A notícia de que uma deputada foi "apanhada" pela polícia a conduzir com uma taxa de álcool proibidíssima ( o dobro do limite para a ocorrência de crime) fez a mini-manchete do Diário de Notícias, com foto e tudo.
É notícia? Será. Neste país, um deputado que beba demais e conduza a seguir, sendo apanhado com excesso de álcool, é logo notícia porque...é deputado.
Será correcto noticiar de tal modo e com uma censura mediática que transcende o que se exige a um deputado fora das suas funções, ou seja que se comporte como os demais cidadãos na sua vida comum? Duvido muito. Duvido mesmo e a deputada em causa deveria aproveitar e pronunciar-se nesse sentido, assumindo a responsabilidade e dizendo apenas: acontece aos melhores e pode acontecer a qualquer um. E aproveitar para acrescentar: então porquê a notícia que vai muito para além da censura criminal em sede própria?
Se um jornalista do Diário de Notícias for apanhado a conduzir nas mesmas circunstâncias, isso é notícia de primeira página? E porque não? Por não ser titular de órgão de soberania? Por ser um zé-ninguém que assina reportagens e notícias ? Não, não é por isso. É por outra razão e muito mais perversa: porque os jornalistas não conferem tal importância ao assunto, fazendo no entanto a distinção com o deputado. E quem diz deputado, diz outro indivíduo que exerça funções escrutinadas pelo jornalismo. Porém, o jornalismo não escrutina do mesmo modo os seus profissionais porque prefere estar acima disso. Ou abaixo. Ou ao lado. Em qualquer sítio onde ninguém dê por isso...
Por outro lado, o mesmo jornalismo escrutinou um assunto cuja lebre noticiosa foi levantada pelo Correio da Manhã: na última Sexta-Feira, José Sócrates jantou com apoiantes e correlegionários como Edite Estrela, a sua promotora política.
Do jantar tivemos notícia antecipada. Da sua realização concreta, com quem e porquê, nem por isso. Deixou de ser notícia...e até há quem ache que é assunto privado. Ou privativo e que o indivíduo apesar de "andar por aí" a preparar alguma, tal não tem relevância alguma.
O que tem são os fait-divers da vida privada de deputados e afins.
Enfim.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarsobre os 'faite daivers' ou 'fait d'hiver'
ResponderEliminara deputada pertence a comissão de ética e já fez propaganda da segurança 'rodovigária'
o denominado 'homem de Neandertal' do vale do Neander era ignorante, mas não era estúpido. não escrevinhava nos jornais.
desta vez a 'refundação' vai doer e muito. até o estado vai ficar com fundilhos no pousadouro.
ao 'andar por aí' ainda tropeça e caí
Jósé, é o mesmo José que justificou a publicação das conversas íntimas entre o Carlos e Camila?
ResponderEliminarA senhora faz parte de uma comissão de ética. Para muito não será relevante; para mim é.
José,
ResponderEliminarJá reparou que os deputados tirando os que ficam na bancada da frente só ficam conhecidos quando fazem putadas?
E para que serve mesmo uma Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação?
Não vale a pena se indignar...
Caro José:
ResponderEliminarQualquer Deputado, assim como qualquer membro do Governo ou qualquer Magistrado ou qualquer elemento de uma força policial tem por acrescida obrigação cumprir a Lei.
Um deputado não pode beber até cair para o lado - que é o que indicia esta taxa de alcool no sangue - e a seguir pegar num carro e conduzir.
A senhora bebeu muito, enfrascou-se, tudo bem.
Deixava o carro parado e ia de táxi para casa.
Sabemos bem a irresponsabilidade que é conduzir com esta taxa de
alcoolémia.
E, para além do mais, esta Deputada, ao que li, tem participado em acções sobre a segurança na estrada, o que torna ainda mais ridícula e censurável a sua conduta.
Aqui, não concordo com o seu comentário e entendo que se justifica o destaque jornalistico que lhe foi dado.
Desculpem qualquer coisinha, mas não sou fundamentalista destas coisas.
ResponderEliminarA senhora deputada cometeu um crime de condução sob efeito de álcool.
E daí? É um crime que pode acontecer a qualquer um que beba e vá conduzir convencido que está bem.
É notícia? Será porque é deputada e a taxa é muito elevada. Mas notícia de página interior e sem relevo especial.
O jantar do outro é que seria notícia...
A proibição de beber e conduzir não é um capricho da lei. Esta condta é algo de verdadeiramente perigoso. É necessário morrer alguém para evidenciar isto?
ResponderEliminarO crime que a senhora cometeu é gravíssimo.
A prática de um crime destes por um cidadão normal não é menos grave e, por isso mesmo, tem a mesma relevância para poder ser notícia. Não é por não ser grave que não o é, mas apenas por, dada a sua banalidade, não ter um dos requisitos de uma notícia. Repito, é grave, mas, dada a sua banalidade, não tem interesse para o leitor, não tendo interesse jornalístico.
No caso desta senhora, a gravidade do crime é igualmente justificação bastante para ser notícia. O insólito (ser uma deputada) dá-lhe o necessário interesse jornalístico.
Nada há a apontar à notícia.
E sobre as tais conversas do tal Carlos e Camila não me lembro de ter justificado tal coisa nesse contexto desgarrado.
ResponderEliminarAcho até que não se deveriam ter publicado.
Fundamentalistas...desconfio sempre desse moralismo.
ResponderEliminarQuanto à ética, os jornalistas vivem permanentemente a ajuizar a avaliar a ética...dos outros.
ResponderEliminarE a deles, quem a ajuiza e noticia?
ResponderEliminaro 4º poder sente-se dono do mundo e arredores.
ResponderEliminarpor causa da taxa de alcoolémia encontrei o mais importante dos meus diplomas
'diploma de habilitação do ensino primário elementar' de 2.vii.1940.
o exame realizou-se na sede do concelho e o Prof não me deixou beber um copinho de vinho ao almoço colectivo. tive de me contentar com um pirolito.
nunca bebi mais de meio decilitro/dia. interessa-me mais o sabor
tinha o maior interesse interessar um editor e tentar publicar os seus escritos e os seus comentários, pense nisso
não sei se ouviu José Gomes Ferrreira na sic.
ResponderEliminarpode ouvir no Paloavrosaurus rex
boa noite
ResponderEliminarCaro José
Eu percebo e concordo com a ideia base que pretendeu transmitir no seu Post.
Mas o José está a esquecer um pormenor na noticia da deputada bêbeda que vai assemelhar este assunto ao do jantar do dito cujo.
É que a dita copofónica, se não fosse deputada, teria sido obrigada a fazer uma análise de sangue, para se comprovar o nível real da bebedeira.
Assim nenhum tribunal vai conseguir comprovar que ela estava mesmo bêbeda.
A menos que tivesse havido alguma alteração regulamentar, aqueles aparelhos de assoprar não fazem prova em tribunal.
Por isso até os colegas dela lhe tirarem a imunidade, ela tem tempo de curtir e ressacar.
Por isso quer apostar que ela não vai ser castigada e também não vai ser mais noticia?
.
Mentat:
ResponderEliminarSe isso ocorreu, o polícia que não fez o que devia tem que ver o nome no jornal, se o fez por manhosice. E se não fez, deve apanhar com um processo disciplinar para se lembrar da próxima vez que todos são iguais perante a lei.
Mas duvido que tal tenha sucedido.
Completamente de acordo com o José.
ResponderEliminarTambém vi muita gente a atirar pedras no facebook e algumas delas são profs que até costumam andar na auto-estrada a falar ao telemóvel e a conduzirem apenas com uma mão, em excesso de velocidade.
Devia ser público, também. Compete-lhes dar o exemplo a quem educam.
Claro que é imbecil porque ela não o fez no exercício da profissão. E a vida privada de cada um é igual, desde que os actos sejam punidos por lei igual para todos.
José, sobre o Carlos e a Camila, tenha a ideia de ler um comentário seu na GLQL, defendendo o interesse da publicação, tendo sido criticado pelo Carlos (não o inglês).
ResponderEliminarProcurei, mas não encontrei.
Apenas isto (que não é propriamente uma defesa):http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.pt/2007/09/os-partidos-com-paredes-de-vidro.html
Parece que estou enganado. Desculpe.
Não. O que o José disse é que em Inglaterra até uma cena dessas é publicada nas calmas, enquanto que por cá, as escutas são proibidas.
ResponderEliminarV.s não sabem ler...
ResponderEliminarPor lá, uma cena perfeitamente íntima a um príncipe é escutada e publicada nos jornais sem que se fale em crime de honra.
ResponderEliminarPor cá, uams escutas a umas cenas mal-amanhadas em que está envolvido um PM são consideradas crime de lesa-majestade.
Foi mais ou menos isto que o José escreveu.
