Páginas

sexta-feira, abril 26, 2013

Economistas e Historiadores: quem sabe melhor?

Vasco Pulido Valente, na sua crónica  no Público ( que não comprei nem li) de Domingo passado escreveu qualquer coisa sobre um livro de Vítor Bento, "Euro Forte, Euro Fraco". Bento não gostou do que leu e queixou-se no mesmo jornal, hoje em carta à directora. Assim:


VPV leu a carta antes e respondeu também hoje no jornal. Assim:

Quem tem razão? Humm...quando era pequeno, o meu irmão e eu sentávamo-nos à beira do meu pai nas noites de início de Verão, fora de casa a ver as estrelas e a apreciar o ar quente da noite,  e ele, um ano e meio mais novo que eu,  tinha o hábito de fazer perguntas fantásticas. Estou mesmo a imaginar uma pergunta dessas: pai, quem sabe mais: um Historiador ou um Economista?
Quase que adivinho a resposta: talvez o Historiador porque Economista não sei bem o que seja... ( nos anos sessenta era uma ciência esotérica, aliás tal como hoje).

46 comentários:

  1. O economista. Mas ele podia ter simplificado melhor a coisa.


    Portugal já foi a potência mais rica do mundo no séc. XV.

    Cai o mito da posição geográfica.


    O ferro e o carvão existe principalmente em abundância nos países emergentes.

    O Brasil, as ex-colónias africanas chegavam e sobravam para industrializar Portugal mas só no tempo de Salazar é que Portugal conheceu o motor da industrialização.

    Cai o mito da falta de recursos para a industrialização.


    Um país só se desenvolve não pelos recursos que possui ou deixa de possuir mas pela capacidade de atração de capital (humano e dindim).

    Desde que os jacobinos meteram o focinho e as patas na liderança de Portugal o resultado foi decadência. Só Salazar contrariou esta tendência em 200 anos.



    ResponderEliminar
  2. Fora deste tópico mas seguindo a minha linha de comentários abaixo.

    Fica mais esta pérola publicada na Rolling Stone (acredito que o José aprecie a leitura desta publicação)

    Aqui vai a bomba:

    http://www.rollingstone.com/politics/news/everything-is-rigged-the-biggest-financial-scandal-yet-20130425

    ResponderEliminar
  3. Fica aqui um excerto... (tradução google)

    Teóricos conspiracionistas do mundo, os crentes nas mãos ocultas dos Rothschilds e os maçons e os Illuminati, nós céticos lhe devo um pedido de desculpas. Você estava certo. Os jogadores podem ser um pouco diferente, mas a sua premissa básica é correta: O mundo é um jogo manipulado. Encontramos isso nos últimos meses, quando uma série de histórias de corrupção relacionados derramado para fora do setor financeiro, sugerindo maiores bancos do mundo, pode ser que fixa os preços de, bem, quase tudo.

    Você já deve ter ouvido falar do escândalo Libor, em que pelo menos três - e, talvez, como muitos como 16 - do nome de marca too-big-to-fail bancos têm vindo a manipular as taxas de juros globais, no processo de brincar com os preços de para cima de US $ 500 trilhões (que é trilhão, com um "t") no valor de instrumentos financeiros. Quando isso con alastrando explodiu em vista do público no ano passado, ele foi facilmente o maior escândalo financeiro da história - professor do MIT Andrew Lo ainda disse que "supera em ordens de magnitude qualquer fraude financeira na história dos mercados."

    Isso era ruim o suficiente, mas agora Libor pode ter um irmão gêmeo. Palavra vazou que o ICAP empresa com sede em Londres, a maior corretora do mundo de swaps de taxa de juro, está sendo investigado por autoridades norte-americanas para o comportamento que soa estranhamente lembra da confusão Libor. Reguladores estão investigando se um pequeno grupo de corretores no ICAP pode ter trabalhado com até 15 dos maiores bancos do mundo para manipular ISDAfix, um número de referência utilizado em todo o mundo para calcular os preços dos swaps de taxa de juro.

