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sábado, maio 15, 2010

Epitáfio para uma Nação


Esta crónica de Vasco Pulido Valente no Público de hoje, coloca-nos no sítio onde estamos: no limiar da indignidade como povo com mais de oitocentos anos de História.

Quem nos conduziu a este ponto? Basta ir ao sítio do Governo e consultar os arquivos históricos, para ter em devida conta os nomes dos governantes.

E não vale a pena vir com a treta de que foi o povo que os elegeu, porque o problema eleitoral espelha-se no regime que temos: de partidos que se endogamizaram de tal modo que a profissão de político é restrita a cidadãos inscritos em listas, elaboradas por directórios que o povo não escolhe. E os candidatos a cargos enfileiram nos partidos por saberem que não há lugar para além deles. E os partidos que temos são o espelho dos dirigentes que os orientam.
São sempre os mesmos, em grupo, desde o 25 de Abril e já os há em modo dinossáurico até ao ponto de se acharem patronos, se não mesmo pais da pátria! Sem pudor algum e ao modo jacobino, maçónico e republicano laico. Como se Portugal tivesse começado a existir com Afonso Costa.

Onde isto chegou...e para ver melhor a miséria que nos trouxeram não é preciso pensar muito: basta dizer que a independência nacional e o orgulho de ser português e o brio de mostrar que somos um povo de raiz histórica merecida em combates e de fronteiras definidas antes de todos os da Europa, ficou logo abalada nos escassos dois anos após a instauração do regime que repôs as "liberdades", em 25 de Abril: apesar do ouro acumulado, ficamos logo na bancarrota. Completa e de modo que tivemos necessidade de pedir ajuda, de mão estendida ao FMI.

Agora, com este inenarrável primeiro-ministro cuja dignidade institucional e pessoal se espelha na licenciatura que tem, temos o panorama que Vasco Pulido Valente mostrou: a indignidade e a vergonha que sentimos por ser representados por esta gente, atinge-nos a todos por igual porque os melhores de entre nós já nem sabemos quem são. Alguns venderam-se por um prato de lentilhas; outros nem disso precisaram porque se entregaram ao exercício da traição a ideais e valores que não se compaginam com este calamitoso Estado a que chegamos.

Só para exercício de comparação: alguém acredita quem um Marcelo Caetano se tivesse prosseguido na reforma democrátiva em curso, antes de 25 de Abril, deixaria chegar o país a este Estado em que os tais pais da pátria o deixaram?

É só uma pequena pergunta para entender o contexto e os valores que perdemos e abandonamos.
Nesse tempo não era o BES ou qualquer outro banco que impunha condições e mandava e os economistas de serviço não eram propriamente uns Teixeira dos Santos ou Nogueira Leite...
Portanto, em 35 anos de viver democrático, algo intrinsecamente anti-democrático se instalou neste país. Quem manda não é obviamente o povo. E nem sequer temos a autonomia que dantes ainda tínhamos. Temos liberdade de pensar, mas não de decidir. Temos liberdade de comprar ao estrangeiros que assim no-lo impuseram e enquanto tivermos crédito, mas não temos liberdade de produzir porque abatemos a indústria. Temos liberdade de reunir e associar mas que adianta isso se quem manda não é democrático? O Ricardo Salgado é um democrata nas empresas e bancos que tem? Só se for para despedir segundo o código de trabalho.
Temos liberdade de fugir ao neoliberalismo que nos obriga a subir taxas de juro? Que adianta a palavra socialismo se é o capitalismo neoliberal quem manda, põe e dispõe?

Como chegamos aqui? Que valores ficaram pelo caminho e que rota vamos seguir? A da subjugação ao estangeiro, a estas Merkel e a estes Sarkozys? É isso que queremos?


38 comentários:

  1. «Temos liberdade de fugir ao neoliberalismo que nos obriga a subir taxas de juro? Que adianta a palavra socialismo se é o capitalismo neoliberal quem manda, põe e dispõe?»

    O busilis passa por aqui.