"E daí? É um crime que pode acontecer a qualquer um que beba e vá conduzir convencido que está bem"
ResponderEliminarQuem tem 2,40 g/litro de álcool no sangue não pode estar convencido que está bem.
Tal taxa implica ter bebido muito, mas mesmo muito!
Se tivesse 0,80, 0,90 g/litro ou valores aproximados, ainda se podia admitir que não se apercebeu que tinha bebido de mais.
Mas 2,40 não!.
Estava completamente alcoolizada, sabia disso e, mesmo assim, conduziu!
É gravíssimo, José, para qualquer cidadão, quanto mais para uma deputada que até participa em acções de segurança rodoviária.
Claro que é notícia de interesse jornalistico, sem qualquer falso moralismo ou fundamentalismo.
Como foi notícia o Presidente do IMMT (antiga DGV) ser apanhado a conduzir a mais de 200 Km/hora na auto-estrada.
Um condutor com aquela taxa de álcool no sangue é um autêntico "assassino" (inconsciente, claro) ao volante.
Que beba à vontade mas que não pegue no carro.
Isso significa o quê?
ResponderEliminarQue a lei deve punir de forma diferente alguém alcoolizado se for deputado?
A v. lógica é apenas esta- acham que a lei deve ser diferente e consideram que publicar isto nos jornais é fazer funcionar a lei.
Ou seja- v.s próprios consideram a existências de castas dentro da sociedade e escolhem-nas a seu belo prazer.
Já aonde isto vai!
ResponderEliminarCastas?
É ou deve ser do interesse público saber-se que um Deputado, que participa na elaboração das leis e até intervém em acções de segurança rodoviária, se está a borrifar para essas mesmas leis e para essas acções onde intervém.
E conduzir alcoolizado é muito grave.
Estão vidas em jogo! Ou está-se a desvalorizar isso?
Até parece que o que se está a criticar é o facto de a senhora ter bebido uns copos!
1- alguém negou a gravidade da condução alcoolizada?
ResponderEliminar2- Pelo facto de ser deputada e ter conduzido sem ser em funções, a lei deve ser diferente?
Apenas isto que se pergunta, porque é com esta falta de lógica que v.s disparatam.
E, já agora, quais são os casos que não devem ser do interesse público por dizerem respeito a actividades privadas?
ResponderEliminarUm professor ou professora que anda em campanhas rodoviárias com os alunos e depois conduz em excesso de velocidade- por hábito- e com telemóvel na mão- por hábito idêntico é um caso que deve ser público se for apanhado, ou privado enquanto escapa?
E o resto da população, os jornalistas, já agora, estão a salvo da publicidade porque lhes basta denunciar os outros?
Eu nem acho nada. Penso que os jornais são assim mesmo. Mas é claro que me meteu nojo ver tanto hipócrita que faz mil vezes pior a apedrejar e a andar a colocar a fotografia da rapariga para insultar.
A lei é igual.
ResponderEliminarDiferente é o interesse jornalistico.
Pela qualidade da condutora.
Então, pergunto agora?
E se fosse o Primeiro-Ministro que tivesse sido apanhado a conduzir nessas condições?
Já justificava ser noticia de primeira página?
E se fosse o Presidente da República?
E se fosse o Bastonário da Ordem do Advogados?
E se fosse a Procuradora Geral da República?
E se fosse o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça?
Era caso para perguntar se gostavam de ver as fuças deles nos jornais por também terem cargos públicos e de moralização da juventude.
ResponderEliminarO que seria se lhes fizessem o mesmo?
Qual é a qualidade da condutora que não seja aplicável a muitas outras actividades e pessoas?
ResponderEliminarPolítica?
E que tem isso de mais que outras actividades que ainda lidam mais directamente com a exemplaridade moral?
Nada- apenas o gosto de chicana facebookeana. Onde qualquer alimária se sente com moralidade para apedrejar o próximo por "crimes" que também pratica mas esconde.
Se fosse em funções, sim. E isso já aconteceu com outros políticos e até taparam.
ResponderEliminarChegou atrasado e ia em excesso de velocidade em funções governamentais.
Se não fosse em funções eram um cidadão que cometeu uma infracção e que deve ter castigo igual aos outros por lei.
ResponderEliminarFoi isto que o José escreveu e explicou e esta confusão que v.s não entendem.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEla não ia a conduzir enquanto deputada.
ResponderEliminarE o cargo de deputada, para o caso, tem tanta importância como o de juiz, ou advogado, ou professor, ou polícia, ou militar.
Se fosse um PM ou um Presidente, era mais natural a saliência jornalística, mesmo se não estivesse em funções, porque são pessoas com um poder muito maior e cuja imagem conta para serem eleitos.
Ela nem foi eleita de forma directa. Foi por grupo partidário.
A exemplaridade de um prof até me parece muito maior.
Mas, políticos em função e em excesso de velocidade já houve e conselheiro de Estado também e isso foi tapado pelos mesmos que depois gostam de agigantar estas tretas com moralismos bafientos.
ResponderEliminarEu até acho que houve machismo e cenas de gajas feias ressabiadas a aproveitarem para apedrejar esta.
ResponderEliminarO facebook é um mundo onde estas merdas germinam e alimentam demasiada caca humana.
A diferença de opiniões deve estar no facto de, para mim, ser uma conduta muito grave conduzir com uma taxa de álcool no sangue tão elevada.
ResponderEliminarFelizmente não matou ninguém nem teve qualquer acidente do qual resultasse a sua própria morte ou incapacidade.
Talvez aí se entendesse justificar-se a "primeira página noticiária".
Bem, a lei é diferente em função disso?
ResponderEliminarOu é igual e deve ser igual para toda a gente?
E se conduzisse em excesso de velocidade ou contramão, não era grave, seja lá quem for?
O caso dela está previsto pela lei. A lei aplica-se.
Os jornais deram a entender o contrário. Que ela estava a salvo da lei, devido ao cargo político e daí a chicana.
A lei é igual, claro, e aplica-se de qualquer forma.
ResponderEliminarMas é grave uma deputada conduzir com uma TAS tão elevada.
As funções que exerce incluem-se, na minha opinião, naquelas que têm o dever acrescido de respeitar a Lei.
Se ela tivesse sido detida por ter sido apanhada a furtar, em funções ou fora delas, era óbvio que se justificava uma notícia de primeira página com esse episódio.
Ou não?
A furtar ou a conduzir com uma TAS de 2,40 g/litro, em qualquer dos casos, tratando-se de deputado, acho que deve ser dado destaque à notícia.
A zazie sabe ler.
ResponderEliminarÉ por isso de estranhar o modo como interpretou o meu último comentário (onde está claro que o que encontrei não corresponde à defesa que tinha na memória).
No meio de tudo isto tenho só duas coisas a dizer:
ResponderEliminar1) independentemente de contornos específicos e mais ou menos gravosos, se a vida privada é só privada então não se deveria ter dado importância às férias do Relvas com o Dias Loureiro.
Casos diferentes, concedo, mas privados ainda assim;
2) depois, adoro o "ela não ia a conduzir enquanto deputada".
Acho espantoso! Mais uma vez, ainda que formalmente possa assim ser, ela é deputada SEMPRE ou NUNCA, não é uma coisa das 9 às 5.
Pois sei ler. E sei teclar mais rápido que a luz.
ResponderEliminarSó depois de ter escrito o que escrevi li esse seu comentário.
O resto, passo.
ResponderEliminarFaz-me sempre confusão a incapacidade de tanta gente em usar a lógica.
É um problema nacional- as pessoas não têm lógica. Falam por paradoxos e usam falácias a granel.
Por exemplo: o Kaiser não consegue perceber a diferença entre um acto politicamente condenável mas legal, de um acto ilegal mas politicamente neutro.
ResponderEliminarOs comportamentos privados podem ser condenáveis, se praticados por figuras públicas onde o exemplo é imoral e chocante com aquilo que fazem em relação a quem os elegeu.
ResponderEliminarCaso das férias do Relvas e de outros- pedem austeridade e praticam luxos legais na vida privada.
Politicamente são sempre figuras públicas e a crítica é política e não de lei.
No caso dela, foi chicana que nem teve explicação política nem legal, uma vez que não escapou à lei, ao contrário do que os jornais deram a entender.
E ela nem existia, nem ninguém sabia da sua cara, se os jornais não tivessem inventado este não caso.
A Zazie tem problemas de interpretação, provavelmente por escrever à velocidade da luz.
ResponderEliminarNão disse que eram iguais, limitei-me a dizer que eram ambas da esfera privada (aliás, disse mesmo que eram casos diferentes).
O que me faz alguma confusão, porque sou limitado, é criticar orgãos de comunicação social e comentadores e afins para depois não ser exactamente contra escolhas mas contra as escolhas deles.