    Swaps de taxa de juro é uma ferramenta usada por grandes cidades, grandes corporações e governos soberanos para gerir a sua dívida, ea escala do seu uso é quase inimaginavelmente grande. Trata-se de um mercado de 379 trillion dólares, o que significa que qualquer manipulação afetaria uma pilha de ativos de cerca de 100 vezes o tamanho do orçamento federal dos Estados Unidos.

    Ele não deve surpreender ninguém que entre os jogadores envolvidos neste esquema para fixar os preços dos swaps de taxa de juros são as mesmas mega-bancos - incluindo o Barclays, UBS, Bank of America, JPMorgan Chase e do Royal Bank of Scotland - que servem na Libor painel que define as taxas de juros globais. De fato, nos últimos anos, muitos desses bancos já pagaram assentamentos milhões de dólares para a manipulação anti-competitivo de uma forma ou de outra (além de Libor, alguns foram apanhados em um esquema anti-competitivo, detalhado na revista Rolling Stone no ano passado , a plataforma de leilões serviço municipal de dívida). Apesar da confusão de siglas financeiras soa como jargão para o leigo, o fato de que há agora pode ser escândalos de fixação de preços, envolvendo tanto Libor e ISDAfix sugere um único gigante conspiração, proliferação de conluio e de fixação de preços pairando sob o verniz ostensivamente competitivo do Muro cultura de rua.

    ResponderEliminar
  4. O esquema Wall Street aprendeu com a Mafia

    Por quê? Porque Libor já afeta os preços dos swaps de taxa de juro, tornando esta uma situação de manipulação-on-manipulação. Se as alegações revelar-se bem, isso significa que clientes de swap têm vindo a pagar por duas camadas diferentes de corrupção de fixação de preços. Se você pode imaginar pagar 20 dólares por uma PB porcaria & J porque alguns cabala mal das empresas do agronegócio conspiraram para fixar os preços de ambos os amendoim e manteiga de amendoim, você chegou perto de compreender a loucura dos mercados financeiros, onde ambas as taxas de juros e swaps de taxa de juro são sendo manipulados ao mesmo tempo, muitas vezes com os mesmos bancos.

    "É uma dupla conspiração", diz um espantado Michael Greenberger, ex-diretor da divisão de comércio e mercados da Commodity Futures Trading Commission e hoje professor na Universidade de Maryland. "É a altura da criminalidade."

    As más notícias não param com swaps e taxas de juros. Em março, ele também saiu que dois reguladores - a CFTC aqui em os EUA ea Organização Internacional das Comissões de Valores de Madri - foram estimulados pelas revelações Libor para investigar a possibilidade de manipulação de conluio de preços do ouro e da prata. "Tendo em conta os esforços de manipulação clubby que vimos na Libor benchmarks, eu assumo outros benchmarks - muitas outras referências - são áreas legítimas de investigação", CFTC Comissário Bart Chilton disse.

    Mas a maior surpresa veio de um tribunal federal, no final de Março - mas se você acompanhar de perto estas questões, pode não ter sido tão chocante em tudo - quando um marco de ação coletiva ação civil contra os bancos por delitos relacionados Libor foi demitido. Nesse caso, um juiz federal aceitou incrível argumento dos banqueiros-réus: Se as cidades e outros investidores perderam dinheiro por causa da manipulação da Libor, que era sua própria culpa para sempre pensando que os bancos estavam competindo em primeiro lugar.

    "A farsa", foi a resposta de um advogado antitruste para a demissão sobrancelha de fundos.

    "Incrível", diz Sylvia Sokol, advogado de Constantino Cannon, uma empresa especializada em casos antitruste.

    Todas estas histórias apontou coletivamente a mesma coisa: Esses bancos, que já possuem um enorme poder apenas em virtude de suas participações financeiras - nos Estados Unidos, os seis principais bancos, muitos deles os mesmos nomes que você vê na Libor e ISDAfix painéis, os bens próprios de montante equivalente a 60 por cento do PIB do país - estão começando a perceber as possibilidades incríveis para aumentar seus lucros e poder político que viria com conivente em vez de competir. Além disso, é cada vez mais claro que tanto o sistema de justiça criminal e os tribunais civis pode ser impotente para detê-los, mesmo quando eles são apanhados a trabalhar em conjunto para o sistema de jogo.