    Afinal de contas qual foi o "progresso democrático" do mundo, se nos encontramos na mesmíssima querela que antecedeu a guerra?

    O facto de termos a tal de união de mãos dadas traduz-se no que o VPV disse- no mapa da Europa dos Impérios a ser reescrito.

    Mas, no tempo de outros Impérios, Portugal tinha coluna vertebral e lá procurou outras vias.

    E essa história é que não começou com a República.

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  2. E o tal de "capitalismo liberal" não manda politicamente apenas em Portugal.
    Manda em tudo- e tem agora a escala planetária para espatifar o que for necessário.

    Por cá, ao menos, conseguiu-se duplo anacronismo. Ainda há pouco se estava a criar a Cuba da Europa e já os socialistas trocam favores por predação apoiada por neo-tontos.

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  3. Bom. Visto daqui esta canalhada que tomou conta disto vai beber o pior da direita e sorver o pior da esquerda. São uma massa amorfa cuja a ideologia é o venha a nós e coçar para dentro.
    Constituiram-se numa burguesia reles e sem paralelo. Como um antigo presidente de câmara corrido recentemente pelo PS. De mãos a abanar? Dá para ir de BMW Série 5 à ginástica com o seu "personal trainer" e depois uma relaxante massagem. O ordenado de presidente de câmara até deu para a ex-mulher pedir 2.000.000€ no acordo de divórcio.
    Cada dia que passa sinto que se aproxima a hora da verdade, mas depois em conversa com conhecidos e familiares sinto o contrário. Assuntos que são correntes por aqui e que na nossa ignorância blogosférica pensamos que são tão evidentes que "toda a gente sabe", puro engano.
    Isto passa ao lado da esmagadora maioria das pessoas. A quilómetros. -- JRF

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  4. Há uns dez anos talvez disse-me quem sabe que quem governa o país é o BES. Há muitos anos. E eu incrédulo, levei com exemplo atrás de exemplo. E remeti o caso para as teorias da conspiração. Agora o José confirma que se calhar é assim... E deve ser mesmo.
    Sobre a subjugação: depende. Passei do nacionalismo para o depende. Todos evoluímos. Nem que seja para trás.
    Entre a Merkel e este indivíduo só tenho a perguntar quando é que começam as aulas de alemão e onde? -- JRF

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  5. joserui

    Já reparou que de cada vez que se levanta uma pedra sai o BES?
    O Resto fica para o meu blog!

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  6. ENTRE A MERKEL,O SÓCRETINO E O PPC-PEÇO PERDÃO COELHO Jr.QUEM ESCOLHEMOS PARA PRIMEIRO-MINISTRO?A MERKEL COM CERTEZA.

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  7. Mas que Merkel?

    V.s estão tolinhos? A Merkel trata isto como se fosse Marrocos.

    Os tipos até já têm anedotas com os do Sul.
    E, o bom do Estado Social que o Bismarck começou também eles o têm a saque pela imigração descabelada.

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  8. VENHA LÁ ENTÃO O REI DE MARROCOS.TUDO MENOS O SÓCRETINO OU O PPC.

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  9. E o Sócrates trata isto como sendo o quê, Zazie? A Alemanha? -- JRF

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  10. Mas eu pensava que por cá ainda só tínhamos quem votasse nos presidentes americanos.

    Votar em chanceler alemã é novidade.

    Na volta, até já tem blogue de apoio e eu é que ando distraída.

    ":OP

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  11. Olha, vale a pena ler o peluche e o Lucklucky lá no post do carapau de corrida dos neo-tontos.

    Afinal até está tudo a correr sobre rodas. Azar era termos quem tivesse visão e governasse porque isso é fascismo.

    Eles acham que foi graças ao PREC que se inventaram os bons dos famosos empreendedores liberais que apenas se queixam de ainda lhes quererem exigir impostos.

    A ideia consiste apenas em poupar as finanças do Estado que se quer derrubar para depois os sem pátria poderem sacar sem problemas.

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  12. «Temos liberdade de fugir ao neoliberalismo que nos obriga a subir taxas de juro? Que adianta a palavra socialismo se é o capitalismo neoliberal quem manda, põe e dispõe?»

