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domingo, maio 18, 2014

A identidade nacional em revista pela intelectualidade dominante

As seis páginas que seguem, do 2 do Público de hoje, lêem-se em meia hora. Chegando ao fim, não vale a pena a leitura, a não ser para se ter uma ideia, pela enésima vez, do que é a intelligentsia actual de uma certa esquerda portuguesa acaparada pela intelectualidade do costume: José Gil, Eduardo Lourenço, José Manuel Sobral (?) , Guilherme de Oliveira Martins e José Adelino Maltez e mais um par de outros.

Estes intelectuais de academia e assimilados falam-nos da identidade nacional, da nossa. E têm em comum o facto de a verem  pelos olhos alheios, de outros que leram nas escolas onde ensinam. O Sobral, avisadamente,  começa por dizer que é contra a tentativa de definição e depois lá entra nas concepções, onde nem falta a dúvida por ausência de "estudos de campo".  Ao ler Sobral sobram dúvidas sobre um nada etéreo e subtil feito de ideias emprestadas. Mas uma certeza sobrevive: "Os problemas têm de ser resolvidos por meios políticos e pelos movimentos sociais". Nem mais.

Eduardo Lourenço, "o grande teorizador dos mitos portugueses",   retoma o labirinto de uma saudade que só ele sente e não se descobre onde a foi desencantar. Seria à Amália do "senhor vinho"? Aqui não falta o salazarismo malvado e o "colonialismo inocente" e sei lá que ismos mais,  além dos poetas Camões, Antero e Pessoa. Lourenço diz que ainda não fez o "luto" pela "perda do Império". Aos 91 anos,  é melhor despachar-se...

O filósofo José Gil faz jus às suas capacidades comunicativas várias vezes demonstradas na tv: uma nulidade de clareza aflitiva que se fixa no écran como matéria etéria sobrevoando o nada. Desta vez,  o mostrengo é o "rito" ausente.

Guilherme de Oliveira Martins é igual a si próprio: gosta do Tintin e principalmente das aventuras no Congo ou da personagem Oliveira da Figueira que vende sonhos em sabonetes. Tal gosto é intertextual, evidentemente.

Passando além desta taprobana de encantos poéticos, os desconhecidos Miguel Real e outro Paulo Borges, para quem "o verdadeiro 25 de Abril ainda não se deu", a atenção fixa-se em José Adelino Maltez, um incansável catalogador de datas e números que nos assegura com o rigor matemático da análise sociológico+histórico+filosófica que não temos direita na extrema, apesar de se colocar nesse lugar mítico da direita perto do centro: "vivemos claramente no regime de Abril". E portanto só temos uma solução: "devíamos reconciliar-nos com o PREC e os capitães de Abirl deveriam ser os nossos heróis..."

Ou seja, precisa-se urgentemente de uma estátua ao lateiro Lourenço e uma peanha para elevar o grande Otelo ao olimpo do mito.

Malhe-o Deus, a este Maltez.



90 comentários:

  1. eheheheh

    Mas que três.

    Está tão engraçado o post.

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  2. quando Régio escreveu 'tenho a minha loucura'
    estava a ver o resto do rectângulo.

    ainda não entendi se vivo numa sociedade louca ou virtual.

    vejo os auto-denominados intelectuais a atravessar o espelho e a ficar por trás dele

    o sonho deles é pesadelo. querem obrigar os contribuintes mentalmente lúcidos a aceitá-los como infinitamente únicos

    afinal são como o maluco da anedota
    '-também sei cantar de galo ! cócorócócó'

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  3. São os nossos poetas surrealistas da actualidade.

    Na falta de melhor temos estes...

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  4. Estes têm uma fixação perigosa: querem definir a identidade que é nossa e insistem ao longo dos anos na tentativa.

    O mais surrealista é o Lourenço: tem um guião que o ilumina a escrever inanidades.