    Se for verdade, que nos deixaria viver em uma era de indisfarçável, conspiração do mundo real, em que os preços das moedas, commodities como ouro e prata, até mesmo as taxas de juros eo valor do dinheiro em si, pode ser e pode já ter sido ditada a partir de cima. E aqueles que estão fazendo isso pode ir longe com ele. Esqueça os Illuminati - esta é a coisa real, e não é nenhum segredo. Você pode olhar diretamente para ele, a qualquer hora que você quiser.

    ResponderEliminar
  5. Anda por aí muita conversa de CONTRIBUINTE PARVO
    .
    .
    -> O Contribuinte Parvo INSISTE em dar 'carta branca' aos políticos... quando... a experiência mostra que os políticos honestos (que existem de facto!)... não dão, claramente, conta do recado!...
    .
    -> Os Parolizadores de Contribuintes (políticos e não só) falam em novo governo... blá, blá, novo governo... blá, blá, novo governo... [vulgo, 'vira-o-disco' e toca o mesmo: um sistema muito permeável a lobbys]... procurando desviar a conversa daquilo que é cada vez mais óbvio: quem paga (vulgo contribuinte) deve ter acesso de mecanismos de fiscalização cada vez mais eficazes das contas públicas!
    .
    --->>> É necessário uma campanha para motivar os contribuintes a participar... leia-se, votar em políticos, sim, mas... não lhes passar um 'cheque em branco'... leia-se: para além do «Direito ao Veto de quem paga» (ver blog «fim-da-cidadania-infantil»).... é urgente uma nova alínea na Constituição: o Estado só poderá pedir dinheiro emprestado nos mercados... mediante uma autorização expressa do contribuinte - obtida através da realização de um REFERENDO.
    .
    .
    P.S.
    -> Todos pudemos assistir a uma incrível e monumental campanha [nota: a superclasse (alta finança - capital global) controla a comunicação social] no sentido de ridicularizar todos aqueles que eram/são contra o 'viver acima das possibilidades'... isto é, uma campanha no sentido de ridicularizar todos aqueles que eram/são anti-endividamento excessivo; um exemplo: no passado, Manuela Ferreira Leite foi ridicularizada por ser uma ministra anti-deficit-excessivo; e mais, chegam a retratar o contribuinte alemão (que recusa ser saqueado) como novos fascistas/nazis...
    -> O discurso de qualquer 'cão/gato' anti-austeridade tem logo direito a amplo destaque... [nota: a superclasse (alta finança - capital global) controla a comunicação social].
    --->>> Um afrouxamento no controlo rigoroso das contas públicas (fim da austeridade)... proporciona oportunidades para a superclasse... isto é, ou seja, com tal afrouxamento, a superclasse (e suas marionetas) passam a poder 'CAVAR BURACOS' sem fim à vista: BPN's, PPP's, SWAP's, etc...
    .
    P.S.2.
    -> Depois de 'cozinhar' o caos... a superclasse aparece com um discurso, de certa forma, já esperado!... Exemplo: veja-se a conversa do mega-financeiro George Soros: «é preciso um Ministério das Finanças europeu, com poder para decretar impostos e para emitir dívida»
    -> Como o contribuinte alemão está firme... o mega-financeiro George Soros defende agora um Euro sem a Alemanha... para que... a superclasse possa PROLONGAR O FESTIM proporcionado por países a endividar-se excessivamente (países a viverem acima das suas possibilidades).
    Nota: a firmeza do contribuinte alemão (não cedendo à pressão exercida internacionalmente...) é fundamental para salvar a Europa!!!
    .
    P.S.3.
    -> Um caos organizado por alguns - a superclasse (alta finança - capital global) pretende 'cozinhar' as condições que são do seu interesse:
    - privatização de bens estratégicos: combustíveis... electricidade... água...
    - caos financeiro...
    - implosão de identidades autóctones...
    - forças militares e militarizadas mercenárias...
    resumindo: uma Nova Ordem a seguir ao caos - uma Ordem Mercenária: um Neofeudalismo.
    {uma nota: anda por aí muito político/(marioneta) cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse: emissão de dívida e mais dívida, IMPLOSÃO DA IDENTIDADE AUTÓCTONE, etc}

    ResponderEliminar
  6. Essa maltinha dos jornais é mesmo miserável, sejam os jornalistas ou os cronistas.
    Ofendem uma pessoa, essa escreve a defender-se e publicam no mesmo dia uma contra resposta.
    O pulhas.
    E fazem o mesmo quando alguém lhes comenta a opiniões.
    .
    Deve ser o tal respeito pelas opiniões!

