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segunda-feira, agosto 28, 2017

Atentado ao Estado de Direito: uma realidade que nunca existiu

Uns patifes que chegaram ao poder em 2005, sob a batuta de um inenarrável político da nossa praça e a complacência de quase todos, quiseram dali a poucos anos tomar conta do poder mediático no país.
O chamado 4º poder, apesar de não ser reconhecido como tal, constitucionalmente,  é um dos pilares do Estado de Direito democrático e só uns juristas de trazer por casa de passe politicamente relevante,  desconsideraram tal entendimento, com pareceres de arquivamento liminar.

O Jornal de Negócios de hoje tem esta página:


Este jornal é da Cofina e por isso noticia estas coisas gravíssimas e de que afinal parece que ninguém se deu conta no tempo em que aconteceram, apesar de suspeitas e do conhecimento pleno do carácter inenarrável de quem as protagonizou.

Ainda agora os demais jornais, incluindo o do Balsemão, fazem vista grossa e não se importam muito com isto.
Ninguém questionou oficial e abertamente os detentores do poder judicial de então, em Portugal, a saber o PGR Pinto Monteiro e o pSTJ Noronha Nascimento, acerca destes factos, em modo de processo instaurado para os mesmos se poderem defender de suspeitas.  Porquê?! Porque é que o MºPº nunca o fez assumindo uma autonomia e uma isenção que devia ter?

Porque é que nunca se instaurou um procedimento criminal para se analisar a suspeita de favorecimento que estas circunstâncias claramente indiciam?

Porque é que nunca se procurou verdadeiramente saber o significado desta foto, datada de 8 de Setembro de 2009 e publicada na capa do Público no dia seguinte?



Sabe-se agora que o então bastonário da Ordem dos Advogados era o preferido daquele tal Inenarrável para lhe suceder...no Governo! No Governo, santo Deus! Porquê? Porque lhe seria fiel. E estou mesmo a ver um Marinho e Pinto a promover um Inenarrável ao cargo supremo da Nação. Agora estou porque nunca estive. Só esta especulação permite compreender toda a trama política que se preparava nas costas do povo, em 2009, altura da vitória eleitoral que o mesmo Inenarrável considerou "extraordinária", apesar de relativa. A fantasia, neste caso,  ficava aquém da realidade.

No dia 9 de Setembro de 2009 ninguém ainda sabia publicamente o que tinha acontecido no processo Face Oculta nem sequer quem eram os envolvidos porque os magistrados de Aveiro e o responsável pela PJ ( Teófilo Santiago) guardaram segredo de justiça completo sobre o assunto.  Mas os directamente envolvidos, particularmente A. Vara e J. Sócrates sabiam claramente desde o dia 24 de Junho desse ano, o que se passava porque nessa data foi violado o segredo de justiça do modo mais grave de que há memória em Portugal, em casos semelhantes.
O processo crime instaurado para descobrir quem foi o autor de tal violação acabou por ser arquivado no DIAP de Lisboa, então chefiado por Maria José Morgado.
Espero, por causa disso que esta não venha nunca a ser indicada como potencial candidata ao cargo de PGR. Seria muito mau. Muito mau mesmo.

Pergunta final: na foto, quem são os socialistas conluiados com poder que estava?  Pelo menos dois estavam.
E os outros dois? Acabaram por assistir, publicamente, como convidados, ao lançamento de um livro do tal Inenarrável, em que esteve presente um certo Lula, brasileiro, a contas com a justiça do seu país e condenado em pena de prisão. Para se livrar quer ser outra vez presidente da República...

Agora se sabe também que tal livro teve a participação muito prestimosa de um assistente de Direito   e pelo que se sabe recebeu grossa maquia, paga por aqueloutro que era então dono de 17% no jornal i.
O referido assistente chama-se Farinho.  Serão todos do mesmo saco?


Será preciso um desenho para entender isto ou a evidência lógica impõe-se por si?

10 comentários:

  1. Isto acaba por se saber tudo.

    Está explicada a fotografia e o José foi dos raros que falou nela (se é que não foi o único).

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  2. o rectângulo é pequenino e cheio de bufos

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  3. Isto que agora se sabe é a História de um golpe de Estado. Que fracassou porque os protagonistas não passavam de uns pindéricos sem juízo. A começar pelo Inenarrável e acolitado por banqueiros, advogados e palermas como o Marinho Pinto e outros magistrados que agora se conhecem bem ou nem tanto.

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  4. O puzzle está quase completo mas falta um dos padrinhos desta golpaça.

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  5. E imagino qual seja.

    Agora resta a pergunta: os portugueses têm a noção disto?

    Eu ia jurar que não só não têm como ninguém lhes chama a atenção.
    A poltranice é grande.

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  6. Excelente síntese do caso, parabéns. A Maria José Morgado, donde quer que se veja, só tem longe; de perto, não vale a ponta de um corno!

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  7. acabou por ser um golpe no estado

    José tem razão: era gente sem um mínimo de nível para conseguir o que tanto desejavam

    era enorme a pressão exercida sobre o PR

    o assunto não interessa ao jornalismo de sarjeta e muito menos
    ao antonio das mortes

    que tenta instalar um pensamento único e o que se lhe seguirá até ao gulag siberiano

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  8. Exato!
    Anda agora o MONTEIRO E O NORONHA podiam ser investigados e processados.

    o problema é que no MºPº são poucos..muito poucos aqueles que TRABALHAM A SÉRIO, INVESTIGAM O DIFICIL E O MUITO SENSIVEL...
    a mizé NÃO VALE NADA...

    ainda agora se viu no DR o LOPES da MOTA ( o moço de recados da máfia Sócrates que AMEAÇOU E CHANTAGEOU OS PROCURADORES DO FACE OCULTA)....ser candidato........OBRIGATÓRIO (pasme-se..) ao SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA!!!

    como pode este molusco rasteiro analisar recursos dos corruptos da ordem no STJ..???

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