Não se pode pedir coerência para depois a mandar pela janela, quando dá jeito.
Uma deputada da cena da ética apanhada com 2.42 é notícia em qualquer parte do mundo.
O peso que se lhe dá varia mas seguramente é notícia.
Não. Não sei se é notícia de primeira página em qualquer parte do mundo.
ResponderEliminarE muito menos como forma de suposta justiça a que ela, pelo cargo, se estaria a esquivar- o que é mentira.
V. disse é que não existe esfera privada porque eles são políticos 24 horas por dia.
Ora aí existe uma falácia- são políticos, sempre- são figuras públicas, sempre, mas têm vida pública e actos públicos, em função; e vida privada.
neste caso, o acto não foi em função.
Mas houve outros que foram- como o do Soares, que ainda insultou o polícia.
São coisas diferentes.
As férias do Relvas, por exemplo, nada t~em de ilegal e foram mesmo acto privado.
Torna-se um acto público, por circunstâncias políticas bem específicas onde a lei não entra, como no caso desta.
Eu posso ter muita coisa, mas acredite que problemas de iliteracia ou falta de lógica é que não tenho.
ResponderEliminar":OP
"Não. Não sei se é notícia de primeira página em qualquer parte do mundo."
ResponderEliminarMesmo com eventuais problemas de iliteracia, meus, parece-me que é uma reprodução do último parágrafo do meu post anterior.
Quanto ao formalismo da diferença público/privada, é apenas isso, formal.
Se assim não fosse, o facebook do Aníbal e do Pedro não seriam nunca assunto.
Não. Não sei mesmo se seria notícia em qualquer parte do mundo o simples crime de se beber uns copos a mais e depois conduzir.
ResponderEliminarPorque nem consta que ela fosse em excesso de velocidade. Bebeu apenas uns copos a mais e conduziu.
O erro é humano- muita gente o comete e só por fanatismo ou hipocrisia se pretende equiparar uma treta destas a férias de luxo de uns dos principais ministros do governo.
O facebook que eu referi foi onde esta notícia foi replicada por jornalistas que nem escrever sabem e comentada por gente que faz mil vezes pior.
ResponderEliminarFoi isto.
E também detesto gente moralista porque acho que são sempre hipócritas.
Quer4-se dizer- uma deputada não pode ter deslizes como todas as outras pessoas podem, inclusive os que ainda vendem notícias à conta disso.
ResponderEliminarO deslize foi pessoal- foi humano- nada teve de político e essa cena da comissão de ética é outra palermice que papagueiam sem sequer saberem em que consiste.
na volta é a mesma cena onde se aprovou o aborto- tachos dos deputados
Comichões de ética, é o que estas imbecilidades são. Dá-lhes a comichão na "ética", à falta de outra coisa
ResponderEliminar":OP
Primeiro não seria de primeira página e agora não seria sequer notícia.
ResponderEliminarO vento deve ter mudado.
Ah, e como não se sabe se ia em excesso de velocidade, está tudo bem.
Espantoso.
Eu, pessoalmente, guiei uma vez com os copos e não fui apanhado; sei bem que, por estupidez, alguma vez na vida todos (ou quase todos) devem ter guiado um carro quando não deviam.
Não é algo para que se crucifique alguém. Agora, que é altamente reprovável é, independentemente da velocidade ou de se atropelar alguém.
e não confunda uma tentativa, ainda que eventualmente velada, de imparcialidade com hipocrisia. Desse mal não sofro.
ResponderEliminarAgora, que o fundamentalismo não é um mal apenas da esquerda, isso não é, bem como a hipocrisia.
Não sei mesmo se seria notícia ou se aquela notícia não tem erros éticos.
ResponderEliminarPorque o que lá vem escrito não é claro.
Eu não sei do que v. sofre e também não conduzo.
Mas bebo
":OP
ahahahahahaha
Neste caso, nem sei o que são copos à esquerda ou à direita.
ResponderEliminarSei, isso swim, o que foi a chicana no facebook, à conta de uma garina que até é bonita e cometeu o "crime" que outras feias cometem todos os dias sem conseguirem tacho para serem deputadas ou jornalistas.
E, no dia em que me vir armada em moralista a atirar pedras desta maneira, esfregue-me isso na focinheira que até agradecia.
ResponderEliminarEspero que esse dia nunca exista por não nasci para moralista hipócrita.
Neste caso, a minha grande sorte é mesmo não conduzir.
ResponderEliminareheheheh
Pois o problema de alguns, neste caso, parece ser esse: não conduz.
ResponderEliminarEu conduzo, sei o que é conduzir com os copos, porque já o fiz, e tenho medo de um dia levar com um bêbado em cima.
Sei de casos de quem tenha morrido na estrada por causa do excesso de álcool de outros.
É devastador perder alguém num acidente de viação, principalmente se se tratar de um ou uma jovem.
Conduzir com uma taxa de alcool no sangue de 2,40 é de uma irresponsabilidade enorme e de uma falta de respeito enorme pelos outros.
Se um deputado fez isso - e, mais ainda, um deputado que participa em cenas dde segurança rodoviária -é bom que se saiba isso.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNum país sério a mesma demitia-se para dar o exemplo.
ResponderEliminarTodos nós cometemos erros ao longo da vida. A diferença está que consequências que se tira dos erros que cometemos.
Cá no burgo tornam-a a colocar em alguma lista e as pessoas tornam-a a eleger sem saber sequer que ela existe...
O Sistema da partidocracia parece uma tasca mal frequentada.
10 de Janeiro de 2013 14:42
Não percebo porque estão todos assanhados quando não há qualquer motivo de discussão. As merdas que os políticos fazem na 'esfera privada' devem ser noticiadas para sabermos quem são os estafermos por nós escolhidos. Político que mostra a mulher não pode querer escond~e-la quando não dá jeito. Político que prega a virtude não pode querer que um avental lhe tape as misérias. Tudo isto é clarinho como a água. E democracia meus caros é isto: franqueza no falar, isegoria. Quantos aos jornalistas de facto não tem interesse nenhum saber com quem dormem pois é proverbial a sua inocência. Interessa sim saber a quem servem. Por isso também o dono aqui do tasco tem carradas de razão: interessava saber por que lentilhas deixam em sossego o vigarista de Paris.
ResponderEliminarClaro que interessava saber desse vigarista, como se sustenta, e porque não falam dele!
ResponderEliminarInteressava e muito!
Mas também interessa saber que a senhora deputada conduz podre de bêbada na via pública, sujeita a tirar a vida a um qualquer inocente.
Interessam as duas coisas.
Discordo que não deva dar-se relevo à notícia, desde que dentro de limites razoáveis.
ResponderEliminarPela argumentação do José determinados representantes de órgãos de soberania poderiam andar por aí nos copos - desde que o fizessem na vida privada - e não se lhes deveria dar qualquer relevo: fosse o PR, a Presidente da AR, o PM, e por aí fora.
Acho que quem desempenha determinadas funções públicas deve ter cuidado com o que faz na vida privada. Não fundamentalista e desconfio dos fiscalizadores dos bons costumes, mas também não deixo de me interessar pela notícia, para saber se vai responder com qualquer outro cidadão.
Quanto ao relevo que se deve dar ao almoço/jantar do Sócrates ... isso é outra questão. E o mesmo quanto a quem fiscaliza as notícias que vão saindo.
Errata: Não sou fundamentalista *
ResponderEliminarQuem é que escolheu aquela ilustre desconhecida?
ResponderEliminarEu não. E gostava que o hajapachorra me contasse se conhecia alguém que sabia que ela existia.
Até ao dia em que apareceu na primeira página por ter bebido uns copos e ser detida numa operação stop.
ResponderEliminarFoi esta a coisa nunca vista que ela fez e que mais ninguém faz.
Eles deixam em descanso o de Paris por questões políticas.
ResponderEliminarFizeram desta treta um caso, por razões monetárias- porque cheira a escândalo e, ainda por cima é mulher.
É sempre imoral uma mulher beber, e beber a conduzir, sendo deputada, ainda é mais imoral e não sei quantos da ética.
Foi preciso mostrar a cara na primeira página porque é assunto nacional.
Vivemos numa democracia para cacas destas serem assunto nacional.
Uma deputada, que por definição (embora não nã prática) está mandatada para fazer as leis que regulam o comportamento de um povo, comporta-se deescaradamente de maneira que nega a sua razão de ser, infringindo a lei. Por definição, demitiu-se quando se enfrascou.
ResponderEliminarMais grave é quando está numa posição que implica uma redobrada responsabilidade ao representar, funcional e simbolicamente, uma conduta tão apurada e irrepreensível que serveriá de exemplo (daí o simbólico).
Ainda grave é o contexto actual de falta de confiança do povo nos seus putativos representantes.
