Não há, para já, forma de afastar o cunho político na escolha do novo Procurador-Geral da República. Souto Moura, antigo PGR, não vê mal no facto de o líder dos que fazem investigações em Portugal ser uma escolha governamental, aprovada pelo Presidente da República e sublinha que aquilo que seria grave era se essa escolha dependesse da aprovação de uma maioria político-partidária.
“Não vejo, neste momento, neste país, alternativas. Em nenhum Estado do mundo, mesmo em democracias, deixa de existir uma qualquer ligação do Ministério Público ao poder político”, disse Souto Moura, no Congresso do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num painel sobre ética e responsabilidade na justiça.
Comentário: deixar à A.R. a incumbência de escolher um PGR equivale, actualmente, a replicar o processo de escolha do Provedor ou o do próprio presidente da Assembleia. Todos se lembram: meses de negociações não se sabe bem com quem e por quem. Nomes vetados, escolhidos, votados, arrasados e novamente vetados. A Maçonaria ( as várias maçonarias porque na A.R. hoje em dia uma boa percentagem de deputados do PS e do PSD pertencem a lojas maçónicas) a tentar meter o seu escolhido como fizeram em relação a Pinto Monteiro, um mação suspenso, segundo fontes muito bem informadas.
Portanto, a escolha pelo governo ( ou seja pelo ministro da Justiça e primeiro-ministro, concertados com o P.R. ainda continua a ser preferível, nesta altura e enquanto a A.R. continuar a ser uma toca maçónica.
“Não vejo, neste momento, neste país, alternativas. Em nenhum Estado do mundo, mesmo em democracias, deixa de existir uma qualquer ligação do Ministério Público ao poder político”, disse Souto Moura, no Congresso do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num painel sobre ética e responsabilidade na justiça.
Comentário: deixar à A.R. a incumbência de escolher um PGR equivale, actualmente, a replicar o processo de escolha do Provedor ou o do próprio presidente da Assembleia. Todos se lembram: meses de negociações não se sabe bem com quem e por quem. Nomes vetados, escolhidos, votados, arrasados e novamente vetados. A Maçonaria ( as várias maçonarias porque na A.R. hoje em dia uma boa percentagem de deputados do PS e do PSD pertencem a lojas maçónicas) a tentar meter o seu escolhido como fizeram em relação a Pinto Monteiro, um mação suspenso, segundo fontes muito bem informadas.
Portanto, a escolha pelo governo ( ou seja pelo ministro da Justiça e primeiro-ministro, concertados com o P.R. ainda continua a ser preferível, nesta altura e enquanto a A.R. continuar a ser uma toca maçónica.
existirá sempre uma 'fanatica causa'.
ResponderEliminaro importante é anular a mesma o mais possível
Dear José,
ResponderEliminarLip service. É lamentavel assistir aqui a uma deriva mais do que partidária: Facciosa.
Aqui onde?
ResponderEliminarAqui nos colhões.
ResponderEliminarO Souto-Moura dixit : "“PGR não deve ficar dependente de maiorias político-partidárias”. Conclusão deve ser ser nomeado pelo governo que não é uma maioria politico-partidária. Poupem-me.
ResponderEliminarAcho espantoso que quem tem criticado a governamentalização do MP venha agora defender a nomeação do PGR pelo governo. Só pode ser lip service ao serviço duma facção. Por coincidência a mesma que tenta evitar o iminente afastamento do palerma do ministro Álvaro.
ResponderEliminarahahahaha
ResponderEliminarMaluco.
És ceguinho de todo. Ao tempo que por aqui andas e ainda não percebeste que o José não tem partido e nem usa muito o blogue para debates político-partidários.
O José estava a falar literalmente da eleição de um PGR. E as razões serão literalmente essas.
tu és maluco. E lembas-te do que nem lembra ao diabo.
ResponderEliminarPois é. Coisas do diabo. Lutas intestinas entre facções do poder....
ResponderEliminarExplica lá a alternativa.
ResponderEliminarOu vai a votos na Assembleia e aí entram os lobbies maçónicos ou é escolhido de forma mais restrita.
Queres inventar referendo, é isso?
Não sejas anormalzinho. O José tem tanto a ver com partidos quanto eu: Zero.
ResponderEliminarMinistro da Justiça, PM e PR- são uma maioria político-partidária mais sujeita a lobbie que a Assembleia?