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  5. A identidade é agora e cá dentro a do homem novo e mulato em gestação em bairro social multicultural em que tudo corre por conta do contribuinte e com africanização garantida, depois deterem despachado tudo o que tinha preto e não era nosso com autorização de expulsões em massa e confisco de bens...
    Estes gajos nem se enxergam a eles quanto mais à identidade nacional.Um bando de Vasconcelos a precisar de serem defenestrados pela extrema-direita inexistente...mas que deveria ser todo o zé povinho que anda a ser vendido a pataco

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  6. Nem perco tempo a ler o que esses macacos escrevem...

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  7. Isto é cá uma palhaçada. Inventaram un "pernsadores" e agora uns desconhecidos metem-se à boleia, promovidos pelos media.

    A chtatice é uma pessoa conhecê-los demasiado bem.

    O "Miguel Real" - deixou O luis Martins dos manuais escolares de filosofia e até a Filosofia (que até tinha tirado o curso no PREC, apenas por causa do pai) para dar em "escritor".

    Agora, depois de vender umas cenas e fazer uns teatros na qualidade de "escritor", apresenta-se como "Miguel Real" o escritor, pensador e filósofo

    AHAHAHAHAHAHHA

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  8. O outro Borges deu-lhe para o Império Animal e também já foi promovido a "pensador"

    ehehehehehehe

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  9. O que é incrível é conhecer-se esta malta, saber-se como lá vão fazendo a vidinha e depois ler o choradinho escardalho de sempre.

    Coitadinhos dos patetinhas. Quem não os conhece que os compre.

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  10. É que é mesmo preciso ter lata.

    Teve uma polémica com o Fernando Gil (o gémeo do José Gil) e acabou-se ali. Nem mestrado, nem nada- foi para os manuais escolares com muitos bonecos.

    Depois garantiu que até nunca tinha sequer gostado do raio do curso que fez por passagens administrativas e foi para os romances.

    E agora tem a lata de se apresentar como Filósofo de sebastianismo e, na volta, de colonialismo, por ter sido cooperante um ano na Guiné

    ":O))))))

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  11. Pois. Essa gente é como é. Porém, o Público é que lhe dá o prestígio.

    E são sempre os mesmos.

    A directora do jornal, Bárbara Reis é filha e neta de presos do fassismo e isso diz muito desta personagem dos jornais.

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  12. Pode crer. São inventados pelo Público e são uns charlatães.

    Olhe só- ele tem um espectáculo de teatro com a mulher e o filho, com uma adaptação do Memorial do Convento, do Saramago.

    Agora o Ministério parece que substituiu esse livro por outro do mesmo e ele teve logo direito a crónica no Público a tecer supostas críticas de entendido para argumentar que a troca era uma péssima ideia.


    Pudera: estraga-lhe o negócio!

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  13. José, escreveu no anterior mas eu comento aqui:

    O diploma está assinado por Salazar e também por Marcello Caetano...os celerados fassistas que só de ouvirem falar, muita juventude actual fica possessa de indignação induzida.


    Olhe que não...

    Não tome o todo da juventude actual pela que faz a vidinha nas jotas...

    A maior parte do pessoal com quem falo, não se indigna nada. Alguns ficam curiosos e outros dizem mesmo que começam a desconfiar que, se calhar, apesar da falta de democracia, antigamente as coisas funcionavam melhor e que o que lhes contam é capaz de não ser bem assim...

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  14. Mas qual é a sua amostra para tirar essa ilação?

    Não imagino quantos nem a que título, uma vez que a escola trata de os formatar.

    Aliás, se assim é, qual a expressão em voto por faixa etária?

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  15. Por curiosidade, é capaz de dar um enquadramento desses casos?

    São jovens inseridos em quê? grupo social, estudos, etc.

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  16. Sou.

    A amostra não é muito numerosa, mas é diversa e o suficiente para me surpreender.

    Olhe, desde gente cujos avós eram funcionários e governantes do antigo regime, a gente que serve à mesa em restaurantes; de operários fabris a arquitectos.

    A nível de estudos, quase todos têm um curso superior ou por lá passaram, o que não significa muito porque quase toda a gente hoje entra nessa categoria.

    A maior parte oriunda de classe média, média-baixa. Uns filhos de funcionários públicos, outros não.