    ResponderEliminar
  7. hoje na cidade da Feira há um mau espectáculo de 'commedia dell' arte'. o argumento é de literatura de cordel e o artista trágico-cómico continua com ar de E T

    os economistas tomam decisões em cima da hora baseados em ideologias e previsões.

    os cronista ou historiadores em vez de escrever sobre factos ocorridos limitam-se à interpretação dos mesmos de acordo com a sua ideologia

    'venha o diabo e escolha'

    ResponderEliminar
  8. O Bento papagueia cartilha neotonta.

    Se é por causa da religião, então culpe os republicanos e o que fizeram aos jesuítas.

    ResponderEliminar
  9. o Historiador. Tem obrigação, para relatar a história, de entender o economista, ou, de o contrariar!

    ResponderEliminar
  10. O Bento afinal é mesmo ignorante e faz gala disso. O descerebrado repete teses completamente desacreditadas, o weber de bolso recauchutado. O pobre pensa que sabe muito do passado porque consegue recuar até ao congresso de Viena. O José náo tem o resto da resposta do VPV?

    ResponderEliminar
  11. Tenho algum respeito (academicamente falando) por alguns historiadores, por economistas, não.
    Neste caso, quem tem razão? Nenhum.

    Não li o artigo de VPV mas discordo da questão geográfica, os portos portugueses dão acesso fácil às Américas e a Africa, assim tivéssemos mercadoria para lhes vender e navios para a transportar. Quanto a recursos naturais temos um muito mal aproveitado, o mar, (sobretudo depois da destruição da frota de pesca e do desinvestimento na construção naval) e mesmo sem ferro ou carvão (este tem, nas últimas décadas, vindo a descer o seu preço nos mercados internacionais) já fomos produtores (entre outros) de estanho, cobre, zinco, ouro e volfrâmio (este último já quase não se usa, mas os outros estão bem caros) que podiam ser uma boa fonte de receitas caso os governos das últimas décadas não destruíssem a indústria.

    Quanto a Vítor Bento é, pelo menos para a comunicação social, um dos expoentes máximos dessa ciência oculta (a Economia), um pavão cheio de nada, portanto.
    Diz ele que a cultura é um dos factores que impede o desenvolvimento. Qual cultura? É assim tão diferente daquela que no século XV nos permitiu ser a maior (ou, no mínimo, a segunda maior) potência económica, científica e militar? E é assim tão diferente daquela que faz dos italianos a décima maior economia do Mundo e a terceira da zona euro? Ou a Itália não conta porque também está sob ataque dos especuladores? E o Brasil (que é a oitava) tem uma cultura assim tão diferente da nossa?
    A intolerância religiosa é outra das causas que no século XV servia o desenvolvimento mas no século XXI não serve. Mas qual intolerância? Estamos a extraditar judeus, árabes, gays, economistas parvos?
    E a alfabetização tardia que não deixa o PIB crescer? Em 1973 eramos tremendamente alfabetizados porque o PIB per capita era o 15.º maior do mundo, hoje é que temos o abandono escolar e caímos para o 64.º lugar. Felizmente, em Macau (Meca da alfabetização precoce) têm o 4.º maior PIB per capita do mundo (mais do dobro do alemão e duas vezes e meia mais elevado que o dos finlandeses). Melhor que a alfabetização precoce macaense só a das Bermudas e principalmente a do Qatar (cujo PIB per capita é mais do triplo do alemão e mais do dobro do americano).
    Gosto particularmente da referência que o espaço de resposta não lhe permite a “autores com académico reconhecimento internacional”. Diz bem do grau de ocultismo da sua ciência, à falta de melhores argumentos atira-se com o da autoridade: é assim porque os académicos reconhecidos o dizem. Os sociólogos e os “eco-coisos” (supra-sumos do ocultismo) fazem o mesmo.

