No Público de hoje, Jorge Almeida Fernandes escreve um pequeno artigo sobre o doido da Noruega que matou dezenas de pessoas, a tiro e à bomba. Aparentemente, sozinho. Cita um jornalista italiano, Pierluigi Battista para dizer que este, no Domingo escreveu a criticar a pressa nas interpretações: " Antes de apurar os factos, surge a febre da identificação do "inimigo", a procura de explicações que dêem segurança, de simplificações que ponham alguma ordem no que parecia privado de sentido."
Por cá, o Público de ontem na página 4 titulava : " Teria o "lobo solitário" uma matilha de seguidores entre as organizações de extrema-direita da Europa"?
No artigo não aparece uma única referência indicativa de tal "matilha", apenas os reflexos condicionados de um doido solitário e a vontade implícita de apresentar sinais de tal "matilha". Um wishfull thinking tenebroso, quase, e por isso mesmo obsceno, revelador do que é o jornal Público, actualmente.
Tal não obstou a que o especialista em relações internacionais Severiano Teixeira, achasse o doido, "um louco e um génio" que "tudo indica não foi o agente de uma organização".
Tudo indicava menos para a redacção do Público que acaba por dar inteira razão a Pierluigi Battista e ao afã em descobrir o "inimigo". Se ele se apresentar com hábito de extrema-direita, o mata-fradismo fica logo a salivar.
Por cá, o Público de ontem na página 4 titulava : " Teria o "lobo solitário" uma matilha de seguidores entre as organizações de extrema-direita da Europa"?
No artigo não aparece uma única referência indicativa de tal "matilha", apenas os reflexos condicionados de um doido solitário e a vontade implícita de apresentar sinais de tal "matilha". Um wishfull thinking tenebroso, quase, e por isso mesmo obsceno, revelador do que é o jornal Público, actualmente.
Tal não obstou a que o especialista em relações internacionais Severiano Teixeira, achasse o doido, "um louco e um génio" que "tudo indica não foi o agente de uma organização".
Tudo indicava menos para a redacção do Público que acaba por dar inteira razão a Pierluigi Battista e ao afã em descobrir o "inimigo". Se ele se apresentar com hábito de extrema-direita, o mata-fradismo fica logo a salivar.
José,
ResponderEliminarO José estava à espera que por cá, no Ocidente, com partidos xenófobos legalizados, em nome da liberdade de expressão, fosse preciso militância clandestina para fazerem a cabeça das pessoas?
Por que raio de motivo há-de ser um louco sem ter nada a ver com política ou ideologia de extrema-direita se até o Miguel Madeira (que é um tipo rigorosíssimo) encontrou os grupos de extrema-direita de onde ele copiou os textos para o manifesto?
Se é verdade que a escardalhada tem de pegar nisto para culpar a religião cristã e dizer que é obra de tudo o que apelidam de extrema-direita (e aí entra demasiado disparate que não o é), o inverso, fazer-se deste caso um mero acto de loucura a Texas Chainsaw Massacre também é disparatado.
ResponderEliminarE o argumento da "falta de organização" ou de "ter actuado sozinho" é sofismo puro.
Porque se está a pensar em modelos terroristas islâmicos, clandestinos por cá, sem se lembrarem que se for na terra deles é paleio tão natural e legal que não precisa de células esquisitas.
Que isto nada tenha a ver com Portugal, é uma coisa, mas tem demasiado com o que já vai nos países nórdicos ou na Holanda e até na Alemanha porque os problemas das sociedades são diferentes.
Aquelas organizações extremistas ou aquele Wilders são autênticos "bombeiros pirómanos" tão primários e embrutecedores quanto um mullhah da rua árabe.
E é errado pensar-se que para se fazer um atentado terrorista é preciso grande técnica e organização. Não é. Aquela bomba é a prova que até um lavrador ecológico a pode fazer.
Mas ele foi militante de partido da extrema-direita e todo o mantra foi copiado, de forma byte, desses foruns e blogues.
Eu também não sabia mas o Miguel Madeira deixou links e encontrou as passagens todas.
O que o tipo do jornal devia ter dito era o inverso, se esses grupos têm já matilhas atrás.
ResponderEliminarIsso sim. Claro que depois não dão instruções para planos como o que este tinha, mas também ninguém espera que o terrorismo só possa acontecer por obediência sem sair do carreiro.
Uma coisa eles fazem e conseguem- criar a ideia que há uma ameaça terrorista em função da imigração de pessoas com a religião islâmica.
Isso já o conseguiram. E isso também não apareceu do nada. Não foi obra de maluco isolado. Foi e é obra de lobbies internacionais e sem o conflito israelo-palestiniano ou a guerra do Bush não teria húmus que os alimentasse.
Está aqui o post do Miguel Madeira:
ResponderEliminarSiga-se os links que tem por lá demasiadas semelhanças.
http://viasfacto.blogspot.com/2011/07/apenas-um-louco.html#links
Isso de "um doido solitário" tem muito que se lhe diga.
ResponderEliminarDoido será, como o serão todos os terroristas.
Agora solitário é que não era. Porque nem precisou de inventar grande coisa a não ser praticá-la.
Fez uma treta mais primária- uma salada russa de todo o sound byte de purificação de raça.
Ora, a extrema-direita que existe nesses países faz precisamente o mesmo- toda aquela "teoria" se limita a apanhados imbecis de uma série de tralha identitária para chegarem à mesmíssima obsessão- o imigrante islâmico e os "traidores" que não os perseguem nem insultam.
eu penso que a maior "falsa" simplificação tem sido com a associação do terrorismo À região muçulmana, o que leva muitas pessoas menos informadas no mundo ocidental a associar o islamismo imediatamente ao terrorismo, o que poderá vir a ter consequÊncias gravosas no futuro com a cresecente crise económica do mundo ocidental.
ResponderEliminarSim. O terrorismo passou a ser uma coisa que só acontece por existir uma religião terroristas e imigrantes que a praticam.
ResponderEliminarE todos esses políticos que vivem com protecção policial 24 horas por dia, têm como agenda provocar confrontos, na terra deles e na dos outros.
O Wilders, depois de ter feito aquela merda do FITNA (que tanto defensores conseguiu até por cá- de esquerda, já agora- até o Paulo Querido é um fã do filme e do autor) ainda tentou arruaça em Inglaterra.
E os ingleses não o deixaram entrar!
E fizeram muitíssimo bem. Mas leram as reacções a isso? eu li. E foi mato a quantidade de indignados por causa da sacralidade da "liberdade de expressão".
Ficaram de orelha murcha por não ter havido arruaça em Inglaterra. Era bom que houvesse- esses partidos de extrema-direita pelam-se por ela para se vitimizarem.
E nunca ninguém se preocupou em saber a biografia dos autores dos atentados ou dos supostos autores de ameaças.
ResponderEliminarEssa é outra. Até o do Madrid já se dizia que era coisa autónoma da AlQaeda e que até tinha marroquino em invenção de variante.
Até nessa tipologia que se pensa existir apenas por organização fechada e com líder único, já nem se sabia ao certo o que era- estava em auto-gestão.
E também se dizia (e com razão) que os muftis podiam fazer propaganda nas mesquitas e daí proibirem que aquilo fosse falado em árabe.
Ora, se um mero tipo a pregar tretas do alto de uma torre pode ser causador que mentes mais fracas se deixem influenciar e venham a praticar o ódio que é instigado e a isso se chama "terrorismo organizado", por que raio o mesmo não pode acontecer se a anormalidade for feita por ocidentais, entre ocidentais?
Por falta de virgens no céu? só se for isso. Mas, que eu saiba, os mentores também deixavam as virgens para os outros e cuidavam da pele.
Agora que é mentira que a diabolização do muçulmano seja tara apenas da extrema-direita, é.
