tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post7237990354563910742..comments2023-11-02T12:46:57.973+00:00Comments on portadaloja: O que esconde a Global Media do DN, JN e TSF?Unknownnoreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-5452142536336194642016-09-26T11:06:44.422+01:002016-09-26T11:06:44.422+01:00Não se ocupe. Obrigado na mesma. Não se ocupe. Obrigado na mesma. joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-31605297476643809912016-09-26T10:55:01.966+01:002016-09-26T10:55:01.966+01:00José
não consigo encontrar o desabafo do Nuno
vou ...José<br />não consigo encontrar o desabafo do Nuno<br />vou procurar num disco rígido<br />porque mudei de 'desk e lap', como dizia o vendedorFloribundushttps://www.blogger.com/profile/10424481934702331657noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-23035365817957280492016-09-26T10:48:36.429+01:002016-09-26T10:48:36.429+01:00É simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serv...É simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serviços de notícias das três ou quatro estações de televisão é pena capital. A banalidade reina. O lugar-comum impera. A linguagem é automática. A preguiça é virtude. O tosco é arte. A brutalidade passa por emoção. A vulgaridade é sinal de verdade. A boçalidade é prova do que é genuíno. A submissão ao poder e aos partidos é democracia. A falta de cultura e de inteligência é isenção profissional.<br /><br />Os serviços de notícias de uma hora ou hora e meia, às vezes duas, quase únicos no mundo, são assim porque não se pode gastar dinheiro, não se quer ou não sabe trabalhar na redacção, porque não há quem estude nem quem pense. Os alinhamentos são idênticos de canal para canal. Quem marca a agenda dos noticiários são os partidos, os ministros e os treinadores de futebol. Quem estabelece os horários são as conferências de imprensa, as inaugurações, as visitas de ministros e os jogadores de futebol.<br /><br />Os diretos excitantes, sem matéria de excitação, são a jóia de qualquer serviço. Por tudo e nada, sai um direto. Figurão no aeroporto, comboio atrasado, treinador de futebol maldisposto, incêndio numa floresta, assassinato de criança e acidente com camião: sai um direto, com jornalista aprendiz a falar como se estivesse no meio da guerra civil, a fim de dar emoção e fazer humano.<br /><br />Jornalistas em directo gaguejam palavreado sobre qualquer assunto: importante e humano é o direto, não editado, não pensado, não trabalhado, inculto, mal dito, mal soletrado, mal organizado, inútil, vago e vazio, mas sempre dito de um só fôlego para dar emoção! Repetem-se quilómetros de filme e horas de conversa tosca sobre incêndios de florestas e futebol. É o reino da preguiça e da estupidez.<br /><br />É absoluto o desprezo por tudo quanto é estrangeiro, a não ser que haja muitos mortos e algum terrorismo pelo caminho. As questões políticas internacionais quase não existem ou são despejadas no fim. Outras, incluindo científicas e artísticas, são esquecidas. Quase não há comentadores isentos, ou especialistas competentes, mas há partidários fixos e políticos no ativo, autarcas, deputados, o que for, incluindo políticos na reserva, políticos na espera e candidatos a qualquer coisa! Cultura? Será o ministro da dita. Ciência? Vai ser o secretário de Estado respetivo. Arte? Um director-geral chega.<br /><br />Repetem-se as cenas pungentes, com lágrima de mãe, choro de criança, esgares de pai e tremores de voz de toda a gente. Não há respeito pela privacidade. Não há decoro nem pudor. Tudo em nome da informação em direto. Tudo supostamente por uma informação humanizada, quando o que se faz é puramente selvagem e predador. Assassinatos de familiares, raptos de crianças e mulheres, infanticídios, uxoricídios e outros homicídios ocupam horas de serviços.<br /><br />A falta de critério profissional, inteligente e culto é proverbial. Qualquer tema importante, assunto de relevo ou notícia interessante pode ser interrompido por um treinador que fala, um jogador que chega, um futebolista que rosna ou um adepto que divaga.<br /><br />Procuram-se presidentes e ministros nos corredores dos palácios, à entrada de tascas, à saída de reuniões e à porta de inaugurações. Dá-se a palavra passivamente a tudo quanto parece ter poder, ministro de preferência, responsável partidário a seguir. Os partidos fazem as notícias, quase as lêem e comentam-nas. Um pequeno partido de menos de 10% comanda canais e serviços de notícias.<br /><br />A conceção do pluralismo é de uma total indigência: se uma notícia for comentada por cinco ou seis representantes dos partidos, há pluralismo! O mesmo pode repetir-se três ou quatro vezes no mesmo serviço de notícias! É o pluralismo dos papagaios no seu melhor!<br /><br />Uma consolação: nisto, governos e partidos parecem-se uns com os outros. Como os canais de televisão.<br /><br />*Texto publicado no jornal “Diário de Notícias”, em 25 de setembro de 2016.Floribundushttps://www.blogger.com/profile/10424481934702331657noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-59846040706818687992016-09-26T09:23:50.360+01:002016-09-26T09:23:50.360+01:00Onde posso ler tais documentos?
O Godinho de Mat...Onde posso ler tais documentos? <br /><br />O Godinho de Matos interessa-me. Por causa da "cicuta".joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-71407258257878377392016-09-26T08:57:22.517+01:002016-09-26T08:57:22.517+01:00compreende-se melhor:
artigo de António Barreto
de...compreende-se melhor:<br />artigo de António Barreto<br />desabafo de Godinho de Matos<br /><br />esta paz pobre cheira a cemitérioFloribundushttps://www.blogger.com/profile/10424481934702331657noreply@blogger.com