tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post4681726437884994451..comments2023-11-02T12:46:57.973+00:00Comments on portadaloja: O Público do nosso Vicente e do nosso DinisUnknownnoreply@blogger.comBlogger39125tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-25517596173755528112017-03-07T17:33:12.681+00:002017-03-07T17:33:12.681+00:00ehehe
Fiquei curiosa com o que poderá ser.ehehe<br />Fiquei curiosa com o que poderá ser.zaziehttps://www.blogger.com/profile/07433928008640838685noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-86580937784028730582017-03-07T13:14:27.469+00:002017-03-07T13:14:27.469+00:00Também não. Também não. joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-46314080102852065852017-03-07T10:36:17.509+00:002017-03-07T10:36:17.509+00:00Os desenhos de Escher?Os desenhos de Escher?joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-36287245758348025422017-03-07T01:01:28.516+00:002017-03-07T01:01:28.516+00:00O que eu vi não era geométrico nem abstrato, mas s...O que eu vi não era geométrico nem abstrato, mas suponho que possa ser… eram desenhos encadeados feitos de tal forma que podiam trocar de lugar e continuavam a encaixar e fazer sentido… Não é coisa recente, já vem de longe.<br />Irrita-me já não saber o que já soube :) . Estou a lembrar-me que enviei por mail um exemplo e o nome a um tipo com quem já não me dou muito… a ver se isso aparece.joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-34662907432984387482017-03-07T00:31:39.335+00:002017-03-07T00:31:39.335+00:00Um tangrama chinês?
ehehehehUm tangrama chinês?<br /><br />ehehehehzaziehttps://www.blogger.com/profile/07433928008640838685noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-19622496233831539662017-03-07T00:12:46.290+00:002017-03-07T00:12:46.290+00:00Mas são imagens abstractas ou geométricas?Mas são imagens abstractas ou geométricas?zaziehttps://www.blogger.com/profile/07433928008640838685noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-56283720926046959132017-03-06T23:58:56.647+00:002017-03-06T23:58:56.647+00:00Caleidoscópio?Caleidoscópio?joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-69584323220756314282017-03-06T23:45:40.348+00:002017-03-06T23:45:40.348+00:00Não sei, JRF. Tem algum exemplo ou memória dele?Não sei, JRF. Tem algum exemplo ou memória dele?zaziehttps://www.blogger.com/profile/07433928008640838685noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-37333004769370843302017-03-06T23:37:35.560+00:002017-03-06T23:37:35.560+00:00Mas qual crise de qual jornalismo qual quê
Consi...Mas qual crise de qual jornalismo qual quê<br /><br /><br />Considero que a propalada crise do jornalismo não é real. Como pode estar em crise algo que não existe? Hum? É como dizer: “ – Olha, aquele dinossauro está co’ a gripe.”<br />O jornalismo não existe quando o jornalista d-existe. O jornalismo não existe quando o jornalista não r-existe. De quê e a quem? Do aturado esforço e ao fedelho economês que o patrão nomeou director, por exemplo. Hoje em dia, parasitam as redacções os servis sicários que mataram as notícias para parir os conteúdos. É a praga das sinergias, a maleita dos empreiteiros/merceeiros donos de jornais. Por todo o lado, são analfabetos funcionais a mandar em quem escreve. Gagos mentais a editar o que se diz. Cegos voluntários a dar que ver. Com isto, jornais, rádios e televisões involuíram para monturos de lixo auto-reciclável que, todo o santo dia, esvaziam de qualquer préstimo todo o amanhã que, hoje, tresanda a ontem.<br />Ter sido ou não ter sido penalty esmaga ou não esmaga, em presença & relevo, o desemprego real? Esmaga. A última do presidente-da-bola é ou não é mais premente do que o esvaziamento curricular do ensino? É. O sufoco fiscal de trabalhadores & empresas vale alguma coisa face aos debates quadrangulares da recente jornada da Liga? Vale nada.<br />Reitero: a crise do jornalismo não é real porque o jornalismo é irreal e porque a crise é decalcada da financeira de 2008. O cavador deixa de ser jornaleiro no dia em que for tão dono da enxada como do chão em que a crava. Jornalistas, hoje em dia? Bah, jornaleiros! Acomodados a soldo de caciques (nacionais como multinacionais, de Lisboa como regionais – note-se bem), o escrevente verga o espinhaço gelatinoso ao frete – conseguindo do autarca parlapatão a publicidadezinha nojenta capaz de pagar a água do autoclismo. E aí vai ele de cuspinhar em Microsoft Word o marketing da promoção pessoalizada do fabricante de torneiras local. É vê-lo de microfone a louvaminhar por todo o lado “aqueles que se amamentam da Pátria”, meu bom Jacques Prévert.