    Quase todos da mesma cidade, porém. Embora vivam em sítios diversos agora.

    A expressão de voto é inexistente. Não votam, tanto quanto sei. Se ainda votam, vão deixar de votar. Já não querem saber disso para nada. E repare que, há quatro ou cinco anos, as opiniões eram diferentes.

    A faixa etária é a dos vinte e muitos para os trinta.

    Os mais novos não sei, mas não creio que seja muito diferente. A escola formata, mas não se esqueça que, da mesma forma que ensina mal, também formata mal. A incompetência é transversal à intenção.

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  17. Pois.

    Mas isso faz quantos? 100, 50, 20?

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  18. Faz poucos Zazie. Uns dez.

    Mas eu também não estou aqui a fazer uma análise estatística; onde eu quero chegar é que nem Vs.

    Penso que há uma tendência para menosprezar a malta mais nova, porque não sabem tanto como as gerações mais antigas. É verdade, não sabem. É a história da geração mais bem preparada de sempre. É uma fraude. Em boa verdade, deveria dizer-se "a geração mais defraudada de sempre".

    Mas não é preciso saber muito para entender o que se passa. Basta pensar um bocadinho.

    Não há é ninguém que, publicamente, faça pensar. Que dê uns abanões ao pessoal, que o choque mesmo, para a malta se ver obrigada a pensar nas coisas.

    É essa, agora que penso nisso, a minha quezília com a "democracia", "a opinião democrática", e toda essa tanga. A opinião anódina, vaga, descomprometida, políticamente correcta, não faz pensar. Quando se concorda com tudo o que se ouve, não se pensa. Não é preciso... Estranhamente, ou não, são as democracias que tendem a descambar neste estado de coisas, apesar da "pluralidade", "diversidade", e todo o chorrilho de chavões democráticos...

    O politicamente correcto é isso mesmo: a supressão do pensamento. Ou o pensamento único, como se queira.

    Não é preciso ter um curso de Filosofia para o detectar. A maior parte das pessoas intui-o passado algum tempo e cada vez mais gente o apercebe.

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  19. Neste caso seria mais precisa a Sociologia.

    O que eu perguntei tinha a ver com a sua inferência da afirmação do José.

    Ora 10 pessoas, ao calhas, num conjunto de c. de 10 milhões e meio de habitantes, não é nada.

    Perguntei-lhe se os podia agrupar em grupos estratificados porque aí, sim, podia ter até uma amostra relativamente válida, apesar de não ser proporcional à população.

    Por exemplo, eu lido com artistas plásticos e posso garantir-lhe que não conheço um único que não seja escardalho.

    No caso dos mais jovens, acrescente-se a isso o politicamente correcto.

    Cheguei a ter problemas de comunicação por causa disso. Porque ficava meio mundo histérico por não haver muitas mulheres artistas ao longo da História, pro exemplo. Ou por coisas ainda mais disparatadas e sem sentido histórico.

    Nos que já são gente e com obra feita então é que a coisa há-de ser a 100%.

    Isto é um grupo de amostra.

    Podia-se comparar com outro- por exemplo- o dos profs do secundário.

    Não sei, mas algo me diz que é demasiado parecido.

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  20. E não estou a falar de gente aparvalhada.

    nem pouco mais ou menos.

    Há uns que são completamente apolíticos- são os que têm melhor cabeça e acho que isso até se reflecte no trabalho que tende a ser mais criativo ou mais corrosivo, quando entram na ilustração (por exemplo).

    Mas até me lembro de um que era único e se dizia liberal. Pois num ano passou para o grupo "que se lixe a troika, queremos as nossas vidas!".

    E posso acrescentar que a maior parte destas pessoas pertence a antigas famílias da média/alta burguesia.

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  21. Acrescente-se a isto a área de História ou Ciências Sociais e tem mais grupos que encaixam no que o José retratou.

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  22. Mais do que "média/alta burguesia", o que é incrível de se observar é que são os nomes sonantes do Antigo Regime.

    Seriam naturalmente os "facistas dos nossos dias" ou "a Direita" como a vox populi diz.