    Portanto o José defende o socialismo. Surpreende-me. E, já agora, em que variante?

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  13. Zazie, mais de 200 comentários... quem é o peluche? Desse Lucklucky nunca li nada que jeito tenha.
    Numa coisa acho que o José tem razão, esta espécie de liberais à portuguesa quer combater miséria com miséria. Por um lado o pujante tecido empresarial nacional, anos e anos de prejuízos; por outro empresas de gestores de craveira internacional como esse Bava, Mexia, Soares, Penedos, Lda... os da ética republicana... está tudo bem entregue. Precisavamos era do Mexia à frente da RTP, a ver se dava 1.000 milhões de lucro, ou pelo menos, se não dava prejuízo. Que cambada.

    Sabe uma coisa Zazie? Isto para a Alemanha pode ser Marrocos, mas nunca nenhum alemão me deu essa ideia. Mas antes isso que Venezuela.
    Por outro lado, não noto as crianças portuguesas terem menos aproveitamento que as alemãs no colégio alemão (excepto no idioma, como se compreende). Pelo contrário. O problema deve ser outro. Para quê hipotecar mais uma ou duas gerações de crianças portuguesas? Entregá-las à cáfila de medíocres. Não me parece lógico.

    E mais: se eu fosse alemão, nem tosta para a Grécia. Nem tosta para Espanha. Nem tosta para aqui. Nesse aspecto sou o mais liberal possível. Nem um cêntimo. -- JRF

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  14. O peluche acabou de aparecer e veio com lupa de taxionomista

    Ele quer saber a que clube ideológico pertencem as pessoas para ficar dispensado de perceber as questões.

    ehehe

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  15. Quanto ao resto ou não percebeste corno do que eu disse ou também já foste atacado pela síndrome big brother do sucesso por contacto à distância com a identidade dos outros.

    Quando eu falei de propaganda e anedotas postas a correr na Alemanha foi literalmente isso.

    Campanha publicitária de achincalhamento dos tugas e dos gregos.

    E isto é pura realidade que apenas tem semelhança com a cena dos suíços com os minaretes.

    Não foi nada coisa espontânea dos alemães- são campanhas e troças feitas pelo Estado alemão para preparar a opinião pública.

    Eu também não sabia até me terem contado e lido exemplos.

    O VPV diz o que interessa- seja por acaso da cena da crise financeira, seja porque a história é mesmo assim- os Impérios estão aí.

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  16. Mas tu falas em hipotecar crianças a quê?

    Tu estavas a falar a sério que acreditas que os alemães vêm tomar conta de Portugal?

    V.s drogam-se.

    ":O))))))

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  17. Este comentário foi removido pelo autor.

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  18. Estes gajos fazem uma coisa e o seu contrário.Descolonizaram e colonizam.Globalizam a despesa.Só não vê nem não quiser ver.Mas o internacionalismo acabou, porque a massa acabou.Agora é tempo se sacar aos que roubaram e africanizaram.Ajustar as contas...lavar a honra perdida!

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  19. Zazie, desconheço campanhas e/ou não acompanho. E/ou não percebi. Tudo bem isso — estou sensível.
    Em termos de governo, tecnocracia por tecnocracia, então preferia pagar a bons estrangeiros que governassem, que a este bando que por aí anda. Na falta de competência cá, como diz o José já se deixou de saber quem são os bons, não me chocava. O bando é capaz de respeitar menos quase mil anos de história (que provavelmente nem conhece).
    E entre o BES, com os resultados até aqui comprovados e experimentar os alemães, digamos que é de mudar quanto antes.
    Hipotecar crianças à nossa educação. Como vi ontem o Nuno Crato a mostrar. Dividor 8 por dois com máquina de calcular e desenhinho. A educação vai-se pagar durante décadas, com juros.
    PS: Do peluche também só li barbaridades. Andava aí entusiasmado com o "climate gate", mas agora que têm saído os relatórios sobre a conduta dos cientistas climáticos, nem pio. Acontece muito. -- JRF

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  20. «Em termos de governo, tecnocracia por tecnocracia, então preferia pagar a bons estrangeiros que governassem, que a este bando que por aí anda»

    ahahahaha

    E quem é que te disse que ias poder preferir isso?

