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domingo, janeiro 22, 2012

Gastronomia nacional

Este indivíduo, por vezes, escreve burrices. Desta vez em entrevista à Pública, fala sobre a vida na cozinha e a gastronomia portuguesa. Diz a dado passo que o restaurante que mais gosta, em Portugal, fica em Braga e chama-se Arcoense, "onde se come um arroz de tordos extraordinário".
Epá! Dito isto, fico reconciliado com o Tavares. Aliás, no outro dia, no supermercado, folheei o seu livro de cozinha que publicou agora no Natal. Tem muitas fotos de produtos portugueses, de pratos que confecciona e li e reli a receita de atum fresco. Simples mais simples nem pode haver. Já experimentei com uma variante: junto o atum, não o grelho em separado...

Diz que todos os anos faz um jantar para 24 pessoas, lá para o Alentejo e cozinha tudo, quase exclusivamente. Este ano a ementa era a seguinte: sopa de lavagante, bacalhau à Brás, uma receita de perdizes com legumes estufados em vácuo, borrego caseiro, um peru criado lá também e uma canja de pombo no fim. "

Porra! Já sinto apetite e vou buscar dois rins de porco que ontem me ofereceram.
Em Coimbra, ao Domingo de finais dos anos setenta e quando as cantinas estavam fechadas, havia um pequeno restaurante no largo da Sé Velha, com vista para a dita e que servia pratos baratos aos estudantes. Um deles era rim frito com batatas fritas. Que bem me sabia...

4 comentários:

  1. Ao Domingo nada como o Zé Manel dos Ossos. E em Coimbra come-se, sempre se comeu, mal e porcamente (por causa do pra quem é bacalhau basta).

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  2. Em Coimbra come-se muito bem na Taberna. Muito bem mesmo.

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  3. Não exageremos. Continuam a haver meia dúzia de casas bem acima do mal e porcamente. Lá porque haja restaurantes que façam preços académicos não quer dizer que as notas da minha faculdade tenham que ser necessariamente tão más como a comida! Infelizmente, também não posso deixar de concordar que já fui vítima de um desses jantares, em que o vinho carrascão é marcadamente melhor do que o repasto.

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  4. Não exageremos. Continuam a haver meia dúzia de casas bem acima do mal e porcamente. Lá porque haja restaurantes que façam preços académicos não quer dizer que as notas da minha faculdade tenham que ser necessariamente tão más como a comida! Infelizmente, também não posso deixar de concordar que já fui vítima de um desses jantares, em que o vinho carrascão é marcadamente melhor do que o repasto.

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