A Visão do grupo Impresa, do senhor Balsemão, está prestes a ser dispensada a quem der mais, por ausência de viabilidade económica e continua a prendar-nos com este jornalismo atávico aprendido nas madrassas dos cursos de comunicação social:
Há 50 nos houve uma tragédia em Portugal. Uma tromba de água, um dilúvio abateu-se sobre uma região e ceifou centenas de pessoas indefesas, nas suas casas, muitas delas barracas construídas em locais que não o deveriam ter sido.
Não eram clandestinas porque a clandestinidade, nesse tempo, era reservada aos que ansiavam pelos "amanhãs a cantar" e que pululavam nos jornais de então, numa actividade subterrânea de oposição ao regime.
Muitas dessas barracas perduraram e proliferaram como cogumelos na humidade até ao dealbar do séc. XXI e não é seguro que tenham sido todas erradicadas ou modificadas as condições de vida, actualmente, em certos bairros problemáticos da periferia de Lisboa e Porto.
Portugal em 1967 era o que era e não se deve imputar ao regime o que os regimes só com muita dificuldade conseguem gerir ou dominar, no circunstancialismo do tempo em que vigoram. A construção clandestina que passou existir depois de se terem estabelecido as regras urbanísticas que tal conceito definiu não parou com o regime de Salazar/Caetano porque a pobreza nacional não parou desde então. Antes pelo contrário, terá aumentado relativamente, o que nem paradoxo é, uma vez que o actual regime empobreceu mais o povo português do que o anterior, se tivesse continuado, o faria.
Perante a dimensão extraordinária da catástrofe a imprensa da época, em que a tv ainda tinha hora marcada em estúdio para dar notícias e os rádios idem, aspas, publicaram logo no dia seguinte e a seguir várias fotos da catástrofe.
Fotos, diga-se a propósito, que hoje nunca seriam publicadas, como é o caso da capa eventualmente censurada, conforme agora se aprestam a dizer os alunos daquelas madrassas, do Século Ilustrado de 5 de Dezembro desse ano de 1967 e aqui já mostrada.
No entanto, na altura era caso de censura como proclamam os alunos das madrassas do jornalismo actual. Agora, é caso de idiossincrasia politicamente correcta. Pode chocar as pessoas...
Contudo e curiosamente era exactamente esse o motivo porque a Censura da época não deixava publicar certas fotos ou notícias da tragédia, para não chocar demasiado a sensibilidade comum.
Os alunos das madrassas do jornalismo caseiro entendem, porém, o fenómeno de outro modo: a Censura de então destinava-se apenas a esconder do povo as condições em que o regime colocara esse mesmo povo, um regime maligno portanto e incentivador de uma ignorância criminosa que hoje entendem não existir, porque haverá liberdade de expressão completa e irrestrita.
Enganam-se, porém, os alunos destas madrassas. Há uma diferença de vulto entre a Censura de ontem e o que hoje sucede, com o mesmíssimo efeito prático: o politicamente correcto, na época, cingia-se a um bom senso comum que todos entendiam menos os que pretendiam desestabilizar politicamente o regime. Hoje, alarga-se a conceitos estranhos a esse bom senso e pauta-se pela ideologia pervasiva e estrangeirada do que parece bem e vai fazendo carreira segundo os cânones enunciados nos media pelo método gramsciano: aos poucos se vai fazendo o caminho que se pretende, sempre para a esquerda, claro está. Sempre para o lado do combate permanente à "burguesia" e em prol de outras classes, como a dos artistas, de circo, comédia e outras disciplinas.
Paradoxalmente ou talvez não reclama-se hoje em dia por um "direito à verdade" que os media escondem.
Leia-se este pequeno artigo de um dos principais mentores das verdades alternativas que são ensinadas nas tais madrassas e reinam nas redacções do autor, dono da Impresa. Foi publicado hoje no Jornal de Negócios que celebra os 20 anos:
Quem lê isto até pode ser levado a acreditar que o autor, o inefável Balsemão é um apóstolo da verdade pura no jornalismo formado em madrassas, escrevendo despudoradamente que "cada vez mais pessoas em Portugal e no mundo inteiro, se consideram informadas apenas pelo que recebem via redes sociais. Entre gostos e partilhas, propagam informação, sem muitas vezes perceber que aquilo que tomam como verdade é, na realidade, mentira."
Ou seja, o maior propagandista de certas mentiras institucionalizadas, acrítico de certas políticas públicas e opções estratégicas portuguesas dos últimos anos é um defensor da verdade que se pode conhecer através da informação.