ResponderEliminarO que mais existe é escardalhada a dizer o mesmo. Até o rabeta do Vale de Almeida se babava com o shock and awe do Líbano pelo facto de por lá os rabetas não estarem na moda e nem marcha gay existir.
A escardalhada só se lembra do coitadinho do imigrante da minoria religiosa porque pregou a irmandade universal com a tara da miscigenação obrigatório por força da laicização da lei.
Mais nada. O problema latente foi feito por todos. Agora uns instigam para que haja conflitos e tenham razão em quererem uma Europa de sangue puro, e os outros reagem considerando que o problema é mental e que a imigração descabelada é uma meta de humanismo a atingir a bem ou a mal.
Mas racismo escardalho é que o mais há.
ResponderEliminarEles disfarçam-no com as perseguições politicamente correctas. Mas em entrando nos dogmas do pilar de valores às avessas que construíram, salta e com hipocrisia perfeitamente nojenta.
No outro dia um tipo qualquer que apareceu na tv a dizer banalidades disse uma coisa que eu não sei se é verdade.
ResponderEliminarQue nos países onde já nem existem partidos comunistas ou escardalhada do género BE que temos, a malta que se enfiava neles transitou para os de extrema-direita.
Se isso é verdade, a coisa então tem muito mais que se diga.
Os políticos caseiros estão à espera de que quem já passou a certidão de óbito do multiculturalismo mandem uma troika específica para "descolonizar" em boa ordem...
ResponderEliminarAté o MEC já vestiu a bata branca e fez diagnóstico.
ResponderEliminarahahahahah
Eu mato-me a rir com isto. A quantidade experts em psiquiatria terrorista que existem sem precisarem de conhecer o doente.
Basta-lhes ler os jornais.
":O)))))
Na volta, foi precisamente a mesma palhaçada que o Mário Soares quis fazer aquando do ataque de Madrid e de Londres- esse também era expert em motivações psíquicas e bom medianeiro.
Quer-se dizer- há um tipo que foi líder de um partido de extrema-direita. Matou uma quantidade de militantes de um partido político por os considerar traidores à causa da purificação da raça europeia por expulsão do infiel e nada disto é terrorismo político ou ideológico- é apenas obra de patologia mental.
ResponderEliminarFalta o resto que tem de ser copiado da tipologia certa do terrorista político- as células clandestinas dos imigrantes, a madrassa religiosa e a célula para se levar à prática o atentado.
É cá uma lógica que faz favor- inventaram um padrão e depois querem que o terrorismo europeu tenha de ter características islâmicas.
Já agora, se este tipo é o tal psicopata solitário que inventou isto sozinho debaixo dos lençois, e só lhe deu para isso depois de ter deixado de ser líder de um partido político que incentivava a mesma obsessão xenófoba, porque raio queria ele julgamento de porta aberta?
ResponderEliminarE, de outro modo, porque raio o fizeram à porta fechada se ele até já andava sob vigilância dos serviços secretos?
É caso para perguntar se tem de haver sempre um grupo organizado e muitos mentores para propagarem os fanatismos, de onde vem o primeiro.
ResponderEliminarPelos vistos, não pode. Nunca nada de perigoso e contagioso poderá desenvolver-se se não estiver já desenvolvido. É esta a lógica do "não é terrorismo, é loucura", por ser solitário.
Este indivíduo é psicopata e o facto de haver sítios na NET com as citações que o mesmo fez, só prova que há outros psicopatas.
ResponderEliminarO problema com os psicopatas é que alguns dão-lhe para matar. É só esse.
O Hitler não era psicopata? E o Estaline?
A ideologia de extrema-direita não é necessariamente pro-matanças.
ResponderEliminarEste tipo quer o julgamento públcio para dizer patacoadas à conta da psicopatia.
ResponderEliminarPor mim deixava que fosse público.
O Jim JOnes em 78, deu-lhe para matar os da seita. Este dá-lhe para matar os semelhantes só porque são de um partido que o psico entende ser perverso.
ResponderEliminarO Manson também matou a Sharon Tate por motivos parecidos mas desviados politicamente.
José:
ResponderEliminarEntão o Bin laden e todos os outros terroristas também são psicopatas.
Qual a diferença? nos resultados?
E a ideologia de extrema-direita que chega ao ponto de aconselhar tiros nos cornos dos imigrantes e devolvidos em saco plástico não instiga matanças?
Só há instigação de matança se se replicarem manifestos iguais ao deste tipo?
Então por que motivo se impede que os muftis façam propaganda nas mesquitas?
Acaso também existe triagem por haver apelo a matança, ou apenas ódio que as legitime?
Só outra coisa- que é isso da ideologia de extrema-direita?
ResponderEliminarO José está a par das organizações que existem lá fora?
Acaso o nazismo apelava a matanças? vamos ser lógicos- se o terrorismo ideológico só pode existir se houver organizações a explicarem tudo em pormenor com matança cinéfila e mais anormalidade no género é que há perigo dessas coisas acontecerem, então bem podem ficar de braços cruzados e depois admirem-se.
A ideologia tem semelhança com a religião por conseguir transformar qualquer coisa numa obsessão brutalizada que congtamina a racionalidade e se transforma numa emoção.
É literalmente isso que as organizações de extremaa-direita fazem- apelam aos instintos mais primários das pessoas.
Retiram toda a racionalidade a uma questão- usam a palavra para fazer trabalhar as vísceras e tudo isso tem como principal condimento um ódio cego contra seres humanos.
Justificado por uma ameaça que paira no ar. Toda a legitimação de passar a temer esses seres humanos está feita.
Depois vêm as provocações de rua, o incendiar e atiçar dos problemas latentes e sempre tudo isto a funcionar em propaganda da forma mais básica, boçal e irracional possível.
josé. Esses exemplos de massacres por seitas não entram para o caso.
ResponderEliminarLeu os manifestos dos partidos e organizações de extrema-direita de onde este copiou?
Acaso um tipo que foi líder de uma organlização de extrema-direita com os mesmos ingredientes da justificação que ele apresenta, nada tem a ver com extrema-direita?
Poquê? que mitificação é essa de extrema-direita?
O que se passa é outra coisa- nós não vivemos isto. Por cá não é este o problema.
Mas historicamente encontra-o. E só mesmo inventando uma "extrema-direita" anódina, sem ligações a lobies internacionais, sem tarados com treino militar é que a sua "extrema-direita" nunca poderá ter nada a ver com um "psicopata solitário".
Eu digo-lhe psicopatas hão-de ser todos. Mas não existem psicopatas a matar em massa com tanta leitura política, com tanta justificação ideológica e teórica.
Para isso não tinha escolhido vítimas sociais democratas. Escolhia-as entre seitas fora da racionalidade política.
Mas os traidores políticos não foram invenção dele!!!!
ResponderEliminarVá aos sites que eu deixei e leia o mesmo mantra!
O que há de assustador neste caso é outra coisa- é podermos ver que este louco copiou o que outros que não serão loucos escrevem, propagam e defendem.
Este tipo não inventou nada. O que se pode dizer é que a anormalidade que todas essas organizações propagam teve efeito na cabeça de um tipo que as levou mais longe.
Mas acaso não é isso que todo o terrorismo pode fazer?
Não é a mesmíssima preocupação com a doutrinação do ódio pelos muçulmanos imigrantes lá nas mesquitas?
2O Manson também matou a Sharon Tate por motivos parecidos mas desviados politicamente."
ResponderEliminarDisparate. O Manson e outros tipos tarados nunca andariam a estudar política para descarregarem as tripas.
Este tinha planos detalhados. Até o raio das nossas destilarias conhecia.
Foi líder político- todo o discurso dele é ideológico. O folclore étnico e religioso é mero adereço muito comum também nessas seitas identitárias.
Isto é extrema-esquerda pós-moderna.
Está precisamente de acordo com o vazio dos tempos e funciona até de por leitura byte na internet.