    E não sao. São, na volta, os que entram na vox populi.

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  23. Olhe, acabo de saber que aaté eu tenho uma sobrinha bloquista

    AHAHAHAHHAHAHA

    É no que dá não saberem educar os filhos

    ":O)))))))))

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  24. Afinal não é bloquista. Tem é humor negro e estava a fazer um gozo tramado

    ehehehehehhehehe

    (está a ver como estas coisas se transmitem? O gozo que ela fez dava para ir para à Linha da Denúncia
    ehehehehe)

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  25. Um sujeito em cadeira de rodas, num comício do BE, onde se podia ler um letreiro a dizer: "De Pé!"

    Nem acreditei que pudesse estar a gozar.
    Mas foi gozo giro porque ela até tem formação católica, o que é excelente para tudo.

    AHAHAHAHAHAHHAHA

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  26. Ah pois, isso em grupos sociológicos não sei.

    Não lido particularmente com nenhum. Mesmo profissionais da minha área conheço poucos. Os que conheço, ou que lhes conheça opinião política, são igualmente diversos. Embora em Portugal sejam os PCs e BE que mais barulho fazem.

    E para lhe ser sincero nem me interessa muito comparar grupos sociológicos. Há coisas que são transversais a todos e penso que são essas as que importam.

    Mas quanto à alta burguesia, sempre lhe digo que não me admira pois são normalmente os primeiros a adaptarem-se às novas ordens, por serem obviamente os que mais têm a ganhar com isso. Quando não são quem na estabelece inicialmente...

    Mas note que eu não faço distinção entre escardalho ou não. As pessoas mudam de opinião. E neste momento só têm, geralmente falando, acesso a uma nos media.
    Acho que há muita gente no PC e BE que votaria de forma diferente, e à "direita", se houvesse quem soubesse falar-lhes.

    Acho que o único partido a que seria muito difícil conquistar votos é o CDS. E não digo isto como sendo coisa boa...

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  27. Quando estas coisas são de família e se podem localizar em grupos sociológicos, mudam muito pocuo e a mudança não tem relevãncia para a questão que importa.

    Neste caso, a questão é básica- em Portugal há ou não há uma mentalidade de esquerda?

    Os jovens recebem-na, ou não a recebem, incluindo as patranhas históricas acerca do Estado Novo?

    Apenas isto.

    A sua amostra de 10 pessoas nada altera para aquilo que o José vai mostrando e para o que disse (neste caso).

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  28. De todo o modo isto é mesmo uma anedota.

    São estes pascácios armados em pensadores da Nação, mailo estrangeirado de 90 anos que ainda não fez o luto.

    Por outro são esses betos perdigotos, com iates, de punho erguido a dizerem que a Troika lhes tirou as vidas

    AHAHHAHAHAHAHA

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  29. Os jovens recebem-na, ou não a recebem, incluindo as patranhas históricas acerca do Estado Novo?

    Recebem.

    O que estou a tentar dizer é que isso não tem tanto efeito como parece e é muito superficial. Só colhe minimamente porque não há contraditório. E mesmo assim já com grande dificuldade.

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  30. Só com 10 exemplos não quer dizer nada.

    Eu acho que tem. O facto de ser superficial pode até contar em grupos que não dependem do Estado ou não têm esses pergaminhos "anti-facistas" na família.

    De outra forma, com os media que temos e a falta de perspectivas, não só conta como até ia jurar que tende a agravar-se o canhotismo.

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  31. É como a doença do politicamente correcto.

    Numa década espalhou-se e contaminou tudo em toda a parte.

    Uma tara que atacou o dito Ocidente.

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  32. Por mim é apenas pressentimento. Por uma razão: ainda não ouvi de um único jovem uma opinião a favor de Salazar.

    Quando muito podem nem saber dizer alguma coisa.

    Portanto, extrapolo. Mas posso estar enganado e oxalá que esteja...

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  33. No outro dia descobri que a directora do Público, Bárbara Reis teve um pai preso pela PIDE ( talvez a DGS mas para essa gente será sempre a PIDE) e um avô mesmo preso por essa PIDE.