    ":O)))))

    Eu mato-me a rir com a capacidade de imaginação das pessoas.

    Eu não sei fazer futurologia, apenas faço comparações históricas e, mesmo assim, com a diferença dos contextos que não permitem cópias.

    Ora, quando falei em Impérios, estava a pensar no do Bismarck. E isso, hoje em dia, sem domínio político nem colonial, pode traduzir-se nas dependências económicas e nos corredores energéticos.

    Gosto de olhar para esses mapas. Para os dos gasodutos e para os antigos, antes da Guerra.

    Como é óbvio, não há um único mapa onde Portugal apareça anexado a algum Império. Desde a Idade Média, até agora. Em se perdendo essa nacionalidade não vem teutónico para cá à cata de elos perdidos arianos.

    Nem sequer precisam disto para nada. O eixo deles é outro e entre a Rússia e a América lá se vai traçando a Europa.

    Que está à vista que não é por decreto kantiano que passa de nacionalidades a irmandades burocráticas.

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  21. Mas mete uma coisa na cabeça- colonialismo sempre existiu.

    E um país colonizado ou é colónia de férias do colonizador, com custos haitianos para os autóctones, ou vazadouro.

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  22. Quanto à propaganda e até à troça, essas coisas são sempre muito subtis.

    Está claro que não foi a Merkel que chamou apanhadores de azeitonas aos gregos, em discurso à nação.

    Mas os media vão começando a fazer passar estas coisas.

    Já me tinham contado que a ZDF - a Zweites Deutsches Fernsehen- andava com uns documentários macacos a propósito dos gastos dos dinheiros europeus e que depois mostrava cenas de cá como estádios e auto-estradas vazias.

    Estas coisas começam sempre assim. Mas, para o caso, serve apenas para corroborar o que o VPV disse. Eles sempre usaram os que lhes estão próximos mas com alguma empatia rácica. Agora connosco e com gregos é que nem pouco mais ou menos.

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  23. Mas, para além dos vigaristas já conhecidos, o José cita aí um outro que é um vómito e que devia ser corrido quanto antes.

    O tal de Nogueira Leite. Essa besta, mal-encarada, com ar de quem sofre de prisão de ventre, até aqui na blogosfera fez uma das vergonhosas cenas a um rapaz decente- ao Pedro Picoito.

    Na altura passou-me ao lado e agora é tarde para mais. Mas foi o suficiente para se ter o retrato de ogre.

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  24. A NOGUEIRA SEM LEITE NOZES OU VERGONHA É UMA DAS MUITOS XUXAS TRAVESTIDAS DE PSD QUE GANHAM O SEU DIA A DIA VENDENDO-SE AOS "INTERESSES".VALEM MUITO MENOS QUE A PROFESSORA DO PLAYBOY,UMA EXCELENTE ALTERNATIVA AO ETERNO NOGUEIRA DA FENPROF.QUEM TRABALHOU PARA O TÓTÓ DO PÂNTANO MERECE TODAS AS SUSPEITAS E NENHUMA CONFIANÇA.COMO SE ESTÁ A VER AGORA.

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  25. Como comentário permito-me fazer copy paste do seguinte texto:

    No nosso modesto entendimento, parece-nos que por vezes, VPV, peca, por excesso, em certos artigos de opinião Todavia, considerando os factos ocorridos esta semana, não podemos deixar de lhe dar razão. Portugal está na cauda da Europa e a “caricata submissão” do primeiro-ministro é a prova de que estamos a perder a viabilidade como País e o resto do prestígio e da independência que nos resta.
    Os discursos de circunstância que alguns governantes nos impingem, quase todos os dias através dos media e da TV, continuam a querer branquear a sua responsabilidade no caos a que se chegou. Na EU de “bons alunos” passámos a burros mandados, prestes a suportar excesso de carga, não tanto para salvar o país, mas sim para salvar um projecto, incaracterístico e alheio ao nosso sentir como povo, que cada vez se torna mais utópico.
    E porque sentimos as dificuldades,“vemos, ouvimos, e lemos, não o podemos ignorar”.
    Por isso faz cada vez mais sentido gritar, não irónicamente, como parece ser o caso de VPV no final do seu artigo, mas com o maior sentido patriótico: viva Portugal!...

