tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post8644940812661164802..comments2023-11-02T12:46:57.973+00:00Comments on portadaloja: Anda, Pacheco! É esse o bom caminho...Unknownnoreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-80472546604458405822014-12-21T22:23:59.687+00:002014-12-21T22:23:59.687+00:00Pacheco é um huno, um apache dos escritos. Eu quer...Pacheco é um huno, um apache dos escritos. Eu quero um porta-chaves Pacheco, um copo Pacheco e sabonetes Pacheco.joshuahttps://www.blogger.com/profile/04146107791118369810noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-34053536401814906182014-12-21T10:43:57.509+00:002014-12-21T10:43:57.509+00:00Em resumo: este Pacheco é dos maiores palermas que...Em resumo: este Pacheco é dos maiores palermas que temos em Portugal.<br /><br />Tenho dito.joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-70578097209349398912014-12-21T09:19:53.717+00:002014-12-21T09:19:53.717+00:00Coleção Eça Agora: Pacheco Pereira é Fradique Mend...Coleção Eça Agora: Pacheco Pereira é Fradique Mendes<br /><br />Expresso |<br />10:03 Sexta feira, 12 de julho de 2013<br /><br /><br />"O cérebro de Fradique está admiravelmente construído e mobilado. Só lhe falta uma ideia que o alugue, para viver e governar lá dentro. Fradique é um génio com escritos." Era assim que Carlos Mayer, um seu amigo, definia a genialidade improdutiva e irreprodutiva da personagem queirosiana celebrizada pela correspondência.<br /><br />Carlos Fradique Mendes passa a vida a viajar, a divertir-se e a opinar e, além do mais (e nisto todos os especialistas são unânimes), ele não é uma personagem só, mas três: primeiro, um heterónimo coletivo de Batalha Reis, Antero e Eça; segundo, um fugaz figurante em "O Mistério da Estrada de Sintra"; terceiro, o persistente epistolar.<br /><br />Ora que tem José Pacheco Pereira a ver com isto? Simultaneamente, pouco e muito. Como Fradique, opina - coisa que fica bem a todos os que têm saúde e disponibilidade para o fazer. Depois, Pacheco não é um, mas pelo menos três: há o José sensível, da poesia matinal no blogue e da cultura vastíssima; há o Pacheco historiador do PCP, biógrafo de Cunhal e classificador do movimento esquerdista e operário; e há o temível Pereira, crítico feroz da verrina política e da dinamite persistente. A dinamite cerebral que ele tenta chegar ao cérebro dos outros mas raras vezes experimenta com o seu.<br /><br />Porém, ao contrário de Fradique, no cérebro de Pacheco, também ele admiravelmente construído e mobilado, fervilham tantas ideias quantos chineses ilegais cabem num apartamento. Desde logo, as ideias contra o Governo de Pedro Passos Coelho; depois, as ideias contra o próprio Passos Coelho; por último, as ideias contra todas as ideias que possam parecer boas ao dito Coelho. E, para contabilizar mais diferenças, fiquemo-nos por mais esta: enquanto Fradique clamava "Eu não sei escrever! Ninguém sabe escrever!", Pacheco só diz a segunda parte da frase.<br /><br />Ler mais: http://expresso.sapo.pt/colecao-eca-agora-pacheco-pereira-e-fradique-mendes=f819276#ixzz3MWRksoFT<br />BELIALhttps://www.blogger.com/profile/07744518470821540518noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-33879119398846064382014-12-21T09:05:04.948+00:002014-12-21T09:05:04.948+00:00O "PACHECO" DE EÇA DE QUEIROZ quão inver...O "PACHECO" DE EÇA DE QUEIROZ quão inverso era...<br /><br />O Pacheco<br /><br />Eu casualmente conheci Pacheco. Tenho presente, como num resumo, a sua figura e a sua vida. Pacheco não deu ao seu país nem uma obra, nem uma fundação, nem um livro, nem uma ideia. Pacheco era entre nós superior e ilustre unicamente porque tinha um imenso talento. Todavia, meu caro Sr. Mollinet, este talento, que duas gerações tão soberbamente aclamaram, nunca deu, da sua força, uma manifestação positiva, expressa. visível. O talento imenso de Pacheco ficou sempre calado, recolhido, nas profundidades de Pacheco. Constantemente ele atravessou a vida por sobre eminências sociais: Deputado, Director Geral, Ministro, Governador de bancos, Conselheiro de Estado, Par, Presidente do Conselho - Pacheco foi tudo, tudo teve neste país que, de longe, a seus pés. o contemplava, assombrado do seu imenso talento. Mas nunca, nestas situações, por proveito seu ou urgência do Estado, Pacheco teve necessidade de deixar sair, para se afirmar e operar fora, aquele imenso talento que lá dentro o sufocava. Quando os amigos, os partidos, os jornais, as repartições, os corpos colectivos, a massa compacta da Nação, murmurando em redor de Pacheco «que imenso talento 1» o convidavam a alargar o seu domínio e a sua fortuna - Pacheco sorria. baixando os olhos sérios por trás dos óculos dourados, e seguia, sempre para cima, sempre para mais alto, através das instituições, com o seu imenso talento aferrolhado dentro do crânio como no cofre dum avaro. E esta reserva, este sorrir, este lampejar dos óculos, bastavam ao País, que neles sentia e saboreava a resplandecente evidência do talento de Pacheco.<br /><br />Este talento nasceu em Coimbra, na aula de Direito Natural, na manhã em que Pacheco, desdenhando a Sebenta, assegurou que ((O século XIX era um século de progresso e de luz», O curso começou logo a pressentir e a afirmar, nos cafés da Feira, que havia muito talento em Pacheco: e esta admiração cada dia crescente do curso, comunicando-se como todos os movimentos religiosos, das multidões impressionáveis às classes raciocinadoras, dos rapazes aos lentes, levou facilmente Pacheco a um prémio no fim do ano. A fama desse talento alastrou então por toda a academia - que, vendo Pacheco sempre pensabundo, já de óculos, austero nos seus passos, com praxistas gordos debaixo do braço, percebia ali um grande espírito que se concentra e se retesa todo em força íntima. Esta geração académica, ao dispersar, levou pelo País, até aos mais sertanejos burgos, a notícia do imenso talento de Pacheco. E já em escuras boticas de Trás-os-Montes, em lojas palreiras de barbeiros do Algarve, se dizia. com respeito. com esperança: - «Parece que há agora aí um rapaz de imenso talento que se formou, o Pacheco !»<br /><br />Eça de Queirós, Correspondência de Fradique MendesBELIALhttps://www.blogger.com/profile/07744518470821540518noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-83073359053834283062014-12-21T09:00:23.616+00:002014-12-21T09:00:23.616+00:00O apantufado escriba lambe a mão que não se atreve...O apantufado escriba lambe a mão que não se atreve a morder.<br /><br />Avisada e atilada ponderação.BELIALhttps://www.blogger.com/profile/07744518470821540518noreply@blogger.com