domingo, fevereiro 17, 2019

A Controlinveste faliu mas Proença de Carvalho não é visto nem achado...

CM de ontem:



Esta é uma notícia anunciada há anos. Escrutinei o escrito para ver se encontrava o nome do advogado Proença de Carvalho. Não aparece em lado algum...mas é o nome que interessa ouvir para se perceber o que aconteceu.

Pode ser visto aqui o início da aventura de Proença na Controlinveste, formalizada no "board", em 2014,  quando o barco da antiga Lusomundo Media  que integrava os jornais DN, JN e 24 H para além da TSF,  adquirida em 2005, já levava vários rombos, em consequência dos anos Sócrates e das aventuras na PT e no BES.   Em 2014 entrou a matar...

Proença esteve em todas essas aventuras.  Desde 2010 que tem escritório de advocacia internacional. E logo nesse ano defendeu José Sócrates das aventuras no processo Face Oculta. Em entrevista atacou o juiz de Aveiro, que considerou válidas escutas que incriminavam aquele Sócrates. Está-se mesmo a ver o que viria a seguir.

Em 2012 já era presidente do Conselho de Administração da Zon Multimedia.

Em 2013 entra na Controlinveste, com um tal Mosquito e um certo Luís Montez, de quem agora se fala ter sido beneficiado num negócio com o pavilhão Atlântico, precisamente nessa altura.

Em 2014, ano de grandes perigos e da derrocada do BES,  estava em todas.  A seguir, foi o que se viu: advogado de Ricardo Salgado, depois ficou o filho; de José Sócrates, perdão do seu motorista João Perna, etc etc etc, até chegar ao caso Fizz. Veremos o que sairá dali.

A Controlinveste sem Proença de Carvalho é um fantasma...e pelos vistos é assim que muitos preferem que seja vista.

Enfim, mistérios da Cofina que  nunca tocou num pelo da barbicha deste Sombra do regime.

A história não acaba aqui. Depois desta Controlinveste virá a GlobalMedia. Com o mesmíssimo personagem que passa sempre entre pingos da chuva dos problemas mais graves do país e das trafulhices mais aterradoras que neles se desenvolveram.

Até agora escapou sempre. E percebe-se bem porque esta personagem sinistra ( da esquerda) prefere um MºPº arreatado ao poder político: porque precisa de protecção.

Actualmente, tem-na. No seio do próprio DCIAP. E por isso anda caladinho que nem um rato, ao largo, a propósito do assunto quando em tempos era semana sim, semana sim a falar do problema que para ele era um atentado democrático. Agora já não é e no tempo do amigo Pinto Monteiro então é que não era mesmo.

Esperemos que o novo director Albano Pinto perceba tal coisa. Ou então, se não perceber, perceberemos nós porque não percebe.

Sem comentários:

A obscenidade do jornalismo televisivo