<br />Foi felizmente breve a minha incursão pelo jornalismo remunerado. Todavia, não foi por ignorância minha que (re)conheci pouquíssimos jornalistas – foi porque eram e continuam a ser poucos os que merecem esse título profissional. Lisboa era um nojo: campeavam os génios esquecidos, as luminárias do croquete, os amásios da fonte-inventada; grassava a cáfila dos romancistas embrionários tipo Nobel-para-a-semana, dos poetas desiquilibristas, dos guionistas de têvênovela. Coimbra? Jesus Senhor, Coimbra! Mais doutores por metro (como eles) quadrado do que honestas pulgas em cão solto. O Porto? Não sei, passei por lá a caminho de Braga mas retornei de barco até à Figueira da Foz. Aveiro & Viseu? Mas isso existe? Leiria? Não queirais que Vos fale de Leiria. Invoco razões higiénicas. Onde o jornalismo sério for embondeiro, Leiria é logradouro de erva rala. Daninha, naturalmente.<br />Não, não reconheço nem crise nem jornalismo. O que por aí se faz – é lama da digestão. Restos-zero à esquerda & à direita. Sabujices de obra-nada. Coisas de meter em saco plástico a caminho do contentor mais perto de si. Rácio de dez opinadores bêbedos por cada jornalista sóbrio. Terraplenadores da democracia, papagaios da cotação-em-bolsa que estão para os mercados como os freudianos para as mamas da própria mãe.<br />Ná! Crise nenhuma, jornalismo quase nenhum. Que me resta? Resta-me O RIBATEJO. Resta-me O RIBATEJO porque aqui a enxada é minha. A enxada é minha e o chão é nosso. Sim, o mesmo chão por onde ontem o dinossauro e hoje a gripe.<br />Daniel Abrunheiroadelinoferreirahttps://www.blogger.com/profile/05281286691899882193noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-14772427687415196652017-03-06T23:36:34.240+00:002017-03-06T23:36:34.240+00:00Mas qual crise de qual jornalismo qual quê
Consi...Mas qual crise de qual jornalismo qual quê<br /><br /><br />Considero que a propalada crise do jornalismo não é real. Como pode estar em crise algo que não existe? Hum? É como dizer: “ – Olha, aquele dinossauro está co’ a gripe.”<br />O jornalismo não existe quando o jornalista d-existe. O jornalismo não existe quando o jornalista não r-existe. De quê e a quem? Do aturado esforço e ao fedelho economês que o patrão nomeou director, por exemplo. Hoje em dia, parasitam as redacções os servis sicários que mataram as notícias para parir os conteúdos. É a praga das sinergias, a maleita dos empreiteiros/merceeiros donos de jornais. Por todo o lado, são analfabetos funcionais a mandar em quem escreve. Gagos mentais a editar o que se diz. Cegos voluntários a dar que ver. Com isto, jornais, rádios e televisões involuíram para monturos de lixo auto-reciclável que, todo o santo dia, esvaziam de qualquer préstimo todo o amanhã que, hoje, tresanda a ontem.<br />Ter sido ou não ter sido penalty esmaga ou não esmaga, em presença & relevo, o desemprego real? Esmaga. A última do presidente-da-bola é ou não é mais premente do que o esvaziamento curricular do ensino? É. O sufoco fiscal de trabalhadores & empresas vale alguma coisa face aos debates quadrangulares da recente jornada da Liga? Vale nada.<br />Reitero: a crise do jornalismo não é real porque o jornalismo é irreal e porque a crise é decalcada da financeira de 2008. O cavador deixa de ser jornaleiro no dia em que for tão dono da enxada como do chão em que a crava. Jornalistas, hoje em dia? Bah, jornaleiros! Acomodados a soldo de caciques (nacionais como multinacionais, de Lisboa como regionais – note-se bem), o escrevente verga o espinhaço gelatinoso ao frete – conseguindo do autarca parlapatão a publicidadezinha nojenta capaz de pagar a água do autoclismo. E aí vai ele de cuspinhar em Microsoft Word o marketing da promoção pessoalizada do fabricante de torneiras local. É vê-lo de microfone a louvaminhar por todo o lado “aqueles que se amamentam da Pátria”, meu bom Jacques Prévert.