Esqueça a extrema-direita do nazismo ou fascismo- isto é pós-moderno- É legal- tem a cobertura da sacralidade da liberdade de expressão e até os ingredientes religiosos já se tornaram pastiche.
Já ontem o Económico fazia o mesmo. Isto tem sido um fartote a esquerda anda satisfeita pode agitar o papão da direita extrema, os jacobinos andam satisfeitos podem massacrar um pouco o cristianismo... um Lusitânea mete os pretos... Outros dizem que foi retaliação anti-muçulmana... Até o Joaquim do PC anda satisfeito, pode meter o aquecimento global no assunto e esses cientistas psicopatas aos milhares, entre físicos, químicos, biólogos, climatologistas, geólogos... Enfim dá para tudo...
ResponderEliminarMas Zazie, agora entendo menos: então não era um Norman Bates? Que tanto podia inspirar-se em escritos destes, como noutros para castigar a sociedade que ele considera miserável? Afinal agora é um alto ideólogo com base em outros altos ideólogos, altamente organizados e que no seu conjunto são a extrema direita? Não conheço ninguém dessa direita pro-matanças. De pares nem mais. Mas conheço um comuna que me disse ter aberto uma garrafa de champagne com os pais no 11/9. -- JRF
Eu não sou psico. E acho grotesco que alguém se considere com conhecimentos psiquiátricos para fazer um diagnóstico por leitura de jornal.
ResponderEliminarÉ isto que acho imbecil. Porque se o tipo fosse islâmico estavam-se nas tintas para procurar patologia mental - era islâmico e basta.
E o problema é que se parte do princípio que na Europa- no bom do Ocidente democrático, só pode haver terrorismo ideológico se for clandestino.
O Wilders é mais que legal. Ganha vida a fazer terrorismo ideológico e tem milhares de admiradores até por cá.
Este tipo copiou? Até do Charles Bukowski podia copiar e justificar esta atrocidade. Isso faria dele um bêbado. Matou noruegueses jovens que tal como ele já foi muita coisa, hoje eram do labour amanhã de outra coisa qualquer. -- JRF
ResponderEliminarErrata mais acima: isto é extrema-direita pós moderna.
ResponderEliminarÉ isso. V.s é que estão completamente a leste da extrema-direita que existe sem ser cá.
Tenho a certeza, aliás. Nós ainda andamos a ressacar da revolução comunista do século XX. Eles nunca tiveram nada disso.
Por cá uma organização social democrata é apelidada de Direita- lá é exemplo de marxismo cultural de esquerda.
Segue os links que o Miguel Madeira deixou.
ResponderEliminarE aproveita e vai ao Fiel Inimigo que é apenas uma caricatura branda de tudo isso.
Eu ainda não tinha comentado a questão do islamico... Zazie tem bastado ser islamico... Hoje existem sociedades atrasadas onde islamicos ensinam outros islamicos que mater infiéis é bom e dá céu e virgens. E têm posto em prática com alguma eficácia. Pessoalmente espero mais de um europeu educado em boas escolas. Mesmo protestante a la teoria Arroja (também tem servido para esse meter tudo que é tese). Portanto, sim, acho que se fosse islamico a coisa era mais fácil de explicar. E no início com a bomba foi o que eu e muita gente pensou e os mesmos jornais que agora agitam o cristianismo e a extrema direita se apressaram a justificar com a prisão e ameaças de um guru muçulmano qq. -- JRF
ResponderEliminarPorque é que v.s têm essa necessidade de esconjurar uma ideologia de um crime destes?
ResponderEliminarDesculpem lá mas, já que anda tudo armado em psico, eu também posso fazer a minha parte.
Por que é que não pode haver nesta merda ideologia de extrema-direita ou efeitos dela?
Pofrquê?
É como diz o José- porque o guião não aparece assim nas organizações de extrema-direita e o terrorismo político e ideoógico é uma coisa racional e bem-comportada que só pode seguir passo a passo as directivas teóricas dadas?
é isso?
A extrema-direita é qualquer coisa cuja teoria sirva para fazer pensar e nada tem do mais básico apelo às vísceras pelo incutir do ódio?
Aliás até chegou a ser reinvidicado por islamicos. Entre eles há a desilusão de não ter sido para uns e o alívio para outros, os muitos decentes que só querem viver em paz de sossego. -- JRF
ResponderEliminarPois- acabaste de mencionar outro dogma do terrorismo político- só pode ser coisa de sociedades atrasadas.
ResponderEliminarUma pergunta- acaso achas que os militantes de extrema-direita são pessoas minimamente evoluídas?
Acaso achas que a mantra é diferente?
É igual- o fanatismo é da mesmíssima ordem. O anestisiamento de qualquer racionalidade ou caridade é igual.
A capacidade de transformarem seres humanos em objectos vazios- em espantalhos sem sentimentos, sem amor, sem semelhança com os que consideram próprios é igual.
A extrema-direita tem os mesmíssimos fetiches com as armas que têm as seitas jihadistas. Consideram que têm uma missão histórica e o afunilar de causas já atingiu o mesmo patamar do mais atrasado e mongo analfabeto da rua árabe.
Zazie possível é tudo. Eu é que não me acredito nessa possibilidade. Mas acredito em colagem de um lado e de outro.
ResponderEliminarPor exemplo se ele de facto é gay a) não acharei correcto associar gays a bombas e massacres; b) a extrema direita anormal que faça dele herói irá sempre omitir esse facto.
O mesmo acontecimento dá para tudo e é complexo exactamente por ser fruto de uma sociedade civilizasa e até avançada. -- JRF
Este crime nada teve com seitas à Mason. Ninguém aqui esventrou a barriga de uma mulher por causa de pancadas de adorações ao demo.
ResponderEliminarO que este tipo fez tinha com móbil a xenofobia. A diferença é que a pancada da responsabilidade desse perigo de sujidade da pureza europeia tinha responsáveis maiores.
Razão pela qual todos esses grupos de extrema-direita também provocam desacatos e confrontos com os "inimigos e traidores internos".
E matou em nome da xenofobia. Não há aqui tara de cariz sexual nem qualquer outra pancada por "cultos satãnicos" ou folclore de sacrifício colectivo como existe nesses casos.
Mas esses detalhes biográficos eras tu capaz de encontrar em qualquer outro terrorista, mesmo islâmico!
ResponderEliminarA diferença é que nunca tivemos biografias detalhadas (nem sintéticas) dessa gente!
Ora tentem contar a biografia de cada um dos que cometeram os atentados de NY, Madrid e Londres a ver se sabem.
Não sabem. Porque nesses casos a explicação já está dada e foi reivindicada por organizações terroristas.
A diferença é que aqui não há reivindicação de organização terrorista.
Nem podia haver. Ainda é cedo para isso- por agora ainda vão no trabalho de provocação feito legalmente e com grande suporte de lobbies internacionais.
Uma coisa é certa- se se considera que a reza numa mesquita pode ser uma forma de espalhar ódio em língua árabe e daí resultarem actos terroristas, então meus caros, este caso vem provar que não necessita de ser mesquita nem precisa de ter unicamente ingrediente islâmico.
ResponderEliminarEu não tenho necessidade de nada, apenas não me acredito, nem considero crível. Assenta-lhe melhor uma pancada à Norman Bates. -- JRF
ResponderEliminarSó para me situar: então aquele Lionheart e outros tinham razão no PC? Eu continuo a não achar. E já forsm divulgadas as identidades de muitas vítimas, tudo noruegueses típicos. Há para lá um rapper com none arabe. -- JRF
ResponderEliminarUma das genealidades sa Al Qaeda foi descentralizar e a livre iniciativa. Não espero isso de uma organização terrorista típica europeia. Essas sim da extrema mas esquerda.
ResponderEliminarA única coisa que aceito poder considerar é que esteja a dizer que isto é o início de algo. De um novo modelo de terrorismo de extrema direita. Mas vou precisar de mais que um lunático para me convencer.