Estou espantado para os sofismas que o José escolheu para dar pancada nos jornais, com se tudo fosse motivo válido para neles zurzir!
Na verdade, não o reconheço!
É uma tese ao nível dos "advogados do regime" que o José combate. Na verdade ainda me parece mais rasteiro.
Não lhe correu bem esta, José.
Nenhum advogado, jurista ou juiz está imune de um ataque de "sofismite". Aliás, a maior parte faz vida com essa patologia, esse cancro intelectual.
E os seus "groupies" também!
O jornal denunciou um político podre: abençoado!
Cara Zazie
ResponderEliminarés a máxima. gosto de quem vai à luta. principalmente num mundo 'maxista' com falta de testosterona.
um mundo que necessita de ir ao endireita porque tarde ou nunca se endireita
assim os xuxas nem falam das ppp que arruinaram os contribuintes
O PS,Partido Sarjeta, coerentemente representado no capítulo feminino : esta , podre de bêbeda na via pública, a outra,a que se confessou drogada, a pintar(?)paredes na noite lisboeta...
ResponderEliminarE viva o Regime!...
"O jornal denunciou um político podre"
ResponderEliminarDesculpe, mas isto parece-me torquemadismo puro.
Qualquer pessoa pode beber um copo a mais e conduzir a seguir sem de dar conta do estado em que está.
Pode até acontecer a um deputado...o que não faz dessa pessoa um político podre.
Estes gajos bebem a balão. Têm sempre um balão, ao lado do garrafão, por causa da ética
ResponderEliminarahahahahahahah
José, um deputado e membro de uma comissão de ética não é uma pessoa qualquer.
ResponderEliminarIsto é objectivo e o resto é conversa.
Se é ser-se inquisidor por condenar esta gente por ter feito o que fez E ainda por cima no contexto actual, pois então que se seja!
Que hajam mais dessas denúncias, que pecam por raras e tardias.
Mas sobretudo que hajam fogueiras!
Não estou a reconhecer o José.
Mas é que não estou a reconhecer mesmo...
"Qualquer pessoa pode beber um copo a mais e conduzir a seguir sem de dar conta do estado em que está"
ResponderEliminarQualquer pessoa, não. Só aquela que começou por beber um copo...
Este país não tem emenda.
Corrija-me se eu estiver errado, mas o José também bebe um copo (com moderação, claro!), ainda que depois tenha de conduzir...
Vejamos outra vez:
ResponderEliminara senhora ( que é deputada) vai ser julgada se é que já não o foi, em processo sumário. Foi condenada pela certa numa pena de multa elevada ( ganha acima da média nacional) e apanhou pelo menos um ano de inibição de conduzir.
E pronto. Está aqui a notícia.
Agora se a senhora é deputada da comissão de ética e por isso já não pode beber a mais e conduzir sem dar conta disso, então já não sei que democracia é esta.
Foi punida criminalmente e isso basta, a meu ver. Se fosse outro tipo de crime, seria caso para pensar de outra forma. Agora este, não me parece que mereça fogueira mediática.
E quem lança achas para essa fogueira não me parece que esteja a ser razoável, porque não se deve misturar neste caso a pessoa e a função.
Bebo e quando me mandam parar para soprar ao balão geralmente acusa 0,0.
ResponderEliminarMas não estou livre de um dia, por distracção me acontecer o que aconteceu à deputada. E por isso acho mesmo que a punição penal chega e sobra.
A mediatização, a fazer e pelos motivos que apresentam então deveria estender-se a muita gente que lida com pessoas: professores, médicos e pessoal dos hospitais, da Segurança Social etc etc etc.
Todos deviam então ser punidos nas suas profissões porque o caso seria gravíssimo, segundo esse critério.
Acham isto razoável?
Médicos, pois. Cirurgiões bêbados não faltam.
ResponderEliminarSorte a nossa que também estão dispensados de mostrar a arte da cirurgia
ahahahhahaha
E profs e jornalistas a fazerem fwds merdosos onde "denunciam" onde estão as brigadas de trânsito também são a magote.
E não coibiram de apedrejar publicamente esta. Porque nunca viram a fuça nos jornais.
E deviam ver a ver se gostavam.
(O VPV uma vez fez uma crónica acerva desta hipocrisia nacional dos moralistas que mandam fws a denunciarem a localização das brigadas de trânsito.
Médicos, pois. Cirurgiões bêbados não faltam.
ResponderEliminarSorte a nossa que também estão dispensados de mostrar a arte da cirurgia
ahahahhahaha
E profs e jornalistas a fazerem fwds merdosos onde "denunciam" onde estão as brigadas de trânsito também são a magote.
E não coibiram de apedrejar publicamente esta. Porque nunca viram a fuça nos jornais.
E deviam ver a ver se gostavam.
(O VPV uma vez fez uma crónica acerva desta hipocrisia nacional dos moralistas que mandam fws a denunciarem a localização das brigadas de trânsito.
Provincianismo é isto:
ResponderEliminarC'horror a filha do Manel das couves e prima da zeca dos anzóis, foi a deputada e agora embebeda-se ao volante!
Vergonha! Vergonha! vergonha!
Fizemos nós o 25 de3 Abril para uma falta de ética destas!
ResponderEliminarO José (e a amiga) insistem em sofismas. Não é por isso que mudam a essência das coisas.
ResponderEliminarQuem ocupa certos cargos não se poder comportar como "qualquer cidadão".
Tem que haver moralidade sim.
Afinal, não anda o José a justamente castigar o Relvas?
Ou agora já não vale?
Exemplo. Demonstrado por aqueles nos impõem e definem padrões de comportamento.
Autoridade, meus caros. Daquela que é obtida em civilização e não pela força.
Hipócritas são aqueles que agora vêm relativizar a coisa.
Por isso é que estou espantado com o José. Não com a muito urbana e nada parola Zazie porque, como boa groupie que é, concorda com tudo o que o José afirma.
Enfim... juristas. É sobretudo graças ao seu sofismo profissional que isto está como está.
O que vale é que agora já se fica a saber o que se é e ao que se anda.
Palerma. vai mas é medir as baboseiras no balão que aposto que rebenta.
ResponderEliminar"Mas não estou livre de um dia, por distracção me acontecer o que aconteceu à deputada".
ResponderEliminarPor distracção José?
Conduz-se com uma taxa de 2,40 g/litro por distracção?
Faz ideia da quantidade de álccol que é preciso ingerir para se acusar uma taxa de 2,40 g/litro?
É que as divergências quanto ao relevo deste episódio estão mesmo aqui.
A senhora não foi conduzir distraida depois de ter bebido uma duas ou 3 cervejas, julgando que estava em condições para o fazer.
Se ela tivesse acusado 0,7, 0,8, 0,9 ou mesmo 1,00 g/litro concordaria com a sua tese.
Bebeu um copito a mais, sentia-se em condições para conduzir, ou melhor, nem sequer lhe passou pela cabeça que não estivesse em condições, pegou no carro e foi apanhada.
Não via motivo para tanto alarido.
Mas com 2,40 g/litro não se pode falar em distracção.
É preciso beber muito, mas mesmo muito, para acusar tais valores.
Nesta tabela que encontrei, diz-se assim:
0,51 a 0,8 g/l - três ou quatro copos de cerveja, três copos de vinho, três doses de uísque.
0,8 a 1,5 g/l - a partir dessa taxa, as quantidades são muito grandes e variam de acordo com o metabolismo, com o grau de absorção e com as funções hepáticas de cada indivíduo.
E os efeitos são, neste segundo caso, "Dificuldades de controlar automóveis, incapacidade de concentração e falhas na coordenação neuromuscular"
Para taxas compreendidas entre 1,5 a 2,0 g/l, os efeitos são "embriaguez, torpor alcoólico, dupla visão".
Pata taxas entre 2,0 a 5,0 g/l, os efeitos são " Embriaguez profunda".
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/alcoolismo/efeitos.php
Veja que 3 uisques implicam uma TAS entre 0,51 a 0,8 g/l.
2,40 implica, no mínimo, ter bebido cinco uísques!
No mínimo!
E eu já bebi 5 uísques e sei o estado em que fico!
Acha que a senhora se distraiu, José? Que foi conduzir convencida que não tinha ultrapassado a dose?
ehehe
ResponderEliminarE fui promovida a jurista
E eu a pensar que era a alcoólica anónima
":O)))))))))))
É muito grave conduzir com uma TAS tão elevada!
ResponderEliminarMuito grave e muito perigoso!
Uma enorme percentagem de acidentes de viação mortais têm na origem a condução em estado de embriaguez.
E, neste caso, não se está a falar de TAS reduzidas, como já disse!
Com um copito a mais (3, 4 cervejas) facilmente se ultrapassa a TAS permitida por lei.
