para a ginástica mental, essa sim, acima da média. De afecto em afecto, lá vai levando a água ao moinho. Há qualquer coisa nele que não me agrada e dizem que é um mentiroso quase compulsivo. -- JRF

josé disse...

"Macau KNJ Investment Limited chegou a acordo para controlar 30% da Global Media, o que faz com que se torne, em 2017, - altura que a operação fica concluída -, o maior acionista do grupo."

Isso sabemos. O que não sabemos é quem está realmente por trás deste grupo. Quem são os donos deste fundo de investimento.

Macau cheira-me sempre a esturro e tendo em conta os antecedentes e o ambiente em que estas coisas ocorrem é caso para alguém se perguntar quem são aqueles corredores de fundo.

Uns chineses quaisquer a investir num grupo de informação portuguesa, com que fim? Ganhar dinheiro? Só tem perdido e o administrador principal, o Proença, não está muito preocupado com isso. O assunto é outro: poder. E que não passa necessariamente por ganhar dinheiro deste modo mas de outro...

josé disse...

A coisa deve andar por aqui uma vez que por aqui a coisa é promissora.

josé disse...

E tudo ligado ao senhor Ho

Local company KNJ Investment Limited (KNJ) is considering the acquisition of Portuguese media conglomerate Global Media Group (Global Media) according to news agency Lusa.
Last week, the news agency reported that Macau businessman were interested in investing in Portuguese businesses, mentioning Global Media as one of the possible targets for investment.
Now KNJ – a local company involved in real estate investment, the medical and health sector, as well as restoration – has been named as one of the interested parties in the deal.
Ho Kevin King Lun, nephew of MSAR’s former Chief Executive Edmund Ho Hau Wah and the company’s CEO, stated that KNJ is “an investment firm” that isn’t “limited to the real estate business”, the agency reported
Ho added that Global Media had “great potential after restructuring”, and that if the deal were to close KNJ would “expand to other areas”.
Global Media owns two of Portugal’s biggest newspapers – Diário de Notícias and Jornal de Notícias – and has interests in the country’s press, radio and online sectors.
According to Portuguese market research company Grupo Marktest rankings, Global Media’s publications had the greatest online readership in the country as of July.

josé disse...

Será preciso estar muito atento às contrapartidas imobiliárias e facilidades a conceder ao grupo cujo interesse principal é imobiliário. Especulação imobiliária, claro está.

António Costa esteve em Macau...

A detecção da corrupção, se fôssemos um país a sério começava agora mesmo com especial atenção a este grupo.

josé disse...

E o amigo especial do Costa, o advogado que arranjou um cargo de assessor remunerado depois de ter exercido de facto e sem remuneração as diversas funções na assessoria de certas desprivatizações e reprivatizações e privatizações, etc.

josé disse...

Isto não são suspeitas, claro está. São apenas cuidados a ter e medidas profiláticas que a democracia deveria exigir mas não se incomoda.

Veja-se o caso do Inem...