Situações que conheci de perto passaram-se exactamente ao contrário do que os jornais diziam. E bastava mencionarem extrema direita para se ser imediatamenre condenado. Sem direito a nada. Deve ser o que acontece aos muçulmanos.
Mas não é a rezar nas mesquitas que se formam os terroristas. Mas consta que há mesquitas na europa que são autênticas sedes de terrorismo. Há de tudo. -- JRF
A rapaziada tem sempre necessidade de "classificar" os outros.Principalmente se não pensam como eles.Mas a coisa explica-se até muito bem.A uma dada acção(imigração e nacionalização descontrolada) com base no Estado social "divisor" e combatente das desigualdades e diferenças vem uma reacção do nacional não discriminado positivamente, arrastado fiscalmente sem necessidade e artificialmente equiparado a África(no nosso caso) e donde centenas de milhar foram corridos.Alterem a Lei da nacionalidade e da imigração e logo existirá uma "baixa" na dita "extrema-direita" que afinal são cidadãos exemplares.Mas não parvos.Principalmente quando vêm os "grandes timoneiros" da nacinha a serem os mesmos a fazer uma coisa(descolonização) e agora a colonização.Desnecessária.Aliás com as desculpas desfarrapadas que dão como justificação eu pergunto:então e só salvam os que vêm e os outros que lá ficam?
ResponderEliminarPor mim já sabem.Se era mau o império lá fora é mau cá dentro!
ResponderEliminarzazie:
ResponderEliminarUm psicopata como é o caso, segundo o meu fraco entendimento, contenta-se com qualquer pretexto para matar.
A psicopatia não tem ideologia. O Bin Ladem certamente que era psicopata, se quer saber a minha opinião.
Tal como o Saddam.
Este norueguês poderia ser de extrema esquerda se vivesse a sua juventude de doido nos anos setenta, como outros viveram.
E até acho que uma Isabel do Carmo pode muito bem assentar no perfil. Estranho não é?
Quem mata outros, indiferenciadamente, procura um pretexto, se for psicopata. Se apenas for psicopata de ideologia contenta-se com matar como mal necessário. É o pretexto que arranjam...
A extrema-direita é outra coisa e até o tal Wilders ou a Le Pen é outra coisa.
ResponderEliminarÉ assim que eu vejo a coisa.
Os inícios só se conhecem no fim.
ResponderEliminarE no fim só há assassinos enganados e até os nazis eram bons rapazes.
O que já me ri com a justificação do José.
ResponderEliminarFoi um caso à Mason, por motivos parecidos mas desviados da política".
É que foi mesmo o mais parecido com esventrar uma rapariga grávida, por culto satânico, que foi desviado do culto satânico por motivos de diabolização do islão e dos sociais democratas que lhes abrem a porta.
Como resultado, este Mason, acabou por não esventrar uma rapariga mas fez explodir uma bomba para atingir um PM e depois foi acabar com os futuros políticos desse partido.
Não há dúvida que foi um caso à Mason, apenas o Mason é que se desviou da política.
eheheheh
Só não se passou em Hollywood e as vítimas não eram vedetas de cinema.
ResponderEliminarDe resto, há-de ter mais parecenças com o psicopata do Mason do que com qualquer atentado terrorista.
Eram... mas este diz-se anti-nazi, além desses todos leu uma autora judaica que já veio lamentar ter servido de inspiração... no cv tem uma série de referências que além de contraditórias com essa extrema-direita dos jornais, são contraditórias entre si. Ele andou a beber de várias fontes para justificar as suas acções, porque havemos de assentar arraiais na extrema direita?
ResponderEliminarDuvido muito que alguma organização venha a apoiar de alguma forma esta acção. Mesmo por omissão. Todas irão condenar, se é que já não o fizeram. Mas pouco lhes adianta se os jornais já disseram que ele é do mesmo grupo, é porque é. -- JRF
Bem, então estamos de acordo. Podem ser todos psicopatas mas nunca existe preocupação em se saber da patologia entrando islão.
ResponderEliminarPorque o choque de civlizações já é resposta para tudo.
Agora o que o José tinha de explicar é o que faz a política na vida deste tipo.
Foi dirigente de partido político- todo aquele manifesto é copiado de organizações de extrema-direita.
Vai-me dizer que a extrema-direita não pode ter nada a ver com o caso por não ter guião para matanças?
O josé parte de um pressuposto errado.
ResponderEliminarQuando diz: «Um psicopata como é o caso, segundo o meu fraco entendimento, contenta-se com qualquer pretexto para matar.
A psicopatia não tem ideologia.»
Sucede que este tem ideologia, foi líder político, escreveu um manifesto político, copiado em grande parte de organizações políticas, explicou a sua motivação, de forma racional, por política- por despertar para ela aquando do Kosovo e do perigo do islamismo.
Portanto, se o José parte de uma afirmação patológica fora da política, para explicar um acto político, está a negar que ele possa ser psicopata.
Todo este tipo é ideologia do princípio ao fim. Não há é nada nele fora da ideologia.
ResponderEliminarSe um psicopata só o pode ser por a tara nada ter a ver com política e poder atacar sem ideologia, este tipo está fora do seu pressuposto.
Porque, ele apenas actuou ideologicamente, nunca tinha morto nem agredido ninguém por qualquer motivo e deixou um plano para continuar a obra que é exclusivamente uma justificação ideológica.
Isto hoje está bonito. Mas porque insistem em classificar de extrema direita aquele folclore que mistura templários com arianos, etc.?
ResponderEliminarO fundamental está aqui: Qualquer psicopata pode ser induzido por um programa de ódio a qualquer coisa indefinida à matança. Pode sero ódio anti-islâmico, anti-semita, anti-capitalista ou neste caso anti-jacobino. Não me custa imaginar um doido apaixonado pelo Porta da Loja a largar uma bomba na estação de Sta.Apolónia convencido que está a liquidar jacobinos...
Obviamente não me pronuncio sobre as opiniões do lusitânea que se limitam a reproduzir o editorial do Jerusalem Post ptt estamos conversados.
ResponderEliminarHehehe... vou já comprar fertilizante.
ResponderEliminarPois, mas a Zazie acha que aquela mistura de grelos é altamente política... mas desconfio que o tal Wilders é que lixa tudo. Na análise.
Este pertenceu à direita mainstream, segunda força mais votada... teve um amigo de infância muçulmano... e flipou pelo caminho. -- JRF
«Mas porque insistem em classificar de extrema direita aquele folclore que mistura templários com arianos, etc.?»
ResponderEliminarWegie: porque agora é assim. És mais outro que está desactualizado em relação às variantes da extrema-direita identitária pós-moderna.
Entra tudo- até wikas e deuses pagãos e, se for preciso, até entram porcas de Murça e guerreiros lusitanos com pitada de cruzada de libertação da Terra Santa.
":O)))))
«Não me custa imaginar um doido apaixonado pelo Porta da Loja a largar uma bomba na estação de Sta.Apolónia convencido que está a liquidar jacobinos...
ResponderEliminarahahahahahahahaha
O grande problema destes "programas" ultra é o ódio que possuem em comum a algo indefinido. São uma espécie de Quixotes malévolos que em vez de combaterem moinhos matam moleiros porque pensam que são mouros. Troque-se os mouros por imigrantes, islâmicos, judeo-bolcheviques, jacobinos, judeo-capitalistas,fascistas, comunistas, etc.
ResponderEliminarNão é indefinido. Acho que tocaste no ponto que pode fazer a diferença entre o potencial criminoso de uma Isabel do Carmo e destes identitários xenófobos com a tara do perigo do imigrante islâmico.
ResponderEliminarO problema é o inverso- é que o ódio ficou demasiado definido- demasiado tu-cá-tu-lá com o vizinho, com o Ahmed da mercearia, com o tipo de turbante que é seu conterrâneo.