    ResponderEliminar
  12. Não é nada disso.

    Eles referem-se ao atraso histórico por altura da industrialização.
    A industrialização precisava de máquinas, de saber e de matéria prima.

    Quanto a isso o VPV tem razão. Sem a matéria prima não havia indústria para competir.

    O que o Bento diz é como o hajpachorra referiu- o matra neotonto que vai buscar ao Max Weber toda a explicação reformista.

    O que o palerma disse, em terceira mão, com citaçõs de gurus que também podiam ser citados pelo Birgolino do Portugal Contemporâneo (eles lêem pela mesma cartilha) é que a Reforma ensinou a ler a Bíblia e os padres católicos proibiam e queriam manter as pessoas analfabetas para a não lerem.

    Eu imagino a industrialização que foi feita com a Bíblia.

    E o que a alimária não contou foi que gforam eles- os liberais da altura e mais os republicanos que bebiam do mesmo quem fechou e perseguiu os que sabiam e ensinavam e tinham mesmo esses colégios mais modernos por cá- os jesuítas.

    ResponderEliminar
  13. hajapachorra:

    Já está. Nem reparei que estava truncada, a imagem.

    ResponderEliminar
  14. Sobre o Bento, penso que ainda não chegou ao séc. XVI...ahahaha

    ResponderEliminar
  15. Desde que não se pergunte ao Camilo Lourenço...
    Acho que ele tomaria a questão como insultuosa. Onde já se viu? Economistas e Historiadores na mesma frase!

    ResponderEliminar
  16. ehehe

    Eu também não imaginava que fosse tão tosco.

    Mas são. Estes neotontos da amazon são uns cromos estandardizados.

    ResponderEliminar
  17. Será que uma das cadeiras que o Durão terá feito com passagem administrativa se relacionam com história ou economia?

    Será que há uma lei nova que impede pessoal do Estado de tirar um curso em condições?

    ResponderEliminar
  18. Os economistas não sabem nada fora daquilo que é especialidade deles e que também não serve para nada.

    Só para simplificar.

    E este papagueou a cartilha neontonta.
    Nem podia ser de outra maneira.

    ResponderEliminar
  19. Na altura dele não sei mas eu tive finanças, economia e história.
    Foi superficial mas tive...

    ResponderEliminar
  20. Quando não economistas falam de economia, normalmente dá buraco, a não ser que tenham estudado alguma coisa antes.
    Alguém me explica porque razão os países africanos são ricos em recursos naturais e são dos mais pobres do mundo e o Japão e a Coreia do Sul, sem recursos naturais, são dos mais desenvolvidos?

    ResponderEliminar
  21. Não é o são. É quando se tornaram.

    Vivemos numa época pós-industrialização.

    Não é agora que é preciso o carvão e o ferro. Foi, na altura.

    Isto de não se saber ler também dá sempre buraco.

    ResponderEliminar
  22. eu poria as coisas da seguinte forma

    economia 60% treta 40% sumo
    historia 55% treta 45% sumo
    direito ......(poiszzzz...)

    acho que um bom historiador sabe mais que um bom economista. agora comparando um bom economista com um historiador fraquinho.... enfim ... é o que é

    ResponderEliminar
  23. "... os liberais da altura e mais os republicanos que bebiam do mesmo quem fechou e perseguiu os que sabiam e ensinavam e tinham mesmo esses colégios mais modernos por cá- os jesuítas."

    Cara Zazie

    Se bem me lembro, quem começou a perseguição aos Jesuítas, até foi o Marquês de Pombal.
    Os Republicanos foram muito mais "democratas", perseguiram toda a Igreja Católica.
    E já não me lembro onde, mas li algures (num historiador), que foi a destruição em Portugal, da rede de escolas ligadas aos Jesuítas e outras Ordens da Igreja, que levou o nosso Povo a chegar ao século XX, naquele estado de analfabetismo.
    Verdades destas não se contam, claro.
    Devem ser segredos de estado.
    .