    Percebo assim a razão do jacobinismo comunista. Ou do comunismo jacobino.

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  34. Bom, não sei mais que diga. Cada um tem as suas impressões.

    Mas eu continuo na minha. É superficial. Quanto mais não seja porque a maior parte está-se bem nas tintas para o fascismo e toda essa cantiga. Não lhes diz nada.

    E depois, repare-se, os media também só passam as opiniões que lhes dão jeito.

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  35. Aliás, lembrei-me agora que alguém aqui meteu um vídeo disso mesmo ó José. Vou tentar encontrar.

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  36. Olhe aqui:

    https://www.youtube.com/watch?v=o7Fbww50BPs

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  37. José, a maioria nem sabe em que século viveu esse tal "Salazar".

    Há-de ser coisa da Idade Média.

    Pergunte aos pais e aos profs e vai confirmar a impressão que tem.

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  38. Vou-lhje dizer uma coisa.

    Também ouvi esse João Ferreira e, pela linguagem, há-de ser do PNR.

    Não é por nada. existem, sim, mas também tiveram de ser doutrinados.

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  39. Este João Ferreira não é minimamente representativo de nada.



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  40. O Salazar não entrou na corrente mediana da informação. É assunto marginal porque a esquerda quer que assim seja.

    E é isso que me dá gozo, por aqui: malhar nessa esquerda, como dizia o pateta do Santos Silva em relação a uma putativa direita que nem sabe o que seja.

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  41. Esse João Ferreira é o que criou aquela cena do facebook- Juventude com Salazar!

    É treta. São outros de moleirinha esquentada.

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  42. São outros de moleirinha esquentada.

    Então porquê? Qual é o "esquentamento"?

    Eu nem sabia isso, nem conhecia a página.

    Mas não representa nada porquê? Porque é que só os doutrinados de esquerda é que representam?

    E também não percebo como é que V. deduz que ele é do PNR pela linguagem, que me parece perfeitamente normal.

    E mesmo que seja do PNR, que mal tem?

    Ás vezes não a entendo...

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  43. Porque um doutrinado é um papagaio.

    Nem sei se foi ele próprio que criou aquilo ou se foi lá largar o video.

    Mas são os mesmos que também puseram a correr aquela versão adulterada das citações do Caetano.

    Papagaio não é gente.

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  44. Só não me entende porque também vê o mundo pela doutrina.

    Pronto, está dito.

    Agora espero que tenha percebido.

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  45. Eu vejo o mundo por que doutrina, diga lá?

    De peixe já passei a carneiro. Ainda me estava a habituar ao casaco novo e já mo está a trocar por um de penas...

    Não a entendo porque não percebo como é V. deduziu que ele era do PNR pela linguagem. Como é que ele havia de dizer o que disse, então?

    Que os meus dez exemplos não representem nada, também não disse que representavam para ninguém senão para mim. Depois o José disse que nunca ouviu de um jovem uma opinião a favor do Salazar.
    Eu trouxe o vídeo que alguém aqui pôs há tempos, de um jovem a dar uma opinião a favor de Salazar.

    E agora V. diz que não representa nada porque deve ser do PNR...

    Não é um jovem a dar uma opinião a favor do Salazar?

    V. queria que ele fosse de quê? Do bloco? Podia não ser de coisa nenhuma, realmente. Mas olhe, para cabeça esquentada, pareceu-me uma opinião bastante moderada.

    Agora passe para cá um biscoito, que isto papaguear para aquecer é bom mas é para os outros...

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  46. ahahahahah

    Essa cena da doutrina é má, seja lá como for.

    E esse maniqueísmo, idem.

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  47. Deduzi que alguém lhe ensinou aquelas coisas básicas porque aos 22 anos não pode fazer aquele balanço de 40 anos.

    E aquilo sim, que está lá no facebook, é saudosismo bacoco e aparvalhado.

    deduzi que era, fiz a pesquisa e dei com ele a comentar a intervenção que tinha feito pelo telefone.