Esta é a maior mentira do artigo. Balsemão não suporta a verdade, desde sempre que leio as publicações que edita. Suporta sim a verdade conveniente aos seus interesses que confunde com os do país.
Os seus jornais e principalmente a SIC ou a TSF, não separam o trigo do joio em certas questões e se a afirmação é injusta em relação a tudo ( o Expresso publicou tabalhos notáveis sobre os incêndios deste Verão, por exemplo), é certeira, no meu ponto de vista,no essencial: as pessoas que lêem, ouvem e vêem os media do patrão da Impresa, ficariam muito mal informadas se apenas tivessem essas fontes informativas.
A Censura que as publicações da Impresa pratica não é aquela que existia no tempo em que o Expresso surgiu e que cortava estupidamente partes de artigos com menção explícita à mudança do regime ou a algo que o colocasse seriamente em causa. É outra e mais insidiosa: esconde a verdade sobre certas matérias que vou enunciar sumariamente:
O Expresso não contou nunca a verdade sobre o regime de Marcello Caetano, obliterou sempre a factualidade existente e adulterou sempre a realidade sociológica existente na época. Compare-se com a revista Observador, existente até 1973, altura em que o Expresso surgiu e que é o melhor espelho do marcelismo, incluindo as dificuldades em sair de um regime de controlo da liberdade, como de facto existia.
O Expresso que saiu depois da "Revolução de Abril" combateu a tentativa de tomada de poder pelos comunistas mas contribuiu muito para essa mesma tentativa, ao não denunciar claramente e desde antes do 25 de Abril a natureza perversa do comunismo, com todas as letras carregadas. Preferiu sempre as meias tintas, apanágio do então director, hoje presidente da República.
A verdade foi escondida, neste caso muito importante da nossa realidade histórica. O Expresso de Balsemão preferiu sempre a "pós-verdade", neste caso. A prova desta afirmação reside neste blog nos postais que escrevi sobre isso, com os documentos-recortes do próprio Expresso.
Sobre a SIC actual e pregressa nem vale a pena falar porque só cito a jornalista Lourença, o exemplo mais acabado de manipulação subtil da informação em prol de um projecto político de uma esquerda difusa. O que a mesma fez durante o consulado de um vigarista que governou o país durante anos é uma prova esmagadora dessa manipulação. Uma vez, entrevistando o dito, comentou que a campanha que o atingia, na altura do Freeport, era uma "campanha negra", subscrevendo assim todos os argumentos dos que defendiam acritica e acefalamente tal vigarista. E digo vigarista porque se prova que é pessoa que por várias vezes enganou, claramente e sem refutação possível, muita gente durante algum tempo.
Estes são dois exemplos que poderia replicar por dezenas deles, alguns expostos neste blog.
O papel do tal Balsemão, nisto tudo? Lavar as mãos e esperar que os bolsos estejam cheios...
São isto jornalistas?! É esta a verdade que propõem?
Podem ir dar banho ao cão, se o tiverem.
E até acrescento uma coisa: havia mais verdade na informação anterior ao 25 de Abril de 1974 do que depois. E tal é comprovável, com uma única excepção: tudo o que dizia respeito à esquerda comunista e socialista era escondido e censurado. Isso sim. Mas essa verdade não estava escondida, mas sim claramente exposta na lei e das regras da censura: era proibido publicitar actividades subversivas. O que pretendia então o PCP? O mesmo que hoje, tomar o poder eventualmente pela via revolucionária se as condições fossem propícias.
O regime defendia-se disso, como se defenderam outros países, como a Alemanha dos anos 50 que proibiu o Partido durante algum tempo. E a Inglaterra e os EUA e outros. O PCP era proibido por cá e em coerência não havia propaganda publica ao mesmo. Teriam feito o mesmo aos "fascistas", mas nem isso reconhecem como coerência. Conseguiram meter na Constituição de 1976 uma noção de proibição de organizações fascistas sem as definirem. Serão portanto aquelas que eles disserem que são...isto é democracia verdadeira? Há alguma diferença entre esta proibição e a do PCP, antes do 255 de Abril?
Em Portugal se alguém disser na tv que é comunista tal é respeitado como sinal de bom tom. Se disser que é fascista, é preso e não apenas simbolicamente. Este é um pequeno exemplo do significado de "amplas liberdades"...