    ResponderEliminar
  24. Quanto a este “dilema” sobre a qual a maior sabedoria, se de um economista se de um historiador, eu tenho uma posição talvez um pouco extravagante.
    Acho, que enquanto vivos, não sabem nada do que dizem, qualquer um deles, se debitarem sentenças sobre temas actuais.
    Um historiador, que arrota postas de pescada, sobre factos com menos de 50 anos, fá-lo de certeza sem neutralidade ideológica.
    Quanto aos economistas vivos, a minha consideração ainda é menor e isso decorre duma história que já contei diversas vezes (e provavelmente aqui).
    Os Engenheiros de Urbanização, Transportes e Sistemas estudam umas coisas, que na minha “inocência” juvenil, pensei que fossem “matérias” de economia, até que um dia um “economista” me fez saber, que eu não percebia nada de economia, o que eu tinha estudado era apenas econometria.
    Não me importei muito com a minha “desclassificação” e até encontrei uma boa definição para o que eu penso dos economistas, seja lá qual for, a sua “tendência”.
    Lembrei-me que tanto os astrólogos como os astrónomos têm de saber fazer um conjunto de cálculos muito semelhantes.
    Por isso passei a considerar que os astrónomos estão para os astrólogos como os econometristas estão para os economistas.
    Tudo profissões e saberes úteis, conforme o gosto de cada um.
    Mas se lerem a nossa “maravilhosa” comunicação social, hão-de reparar que astrólogos nunca faltam por lá, mas astrónomos são raros.
    .

    ResponderEliminar
  25. "Vivemos numa época pós-industrialização.
    Não é agora que é preciso o carvão e o ferro."

    Cara Zazie

    Será sempre preciso carvão, ferro, tijolos, lã, trigo, água, azeite, etc.
    É mais provável, que um dia, os telemóveis se tornem desnecessários, do que esses materiais.
    Mas não é a sua existência que determina o sucesso dum País.
    Israel não tem nada disso, e é o país mais desenvolvido do mundo.
    O que faz falta é “fibra” (para não dizer outra coisa), honra e patriotismo aos líderes do País.
    E não me venham cá com a treta que o povo Português é ignorante, é preguiçoso, etc.
    Temos é uns políticos de merda.
    Um terço da população activa do país com maior desenvolvimento na europa (Luxemburgo) é Portuguesa.

    ResponderEliminar
  26. “Vivemos numa época pós-industrialização.

    Não é agora que é preciso o carvão e o ferro. Foi, na altura.” [Zazie]

    O termo “pós-industrialização” costuma aplicar-se à menor necessidade de recursos humanos devido ao desenvolvimento tecnológico, sobretudo à robótica. Não é habitual vê-lo aplicado às matérias-primas. As omeletes podem passar a ser feitas pelo robô de cozinha (em substituição do ajudante de cozinheiro) com menos custos de produção e maior rapidez, mas continuam a ser feitas com ovos.

    Só não precisam de ferro os países que, como nós, destruíram a indústria. O carvão continua a ser muito útil para produzir energia ecléctica, mesmo em Portugal onde (devido aos muitos cursos de água) as centrais hidroeléctricas produzem uma grande fatia da electricidade.
    O consumo mundial de aço passou de 728 milhões de toneladas, em 1993, para 1322 milhões de toneladas em 2007.
    O consumo mundial de carvão passou de 1500 milhões de toneladas, em 1965, para 3300 milhões de toneladas em 2008.

    ResponderEliminar
  27. Ops… Só agora reparei nos comentários do Mentat e garanto que não tentei copiar, embora pareça.

    ResponderEliminar
  28. Faz-me impressão que um cromo destes tenha ganhado aura de sábio. Noutros tempos, trabalhando para gente instruída estes bentos, borges, nogueiras leites e birgolinos (quem?!) até podiam ser úteis. Hoje são um susto porque se refastelam aos ombros de labrostes, dos sócrates e passos da latrina aventaleira.