    Portanto não me enganei assim muito.

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  48. A doutrina católica também é má?

    E que maniqueísmo? Teve graça essa agora...

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  49. Acertou.

    Doutrina é religião.

    Quem adora pessoas como se adora Deus tem tudo fora do lugar.

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  50. Maniqueísmo é isso- se fosse do BE era bom?

    Ou isto, ou o avesso.

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  51. Oh!

    Olhe, é o que Vs. pensam acerca do capitalismo. Ou é isso ou socialismo... por isso é que eu disse que tinha graça.

    De qualquer forma, estava a fazer ironia. Como é evidente, não estava à espera que alguém do BE dissesse aquelas coisas na televisão, não é?

    Não vejo é que mal tem ser do PNR e porque é que isso é significado de ter doutrina ou segui-la cegamente.

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  52. E ainda não disse que doutrina é a minha...

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  53. Se v. entendesse a questão nem fazia a pergunta de "qual é o mal de ser do PNR".

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  54. E se V. explicasse também lhe não caíam os parentes na lama, ou caíam?

    Ele o que disse não é verdade? É.
    Desde que compreenda porque é que é verdade então não é doutrina nenhuma. E mesmo que aos vinte e dois anos ele não fosse capaz de chegar àquelas conclusões sozinho - coisa que seria rara mas perfeitamente possível, na minha opinião -; mesmo que assim fosse, que mal tem que lhas tenham ensinado e ele as tenha percebido (se é que percebeu?)

    De qualquer maneira, diga lá mas é que doutrina é a minha, vá, que agora quero saber.

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  55. Nada disto tem qualquer interesse para o post do José.

    Passo.

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  56. Devia ter logo passado quando li.

    18 de Maio de 2014 às 23:41

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  57. Este blog é precioso, mas preciosos também são os comentários... Meus caros Vs. fazem um "rico par"... são uma delícia!... hehehehe
    E porque já falaram aqui em signos... eu desconfio que quem deve ser carneiro é a cara Zazie...hehehehehe... vai sempre directa ao assunto e sem rodeios... já o caro Mujahedin (segundo a cara Zazie)já é mais esquivo... que nem peixes...hahahaha...
    Não me levem a mal... mas no meio de tanta coisa séria, é bom rir de vez em quando.. continuem assim... :-)

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  58. eheehe

    Pior que isso- tourinha e Dragão no chinês.

    ":O))))))

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  59. Uuuiiiiii... então é mesmo pior! hahahahahaha
    Continue assim que está bem. :-)

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  60. Sou esquivo, sou esquivo, mas quem "passou" não fui eu...

    De qualquer maneira fui ver qual era a minha chinesice e calhou-me o Rato. Rais parta...

    Mas é verdade que sempre preferi cães a gatos...

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  61. ehehehe

    Eu passei, para não me passar.

    Foi pura piedade.

    V. tem cabecinha de ciências- acha que tudo tem de ser 2+2=4 e as pessoas não são assim.

    Estas questões sociológicas não se aferem por "disse ou não disse a verdade".

    Aferem-se pelo som que dali vem.

    E o som soa a falso. Tanto a falso quanto a ser bacoquice repetir-se que é um exemplo de hovem estudante português de 22 anos, apenas por alguém ter dito que o era ao telefone.

    Se eu quisesse saber o que saberão so jovens acerca de Salazar, nunca procuraria aquele tipo de balanço de quem, aos 22 anos diz que está farto deste suposto regime.

    Procuraria coisa mais simples, mais ingénua, mais genuína e sem engajamento daquele género.

    E isso com muitos exemplos e não com um telefonema para a tv.

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  62. 'Tá bem. Eu isso já tinha percebido. Mas não era o que eu queria saber... Mas agora que já passou, está passado.

    Fica para a próxima.

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  63. ehehehe

    Fica para a próxima o quê?

    Levar uma marrada que até ia pelo ar?

    AHAHAHAHAHHAHAHAHA

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  64. Eu sei o que queria saber.

    Queria saber o que eu queria dizer quanto a ter uma ideologia.