Mas 2.40 g/litro é uma bebedeira monumental!
Estamos a falar, no mínimo, de umas 8, 10 cervejas. No mínimo.
O José pegava num carro depois de ter bebido 10 cervejas?
Saiba-se que a mui urbana e nada parola Zazie não é jurista.
ResponderEliminarEstá apenas a ser mulher. Menos mal: - as juristas de ambos os sexos são um perigo!
"La dona e mobile..."
Atentamente,
O Parolo Embriagado das Berças.
De facto, 2,4 é um bocado a mais...ahahaha. Mas é possível apanhar uma taxa dessas num cocktail de bebidas e por distracção.
ResponderEliminarAgora quanto ao efeito e ao estado em que a condutora estava mesmo quando conduziu só ela poderá dizer e quem a fiscalizou.
Mas isso, quanto a mim, não muda a questão de princípio sobre o que é notícia em Portugal é o costume: jornalismo para quem é bacalhau basta.
ResponderEliminarTem toda a razão.
ResponderEliminarJornalismo péssimo, como aqui tem sido demonstrado à saciedade.
Mas, neste caso da deputada, acho que mereceu o destaque noticioso, não pelo facto em si - ter sido apanhada a conduzir com álcool - mas particularmente pela elevadíssima taxa de alcoolémia.
Com uma taxa ligeira, mesmo que a roçar o crime - à volta do 1,2 - concordaria consigo.
Semi-bêbada ainda vá- era só um problema de semi-ética e dava direito a post e meia pena; agora completamente, é para primeira página de jornal, por causa da comichão.
ResponderEliminarChama-se a isto, ética percentual, em estado pouco católico.
ResponderEliminar"Com uma taxa ligeira, mesmo que a roçar o crime - à volta do 1,2 - concordaria consigo."
ResponderEliminarAssim, o seu argumento perde razão. Uma taxa de 1,2 ou o dobro, 2,4, são idênticas em termos criminais, para efeitos de incriminação que não de pena. E quanto aos efeitos, depende da pessoa.
Zazie, os morcões que estão no parlamento foram escolhidos por nós, sim, foram eleitos por nós, em listas que alguém fez, de maneira assaz duvidosa, mas fomos nós que votámos nessas criaturas. Todos temos culpa. Eu, por exemplo, sou um pecador contumaz: sou sócio dum desses partidos e nunca pus os pés numa reunião, numa que fosse.
ResponderEliminarOra uma serigaita que representa o povo tem que manter os mínimos, não pode andar por aí aos tombos, a menos que seja filha de um salazarista arrependido.
Não foram nada escolhidos. Mostram uma lista e depois o clube que ganha mete lá gente que não foi nada eleita nem escolhida por ninguém.
ResponderEliminarSe fosse, seria a tal da dita cuja directa.
Quanto ao caso, como disse, é um não caso que os jornais quiseram fingir que tinha escapado à justiça se não tivesse sido denunciada na primeira página.
A cretinice é esta. A saloice idem.
E como é que v. sabe que ela "andava por aí aos tombos".
ResponderEliminarPor percentagem? também já se converteu à "ética percentual" ?
eheheh
Mato-me a rir com a mistura destas cientoinices que obliteram o senso comum.
Fala-se em TAS e é podridão da democracia. Se fosse TAS um niquinho menor, não havia razão para preocupação nacional e o espírito do 25 de Abril estava a salvo.
Bom, eu bebo dez cervejas e pego no carro, e depois?
ResponderEliminarNunca tive acidente grave e das vezes que estive perto disso foi por estupidez, por descuido e não pelo álcool, até porque foi quase sempre sem ter bebido. Quando vou mais esquinado, até vou com mais cuidado, porque tenho consciência de que é necessário.
Andarem para aí a dizer que o álcool causa acidentes é uma parvoíce e um puritanismo que faz desconfiar. O que causa acidentes é a falta de cuidado que as pessoas têm a conduzir. Como em tudo o mais na vida, estão-se nas tintas para os outros e os outros para elas. É isso que causa acidentes. O resto ajuda apenas. Anda meio mundo aí a conduzir drunfado com Valiums e coisas dessas e alguém abre a boca? Pois...
A criatura ia a conduzir um carro e uma carroça das grandes. Foi aplicada a lei. Acabou.
Pois e se é deputada, espanta-me a espantação demonstrada.
ResponderEliminarMas alguém ainda pensava que os deputados eram modelos de civilidade e decência?
E ninguém se espantou quando ela foi para deputada porquê? Alguém sabe porque é que ela foi para deputada? Isto é, alguém sabe as razões que fariam dela uma pessoa indicada para representar os cidadãos, e participar nessas comissões todas? Alguém sabe o que fez esta pessoa na vida?
E já que aqui estamos, indignam-se com a deputada c'o nevoeiro, mas ninguém se interroga que benefício trazem as tais comissões das éticas que pelos vistos nem os próprios participantes elucidam?
Então isto não interessa nada? Interessa é se ela vai para os copos em dia de aniversário?
Ah democratas! Assim isto anda prá frente!
Além do mais, tenha a importância que tiver, o José tem toda a razão! nunca tem mais importância do que ter vindo o outro filho da puta (que por acaso é do mesmo partido da da carroça) jantar ao país que se encarregou de acabar de arruinar.
ResponderEliminarE assim temos quase 100 comentários sobre a deputada dos copos e quase nenhum sobre o bandido que devia estar a ver o sol aos quadrados!
Talvez por isto mesmo é que ele ainda se anda aí a passear e a gozar com o pagode. Ou pensais que o jantar (como o outro do Relvas, e como disse o Floribundus) não foi antecipadamente pago pelo contribuinte?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO que eu disse foi que admitia que alguém, "por distracção", com um copito a mais possa atingir 1,2 de TAS e julgar que ainda está dentro dos limites legais para poder conduzir.
ResponderEliminarMas que tal não era possível quando alguém apresentasse 2,4 de TAS, pois que é preciso beber tanto para se chegar a esses niveis que não é possível dizer-se que julgava estar dentro dos limites.
Mas se entendem que uma TAS de 1,2 g/litro no sangue é praticamente a mesma coisa que uma TAS de 2,4 g/litro no sangue, estamos conversados nesta matéria.
E registo a "consciência rodoviária" do comentador árabe que se vangloria de conduzir com 10cervejas no bucho.
"Andarem para aí a dizer que o álcool causa acidentes é uma parvoíce e um puritanismo que faz desconfiar"
Esta tirada, então, é de mestre.
Por acaso, se há pancada que tenho, é verdadeiro pó às cavalgaduras do asfalto.
ResponderEliminarE este caso apenas me incomodou mais por ter lido comentários dessas cavalgaduras, no facebook, a apedrejarem esta, com o maior desplante e hipocrisia.
E acho muito bem que se criminalize- forte e feio- tudo o que pode colocar em perigo a vida de terceiros- mesmo por omissão.
E farto-me de insultar toda essa cambada dos fwds onde "denunciam" a localização das brigadas de trânsito.
Essa cambada é a mesmo que apedrejou esta.
Chamam-lhe "caça á multa!". A esta dizem que foi falta de ética- nem se enxergam.
Mas aqui houve outra coisa- empolou-se um caso, fazendo chicana pública como se fosse perdoquice de jornal da terra que não tem mais nada para contar.
ResponderEliminarE esta tara de andar a expor e a perseguir e punir as pessoas pelos "pecados"- o prazer em fazer culpados" é a tal tara que irritava o Nietzsche e que é bem prot e nada tem a ver com a compaixão de tradição católica.
Não gosto disso. Não gosto de ver gentalha de dedo esticado a apontar aos outros o que eles próprios fazem e bem pior.
Detesto inquisidores. Detesto teatros da crueldade.
parece que retiram estranhos prazeres disso.
E o que eu vi foi mesmo gentalha.
ResponderEliminarMuito antes de vir aqui e ler o post do José, já me tinha passado com esta matilha hipócrita que tanto crucifica Jonets, como moças que cometeram uma infracção e pagaram por ela.
Este é o lado de porteirice que nada tem a ver com informação e muito menos democracia.
ResponderEliminarÉ porteirice rasteira, em escala pequenina, moralismo bacoco e impotente.
Sabe bem mostrar a fotografia de uma rapariga para apedrejar sob cobertura da "ética democrática".
Vêem-se com merdas destas, é o que é.
É verdade: no fundo quem atacou a Jonet faz o mesmo a esta desgraçada do PS que foi apanhada a conduzir com álcool e agora tem esta gente à perna, salvo seja que nem sei se...
ResponderEliminarÉ o mesmo fenómeno mediático da matilha dos fait-divers.
Matilha dos fait-divers é mesmo a frase perfeita para o caso. Acabei de a inventar e vou usar mais vezes.