    ResponderEliminar
  29. Já no final do séc. XVI havia colégios que ofereciam um ensino equivalente ao actual secundário, mas em versão muito mais puxada, em pelo menos estas cidades (vou dizer de cor): Viana, Bragança, Braga, Porto, Viseu, Guimarães, Coimbra, Lisboa, Évora, Beja, Ponta Delgada. Esta rede alargou-se durante o séc. XVII e XVIII até Sebastião José estoirar com tudo. O ensino praticado estava ao nível mais avançado da Europa, nas humanidades, stricto sensu, mas também na matemática, na astronomia, na náutica, na física. Quem deu cabo da rede de instrução foi o primeiro pateta que tentou umas fabriquetas de tecidos e de cacos. A razão principal para não nos industrializarmos é exactamente a que diz VPV, a que acrescem outras como a falta de população e nossa posição periférica. Ainda há tempos tive que lembrar a um palerma de um economista que o mar não é riqueza nenhuma, riqueza é a posição estatégica de países como a Suiça ou a Áustria, que estão no meio da merenda, nós que raio fazemos com o mar? com portos que a ninguém interessam? sem peixe? sem petróleo? Por favor acabem com essa treta de que o mar é a nossa riqueza. É sim a nossa desgraça.

    ResponderEliminar
  30. "Faz-me impressão que um cromo destes tenha ganhado aura de sábio."

    Quem é que citou uma vez uma lei de um tal Gresham para dizer que a moeda má afasta a boa?

    Foi outro como esse...cuja cultura é redonda no círculo das teorias sobre a Economia.

    Para se ser um bom Economista teórico será necessário ser bom historiador primeiro. E geógrafo. E matemático. E sociólogo ou etnólogo. E linguista. E informático. E outras coisas ainda mais.

    O tal Bento, coitado, nunca poderia ser nada disso porque é impossível o grau de Humanismo que havia no séc XVI, por exemplo, com alguns génios que apareceram e fundaram o saber ocidental.

    A humildade é a primeira noção básica que essa gente devia ter e infelizmente é a última, como bem prova o escrito de resposta a VPV.

    ResponderEliminar
  31. Mentat, leia:

    http://www.researchgate.net/publication/233794212_Jesutas_e_Cincia_em_Portugal._V_-_Os_Colgios_de_Campolide_e_de_So_Fiel_e_a_implantao_da_Repblica/file/d912f50b8e14c00a33.pdf

    ResponderEliminar
  32. O hajapachorra já disse o resto.

    A perseguição religiosa, sim, foi culpada de atraso e não a Igreja.

    Quanto à questão, coloque-se assim:

    É o saber histórico ou o saber económico que percebe melhor o mundo?

    A resposta é óbvia.

    ResponderEliminar
  33. Nós podíamos era ter recentemente aproveitado a trilha dos gasodutos e feito ligação com o Norte de África.

    isso sim.

    As energias são tudo e quem as não tem ou não está no caminho delas, trama-se.

    ResponderEliminar
  34. Israel é sustentada por fora. Mais do dobro dos judeus que a sustenta são americanos.

    Tirassem-lhes isso e queria ver no que dava.

    ResponderEliminar
  35. hapachorra: o Birgolino não tem aura, tadinho.

    é um bacano e só tem galinhas nas traseiras do consultório

    ahahahahahhahahaha

    ResponderEliminar
  36. Mas é impressionante esta gente não saber corno da história de Portugal e virem com versões anglo-saxónicas, perfeitamente fossilizadas para repetirem mentiras jacobinas.

    Este sujeito para mim ficou com o retrato feito.

    Porque é mesmo um asno e, ainda bem que os VPV o disse nos jornais.

    ResponderEliminar
  37. ahahahah o que eu já me ri com a aura do Birgolino aos ombros de labrostes

    ":O))))))

    Era tão engraçado se o hapachorra também escrevesse isto nos jornais

    AHAHAHAHAHAHAHA

    V.s vão atrás das minhas invenções e depois fica uma anormalidade pegada

    ":O)))))))

    ResponderEliminar
  38. zazie: ainda não entenderam esse sentido de humor à Zappa.

    A invenção de palavras e nomes com graça colada é algo que me agrada ler, sempre. A semântica retorcida também e a variação semiótica idem.

    E a língua portuguesa, nisso, é um manancial.