E os ataques e o achincalhar já chegou a essa indiferença porque a pessoa concreta é que é transformada num conceito abstracto maligno.
E depois existem os agents provocateurs que segregam ainda mais esse abstracto, retirando dele centenas de outros emigrantes sem turbante, que causam igualmente problemas sociais mas que não estão assinalados no armagedão da cena internacional.
O perigo disto é ter-se transformado numa guerra de cidadania, onde o papel dos extremistas consiste em atear o fogo.
Na prática eles imitam a boçalidade natural dos terceiro-mundistas.
ResponderEliminarA propaganda é fácil de entrar no ouvido porque é do mais básico possível.
Qualquer idiota pode ser político, bastando-lhe que deite cá para fora toda a grunhice que a civilidade ensina a travar e que estes anormais transformam no inverso.
Olha- é efeito pós-moderno. O que antes era apanágio de elite guerreira agora está à mão de qualquer ferra botas.
ResponderEliminarE é claro que não será fácil aparecerem psicopatas a levar essa causa à prática, como castigo pelos responsáveis, como a levou este.
Será mais fácil que isso aconteça no sentido inverso, nos fanáticos jihadistas.
Mas, se houver guerra, a coisa é feita por interposta pessoa e aí não vejo como não haja apoio de massas como já houve há uns tempos atrás, neste mesmo Ocidente tão evoluído.
E mesmo sem ser preciso guerra- em criando o pathos, a cena de matilha acontece. Se já conseguiram votar xenofobia na Suíça, não me admira que o cartão de eleitor possa servir para se regredir ainda mais.
Zazie,
ResponderEliminarDe acordo, mas a melhor prova de que os objectos de ódio são indefinidos acabam por ser as vítimas. Qualquer um serve, desde o transeunte do metro até à jovem do acampamento.
Exacto. Por isso é que todos os anos, em Londres, existe ameaça de bomba no carnaval del Pueblo ou no de Notting Hill.
ResponderEliminarHá sempre quem tenha raiva da pacificação entre o que é diferente.
Mas, o que se deve fazer é insistir nesses carnavais.
Nesse convívio saudável. Acho mesmo que todos os países europeus deviam imitar os ingleses nessa boa e saudável estratégia.
Agora dizer-se que este acto nada teve a ver com ideologia de extrema-direita porque podia ter sido outra chacina qualquer é sofisma.
ResponderEliminarNesse caso nem valia a pena qualquer precaução social para o terrorismo- se ele só acontece porque tem que acontecer e o psicopata é aleatório e podia adorar o demo em vez de militar em partido xenófobo, então estávamos à mão de tarados incontroláveis.
É para mim evidente que este acto em concreto assume bastantes similitudes com o de Oklahoma e não com os de qualquer outro mass killer. Os paralelismos aqui traçados com as seitas do Jones e do Manson não colam.
ResponderEliminarPois não colam. E se seguires os links e leres aqueles blogues ou te inteirares de que partido +e que ele foi militante principal, ainda vais ver que colam menos.
ResponderEliminarE quanto menos colam mais se aproximam a um jihadista terrorista. O facto de ser psicopata deve ser mais ou menos condição básica para qualquer besta que leve à prática uma chacina.
Já agora apanhei esta no Miguel Madeira:
ResponderEliminar"The neoconservative agenda [.pdf] is about one thing and one thing only: the desirability and necessity of a war to the death against the Muslim Enemy. Their relationship with Breivik is identical to the links between the “theoreticians” of yesterday’s New Left – Herbert Marcuse, Franz Fanon, etc. – and the activist rank-and-file, the college professors and the kids. Spencer is the theory: Breivik is the practice."
Psicopata é palavra gratuita. Acho que ela foi aplicada por causa do efeito de se imaginar o tipo a disparar na ilha.
ResponderEliminarSe fosse só a bomba não era necessário chegar-se à tal patologia mais forte.
Acontece que um psicopata tende a ter contacto físico com quem mata. Este disparou para "bonecos" à distância. Foi abatendo os alvos e esses alvos já estavam desumanizados à custa do fanatismo ideológico.
Eu não concordo com muita coisa do que o Miguel Madeira defende. Mas há uma questão que é verdade- é das pessoas mais rigorosas em termos de raciocínio.
ResponderEliminarO Miguel Madeira nunca repete palavras- confirma tudo por factos ou contas.
E deu-se ao trabalho de confirmar as cópias do manifesto retiradas desses grupos extremistas.
Pessoal para não estupidificarem com os jornais e tv portugueses aqui vão as minhas recomendações:
ResponderEliminarThe VARG VEUM series consists of 6x90 min self-contained films based on the Norwegian author Gunnar Staalesen's crime novels. The contemporary thriller series about hard-boiled private investigator VARG VEUM is distinguished by dark humour, sharp characterisation and unremitting tension.Varg Veum is a private eye whose uncompromising and unconventional methods frequently bring him into conflict with the police, and at times with powerful vested interests, financial and political.The police may be dismissive of Varg’s unorthodox methods and personal engagement when solving a case, but even the Chief Inspector has to admit that they bring results. Varg Veum goes where the police won’t. And sometimes – at no small cost to himself.
http://www.imdb.com/title/tt0844948/ [rate:6.2] 776 votes
Varg Veum Episode 6-Buried Dogs/Begravde Hunder
Racial tension is running high in Bergen after a young black asylum seeker dies at the hands of the police. Shortly afterwards, a right-wing politician is targeted by a gunman at a public rally, and his wife is fatally wounded. The Party is about to hold a leadership election. One of the candidates, Marit Holm, comes to private investigator Varg Veum, insisting she is being stalked. Varg is drawn into a web of conspiracy and betrayal at the heart of the political establishment, in which spin doctors and political players will do anything to achieve their ends.
http://www.megaupload.com/?d=VYUJGPL3
http://www.megaupload.com/?d=KW62DUID
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http://www.megaupload.com/?d=4SXNSVY6
or
http://www.fileserve.com/file/7MeyaZf
http://www.fileserve.com/file/YJ2DtNA
http://www.fileserve.com/file/sE9JzhT
http://www.fileserve.com/file/E8jsRsm
Se quiserem mais episódios digam...
ResponderEliminarA meu ver a confusão que Zazie faz, reside nisto:
ResponderEliminarO norueguês matou porque é maluco, não porque é de extrema direita. A extrema-direita que o tipo segue não mata assim.
Aliás, como entendo, se fosse nos anos sessenta ou setenta, o maluco era de extrema-esquerda.
Então sigamos a lógica:
O tipo matou por ser da extrema-direita? Não, a meu ver.
E se não, então porque matou?
É a essa pergunta e só a essa que é preciso dar resposta. E pode muito bem prescindir-se da discussão sobre a extrema-direita dos Wilders ou da Le Pen ou do Haider ou seja de quem for.
Se o norueguês não matou por ser de extrema-direita, porque há muitos outros que o são e não matam nem defendem matanças, então porque razão o fez?
A resposta para mim é uma única: porque é psicopata.
Para mim, as pessoas que fora de um quadro de guerra típica, enveredam pela estratégia de matanças de outras pessoas, por motivos políticos têm problemas psíquicos graves.
ResponderEliminarPor isso falei no PRP-BR.
O paralelismo com o Jim Jones e o Manson tem a ver com a obsessão em liquidar um determinado grupo de pessoas.
ResponderEliminarNo caso do norueguês foi o grupo que o tipo entende como responsável pelo multiculturalismo. No caso de Jim Jones, foi o grupo de seguidores que acreditavam que o fim do mundo estava próximo e que eram fanáticos do pregador.
No caso de Manson foi um grupo de actores de Hollywood que eram considerados "pigs" ( foi isso que Manson escreveu na porta da casa com sangue das vítimas) pelo hippie Manson.
E há outros casos isolados. O americano krazhinsky ou coisa que o valha, professor universitário, mandava cartas armadilhadas a vítimas escolhidas por isto ou por aquilo mas por ideologia.