Registe-a que é um achado. A matilha dos fait-divers
ResponderEliminarehehehehehe
Agora compara-se a Jonet à copofónica!
ResponderEliminar- Não vem mais vinho para esta mesa!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNão- compara-se a mongalha que vai atrás destes pseudo-casos naacionais para fazerem literalmente o mesmo- morderem as canelas em matilha, sob a capa da "ética".
ResponderEliminarPois eu considero que este e todos os demais casos idênticos, de pessoas com responsabilidades públicas, devem ser publicitados.
ResponderEliminarA sr.ª bebeu, quis conduzir assim mesmo. Há, prelo menos, dolo eventual.
Pensar que está bem???... Com 2,4g/l? A AmY, ao que parece, morreu de intoxicação alcoólica com 2,5.
Era dia de aniversário. Não o deve esquecer tão rapidamente.
Uma deputada que comemora o aniversário com uns valentes copos a mais, insere-se no grupo do ditado que não se pode apenas ser, também tem se se parecer.
"A sr.ª bebeu, quis conduzir assim mesmo. Há, prelo menos, dolo eventual. "
ResponderEliminarÉ assim que se ficciona na acusação do Ministério Público porque senão nem haveria acusação, uma vez que o crime é doloso.
Mas...dessa ficção até à realidade pode ir um passo maior que a perna.
Depois de uma festa de aniversário com o ambiente gerado etc, pode acontecer que a pessoa nem se dê conta verdadeiramente do estado em que se encontrava.
Pode ser, digo. Não afirmo porque tal só poderá ser esclarecido pela própria.
http://expresso.sapo.pt/a-deputada-que-acusou-sangue-no-alcool=f778400#ixzz2
ResponderEliminarO comentário do Expresso é de um tal Tiago Mesquita. Nunca partiu um prato e escreve em jornais para outros lerem o que escreve e apreciarem a sua opinião.
ResponderEliminarEstou-me nas tintas, para não dizer outra coisa, para a opinião do tal Tiago.
"Fizemos nós o 25 de Abril para uma falta de ética destas!"
ResponderEliminarNós quem? Pensava que eras anti-comunista e de "direita".
Ah e já deu para perceber que és uma gaja com um ressabiamento especial por profs. Senão porquê metê-los aqui ao barulho, em 4 ou 5 comentários seguidos e logo num fait-diver (como diz a gente chique como tu)?
Ainda nos hás-de explicar isso melhor e já agora também o que fazes, que é para sabermos de onde te vem essa "garganta" toda. É que a "garganta" depende sempre do sítio onde temos o cú alapado.
Mais um analfabrut@.
ResponderEliminarSão a granel. este agora nem percebe a quem se destinava a frase.
Pela forma com acentua o cu cheira a pepineira campina. Mas enfim, o que mais há é analfabrutos à solta e a perseguirem-me as canelas.
ResponderEliminarVai levar aí mesmo, onde levam as galinhas que hás-de gostar.
Esta veio directamente do PC para aqui.
ResponderEliminarA monga analfabeta.
Portanto, vejamos....
ResponderEliminar1 policia, que durante o seu expediente, investigue crimes de roubo mas que quando depois de sair de serviço, assalte estabelcimentos, não é noticia, porque pertence á esfera privada.
1 Juiz que por norma, seja especialmente critico, de pena dura pra crimes que envovam alcool e condução, depois de serviço, vá para o café, beba 10 wisckies e seja apanhado, não é motivo de noticia, porque se trata da sua esfera privada.
1 deputado que faz parte de uma comissão de ética rodoviária, elabora leis ou faz campanhas de prevenção para a condução sob os efeitos do alcool e depois de 1 aniversário, é apanhada com 2.40 não é noticia porque se trata da sua esfera privada...então sou eu que estou errado.
É que eu acho(acreditava que...) cargos de certa responsabilidade quando aceites, têm que aceitar as regras do jogo, tais como, 1 policia é policia 24h, não podendo deixar de ser policia nas suas folgas e virar a cara ao crime ou pratica-lo, 1 Juiz que é um orgão de estado e como tal, nunca deixa de o ser e como tal tem responsabilidade no que respeita a leis e ao seu cumprimento e 1 deputado que qualquer acto que faz, é visto aos olhos da nação como 1 orgão de estado e não como um cidadão normal sem responsabilidades acrescidas.
Eu pensava que essas eram as regras do jogo que se aceitavam á partida para se puder exercer certos cargos...mas parece que estou errado e sou fundamentalista.
Streetwarriot:
ResponderEliminarUm jacobino de gema não enunciaria melhor esses sábios princípios da responsabilidade cívica.
Acontece que não acredito neles dessa forma.
A actuação das pessoas que exercem cargos de responsabilidade social, digamos assim, deve merecer alguma atenção quando em público se comportam. Mas até um certo ponto.
Tal ponto é difícil de definir mas o costume neste caso é que devia fazer a lei.
E o costume de obrigar essas pessoas a uma espécie de retiro permanente de comportamento, para exemplo da populaça inane, não me convence.
Um juiz não é juiz em casa ou na rua. Pura e simplesmente não é nem pode ser.
Porém, se um juiz tem comportamentos tipo Rui Rangel na tv é caso para alguém se questionar que espécie de juiz é aquele. Quem diz Range, diz Pinto Monteiro ou Noronha Nascimento ou outros.
O comportamento nocivo à imagem social da instituição não advém apenas de se beber uns copos e conduzir bêbado.
Nem deriva de comportamentos inadequados segundo os usos e costumes do tempo, seja lá isso o que for.
No meu entender, alargar muito esses usos e costumes inventando alguns que não se percebe muito bem como surgem em termos de norma de conduta, parece-me mesmo jacobino e nocivo à liberdade.
O exemplo social é algo inefável e que se alcança na respectiva função.
Fora dela, as pessoas devem ter a liberdade de serem como os demais ou seja, Humanos.
O que os jacobinos pretendem com estas restrições selectivas é retirar a Humanidade às pessoas.
Porquê? Porque não sabem melhor.
Querem que os juízes tenham uma imagem que formaram não se sabe bem como nem porquê, mas deve ter a ver com filmes de série b.
ResponderEliminarQuerem que os deputados sejam exemplos de virtudes equívocas ( nenhum deles se pode embebedar e muitos menos conduzir bêbado porque isso é um horror social que pode matar o próximo...)
Querem que aqueles que de algum modo exercem auctoritas publica sejam santos e nunca pecadores.
Acontece que os pecadores são todos. Todos, sem excepção e só os jacobinos acham que não.
E até estava para acrescentar mais umas coisas:
ResponderEliminarum jacobino é quase sempre um hipócrita porque prega para os outros seus iguais normas que ele mesmo não cumpre integralmente e não desculpa qualquer queda ou pecadilho.
Sempre que tem oportunidade de mostrar o dedo esticado e pedir responsabilidades aos outros lá está ele, na função.
Há críticas e críticas. A meu ver, as que são legítimas, neste aspecto do exemplo social, serão aquelas que contendem com a actividade pública em nome de outros e que influencia a vida de outros.
Quem bebe, se embebeda e conduz a seguir, pode cometer um crime porque tal está definido na lei. Mas está definido há relativamente pouco tempo. Há vinte anos não era exactamente assim e por isso os costumes evoluiram.
Quem fuma haxixe a conduzir pode cometer um crime mas não é punido porque não há lei prática para tal. Um dia destes proibe-se também a condução a fumar seja o que for...
Um juiz que fuma haxixe pode ser juiz?
Um deputado que se associa a um grupo de corruptos que cometem crimes contra o Estado pode ser deputado, se nunca for processado ou condenado?
A resposta a estas duas questões são muito esclarecedoras porque aposto que o jacobino sabe muito bem qual seja.
O que devia impedir o exercício de qualquer função pública de relevo seria, seria eventualmente o exame crítico da personalidade e do carácter.
ResponderEliminarIsso sim, seria o paraíso do jacobino: poder definir com regras específicas que comportamentos são socialmente aceitáveis em indivíduos adultos e responsáveis.
Haveria uma espécie de catálogo extenso e em breviário que os jacobinos transportariam consigo e sempre que detectassem um comportamento desses a alguém, preferencialmente alguém que exerce profissão destestável, tipo polícia, inspector de finanças, deputado ou juiz, logo brandiriam o pequeno livrinho das acusações.
Está aqui, malandro? Aqui mesmo no artigo todo. A conduzir bêbado e deputado, não é assim?
Indigno da profissão! Rua!
Ah, é juiz? Ainda pior: julga os outros por cometerem crimes de condução sob efeito de álcool e anda a conduzir bêbado? Fora da profissão e cadeia firme!