    ResponderEliminar
  39. Com esta língua que temos poderia haver mais músicos a cantar em português com os efeitos prosódicos todos e a riqueza linguística reinventada. Como não acontece, deixaram essa despesa por conta dos brasileiros.

    É por isso que gosto de reler nomes dos antigos livrinhos da Disney.
    Por exemplo, João Bafodeonça.
    Sempre que vejo na tv o hirsuto Francisco Assis que me parece atoleimado, lembro-me logo do Bafodeonça da Disney e rio-me.

    E outros.

    ResponderEliminar
  40. ehehe

    Já lhe contei. Ele tem sentido de humor e também já usa o nome

    ":O)))))

    Muito gostava eu do João Bafodeonça. Dele e do Zé Grandão.
    O meu computador chama-se Zé Grandão e depois tenho o Mano Prático para ajudante

    eeheehe

    ResponderEliminar
  41. “Ainda há tempos tive que lembrar a um palerma de um economista que o mar não é riqueza nenhuma…” [HajaPachorra]
    Pois… talvez seja mais fácil convencer um economista que um biólogo ou um geólogo. E pode elucidar-nos sobre os argumentos que usou para o convencer?
    Parece-me que só eu falei do mar e referi-me a ele como um recurso e não como uma riqueza, para transformar um recurso em riqueza é preciso querer e saber fazê-lo.
    Terá convencido(?) o economista com isto:
    “Com portos que a ninguém interessam?”
    E, no entanto, já foram dos mais movimentados do mundo.
    “Sem peixe?”
    Deve ter sido por isso que destruímos a nossa frota pesqueira. O que nos vale é que nem gostamos de peixe porque a aquacultura em mar aberto resume-se a uma ou outra exploração na madeira e pouco mais.
    “Sem petróleo?”
    Nem gás natural, nem gás de xisto. O melhor é, portanto, parar de furar e resignarmo-nos.
    E a “nossa posição periférica.”
    O que é isso de ser periférico, na superfície de uma esfera? Somos mais ou menos periféricos que o Japão (citado num comentário)?

    ResponderEliminar
  42. Lá vem essa dos portos que já foram movimentados! Pois já foram, quanto tínhamos um império. Agora para que servem? Os barcos vão descarregar em Roterdão, Hamburgo ou Gdansk, obviamente, porque diabo haviam de vir parar aqui? Peixe? Sabe onde andam os barcos dos armadores de Aveiro? Por isso o meu lema é: o peixe de mar é como o dinheiro há que comê-lo antes que acabe. Um recurso é uma riqueza. Por exemplo, a tolice é um recurso inesgotável e muito bem distribuído, ergo muito birgolno vive à conta disso. Gás? Nesta bosta? Só metano. Nesta esfera houve durante milénios uns carramelos que eram tão periféricos tão periféricos que nem sabíamos que existiam. Nunca viveu em Milão, Munique, Zurique ou Frankfurt, pois não? Isso é o centro, o centro da periferia. Alegre-se, não estamos sozinhos, toda a Europa hoje é periférica. paz e bem, poverello.

    ResponderEliminar
  43. “Nunca viveu em Milão, Munique, Zurique ou Frankfurt, pois não?”
    Não. A essa escala sou um provinciano, e pobretana. Ainda não fui além de Paris e só de passeio, acho que não gostava de viver longe daqui.

    “Gás? Nesta bosta? Só metano.”
    O metano é o principal componente do gás natural (cerca de 70%) e, normalmente, onde há metano há petróleo. Mas eu percebi o que quis dizer.
    No geral, não partilho o seu pessimismo, apesar de quem nos tem governado, a nós e à Europa, quase toda em crise devido à transferência das indústrias para a China e para a Índia.

    “Peixe? Sabe onde andam os barcos dos armadores de Aveiro?”
    Há pouco peixe nas nossas (vastas) águas? Mais uma razão para apostar na aquacultura. Em 2010 a China pescou cerca de 15 milhões de toneladas de peixe (15% da captura mundial) e “criou” cerca de 35 milhões de toneladas (60% do total mundial). Os chineses, apesar da fortíssima industrialização, não são patetas, apostam (em grande) em várias áreas.

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.