Portanto, quando digo verdade é mesmo isso: as pessoas sabiam a verdade sobre a guerra no Ultramar porque lhes era contada pelos próximos que para lá iam. Não precisavam de correios da manhã a mostrar cadáveres arrebentados por minas. Sabiam a verdade sobre a política do país e dos interesses que publicamente eram defendidos porque o grau de honestidade dos governantes era incomparavelmente superior e não havia quem quisesse tomar conta de bancos ou de empresas de comunicação ou mesmo de outro género para alimentar uma clique como hoje em dia existem e são escondidas pelos media, com os jornalistas formados nas madrassas a colaborarem nessa farsa.
A verdade que interessava verdadeiramente ao país, todos a conheciam. Depois de 25 de Abril de 1974 deixaram de conhecer. O PCP despachou para Moscovo caixotes e caixotes de documentos da PIDE/DGS. Pois nunca alguém exigiu na AR, com suficiente autoridade a devolução de tais documentos. O PCP andou anos a fio a defender os interesses estrangeiros dos países comunistas, dizendo-se patriotas. Quem os denunciou? O Expresso do Balsemão?
Mais uma vez: vão dar banho a cão.
nem o vento mudou nem a verdade voltou
ResponderEliminarnão apetece viver nesta republiqueta social-fascista
mentirosos, ladrões,
é de cétera
O espertalhão Balsemão, que não despediu sumariamente o idiota do laço Nicolau Santos depois da charada-Baptista-da-Silva, tem a lata de invocar a "responsabilização na era da pós-verdade" e os "perigos nefastos da proliferação de informação falsa". Balsemão, que extinguiu imediatamente um programa de debate (Plano Inclinado) mal um convidado (Henrique Neto) mencionou a influência que a Maçonaria tem no debate político, vem apresentar as redes sociais como um campo de "influência de grupos organizados que são verdadeiras assoiações secretas". Que estupenda cara-de-pau...
ResponderEliminarhttps://www.tsf.pt/sociedade/interior/marcelo-nao-esquece-quem-ajudou-o-povo-que-salazar-abandonou-8925421.html
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Em entrevista à TSF o pr relata a verdade que este blogue pretende contornar.
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É só ler. Não custa nada.
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Rb
A entrevista do processo desmente o que o José diz em abono do decrépito regime de Salazar. Praticamente desmente tudo.
ResponderEliminar.
Os jornais estrangeiros que cobriram o assunto na altura dizem todos o mesmo. Dizem todos aquilo que o pr Marcelo diz nesta entrevista.
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Rb
"Good riddance"
ResponderEliminarSe os jornais e as TVs acabassem todos amanhã não se perdia rigorosamente nada, a não ser uns empregos que discriminam as trabalhadoras de rua.
A luta que o José trava há anos para desmascarar esta marabunta que invadiu Portugal e que tem arrazado tudo à sua frente e que não descansará até acabar com o que resta de País que ficou após o golpe de Estado de Abril, é impagável e merece o reconhecimento penhorado e eterno de todos nós.
ResponderEliminarLeio poucos blogos e não quero ser injusta, mas tenho que reconhecer que estamos perante Alguém Nobre e Valente, o José, que nunca desistiu desta batalha terrìvelmente desigual e que tem a coragem de persistentemente, dia após dia, denunciar o Mal que nos afecta trazida de fora por esta horda de gente diabólica que só nos trouxe tristeza, infelicidade e um medo atroz do futuro, Mal que nos corrói o corpo e a alma e nunca abanda.
Para estancar este Mal, que os seus autores continuam furiosa e denodamente a impor aos portugueses baseados em promessas diárias e vãs de que melhores dias virão para os portugueses, promessas diabólicas e intencionalmente fabricadas, só poderão existir dois actos violentos capazes de lhes travar os ímpetos assassinos, um provocado e outro natural: ou outra revolução e desta vez levada a cabo por um punhado de patriotas corajosos e destemidos; ou, com a ajuda de Deus, um cataclismo de dimensões bíblicas que se abata sobre Portugal e que os faça desaparecer da face da Terra.
Pura Prostituição Comunicacional.
ResponderEliminarMeros publicistas "ideológicos" - ignaros e de sentido único...
Lá haverá uma ou outra excepção - e dão-me A. Gonçalves como exemplo cabal dessas, poucas, excepções.
O inefável Balsemão… grande tratante.
ResponderEliminarMas mais um post para guardar.
No entanto… não acha o José que tal como muita coisa criticada no Estado Novo fazia parte de um espírito da época, que não seria só nacional (aproveitado por estes tratantes desonestos para lascarem toda a casta de despautérios), do mesmo modo, muitas das coisas que criticamos neste regime, não são também fruto de uma época vagabunda que atravessamos, designadamente ao nível da comunicação social? É que por cá, há excelentes protagonistas, como esse Balsemão, mas lê-se coisas lá de fora e é de meter os cabelos em pé.