O caso de Timothy McVie idem. E também foi com bomba em edifício.
Os métodos aqui podem variar segundo a formação específica e tendência do psicotapa, mas correspondem essencialmente ao padrão de destruir vidas humanas em vão. Sempre em vão, apesar de eles estarem convencidos que são mensageiros de ideias superiores.
É esse o traço fundamental: sentem-se mensageiros de algo transcendente e superior.
Pode aplicar-se este raciocínio a todos eles porque confere com todos eles.
José,
ResponderEliminarSe largar a palavra extrema-direita e seguir o manifesto dele, todas as justificações, prática anterior e locais onde foi buscar as ideias só encontra um denominador comum- o perigo do imigrante islâmico e a destruição da Europa por esse motivo.
Agora o que precisa é de justificar como é que este mantra nada tem a ver com as organizações de extrema-direita e a ideologia que ele afirma.
Porque, daqui não pode saltar para nada que seja exótico- com mentalização das vítimas- tipo seita do Sol, com sacrifícios colectivos e, ainda menos, cenas gore à Mason.
O facto de todo o terrorista precisar de ser passado dos cornos é outra coisa.
Mas eu digo-lhe, a actuação dele foi como se fosse um soldado. E, os crimes de guerra- os massacres de guerra, tipo o nosso de Wiriamu não precisam que exista psicopatologia para serem feitos.
Se tém pruridos com a classificação clínica não há problema e façam como eu: chamem-lhes malucos. Doidos varridos.
ResponderEliminarA extrema-direita que ele segue dá as indicações todas para o ódio, para os culpados do multiculturalismo, só não dá a matança.
ResponderEliminarMas, também não encontra com facilidade, muitos islâmicos a assumirem os actos terroristas.
Aliás, o José não encontra é nenhum colectivo a assumir matanças mesmo quando as fazem- nem os nazis.
Mas, nada disso obriga a que ao existirem tenham de ter características afastadas dos mentores.
Vou-lhe dizer- este tipo fez exactamente o mesmo que fizeram os jihadistas da Al-Qaeda. Esses também começaram por matar os seus- os frouxos, os que contemporizavam e corrompiam o islão.
Só depois aconteceram os atentados na Europa e, quanto a mim, apenas em resposta à guerra do Iraque, em resposta ao 11 de Setembro (ou a pretexto dele).
"A extrema-direita que ele segue dá as indicações todas para o ódio, para os culpados do multiculturalismo, só não dá a matança."
ResponderEliminarPois aí tem a resposta. E quem mata?
O maluco.
Sim. São doidos varridos. Mas nem todos praticam.
ResponderEliminarehehe
Agora que desejam, desejam. Mais, até aqui na blogo apareceu gente mortinha por poder haver islâmico ou farrusco na matança. Se houvesse estava justificado e era um acto necessário e tal e coisa.
Por acaso, copiei algumas dessas frases e fui dar com elas iguais- chapadas, em foruns nazis.
Encontra igualmente na Rede outros sítios com mensagens de extrema-esquerda que são tão ou mais violentas que essas da extrema-direita. E daí?
ResponderEliminarPara mim quer apenas dizer que este norueguês se fosse da extrema-esquerda faria o mesmo com os mesmos motivos-só que ao contrário, ou nem tanto assim.
Essa gente que aparece por aqui na Rede podem ser doidos mas não tão varridos quanto isso. Podem até desejar a matança- mas não a praticam.
ResponderEliminarPodem mesmo incentivar a tal, mas tornam-se inócuos se não tiverem um psico que os conduza. Hitler foi um deles. Estaline idem. Pol Pot. Até Mao. E o último conducatores da Roménia, o Ceausescu e a mulher que foram?
E O Che Guevara?
Esse é que é o problema: torna-se difícil distinguir os psicopatas quando se acoitam em organizações.
Mas este não estava acoitado, apenas se servia da ideologia para justificar a loucura.
Quando o José diz que este tipo é um solitário está errado.
ResponderEliminarEle foi político- líder até. Seria necessário conhecer-se tudo o que esse partido defendia e ele próprio enquanto lá esteve.
Assim como continuou a ser político para poder ter aquela informação bem precisa à escala Europeia.
E, para entrar na sua tipologia gore do género psicopata, como o da seita do Sol ou do Mason, precisava de taras de infância e outras coisas mais íntimas com as vítimas que este não apresenta.
Este é um fanático que nãpo bate bem dos cornos mas tudo o que fez foi bem racional e faz parte de objectivos ideológicos partilhados por muitas organizações do género.
Se quer tirar dúvidas faça uma coisa- vá ao http:fiel-inimigo.blogspot.com e leia a correcção que o Lidador fez ao manifesto.
Eu matei-me a rir porque já lhe tinha dedicado um post adivinhando que ia sair coisa assim.
Claro que não imagino o tarado do Lidador a ser mass killer mas a obsessão pela causa única e ódio único é a mesma.
O perigo é deixar um psicopata tomar o poder político. Aí temos tragédia pela certa.
ResponderEliminar«No caso de Jim Jones, foi o grupo de seguidores que acreditavam que o fim do mundo estava próximo e que eram fanáticos do pregador.
ResponderEliminarNão. No caso do Jim Jones foi ele próprio que criou a seita, com a qual tinha família e a maior intimidade e tudo não passou de um culto de sacrifício colectivo.
De cariz religioso. Neste tipo não há exotismo algum inventado por ele.
Nem há sacrifício colectivo nenhum. Ele limpou para bem. Não sacrificou gente a nenhum deus ou diabo a quem acreditasse que servia e que tinha de sacrificar.
O facto de este ter sido líder não acrescenta nada de mais. Foi uma sorte não ter conseguido fazer o que fez no seio de uma organização que pudesse manipular.
ResponderEliminarMas então a pergunta que se coloca é esta? A organização a que pertenceu e liderou aprova o acto?
Não aprova. Logo...
Mais. Ele tinha um plano detalhado no tempo. Não era para ficar por aqui. E todo esse plano tinha a mesmíssima mantra elevada à última potência da perfeição da mesmíssima ideologia que defende a limpeza étnica da Europa.
ResponderEliminarEra exclusivamente isto que ele queria.
E para isso ia fazer atentados. E o que fez nada teve de tão gratuito e sem suporte teórico como o do descabelado de Oklahoma.
Nem sequer com esse se pode comparar porque esse é que foi isolado.
Este tem toda uma justificação teórica que já se internacionalizou.
O José e até eu é que andamos bem a leste destas coisas. Mas o facto é que elas existem e existem aqui- na net, também. Foi fácil o Miguel Madeira encontrar as passagens copiadas.
Um solitário não é isto. Um psicopata à Mason ou à Seita do Sol não é isto.
Lembro-me nem do caso Jim Jones, no Outono de 1978. Tenho até a Newsweek dessa semana com as imagens. E li a história. Sei que o reverendo Jim Jones criou a seita, a levou para a Guiana e a industriou no culto da morte que levou a efeito através da manipulação da crença fanática.
ResponderEliminarMatou-os a todos, sim porque foi ele quem os motivou a tal sabendo o que fazia, porque lhes induziu a vontade de o fazerem desse modo: bebendo uma poção venenosa.
POde especular-se se neste caso houve pulsão psicopata de homicídio colectivo ou se apenas foi uma alucinação criada para o efeito. Para mim, a pulsão existiu desde o início e foi da responsabilidade única do tal Jim Jones. Escolheu as vítimas, industriou-as e matou-as, matando-se também.
Matam os activos. Todos. De toda a parte, em qualquer parte do mundo!
ResponderEliminarE, se esses malucos forem islâmicos, são terrorismo islâmico. Se suceder que aparece um igual sendo europeu tem de ser apenas maluco e tanto podia dar-lhe para matar por estes motivos como por outros- sendo que apenas o fez por este e não por outros.