<br />Foi felizmente breve a minha incursão pelo jornalismo remunerado. Todavia, não foi por ignorância minha que (re)conheci pouquíssimos jornalistas – foi porque eram e continuam a ser poucos os que merecem esse título profissional. Lisboa era um nojo: campeavam os génios esquecidos, as luminárias do croquete, os amásios da fonte-inventada; grassava a cáfila dos romancistas embrionários tipo Nobel-para-a-semana, dos poetas desiquilibristas, dos guionistas de têvênovela. Coimbra? Jesus Senhor, Coimbra! Mais doutores por metro (como eles) quadrado do que honestas pulgas em cão solto. O Porto? Não sei, passei por lá a caminho de Braga mas retornei de barco até à Figueira da Foz. Aveiro & Viseu? Mas isso existe? Leiria? Não queirais que Vos fale de Leiria. Invoco razões higiénicas. Onde o jornalismo sério for embondeiro, Leiria é logradouro de erva rala. Daninha, naturalmente.<br />Não, não reconheço nem crise nem jornalismo. O que por aí se faz – é lama da digestão. Restos-zero à esquerda & à direita. Sabujices de obra-nada. Coisas de meter em saco plástico a caminho do contentor mais perto de si. Rácio de dez opinadores bêbedos por cada jornalista sóbrio. Terraplenadores da democracia, papagaios da cotação-em-bolsa que estão para os mercados como os freudianos para as mamas da própria mãe.<br />Ná! Crise nenhuma, jornalismo quase nenhum. Que me resta? Resta-me O RIBATEJO. Resta-me O RIBATEJO porque aqui a enxada é minha. A enxada é minha e o chão é nosso. Sim, o mesmo chão por onde ontem o dinossauro e hoje a gripe.<br />Daniel Abrunheiroadelinoferreirahttps://www.blogger.com/profile/05281286691899882193noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-69025543368556734902017-03-06T23:30:19.470+00:002017-03-06T23:30:19.470+00:00Bem lembrado a do Alfa… e a TAP também deve ficar ...Bem lembrado a do Alfa… e a TAP também deve ficar com alguns, por caridade. Eu nem de borla o quero.joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-17676386713782894712017-03-06T23:29:16.354+00:002017-03-06T23:29:16.354+00:00Essa história da U Nova é de bradar aos céus. Inac...Essa história da U Nova é de bradar aos céus. Inacreditável mesmo.joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-42107246338770454612017-03-06T23:26:49.219+00:002017-03-06T23:26:49.219+00:00Brutto poverino!Brutto poverino!joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-10790397365027216202017-03-06T23:24:57.995+00:002017-03-06T23:24:57.995+00:00Não é isso Zazie… São imagens que se encadeiam uma...Não é isso Zazie… São imagens que se encadeiam umas nas outras, mesmo mudando a ordem. Imagine uma paisagem — constituída por 10 imagens. Todas encaixam umas nas outras, portanto a ordem pode ser qualquer que continua a fazer sentido visualmente. Não sei como me esqueci do nome disto… e procurando no google de todas as formas que me lembro, não me aparece. É quase como se fosse um anagrama, mas com imagens — não são as letras que formam imagens.joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-83397285080498728632017-03-06T22:23:13.795+00:002017-03-06T22:23:13.795+00:00anche
poveràccio s. m. (f. -a) [pegg. di povero] (...anche<br />poveràccio s. m. (f. -a) [pegg. di povero] (pl. f. -ce). <br />– Persona sventurata, misera, che si trova in tristi o cattive condizioni; per lo più adoperato come espressione (anche generica) di commiserazione: è un p., come può pagare un affitto simile?; che colpa ne ha lui, p.?; poveracci, non si meritavano una simile disgrazia!»<br /><br />tchauFloribundushttps://www.blogger.com/profile/10424481934702331657noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-56896229652723964472017-03-06T22:18:13.532+00:002017-03-06T22:18:13.532+00:00Estado Sentido