ResponderEliminarOutra coisa- que é que tens contra o ministro da economia?
ResponderEliminarConsegues dar uma justificação racional que se aplique exclusivamente a ele e não a qualquer outro?
O actual PGR está aí a demonstrar que sim.
ResponderEliminarQuanto ao palerma do Álvaro poderia recuar muito atrás. Começando pela seu artigo sobre o Terramoto de 1755 no qual procura demonstrar que provocou uma quebra de 50% do PIB. Uma pessoa que escreve e quantifica isto só pode ser imbecil. Depois ia por aí fora mas dava um relambório terminava nos pastéis de nata.
ResponderEliminarPortanto, tretas académicas.
ResponderEliminarCorrias com o gajo nas provas de agregação. Há-de ser essa a lógica.
ResponderEliminarE do VPV também...
O actual PGR está apenas a demonstrar para que serviu correrem com o Souto Moura.
ResponderEliminarO actual PGR está apenas a demonstrar para que serve ser nomeado pelo governo.
ResponderEliminarA demonstrar para que serve um arquivador quando é está um impertinente com vontade de não arquivar.
ResponderEliminarIsso sim. O arquivador anterior ao Souto Moura foi nomeado por quem?
Quanto à agregação do palerma, acho que a Simon Fraser University nunca lhe concederá uma "tenure" ou sequer uma "track tenure position". Resta-lhe o ICS de Lisboa on de pontifica o VPV.
ResponderEliminarPergunta: a ministra da justiça e o PM têm demonstrado que precisam de arquivadores?
ResponderEliminarEram 2 contra 1.
Topas?
Graças a Almeida Santos, Cunha Rodrigues foi nomeado procurador-geral da República em 1984, cargo que exerceu durante 16 anos.
ResponderEliminarA agregação foi boca minha.
ResponderEliminarO teu comentário foi igual ao do VPV- olham para o gajo como se fosse colega de universidade e gramavam chumbá-lo por isso- pelas velhas questiúnculas académicas que não interessam nem ao Menino Jesus.
Não topo. É tudo igual. Neste assunto sou daltónico...
ResponderEliminarE acabaste de confirmar a minha suspeita.
ResponderEliminarO VPV escreveu este artigo a chagar o ministro por medição de pilinha académica.
E ainda não li o artigo do VPV.
ResponderEliminarNão tenho acesso ao Público. E não compro.
ResponderEliminarTalvez se o José o reproduzisse aqui...
ResponderEliminarde quando em vez aparece um bobo da corte
ResponderEliminarEu nunca andei de avental. Não tenho jeito para palhaço. Monte de esterco.
ResponderEliminarehehehe
ResponderEliminarE depois a maluca com mau-feitio sou eu
":O))))))
Toma lá, ó simpático:
ResponderEliminarChama-se "Fraquezas?"
O sr. professor doutor Álvaro Santos Pereira veio de Vancouver para Lisboa ser ministro do Governo Passos Coelho, presumivelmente por causa da reputação que lhe criaram um ou dois livros sem grande subtileza e alguma inquietante infantilidade. Manifestamente, o prof. Santos Pereira não conhecia Portugal e a sociedade portuguesa em que ia mandar, uma coisa que faz falta a qualquer pessoa e, sobretudo, lhe fazia a ele, que se propunha emendar os milhares de erros do passado e reformar o país de cima a baixo. Logo na sua primeira saída pública, abençoadamente ignorante da desigualdade e formalismo do indígena, que é a sua maior defesa contra o abuso, propôs (se não me engano, numa feira) que o tratassem por "Álvaro". Julgava ele, imagino, que o gesto indicava "fraternidade", quando claramente indica condescendência e, pior do que isso, uma inadmissível concessão do superior para o inferior.
Esta gaffe e outras que se foram seguindo com uma extraordinária regularidade tornaram "o Álvaro" num episódio cómico entre as desgraças que nós sofremos com a resignação de metecos para que o dr. Salazar durante meio século assiduamente nos treinou. Só que o prof. Santos Pereira acabou por perder no processo a confiança e o respeito de que precisava. E, anteontem, Pedro Passos Coelho anunciou esse pequeno facto para ilustração geral do público, transferindo a administração da QREN, que, em princípio, pertence ao Ministério da Economia, para o Ministério das Finanças, ou seja, para Vítor Gaspar. Depois desta irremediável queda, "o Álvaro" já não é ministro, por muito que, como se diz na gíria, Passos Coelho agora o "segure", por misericórdia ou simplesmente para não arranjar sarilhos.