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  26. E quem é que te disse que ias poder preferir isso?
    Ah, ninguém... mas isto é só conversa de caixa de comentário. No máximo estas coisas voltam para nos assombrar daqui a dez anos, quando formos famosos :) .
    Nem conto com isso claro... só estava a pensar alto.
    Não subestime a capacidade do bando me meter asco. É que estou mesmo no limite. Cada vez que aparece um daqueles focinhos na tv (ou seja a toda a hora) já só me sai palavrão.

    uns documentários macacos a propósito dos gastos dos dinheiros europeus e que depois mostrava cenas de cá como estádios e auto-estradas vazias
    É o que se chama um documentário fidedigno... :) . -- JRF

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  27. A mim também me mete asco e não consigo mesmo olhar-lhes para a focinheira.

    E, sim, esses documentários são fidedignos (tirando a troça com os apanhedores de azeitonas que é imbecil) mas o problema é que a esses que desbaratam, apertam-lhes a mão e nós é que ficamos mal-vistos, como povo.

    Parafraseando-o: "não substime o meu nacionalismo"

    eheheh
    Verdade, o José deu título certo ao post- o problema não é essa treta do Estado, é a nossa Nação.

    E eu acho que o VPV não foi nada irónico ao ter terminado com o "Viva Portugal".

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  28. Esses documentários é que deviam ser feitos pelas nossas televisões e não são.

    Porque será?

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  29. Já agora:

    como é que se pode ler o resultado de inquéritos públicos em França e na Alemanha, em relação à ajuda à Grécia.

    Em França, 60% apoiaram a ajuda; na Alemanha- 80% foram contra.

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  30. E sim- chamam-lhes apanhadores de azeitonas, como se isso significasse que não fizessem nada de jeito e depois os golpes financeiros é que dão dinheiro.

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  31. Respeito a opinião mas depois do final de VPV ter finalizado:
    o homem (Sócrates)veio para casa com o rabo entre as pernas. E, para cúmulo, com razão. Viva Portugal!” ficaria melhor, triste Portugal.
    A minha exclamação: Viva Portugal, equivale a salva-te Portugal; será talvez, uma tentativa pífia ou sem eco, porque a pergunta óbvia surge logo de imediato, quem e como se vai salvar Portugal no actual contexto?!...

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  32. Correcção:
    leia-se, "depois do final de VPV:"

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  33. E não foi por acaso que o autor do post lhe pôs o título de "Epitáfio para uma Nação".

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  34. é secundário, trata-se da construção de um parágrafo.

    O VPV deu um grito por Portugal. De outro modo nem fazia sentido a quem atirava as culpas e a quem cobra os juros dos erros dessa escória que nos desgoverna.

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  35. Viva Portugal contra os sabujos e até contra os tais que «continuam a desprezar por convicção e por hábito os semicafrs do Mediterrânio e do Leste, que se dignam proteger e. de quando em quando, explorar. As tribos do Báltico, ao menos, sendo louras, permitem um certo sentimento de afinidade. O resto, não"».

    Foi a isto que ele mandou o Viva Portugal.

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  36. É bom nunca esquecer que estes trastes que se atascam no aparelho de Estado não representam uma Nação.

    Nação e Pátria são outras coisas. E o José teve a felicidade de falar disto.

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  37. O.K. Zazie, eu sei que o José é muito bom no que faz (escreve)e que não dá ponto sem nó!

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  38. É verdade, é. O José está cada vez melhor.

    Ainda vai a sábio e a tropeçar nas barbas

    ahahaha

    Estou a brincar, lembro-me sempre disto quando se fala na sabedoria do José que também é um bacano.

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