A censura do politicamente correct...Estado Sentido<br /><br />A censura do politicamente correcto também já chegou a Portugal<br />por Samuel de Paiva Pires, em 06.03.17<br /><br />É absolutamente inacreditável que a ameaça de violência por parte de um grupelho de estudantes de extrema-esquerda da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa leve ao cancelamento de uma conferência de Jaime Nogueira Pinto subordinada ao tema ‘Populismo ou Democracia: O Brexit, Trump e Le Pen’. Parece que a praga do politicamente correcto que censura o pensamento que não seja de esquerda também já está entre nós, até no seio daquela instituição, a academia, que tem o dever de promover a liberdade de pensamento, a liberdade de expressão e o verdadeiro debate de ideias.»Floribundushttps://www.blogger.com/profile/10424481934702331657noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-17708737697764097932017-03-06T21:51:54.725+00:002017-03-06T21:51:54.725+00:00O Público só tem uma amarra: a geringonça. E é bem...O Público só tem uma amarra: a geringonça. E é bem suficiente e mais determinante que todas as demais.<br /><br />É uma espécie de Diário de Notícias da sombra.<br /><br />Curiosamente, os apoiantes da geringonça não o compram. O Público vende 13 mil exemplares. Contando com os que vende à CP para se ler no Alfa, de borla.<br /><br />joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-76447908298830369192017-03-06T20:19:34.533+00:002017-03-06T20:19:34.533+00:00AHAHAHAHAHA
Poverino abrantinoAHAHAHAHAHA<br /><br />Poverino abrantinozaziehttps://www.blogger.com/profile/07433928008640838685noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-81045816789084190722017-03-06T20:09:27.475+00:002017-03-06T20:09:27.475+00:00O público está de parabéns. Excelentes audiências ...O público está de parabéns. Excelentes audiências no online, mesmo sem pornografias para ajudar; bons colunistas e assuntos mais interessantes do que a generalidade dos jornais concorrentes. Um jornal isento e livre das amarras dos proenças e dos sobrinhos e dos balsemoes que definem as respectivas estratégias grupais, editoriais e de interesses nos seus jornais.<br />.<br />RbRicciardihttps://www.blogger.com/profile/03372123859451394771noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-27574070620144083832017-03-06T17:17:40.528+00:002017-03-06T17:17:40.528+00:00E os carneirinhos licenciados que andam no vamos v...E os carneirinhos licenciados que andam no vamos ver como é e que descontaram durante toda a sua rica vidinha vão receber a sua pensão no Totta...porque a Dona Branca vai abrir falência...lusitâneahttps://www.blogger.com/profile/13840298189581397384noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-73524749025943338652017-03-06T16:23:57.396+00:002017-03-06T16:23:57.396+00:00Tudo em Portugal depende do BCE, até a verdade
Rui...Tudo em Portugal depende do BCE, até a verdade<br />Rui Ramos<br />3/3/2017<br /><br />Só quando a política do BCE de juros baixos e financiamento de défices acabar, redescobriremos a verdade em Portugal, para além de todas as mistificações facciosas.<br /><br />Como seria de esperar, uma semana depois continuamos na mesma no caso das transferências para offshores entre 2011 e 2014. É verdade: descobrimos que não havia apenas um problema de publicação, mas de inspecção, que poderá não ter a ver com o primeiro. Mas ainda ninguém sabe se o Estado cobrou ou não o que devia. Era isso que mais importava saber, porque é o que tem permitido mais insinuações e acusações, mas acontece que é isso precisamente que não sabemos. Vamos saber? Provavelmente, já não será necessário. Todos os objectivos do caso foram entretanto atingidos: o tema da CGD saiu das primeiras páginas, as oposições passaram à defensiva, e a maioria governamental, dividida há uma semana, refez a sua unidade num banho termal de demagogia. O pano pode cair.<br /><br />Nunca saberemos o que se passou com as transferências, tal como nunca saberemos o que se passou entre o ministro das finanças e António Domingues, nem o que aconteceu na Caixa Geral de Depósitos, o banco que o Estado não podia privatizar, porque era fundamental para compensar as aventuras e os riscos dos banqueiros privados, e que afinal acabou tão falido como os outros e a precisar de tanto ou mais dinheiro. Azar, má gestão, corrupção?<br /><br />Não sabemos, tal como também não sabemos, ao certo, como atingimos o défice de 2,1%, a que Teodora Cardoso, presidente do Conselho de Finanças Públicas, chamou “milagre”, para escândalo do presidente da república. Como foi? Encontrámos mesmo o Salazar da democracia, o ministro das Finanças que provou que afinal a via para o equilíbrio orçamental é gastar mais com os funcionários? Ou houve apenas uma série de expedientes de última hora — perdões fiscais, cortes de investimentos — forçados no Verão passado pelas autoridades europeias, como condição para o país conservar o financiamento do BCE?