Também me lembro bem desse caso da Guiana. Mas nós é que já estamos um tanto out em relação às novidades de seitas que andam agora por aí.
ResponderEliminar":O))))))
O tal plano do norueguês fica completamente desarmado e à vista com esta acção. O tipo sabia certamente e até já o disse- conta passar o resto da vida na cadeia- que com esta única acção prejudicaria o plano todo. Logo o plano era apenas isso- um plano mirabolante. E inexequível.
ResponderEliminarO que a mim espanta é o poder de agregação de islâmicos suicidas. É preciso uma alucinação maior do que a do Jim Jones para conseguir tal efeito...
ResponderEliminarTalvez entre os islãmicos haja mais doenças mentais do tipo psicopatia
Claro que nenhuma organização que instingue o ódio que pode levar a isto vai aprovar o acto!
ResponderEliminarMeu caro, ainda somos Ocidente por algum motivo. Mas não quer dizer que não exista muito ocidental mais bárbaro que todos os primitivos juntos.
Acaso o nazismo mandava às claras fazer matanças? alguma vez as assumiram?
E lá por isso, não aconteceram sendo fruto da ideologia?
O nazismo é estranhíssimo por isso: havia um plano de eugenização. E havia um plano para eliminar fisicamente, sistematicamente e até científicamente nos fornos crematórios e câmaras de gaz toda uma raça. E havia muitos executores e muitos conhecedores do processo.
ResponderEliminarSeriam todos psicopatas?
Aí é que reside o meu problema de análise. Tendo a crer que sim.
Há uma diferença na pancada actual da extrema-esquerda da da extrema-direita.
ResponderEliminarA extrema-direita assume como prática social fazer saltar o gimp que existe dentro de cada um.
Tem como lema essa brutalidade sem burilados baseada nas aversões biológicas que toma por pedagogia colectiva.
E tem até como lema o anti-humanismo. Isto gera coisas diferentes.
Não é por acaso que fazem esperas à escardalhada e a acham colaboracionista da frouxidão social, do excesso de protecção aos coitadinhos e mais não sei quantos.
E têm o culto da violência e das armas.
Mas era mais subtil e higiénico. Não o faziam apenas com bombas nos bairros. Aprimoraram o método: prenderam-nos e como eram aos milhares e milhares tiveram que arranjar o processo expedito. A vala comum não dava. A cámara de gás era mais prática.
ResponderEliminarNo entanto, o propósito de eliminar fisicamente seres humanos é sempre o mesmo: desarranjo mental grave.
José,
ResponderEliminarO Georges Sorel era de extrema-esquerda, de extrema-direita ou psicopata?
Esta pancada xenófoba não precisa de inventar castas sociais de privilegiados para fazer justiça.
ResponderEliminarConsegue algo muito mais assustador- transforma em inimigo qualquer barrabotas sem eira nem beira, qualquer refugiado, qualquer imigrado, desde que entre na configuração do choque civilizacional.
E é por isso que foram afunilando os que estavam a mais para se ficarem pelo islâo- E é por isso que esta treta não tem apenas mentores fanáticos de extrema-esquerda mas pode até incluir esses que o josé disse não fazerem parte do molho- o Le Pen e o Wilders.
Eu poria à parte o Le Pen mas o Wilders é um tipo que tem uma agenda da Mossad.
E não este tinha-o apenas como imagem do que devia ser a direita na Noruega.
Repare: eu por aqui, ao diabolizar o comunismo até ao paroxismo de o achar um mal a exterminar socialmente, poderia ir mais além e tomar o partido dos radicais que acham que tal extermínio se poderia fazer mais rapidamente e com mais proveito saltando para a violência física organizada.
ResponderEliminarMas não penso assim e nunca aprovaria quem o pensasse. Acho apenas que se devem combater ideias com ideias e é possível que tal aconteça porque noutros sítios tem resultado.
Mas o que quero dizer é que a fronteira do fanatismo pode ser ténue se não houver o cuidade de respeitar o ser humano enquanto tal.
Os islâmicos congregam-se porque têm um factor comum de vitimização e raiva contra o Ocidente- incluindo por atraso deles- por despeito e por efeito da religião.
ResponderEliminarClaro que não é fácil com o cristianismo criarem-se mártires como se criam com o islamismo. Mas este também não queria ser mártir. E o resultado foi superior ao atentado de Madrid.
Sim o Ceasescu e a mulher e o Che foram-no.
ResponderEliminarMas esses tempos da esquerda guerreira, de certo modo acabaram. Agora é mais é causa de cu.
O que eu não sei e gostava de saber é se é mesmo verdade que em países onde acabaram os comunas houve transferência para estas seitas de extrema-direita.
Se houve, a coisa é bem diferente e muito mais complicada para nós, aqui com a ressaca do PREC e partidos sociais democratas tidos por Direita, compreendermos.
O ódio ao judeu que em França atingiu o máximo no final do séc. XIX ( a revista Marianne publicou o ano passado um suplemente sobre a extrema-direita e fala nisso), era uma das manifestações mais típicas da intolerância da época e que deu no que deu na Alemanha dos anos 30.
ResponderEliminarMas acho que houve uma força na Europa que conseguiu amainar estes fanatismos: a igreja católica e a sua Caridade. Foi isso que salvou a Europa da barbárie, a meu ver.
Meninos...isto está a azedar. Ide lá ver o Varg Veum!
ResponderEliminarAs transferências fizeram-se mais para o ultraliberalismo. Os da extrema- esquerda passaram mais facilmente para o liberalismo do que para a social-democracia. Os trotskistas esses foram mais moderados, parece. Será o caso do Louçã?
ResponderEliminarEssa do Papa Pio IX que foi um dos vultos da intolerância ser agora um amainador de fanatismos é de partir o côco a rir!!!!
ResponderEliminarMas o José pensa e tudo o que escreve é para se pensar.
ResponderEliminarEstes imbecis de extrema-direita tudo o que fazem é para não se pensar. O alvo deles é o mais grunho que existe nessas sociedades. O mais mentecapto- basta que exteriorizem os ódios, que são cada vez mais limitados a um único e depois é ver quem consegue ser mais besta na prática.
Não há seita de extrema-direita para reflectir sobre o que quer que seja. É sempre para a acção de rua. Para a provocação social.
Estás a cair no ridículo José...
ResponderEliminarE, eu colocava era a questão de outra forma.
ResponderEliminarQuem nos diz que alguns que por aí andam na blogo não andam também na rua à caça ao preto e assim.
Eu cá não sei, não. Mas gente que destila ódio de modo obsessivo e que não cultiva mais nada do que isso não é de fiar.
Porque será que os comentadores do costume se esqueceramm de mencionar, nas suas análises, que o assassino da Noruega é "irmão maçon" deles.
ResponderEliminarQue esquecimento. O maçon, ex grão-mestre, presidente de uma coisa que dá por oscot também se esqueceu e atirou areia para o ar falando da ordem do templo solar para confundir (ehehe).
Dizem que o assassino é da ultradireita mas sabe-se que é antinazi. Dizem que é antimulticulturalismo mas assassinou co-cidadãos dele.
Ele é aquilo que outros que têm feito parecido também são: psicopata e terrorista
Não. Não é disso que se está a falar. O José está atrasado nestas tretas. Vê o mundo à imagem caseira e a Europa do Norte nada tem a ver com a nossa história.
ResponderEliminarMaçon é folclore. Faz parte de mais um medalha e carica que o tarado coleccionava-
ResponderEliminarO que mais por aí é identitários com exotismos- até temos culto a Endovélico para justificar a pureza lusitana que se deseja.
Urbano II, Estaline, Pio IX, Mao, talibãs e cruzados. Estão a ver pattern?
ResponderEliminarSim. Eu concordo com o José que a Igreja católica sempre foi o mais importante agente do humanismo.
