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sábado, agosto 16, 2014

O caso BIP de há quarenta anos e o caso GES/BES


O jornalista Paulo Jorge Castro ( e que é Pedro e não Paulo- nota apócrifa...) que nos deu já à estampa os livros Salazar e os milionários e ainda O Ataque aos milionários, publicou na revista Sábado desta semana um artigo sobre o caso do banco BIP de Jorge de Brito, fazendo o paralelo com o actual caso GES/BES e Ricardo Salgado.



Pedro ( e não Paulo, como escrevi) Jorge Castro cita um documento oficial do Arquivo Contemporâneo do Ministério das Finanças.

O Expresso da época, de há quase 40 anos, relatou assim os acontecimentos do BIP, em 19 de Outubro de 1974, numa pequena coluna de página interior e sem qualquer chamada na primeira página:

Em 26 de Outubro desse ano, o mesmo jornal, depois de estudar o assunto publicou em duas páginas o seguinte:


E em 7 de Dezembro de 1974 o mesmo jornal anunciava que o Estado, através do Ministério Público se propunha avançar com uma acção de indemnização por responsabilidade civil contra o banqueiro Jorge de Brito no valor de 2 milhões de contos...
E ainda noticiava que Jorge de Brito vendera um hotel em Luanda ( Hotel Presidente), pouco tempo antes dos factos que levaram à intervenção do Estado, num resgate decidido por receio de "efeito sistémico".




Comparando com o caso actual do GES/BES há uma pessoa que esteve nos dois, sempre do lado dos banqueiros e sempre a defender juridicamente estas actuações: Proença de Carvalho.

Se alguém quiser um nome, só um!, para simbolizar estas coisas, já o tem...

Porque esperam os media?

14 comentários:

  1. Quem vê caras, vê corações.

    Proença de Carvalho é Mefistófeles.

    Adorador de dinheiro e da boa vida à custa dos ladrões de colarinho branco.

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  2. Convenhamos que isto é uma História Antiga, que há muito tempo se repete.

    Própria do mau capitalismo, própria da parte da natureza humana má.

    O que há a fazer é aprendermos com os erros e, como estas infâmias tenderão sempre a repetir-se, inventarmos macanismos de controle com moldura penal adequada, susceptíveis de reprimir e punir as pulsões da ganância,de capar estes pedófilos da economia.

    Adenda: a propósito CAVALO DINHEIRO de Pedro Costa conquistou o Leopardo, de melhor realizador do certame. Ainda não foi o Leopardo de ouro, mas para lá caminha.

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  3. Mas isso o que é, afinal? Um filme?

    Sobre quê?

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  4. Não é exactamente 'um filme', no sentido comum do termo.

    Aliás, Pedro Costa não faz 'filmes',nem sequer documentários.

    Não faz ´crítica social', 'politica' ou qualquer outra.

    O que ele faz é através do cinema, criar um modo de relação com os 'actores' - não existem, são mais do que isso - e introduzir o ponto de vista da 'ralé', dos 'pretos', dos 'drogados', dos 'marginais do sistema'.

    Daqueles que Sempre foram excluídos e não fazem parte da escala social.

    Pedro Costa é um foragido, tem um gangue que passa a vida a assaltar a cabeça das pessoas.

    Baralham tudo. Não entram no Jogo.

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  5. Meu país desgraçado!…
    Porque fatal engano?
    Que malévolos crimes
    teus direitos de berço violaram?

    Meu Povo
    de cabeça pendida, mãos caídas,
    de olhos sem fé
    — busca, dentro de ti, fora de ti, aonde
    a causa da miséria se te esconde.

    Sebastião da Gama; Cabo da Boa Esperança

    filho do Sr. Gama, dirgente duma estalagem no Portinho da Arrábida

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  6. E já agora que estamos numa maré de CAVALO DINHEIRO

    https://www.youtube.com/watch?v=quEkZp3x1Qw

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  7. «E ainda noticiava que Jorge de Brito vendera um hotel em Luanda ( Hotel Presidente), pouco tempo antes dos factosque levaram à intervenção do Estado, num resgate decidido por receito de "efeito sistémico".»


    A fraude do "efeito sistémico" já tem barbas.

    É tempo de as pessoas perceberem que os “bancos” não passam de balcões de um Grande Banco Mundial e que os “banqueiros” não passam de gerentes de conta razoavelmente pagos.

    Quanto aos políticos, os legisladores, os “juízes políticos”, os Media, estão todos a soldo desse Grande Banco Mundial. Esse banco que define as taxas de juro, que decide quanto e a quem o dinheiro pode ser emprestado, que cria e destrói dinheiro (out of thin air), em suma, que parasita o planeta inteiro.

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  8. Observador
    O Tribunal Constitucional como consequência
    Rui Ramos

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  9. http://ideprafatima.blogspot.pt/2014/04/este-tipo-e-um-filho-da-puta_5941.html

    ...E mais não digo.

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  10. O Varela Gomes deve ter andado por essas assembleias do MFA...

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  11. Ao estilo daquelas dançarinas africanas nos comícios de vitória do PS...

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  12. E ainda por cima sem genuinidade porque escondem as maminhas...

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  13. Tudo isto, é vergonhoso.
    A nossa memória coletiva, não merecia isto, ou se calhar merecia.
    Somos completamente inofensivos, aqui a escrever.....até nos cortarem o pio.
    Ao pé disto o estado novo, era um paraiso.

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