O episódio não teria a menor importância, se não revelasse também o enfraquecimento do Governo. Em vez de aproveitar a oportunidade da crise e do memorando da troika, o Governo parece que se esgotou com o exercício (provavelmente extenuante) de endireitar o défice (se, por acaso, o conseguiu de facto endireitar). Mas, sem oposição efectiva e com um apoio internacional próximo do ultimato, deixou cair o resto: a reforma do Estado (no centro e na periferia); a reforma da justiça (onde o desentendimento continua e se poupam uns dinheiros para o ceguinho); a reforma das forças militares, de segurança e de polícia; a reforma do SNS (cada vez mais caótico e mais lento); as privatizações que ficaram (e ficarão) in petto - e, principalmente, o espírito com que ele próprio entrou de que era possível e urgente reorganizar o país, nem que fosse à má cara. Não houve por enquanto nenhum sarilho grave por essas ruas. Mas Portugal é ainda, em mais pobre, o que era o ano passado.
É um artigo perfeitamente estúpido.
ResponderEliminarNão gosta do Álvaro por causa de umas cenas académicas e uns livros que escreveu e por achar que não conhece Portugal.
A essa terrível mancha acrescenta o anedotário do Álvaro.
De seguida justifica a retirada da passagem da QREN por tudo o que o PM devia ter feito e não fez.
Foi isto- e acertei- foi medição de pilinha académica. Nem foi paranóia com as Fundações, isso passou ao lado- foi, mais uma vez, as peneiras académicas que nem merecem assim tanta peneira.
Se os livros deste são infantis o que serão as imbecilidades do Mário Soares?
ResponderEliminarCom esse calcanhar de Aquiles, o VPV devia ter mais cuidado ao atirar pedras.
O vpv não sabe nada do álvaro, como não sabe nada de autores clássicos ou patrísticos, ignorância que não o impede de 'citar' os gregos, os latinos, os Padres e o Álvaro. O vpv é um sousa tavares que leu alguns livros, poucos. Tudo o que aconteceu antes de 1820 lhe escapa, isso com a agravante de que não teve qualquer educação religiosa. É um suburbano que foi a oxónia e veio feito um espada disfarçado, disfarçado porque não é tapado como o verdadeiro.
ResponderEliminarCuidado! O VPV tem dois volumes autobiográficos de Léon Blum, na biblioteca. Repetidos.
ResponderEliminarMas agora reparo: lip quê? Service?
ResponderEliminarMalha nos Deo
O ferreira sou eu. E concordo com o que o Wegie escreveu.
ResponderEliminarPrincipalmente no geoposicionamento do "aqui".
"O actual PGR está apenas a demonstrar para que serve ser nomeado pelo governo."
ResponderEliminarIsso é verdade. Mas há um mas...e se a nomeação tivesse sido precedida de uma indagação acerca dos "sitemas de contacto" do indivíduo?
Pinto Monteiro, afiançaram-me, pertenceu à Maçonaria antes de ser PGR e pediu a suspensão para o ser.
Que mo disse também me disse que se ele o dissesse na frente dele, o mesmo não o conseguiria negar. Atenta a qualidade de quem o fez, acredito.
Por outro lado, não há alternativa melhor, infelizmente e nesta altura em Portugal.
O Governo que está e o que esteve, escolhe o nome e propõe-no ao PR. Este, se for da mesma cor partidária, pode escolher mais facilmente e se não for pode vetar se não lhe agradar.
Na A.R. é tudo um pouco mais complexo como se pode ver pelas escolhas dos nomes para o tribunal Constitucional, por exemplo.
O PS coloca sempre jacobinos e maçónicos e o PSD quase.
O actual PGR é maçónico e quanto a jacobinismo nem sabe o que isso é, mas contenta-se com fazer os fretes que é preciso.
Não sabia que o PR podia vetar. Nesse caso já não são 2 contra 1.
ResponderEliminarMas que a maçonaria manda mais, acredito.
Vetar é um modo de dizer. Se o PR não quiser o nome proposto não o nomeia. Mas não creio que seja motivo de veto político expresso.
ResponderEliminarÉ um arranjo entre Governo e PR. E quanto a mim, enquanto se mantiver uma A.R. como está , infestada de jacobinos e maçónicos, profissionalizados na indigência mental, acho melhor assim.