Ah! Inspector de finanças a fugir ao fisco? Não pede factura no restaurante? Livrinho em riste e dedo apontador: ora aqui está um prevaricador privilegiado: anda a caçar infractores do fisco, aplica-lhes coimas, e não se dá ao dever de seguir à letra as recomendações do ministério das FInanças que mandam pedir sempre factura?
Cadeia com o indigno!
Isto é uma caricatura, mas a realidade do fundamentalismo jacobino não anda longe deste modelo.
A mediatização excessiva deste tipo de casos ( tudo agora é notícia se o jornalista quiser. Só não será se envolver jornalistas e pessoas das redondezas, por exemplo os seus patrões) tem a ver com este fenómeno que se foi solidificando na sociedade.
ResponderEliminarNinguém questiona esta febre de notícias de fait-divers que nada interessam aos demais.
Que importância tem o facto de uma deputada ter conduzido o seu carro bêbada, por ter bebido demais no dia do seu aniversário?
Sim, que importância tem tal coisa mediaticamente falando?
Se não se falasse o que se perdia? A senhora não era julgada na mesma? Não teria sido considerada como os demais cidadãos, tratada de modo igual perante a lei?
Então que febre é esta?
Que racionalidade é esta?
José:
ResponderEliminarEstes seus comentários deviam ser emoldurados.
Disse tudo. É literalmente essa hipocrisia de dedo esticado que instintivamente me encanita.
Estranho como há coisas que uns entendem e sentem imediatamente, sem precisarem sequer de pensar muito, e outros não entendem e enrolam-se em casuística, escondendo a própria imagem nisso.
Como se o acto de acusar fosse mesmo a melhor maneira de estar no tal local intocável.
É com esta facilidade que se criam matilhas a defender todas as ditaduras.
E eu sou dos que tem como profissão...acusar. Ahahahah!
ResponderEliminarE nunca fumei haxixe na minha vida a não ser há trinta anos em Vilar de Mouros por estar perto de um fumador e sentir o cheiro da erva seca queimada.
ResponderEliminarEsta sua pergunta final é muito pertinente:
ResponderEliminar«Então que febre é esta?
Que racionalidade é esta?»
Tenho-me perguntado o mesmo. De onde vem esta massificação permanente de pequenas tretas e historietas com que se acicatam os ânimos, ao mesmo tempo que o que devia ser notícia e informação nacional é metido debaixo do tapete.
Não sei bem mas parece-me mesmo efeito de redes sociais.
É a trica permanente, em formato byte que se alimenta do grau zero de pensamento.
«E eu sou dos que tem como profissão...acusar. Ahahahah»
ResponderEliminarAAHAHHAHAHAHAHAHA
Mas a maior panasquice disto tudo ainda é esta:
ResponderEliminarnão acredito que haja um único jornalista que publicou a notícia e acredite no que escreveu com o sentido que lhe deu.
O jornalista deste tipo está-se completamente nas tintas para estes fait-divers, porque também não quer saber para nada que uma deputada andou a conduzir bêbada e muito menos se foi apanhada pela polícia e tratada como um outro cidadão qualquer. Aliás, só deveria ser notícia se assim não fosse.
Portanto, a panasquice reside nisto: o jornalista nem acredita no interesse da própria notícia a não ser por efeito de matilha: nenhum jornalista terá a coragem de dizer que aquela notícia não vela nada porque qualquer outro a publicaria segundo o livrinho das instruções jornalísticas que aprenderam das Campos Ferreira, Judites, Adelino Gomes e afins.
É esse o drama do jornalismo português. Não presta mas não sabem fazer de outro modo porque as regras que lhes ensinaram são assim mesmo, da categoria dos professores.
ResponderEliminarO cinismo mais completo aliado ao jacobinismo redondo.
Lembro-me de um post seu, meio críptico, onde, a dada altura, a propósito do Grande Mentiroso" dizia algo como, "se forem por aí, serei o primeiro a defendê-lo".
ResponderEliminarFiquei a pensar e, por intuição, quis-me parecer que seria isto.
Pois não acreditam. Mas por alguma razão logo a seguir, os mesmos jornalistas e outros que nem se saberia que seriam jornalistas se não se colassem aos que assinam as notícias, pegam nestas merdas e vá de as largarem no facebook.
ResponderEliminarE aí é a glória- têm a matilha toda a lamber-lhes o ego e a fazer a festa em milhares de comentários onde um dis mata, o outro esfola.
diz.
ResponderEliminarNão me lembro bem do assunto mas é isso mesmo: até o Mentiroso merece defesa sempre que o assunto não seja de interesse dos outros.
ResponderEliminarO problema é definir o que é ou não do interesse do público saber. Porque não há regras e apenas intuição segundo alguns princípios básicos. Mas até estes falham porque se fôssemos seguir os princípios da Caridade seríamos sempre indulgentes mesmo em casos em que não o deveríamos ser.
Portanto, é uma questão de opção e de intuição, porque não há regras que sejam claras e específicas, como os jacobinos gostariam e gostam sempre e por isso se agarram a falsos princípios.
Mas o José deixou aqui o retrato perfeito e chamou-o pelo nome- isto é jacobinismo.
ResponderEliminarAposto que eles nem o entendem.
Não tenho facebook e não consigo ter. Não leio o facebook e por isso não me imiscuo nesse lodo. Porque é um lodo.
ResponderEliminarA Igreja Católica ensina isto tudo e de forma tão simples.
ResponderEliminarFaz bem. A minha curiosidade é maior e espreito e depois vomito
ResponderEliminarahahahahahahahha
A sério. Já me arrependi em extremo por isso.
É um vómito e pior que isso, fica-se a saber coisas de gente com quem se lidava há décadas que mais valia nem saber.
Eu agora até apago tudo isso para não ler, para não saber. Mas estas tretas em matilha que por lá aparecem são um fenómeno que só pelos jornais não se entendia.
Eu acho que o público é esse. As matilhas já vêm de lá.
Há uma noção de moral pública que é muito fluida e tendo a restringir ao máximo dos máximos, com um limite claro: o prejuízo indevido para os outros. A difamação, por exemplo que me parece algo muito detestável e por isso exige-se cuidado no que se escreve. A difamação negligente que a dolosa essa nem se fala.
ResponderEliminarSempre que se prefigura uma situação de difamação relativamente a outrém por motivos não esclarecidos, tenho cuidado.
Sempre que o comportamento de figuras públicas que mandam em nós, se afigura passível de crítica por isso mesmo, por influenciarem quem somos e o que fazemos, avanço.
Se tal estiver numa esfera estritamente privada e reservada sem esse efeito, não me parece legítimoo avançar com notícias ou comentários.
É um critério, mas pode haver outros.
(credo, tanta polémica há volta do assunto! E qual é a relevância de se saber que a Assunção Cristas está grávida ou que o Mário Soares teve uma indisposição?blag. Já essa argumentação de que os conceitos evoluíram e coisa e tal, pois... evoluíram. Para todos. E todos se tem de conformar com essa "evolução". Não se trata de Santos nem de Pecadores, ora: Aliás se puritanismo é apregoado, tem-no sido por estas bandas! E quanto ao FB, se tal dá bulimia a alguém, pois que se trate. Tal rede é boa ou má consoante a utilização que dela fôr feita, tal como aqui, nos blogs. Estes também não eram "uma vergonha"?)
ResponderEliminarTemo que não tenha percebido nada do assunto que pretendi expôr. Se fosse só por mim, assumia a incapacidade mas a Zazie percebe muito bem o que quero dizer. Logo...
ResponderEliminarA Cristas estar grávida é apenas um assunto de curiosidade de vizinhança.
ResponderEliminarÉ o mesmo que se saber, para quem mora num condomínio, que a vizinha do andar do lado do poente está grávida. É um assunto com um ponto de interesse: está grávida e isso é um acontecimento para o mundo porque vai nascer mais um bebé. Aleluia!
Os demais casos que quis elencar são mais de outra coisa e de um foro mais reservado e que não deveria suscitar curiosidade por aí além e muito menos para se comentar, criticando.
Corrijo o "há volta" para "à volta", não reli.
ResponderEliminarEstá enganado, percebi muito bem.
O que não percebo é que não queira dar relevância a este caso e a dê a tantos outros. E pior, insistir que isto é mau jornalismo porque é do foro privado, e pior ainda que a sr.ª podia até não se ter apercebido do estado em que se encontrava. Mau jornalismo até pode ser. E? Agora desculpar condutas mais que socialmente (e não só) censuráveis, "porque pode acontecer a qualquer um" isso já não é aceitável. E, já agora, falar em ficção para tipificar o crime neste caso, descurando que esses juízos são prévios a qualquer outra tipificação de qualquer outro crime, enfim...
Quanto ao resto e à Zazie que tudo percebe, que dizer? Olhe, ainda bem!