    É claro que isso seria dar o prazer a um peixinho de escorregar entre as mãos

    ":OP

    Tem-na. O nome não interessa

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  65. Ahahah.

    Pela minha parte ando à procura de uma- ideologia, entenda-se.

    Nunca tive nenhuma e por isso ando sempre à procura.

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  66. Ultimamente tem-me dado interesse em estudar a do Marcello Caetano, em 1973.

    Parece-me justa e certa, mesmo que não concorde com a Censura e a Autoridade do respeitinho.

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  67. Eu acho que as ideologias fazem mal à cabeça.

    E penso mesmo que o melhor é livrar a cabeça de tudo isso e depois encontrar uma ordem ou um sentido que seja mais vasto e faça sentido.

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  68. Para me dar uma marrada tinha que me apanhar primeiro!

    Mas não tenho ideologia nenhuma. Limito-me a observar, a pensar e a tirar as minhas conclusões.

    Algumas delas parecem-me sólidas e não tenciono abdicar delas enquanto alguém não observar o que eu observei, antes de mais, e depois me demonstre onde é que está a falha que as torna inválidas, por assim dizer.

    Mas têm que observar, não é falar de cor. E nisso reside o busílis de toda a questão.

    Porque é, de facto, frustrante discutir certas coisas em que a gente sabe que a outra parte não faz a menor ideia do que está a dizer porque é evidente que não viu aquilo que a gente viu. Nem é questão de se achar que se está certo ou não, é o quem viu alguma coisa imediata e facilmente reconhecer quem não viu.

    O pior é que as mentiras com vista à "demonização" de pessoas e ideias acabam sempre por criar os que, havendo para eles a mentira como sendo a verdade, não obstante tomam o partido da parte "demonizada", ignorando que estão a ser duplamente defraudados. E é o pior porque é a melhor maneira de perpetuar a mentira.

    E era isso, se me não engano, que V. estava a querer dizer em relação ao "jovem de 22 anos". E como eu não achei o mesmo, embora percebesse ao que se referia, teimei e peguei na questão da verdade.

    Porque os duplamente defraudados raramente acertam na a verdade porque a dupla mentira em que acreditam conserva muito pouco da verdade que inicialmente se procurou obscurecer...

    De resto, faço minhas as palavras do Gen. Silvino Marques: o meu partido é Portugal. Aliás, até já dizia isso antes de descobrir que ele tinha um artigo assim intitulado e tudo, que até hei-de pôr lá no Ultramar.








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  69. O que eu disse foi simples:

    1- Não acredito sequer que fosse um jovem estudante de 22 anos. Até esta apresentação telefónica soa a falso.

    V.s tomaram por verdade e repetiram a coisa como se lhe tivessem visto a cara e como até servisse para medirmos a quantidade de jovens portugueses que até estão a par de quem foi Salazar.

    E disse que papagaio não é gente porque, mesmo que a pessoa que telefonou tenha mesmo 22 anos, o que disse não se aplica a um jovem de 22 anos.

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  70. Isto não é provar nada.

    Foi o que me cheirou por soar tudo a falso.

    Fiz a pesquisa no Google e dou com a coisa repetida, assinada "João" e sem cara. Com a cara de Salazar do tal grupo do facebook que é um grupo de velhos tolinhos que até divulgaram aquela montagem do Marcello Caetano.

    Isto não é sequer crítica à existência destes grupos.

    Porque existe em excesso o oposto à esquerda.

    É apenas dizer que, se eu quiser entender o que a juventude sabe acerca de Salazar nunca seria entre esta malta que procuraria exemplos.

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  71. Quanto ao resto, é óbvio que não ando aqui para levar a bicicleta.

    Grande parte é para brincar; outras para trocar ideias.

    Agora duelos de palavras e fintas de fosquinhas não fazem mesmo o meu género.

    Quando se percebe, percebe. Quando não se percebe nem quer perceber não adianta insistir.

    V. queria que eu "provasse" a afirmação e é claro que uma boca de um feeling não se prova; muito menos a quem tem sempre o cuidado de não se comprometer claramente.

