Coimbra, 06 Jan (Lusa) - A directora executiva do Observatório Permanente da Justiça (OPJ) afirmou hoje que o sistema judicial português padece de "uma cegueira" para os problemas sociais e que não se vislumbra forma de a tratar.
"A Justiça é cega para os problemas sociais. O que me preocupa é que não há aqui uma 'multiópticas' que nos ajude. Não se vislumbra como tratar esta cegueira", afirmou Conceição Gomes ao participar hoje num curso de formação sobre o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e os casos contra Portugal, organizado pelo Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra.
No entendimento desta investigadora, a Justiça em Portugal "continua tendencialmente a não tratar diferenciadamente o que é diferente", embora "a igualdade seja tratar diferente o que é diferente".
Há aqui um qualquer equívoco, com esta senhora directora executiva. Mesmo sem saber o contexto em que a afirmação foi proferida, há algo neste entendimento que suscita preocupação acerca da formação da senhor directora executiva.
É verdade que a mentalidade tipo ISCTE já chegou a algumas leis que temos. Mas daí até permear as próprias instituições que aplicam a justiça segundo a lei e o direito, ainda deveria ir um passinho.
Para a senhora directora executiva do Observatório, já está dado.
Agora só falta permear do mesmo modo toda a sociedade e teremos o ambiente perfeito: um grande ISCTE!
Não tarda o modelo que o ISCTE fez aplicar ao sistema educativo chegará ao sistema judicial.
ResponderEliminarJá agora sendo este instituto dedicado ao Trabalho e à Empresa, quantas empresas conseguiram os seus pedagogos criar e manter?
O ISCTE trabalha sem descanso para nos africanizar.Quer-se dizer produzir o dois em um.Um país com reaças pagantes e com justiça pronta em especial se for de fuga ao fisco e outro africano, o dito plural que multicultural tem já conotações negativas,que "recebe" amor, carinho,casa, cama e roupa lavada vindo do nada e sem sequer ser preciso.Para este segundo portugal deve haver muita paciência, muita tolerância, leis humanistas e respeitadoras de kulturas ou seja o dois em um a duas velocidades.Todo esse amor fraterno e internacionalista é pago em animação, bons genes(principalmente para maricas)e a suprema convicção da justeza da doutrina ao levarem o zé povinho a dar a outra face(a primeira foi a descolonização com retornados sem bens)a pequenos desvios do povo colonizador, como assaltos, carjackings e outras coisas menores.
ResponderEliminarViva a secção africana do ISCTE uma ilha agora mas um continente no futuro!
Deus nos livre da esquerda caviar.
ResponderEliminarPs: quem quiser ver um bom exemplo do mundo da fantasia em que esta gente vive:
http://oinsurgente.org/2010/01/06/classe-media-e-empregadas-domesticas/
A Justiça "continua tendencialmente a não tratar diferenciadamente o que é diferente", embora "a igualdade seja tratar diferente o que é diferente".
ResponderEliminarEsta frase é lapidar e arrepiante, porque há apenas 70 anos foi repetida à saciedade por criminosos do calibre de Hitler, Goebbels e Goering, quando se referiam ao tratamento diferente que a justiça da época devia dar aos alemães em relação aos "outros" sejam eles judeus, ciganos, pretos ou apenas estrangeiros. Arrepiante. E diz você que esta mulher é directora executiva de um observatorio pemanente da justiça? Alguém nos livre desta mulher ter alguma vez funções executivas...
Não se trata de ISCTE, trata-se de fascismo.
um grande ISCTE
ResponderEliminarHehe. Antes de passar por cá regularmente nunca tinha ouvido falar dessa grande instituição.
Deus nos livre da esquerda caviar
Amén. E da outra também. Mas olhe que "O Insurgente" é um grande exemplo... Aquilo nem é de esquerda, nem de direita... A Zazie é que costuma definir bem essa trupe.
Dito isto, gostei bastante de ler o LA-C no A Destreza das Dúvidas. Mais valia linkar directamente para lá, sem passar por intermediários sem uma única ideia original. -- JRF
Primeiras medidas que devem ser exigidas a um Governo não socialista logo após a sua tomada de posse:extinguir o ISCTE e o Observatório Boaventura.
ResponderEliminarBom Ano, seu doutor Engenheiro JRF--
ResponderEliminarPois eu sempre que olho para a deusa iustitia e a vejo de olhos vendados também me apetece tirar-lhe a venda.
ResponderEliminarDiziam-me : isso não, pois "há que fazer justiça sem olhar a quem "...
Lembrando-me porém da outra deusa, a grega, de olhos bem abertos, concluo que filosofar a respeito da justiça mesmo que se veja de um só olho não há-de lesar ninguém...
:)
Obrigadinho Zazie! Bem é preciso. -- JRF
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