"E, já agora, falar em ficção para tipificar o crime neste caso, descurando que esses juízos são prévios a qualquer outra tipificação de qualquer outro crime, enfim..."
ResponderEliminarV. é capaz de saber instantaneamente, depois de beber dois ou três copos, se está em condições legais de conduzir, ou seja ter menos de 0,5 g/l de álcool no sangue ou -o que ainda é mais complicado- saber se não tem uma taxa superior a 1,2 g/l, assim e sem mais?
Por mim, acho difícil que alguém saiba com certeza tal coisa e por isso mesmo o que a lei penal faz nestes casos é mesmo uma ficção: faz de conta que a pessoa sabia muito bem que estava embriagada com taxa superior a 1,2 g/l mesmo quando tal circunstância é muito difícil de determinal se a taxa for por exemplo de 1,25 g/l.
O que é preciso para que uma pessoa possa ser julgada em processo criminal neste caso é entender que houve dolo mesmo na forma eventual que significa que a pessoa podia e devia saber que estava embriagada e conformou-se com tal eventualidade.
Ora toda a questão reside no tal podia e devia...
Que devia, talvez. Mas que podia, isso é mais difícil porque poderia também pensar que não estava embriagado acima da tal taxa proibitiva.
Quanto ao resto dos argumentos sobre o conceito de fait-divers e matilha mediática estou a ler o livrinho de Adelino Gomes que me parece abordar precisamente este tema, citando autores como Michael Schudson, para relatar estas situações que pervertem o jornalismo.
olhe, para acabar de vez com esta ficção em particular, outros países, como a "vizinha" França, obrigam a ter um alcoolímetro no carro. Assim, não há desculpa.
ResponderEliminarFácil também, seria ">autorizar" alcoolemia 0.
Estas desculpabilizações num país de alcoólicos parecem-me mesmo perigosas.
E já agora, a srª até merecerá ser considerada heroína, pois com 2,4g/l ter-se-á achado capaz de conduzir, e fê-lo, certamente de pé, supõe-se, e não se sabe se ziguezagueava na estrada. Valha-nos que não haveria muitos transeuntes aquela hora...! Pois das duas três: se há quem morra por intoxicação alcoólica com pouco mais do que apresentava a sr.ª, ou o seu metabolismo é extraordinário, ou está habituada a beber extraordinariamente!
ResponderEliminar" A Igreja Católica ensina isto tudo e de forma tão simples."
ResponderEliminarPois ensina Zazzie, chama-de moral !
Eu pergunto
QUE MORAL TEM ESTA SENHORA?
Os jacobinos ensinam muito bem isto....já a Igreja Católica na questão de apontar o dedinho na forma como nos tenhamos que comportar...que dizer então!
José, juro que nos 147 comentários deste Artigo,não o estou a conhecer...mesmo!
Mas pronto...ninguém é perfeito!
" A Igreja Católica ensina isto tudo e de forma tão simples."
ResponderEliminarPois ensina Zazzie, chama-de moral !
Eu pergunto
QUE MORAL TEM ESTA SENHORA?"
Ao comentar assim como é que pode entender?
A Caridade não é a moral...
Com tantos comentários, sinto-me tentado a voltar ao assunto.
ResponderEliminarJosé dixit:
"V. é capaz de saber instantaneamente, depois de beber dois ou três copos, se está em condições legais de conduzir, ou seja ter menos de 0,5 g/l de álcool no sangue ou -o que ainda é mais complicado- saber se não tem uma taxa superior a 1,2 g/l, assim e sem mais?"
A questão é mesmo essa e só porque estamos a falar em TAS de 2,40 g/l é que não concordo consigo!
É que com 2,40 de TAS, não estamos perante um caso em que alguém bebeu um copo a mais e se distraiu, pegando no carro a seguir, não tendo noção que ultrapassava os limites legais
2,40 g/l representa uma carraspana monumental (na minha terra, chama-se carraspana a uma grande "buba")!
A senhora não se distraiu.
A senhora não conduziu com dolo eventual, admitindo que pudesse estar com uma TAS superior à legal.
Ao que bebeu, a Deputada conduziu sabendo e muito bem que estava com uma TAS muito, mas muito superior ao limite.
José, ela estava podre de bêbeda porra!
E foi conduzir assim, nesse estado.
JC:
ResponderEliminarSe assim foi admito que o caso é mais grave e carece de sanção adequada. Criminal, sempre. A outra é do foro político-partidário e tem a ver com o que escrevi: personalidade e carácter. Mas...como é que os demais colegas da Comissão de Ética vão analisar esse foro e com que critérios concretos que não sejam o da vergonha ou falta dela?
Aliás, serão os mesmos caracterialmente diferentes ou com personalidades melhor estruturadas como agora se diz? Não acredito nada.
Por outro lado, quanto à taxa de 2,40:
Já vi casos de pessoas com essa taxa e mesmo superior, portarem-se como se estivessem normais e sem indícios de terem bebido.
Tudo depende da estrutura ( hoje deu-me para as estruturas...) física da moça ( honni soit...)da resistência ao álcool e ao tempo que mediou entre a ingestão e o controlo.
Já vi casos piores, repito e sem que os visados se sentissem bêbados.
Essa das TAS é coisa que me ultrapassa porque não conduzo há muito e quando conduzia bebia apenas água.
ResponderEliminarMas, também não sei medir efeitos das ditas carraspanas porque, nunca na vida devo ter ficada bêbada, ao ponto de perder consciência ou "andar aos caídos".
Tenho aquilo a que se chama "bom vinho". Basta-me um copito para ficar alegre.
E podem seguir-se muitos e muitos outros copitos, sem que dê conta e sem deixar de estar com esse tom "alegre".
Andei a beber uma suposta água tónica londrina que me agradava muito por ter um "travinho muito gostoso".
Ia sempre à prateleira especial onde havia essas latinhas da data água tónica e os empregados do supermercado já conheciam e faziam um sorriso.
Nunca entendi esse sorriso, e continuei a beber a "água tónica" às refeições.
Até ao dia em que estava com mais amigos e interrompe-se tudo para dizerem "mas tu estás bêbeda!"
Fiquei parva, como é que eu podia estar bêbeda com água tónica tão saborosa que tomava sempre às refeições.
Foi-se a ver a latinha e não é que era gin tónico...
":O.
Felizmente que não conduzo, porque havia de ser lindo tentar explicar o engano.
Já vi casos de pessoas com mais de 3,0 g/l ( pelo menos registados no auto de polícia) que não aparentavam o estado que supostamente deveria ser o de coma alcoólico ou perto disso.
ResponderEliminarE há pessoas que viram pior. É perguntar a agentes da GNR-BT que esses é que sabem dessas histórias.
Isto para dizer que uma taxa de 2,4 assim e sem mais detalhes não me impressiona para lançar quem quer que seja a uma fogueira mediática.
Não apresentavam o estado que supostamente deveriam apresentar mas beberam muito e sabiam - como é óbvio - que beberam muito.
ResponderEliminarE sabiam que, por isso, tinham ultrapassado largamente a TAS e que não podiam/deviam conduzir.
Não terá sido por mero descuido que conduziram, julgando que tinham bebido um copito a mais.
Mas deixemos lá isto.
Eu é que sou bastante intransigente com estas cavalgaduras.
Olhe: não há-de ser mais do que eu.
ResponderEliminarNão imagina a que ponto tenho verdadeiro pó às cavalgaduras do asfalto e à falta de civismo no trânsito.
E foi até por isso que desatinei completamente quando vi a forma hipócrita como algumas delas estavam de dedinho esticado a pedir linchamento.
E dise-lhes. É chato mas é assim.
Na rua também insulto toda a cavalgadura que se ponha a jeito.
Mas nada disto tem a ver com aquilo de que se está a falar. O que se está a falar não é de desculpar o acto ou achar que a lei deve ser branda.
Do que se está a falar é que não é tema para abertura de jornal.
Mas eu já não sei nada. O mundo está às avessas.
Desde que vi aquela fotografia de alguns exemplares pertencentes às 3o mil alminhas pitbull, revoltadas por se sentirem raças proibidas e a exigirem a reabilitação do parente que matou o bebé, estou por tudo.
disse-lhes.
ResponderEliminarO José falou aí atrás de "populaça inane" e é um bom termo.
Porque a inanidade também vende e compra e é sempre impune- não têm bestunto para mais.
E vai haver manif- mais uma notícia para abrir telejornal.
ResponderEliminarGraças a esse fenómeno de esclarecimento cívico vamos ter a primeira mega-manif de pitbulls.
E não vão faltar ursos a aplaudir.
A Jonet, vá lá, ainda escapou à manif de rua. Mas foi por pouco. Porque a matilha é sempre a mesma.
Au au au
ResponderEliminar