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  72. Mas curto-o porque v. não vira nunca as costas.

    E eu também não. Apenas travo quando acho que já se está a abusar do anfitrião ou porque enrolar palavras não aquece nem arrefece.

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  73. Para se saber o que a juventude pensa de Salazar é preciso perguntar à...juventude.

    Não basta ouvir um jovem.
    É preciso ouvir em casa, na casa de amigos e em ocasiões em que tal se proporcione.

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  74. Quanto a abusar da casa, esta não me pertence. Está apenas alugada.

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  75. Não exagere, vá.

    Primeiro que tudo, não há Vs. Há apenas eu.
    Fui eu que dei o exemplo e apenas porque o José disse que nunca tinha ouvido um único jovem dar uma opinião a favor do Salazar.
    Eu lembrei-me desse vídeo, que já alguém aqui tinha posto, e fui buscá-lo.

    Não tinha razões para duvidar que ele fosse mesmo um jovem de 22 anos, como continuo a não ter. Mas não dei certezas de nada e foi apenas um exemplo que me pareceu a propósito. Vá lá ler outra vez a ver se não foi assim...

    Agora, se é mesmo ou não, na verdade não sei. E V., sabe?

    V. acha que não pela linguagem e que ele é um papagaio. A mim não me pareceu isso; e também achei que o que ele disse foi muito bem dito, papagueado ou não, seja do PNR ou deixe de ser. E continuo a achar.

    V. exagera e depois diz que eu é que sou esguio...


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  76. V.s referia-me às outras pessoas que também trouxeram o video.

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  77. Eu também fui lá à página que V. indicou e não vi nada que indicasse idade.

    Até me parece o tipo de coisa que alguém com aquela idade faria. Que eu faria, por exemplo, se na altura estivesse para aí virado.

    Quanto ao papaguear dou-lhe razão. Está a tal citação do Caetano. E V. sabe bem que eu não faço as coisas assim e que gosto de pôr tudo direitinho.

    Mas também não parto logo a dizer que é tudo papagaios por causa de um caso.

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  78. Common people, gente vulgar. É com contacto com gente vulgar, gente sem ser doutrinada que se pode ter uma noção dos efeitos do apagamento de memórias

    Apagamento de memórias e memórias inventadas são caracterizações do José.

    É disso que este blogue trata.

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  79. De qualquer forma, era apenas um exemplo a propósito, nada mais.

    Mas olhe, já deu para descobrir qual é a minha chinesice.

    É caso para dizer: a montanha pariu mesmo um rato.

    Ahaha

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  80. Ninguém com 22 anos pode dizer que está farto de corrupção e mais não sei quantos deste regime que sucedeu ao do Estado Novo.

    Teve 4 anos na vida para ter idade para votar.

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  81. Sim, tem razão. Por isso comecei por dar os meus exemplos pessoais. E esses pode crer que não são nada doutrinados.

    Aliás, alguns até aqui vêm ler que eu sei.

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  82. ehehehe

    Um ratão, diga-se. Que há para ratice até dizer chega.

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  83. E fez bem.

    Até começámos ao contrário. Eu dei exemplo de grupo e v. de contactos pessoais.

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  84. «Agora, se é mesmo ou não, na verdade não sei. E V., sabe?»

    está a ver como quer provas de laboratório.

    Não, não sei. Pode ter e ter dito por treino. No facebook ele até disse que estava nervoso.

    Mas eu sou mulher e v. é homem.

    Não há mulheres ingénuas

    ":OP

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  85. Se V. chama a isso prova de laboratório, sim.

    Eu não digo que sei, sem achar que sei mesmo.

    De resto, sou bem capaz de estar a ser ingénuo. Mas há tantas para as quais não sou que até cansa. :D

    Mas olhe que se não há mulheres ingénuas, há umas que disfarçam bem, sempre lhe digo. Pode é ser só nalgumas coisas... Mas isso já é outra conversa...

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  86. Mas sim, há que agradecer ao José por nos deixar andar aqui nestas diatribes, Obrigado José!

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  87. É um grande bacano, o José.

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