<br /><br />Não sabemos, tal como também não sabemos, ao certo, como chegámos ao ponto onde estamos. Em 2011, o Estado português deixou de se conseguir financiar nos mercados de capitais e teve de apelar à caridade internacional para pagar salários e pensões. No ano anterior, a despesa do Estado chegara aos 51,8% do PIB, o défice orçamental a 11,2% e a dívida pública, que duplicou em dez anos, a 111,4%. A economia portuguesa, entretanto, deixara de acompanhar o crescimento europeu e mundial desde 2001, e iniciara o mais longo processo de divergência em relação à Europa desde os anos 1930. Que se passou? Políticas erradas, má governação, estruturas desajustadas? Ou tudo resultou simplesmente da votação do PEC 4 em Março de 2011, como não se cansa de insistir o arguido da Operação Marquês?<br /><br />Sim, é verdade que há muitos livros, artigos e relatórios. Cada um de nós até pode pensar que sabe tudo, ou quase. Mas o regime, no seu conjunto, não sabe, porque ao mesmo tempo que o Estado faliu, faliram os consensos e os compromissos, e tudo se reduziu a tema de discórdia e de confronto, mesmo os factos a que, em tempos de optimismo, chamávamos “objectivos”. Num cenário destes, qualquer assunto, por mais grave, serve apenas de mote para intriga e especulação.<br /><br />Nunca, nesse sentido, saberemos o que se passou. Mas sabemos o que se passa: é o BCE, com a sua política de juros baixos e compras de dívida pública, que vai permitindo esta feira de “erros de percepção”, lapsos informáticos, demagogias vaidosas e operações clientelares. Mas com a inflação na zona euro nos 2%, a pressão sobre as “políticas de estímulo” tenderá a agravar-se. O que quer dizer que um dia, quando o véu de fantasia monetária do BCE deixar de cobrir a nudez forte da verdade portuguesa, descobriremos talvez, não o que se passou com as transferências ou com a CGD, mas o que se vai passar com todos nós, para além de todas as mistificações facciosas. Tudo em Portugal depende do BCE, até a verdade.Floribundushttps://www.blogger.com/profile/10424481934702331657noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-37012362162670369822017-03-06T14:34:52.312+00:002017-03-06T14:34:52.312+00:00Melhor dizendo:
Em Janeiro de 1973 e durante um a...Melhor dizendo:<br /><br />Em Janeiro de 1973 e durante um ano, a revista belga Tintin publicou em cada número semanal uma imagem de página com continuação na semana seguinte, sendo de juntar umas às outras. Ao fim dos 52 números daria para aí uns 15 metros. A ideia, escrita na revista, seria os leitores recortarem e colarem na parede de modo a dar volta ao quarto...ao longo dessas semanas. <br /><br />Os desenhos e historieta que se desenvolvia eram de Bob De Groot e Philippe Turk, flamengos e celebrado autores da série Clifton. Afinal era uma historieta de continuação, humorística, à base de gags. <br /><br />A revista chamou-lhe "A maior imagem do mundo". Era patrocinada pela Kellog´s, dos corn flakes...<br /><br />joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-86369611844911451262017-03-06T12:41:54.180+00:002017-03-06T12:41:54.180+00:00Ah, não me lembrava nada. Ah, não me lembrava nada. zaziehttps://www.blogger.com/profile/07433928008640838685noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-16004460201492833242017-03-06T12:28:48.193+00:002017-03-06T12:28:48.193+00:00No início dos setenta a revista Tintin, na edição ...No início dos setenta a revista Tintin, na edição original, belga inaugurou uma historieta sem fim: começou com alguns desenhadores a publicarem umas tantas vinhetas, cada um na sua semana e sem conexão aparente entre eles. A historieta desenvolvia-se assim, sem guião pré-definido. <br /><br />Durou uns meses e acho que se chamava a maior banda desenhada do mundo.<br /><br />joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-65517263298794042992017-03-06T11:54:17.348+00:002017-03-06T11:54:17.348+00:00No caso do Arcimboldo segue uma tradição oriental ...No caso do Arcimboldo segue uma tradição oriental mas são imagens compósitas que não se podem alterar. <br />Eu não sei bem a que se referia o JRF.zaziehttps://www.blogger.com/profile/07433928008640838685noreply@blogger.com