ResponderEliminarE estes tipos são ímpios, por muito folclore cristoino e armagedónico que digam que têm.
O catolicismo prega o humanismo, a compaixão, a caridade, a tolerância com os outros e por aí fora.
Nesse aspecto, o maluco do Arroja tem razão- estas coisas não apareciam facilmente numa sociedade de tradição católica.
Até porque os povos também são mais brandos. Aquilo por lá, mesmo sem ideologia a instigar já é naturalmente frio e xenófobo- E depois, a falta de sol faz o resto- embebedam-se até dizer chega e sofrem de uma série de doenças macacas.
Isto do Weber reconvertido para explicar tudo é demais...
ResponderEliminarEstou atrasado no tempo...ahahaha. I´m late! I´m late! I´m late!
ResponderEliminarWegie: toma lá para teu governo- a Igreja Católica é o equilibrador desta treta. O ponto de equilíbrio civilizacional.
Daqui a umas dezenas largas de anos pode ser que mude. Mas por enquanto ainda é assim.
E enganaste-te nos Pios...
ResponderEliminarQuanto ao Sorel: não conheço. Conheço um Édouard Drumont, caçador de judeus.
ResponderEliminarÉ natural que me tenha enganado nos Pios eles chamam-se todos Pio... Mas é aquele reacça do séc.XIX que nem queria reconhecer a unificação de Itália tás a ver? Andava todo borrado e só disse asneiras como a da infalibilidade e tal...se calhar já estou a falar doutro Pio...
ResponderEliminarO Sorel foi um fulano que passou pelo anarquismo, marxismo e fascismo sempre com a mesma lábia: O evangelho da violência e do morticínio. Uma espécie de antepassado não reconhecido destes hodiernos grupos da dita extrema.
A infalibilidade é uma asneira?
ResponderEliminarÉ tão asneira como a coroação de Carlos Magno no dia de Natal do ano 800, na basílica de S. Pedro em Roma, antes de ser o que é, por obra e graça de Miguel Ângelo e outra meia dúzia de artistas como ele.
Se não me engano já foi revogado esse dogma. Mas eu tenho verdadeira admiração pela Igreja Católica Portuguesa e pelo seu maior vulto o Abade de Trancoso:
ResponderEliminarCópia dos Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7:
"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos.Total: duzentos e setenta e cinco, sendo cento e quarenta e oito do sexo feminino e cento e vinte e sete do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e quatro mulheres". "El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de1487, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo”.
E ainda asneira foi a história de Constantino, Imperador, ter concedido poder temporal ao Papa...
ResponderEliminarBah! Isso é um entremez vicentino. jacobino qb está bom de ver e avant la lettre.
ResponderEliminarI´m late! I´m late! I´m late!
ResponderEliminarahahaha
Desculpe lá a minha anormalidade. Eu acho que também estou.
eheheh
Verdade, aquelas sociedades e os problemas que existem nada têm a ver com os nossos.
Imagine dizer-se a um maluco destes que os ociais democratas que ele matou lá, são os pares da nossa Direita.
":O)))))))
O Wegie é outro que ainda anda com a mantra jacobina dos tempos da UEC
ResponderEliminarahahaha
Os padres, aqueles que dantes faziam o papel do terapeuta e guia da aldeia, sempre fora a boa da doutrina caseira que impedia bestialidades como agora existem.
E a instituição estava à parte. Sabiam lá as pessoas o que é que o Papa dizia e mais não sei quantos. Não havia tv- o ensino era familiar e de escala social bem determinada.
Nós ainda temos uma boa reserva disso. Não é por nada mas se não fosse a tv nem os partidos políticos conseguiam destruir essa boa dose de formação moral que tem raízes católicas.
O Abade de Trancoso um entremez vicentino? Ora! Ainda que fosse do teatro de cordel do séc.XVIII: O maior português de todos os tempos!
ResponderEliminarE assino por baixo esta afirmação do José:
ResponderEliminar« a Igreja Católica é o equilibrador desta treta. O ponto de equilíbrio civilizacional.»
Absolutamente certo. Por isso é que a escardalhada não entende nada e nunca será travão ao embrutecimento do povo.
Porque a escardalhada encasquetou que quem tem esse papel é a Lei. E só o que vem na lei é moral.
Nada mais há a temer. Uma das provas em como não percebem nada está na estupidez dos jornalistas chamarem a este tipo um cristão fudamentalista.
Que raio de fundamentalismo é que eles encontraram em tudo o que o tipo escreveu?
Nada de nada. Até a treta religiosa é folclore, por baixo do avental e por cima do Hayek ou de algum herói viking ou de um assassino de guerra.
Vocês saíram-me cá uns beatos serôdios. Onde estão os padres agora? Eu só vejo o pessoal na IURD, Mormons e outras confissões do renascimento evangélico USA.
ResponderEliminarWegie: Repent! Repenetitat! Repenicateia na penitência, ímpio!
ResponderEliminarA Igreja Católica é o que de mais perfeito pode haver para o ser humano, ó ímpio!
ResponderEliminarA pessoa peca e pede perdão. E é garantido. Sempre assim desde que a pessoa acredite.
E eu acredito. E não estou a brincar, agora.
José,
ResponderEliminarJá estou habituado! A minha mãe que era amiga e conterrânea da Irmã Lúcia, costuma apelidar-me de incréu maligno.
De facto existe uma lnda negra sobre o meu avô que era regedor e juiz de paz de Chão-de-Maçâs segundo a qual ele teria mandado prender os Pastorzinhos o que não é verdade.
ResponderEliminarPode ter mandado prender os pastorinhos e ser ao mesmo tempo ser pessoa de bem e de carácter recto.
ResponderEliminarSobre a história dos pastorinhos aprendi-a nos livrinhos do Pe Fernando Leite um jesuita anticomunista e antijacobino como agora não há.
Foi a minha escola...
Essas histórias ainda replicavam a velha luta contra os jacobinos de Afonso Costa e as suas perseguições religiosas.
ResponderEliminarAs autoridades judiciárias da época eram sempre retratadas de modo grotesco e aterrador.
Se tivesse de escolher profissão através desses livrinhos teria renegado o que faço...
Pois José,
ResponderEliminarNão mandou prender ninguém nem o podia fazer pois não havia prisões em Chão de Maçãs. Para além disso era a minha avó que mandava lá em casa e era uma crente no milagre. Apesar de muitos anos mais tarde e já com 90 anos ter dado o dito por não dito e virar comunista...
E ser comunista significa deixar de acreditar no milagre de Fátima? Então quer dizer que deixou de acreditar num milagre real e passou a acreditar noutro mais difícil: os amanhãs a cantar...
ResponderEliminarNesse milagre ainda acreditam alguns, piamente...ahahahah!
ResponderEliminarCoitada tinha 95 anos e estava xéxé. Não acreditava na alunagem da Apolo.
ResponderEliminarJá o mei avô que morreu bastante mais cedo fez parte da escolta republicana que levou o Rei D.Manuel para a Ericeira. Era um Carbonário.
ResponderEliminarOs dois únicos filhos que tiveram. Um tio meu que deu em comunista mas já se curou e a minha mãe uma salazarista-marcelista e acima de tudo católica apostólica (como ela gosta de se designar). Tu devias apreciar a cepa dela. Mulher indómita.
ResponderEliminarUma vez expulsou um padre da igreja local por ele se ter pronunciado a favor do exilado bispo do Porto.LOL!
ResponderEliminar"Tu devias apreciar a cepa dela. Mulher indómita."
ResponderEliminarExactamente. E cujo filho não lhe segue as pisadas. Mesmo sabendo que quem sai aos seus não degenera.
E o tal padre deixou-se expulsar ou fincou-se no lugar, saindo sem resmungar?
ResponderEliminarO padre saiu. Perdeu a paróquia mas foi elevado a cónego. O filho da dita senhora também é indómito à maneira dele porque quem sai aos seus não degenera.
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