Por cá, de alguma forma tendemos até a ser mais papistas que o Papa, como povo e país. O que vem de fora é que é bom, mas nas últimas décadas não é assim muito bom.
Aliás li julgo que no Observador, que na questão da neutralidade da rede, mais um desmando que o delinquente Trump quer implementar nos EUA, Portugal já vai à frente, designadamente a Meo. Já há "pipelines" mais largos para certos conteúdos que a empresa velhacamente qualifica como a "preferência dos portugueses".
ResponderEliminarPortanto imagine este ambiente na informação e junte-lhe net de qualidade para os que forem a favor de certo estado de coisas por exemplo — e internet do tempo dos modems de 14,4kbps, para este blogue e outros que de alguma forma incomodem.
Onde quero chegar… já não me lembro! Mas enfim, há coisas a decorrer que de alguma forma transcendem os regimes.
O português tem palavras muito boas… marabunta é uma das que adoro. Obrigado Maria :) .
ResponderEliminarO pobre coitado que quase morreu a fugir da Coreia dos amanhãs que cantam, estava cheio de parasitas, "bichas" — mas não sei se é politicamente correcto dizê-lo! Diz que é a população toda assim, ou quase. "Bichas" nos intestinos e outros lados, mais uma conquista da "revolução de Outubro".
ResponderEliminarJRF, não sei se viu no outro postal, mas deixo aqui, especialmente para si:
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=0n_xAMnijRs
Sobre as barracas (casas) não esquecer que foi a CEE de então quem deu os €€€ para acabar com essa terrivel chaga, através do PER...
ResponderEliminarNo pós 25 de abril, as barracas aumentaram por todo o lado...fruto das construções em bairros clandestinos....á vista de toda a gente....principalmente nas autarquias do PCP......para mostrar ao mundo a "miséria" do capitalismo português...claro , depois aceitaram com todas as mãos estendidas os milhões de CEE...dos PER....~
sobre as redes sociais, está mais do que provado que nos países onde são mesmo noticia...como nos EUA...têm cada vez mais relevância superior aos media tradicionais...das 5 grandes TVs (CNN-ABC-NBC-CBS FOX...) TODAS menos a FOX inventaram as maiores atoardas para queimar trump e eleger killary.
ainda hoje é assim.
na CNN, (a pior) já caíram vários editores pk foram apanhados a inventar descaradamente.
as audiências caem a pique....o descrédito é total ...os jornais on line são cada vez mais fonte de informação.....só os papalvos e parolos obcecados ainda acreditam nas TVs EUA...principalmente na europa~.
daí o espanto (???) com a vitória de trump.........estavam completamente intoxicados.....pk não tinham tem Q.I. para saber discernir o embuste da verdade...coitadinhos
Jesus. A Fox como referência da ética jornalística planetária, quem sabe até, universal…
ResponderEliminarNão tinha visto e ainda não vi… mais de uma hora Muja? Eu vou comentando rapidamente, mas esse tipo de documentário é para quando me reformar… conclusão? Especialmente para mim, porque? Faça um resumo… é mais uma diatribe anti-americana?
O sistema internacionalista que nos desgoverna numa de tudo e do seu contrário sempre com os mesmos coerentes ao leme e numa de superioridade moral atestada por entidades alheias aos interesses do povo Português vão empurrando a bancarrota definitiva com a barriga até um dia.Em que se devem cuidar...
ResponderEliminarJRF, pode dizer o que quiser, mas é verdade que inventaram - o que é espantoso, visto que nem precisariam de inventar nada.
ResponderEliminarV. compara o Trump a Sócrates, mas cá ninguém precisou de inventar nada. Antes pelo contrário, o que se ia descobrindo era logo abafado.
Já agora, um desses estropícios do culturo-mundano, um da CNN que é turco mas deu em gringo, veio a Portugal por alma da Uebe Súmite e entreteve-se em amena cavaqueira a dizer que o Cristianismo foi muito pior que o Maometismo pois o holocausto ocorreu há 70 anos!
Quanto ao resto, meu caro, não dispõe de uma hora para descobrir a Coreia do Norte?
ResponderEliminarV. até faz referência, de vez em quando, a filmes modernaços que são pelo menos hora e meia, quando não duas ou mais... Tem tempo para as excreções dos tarados e pedófilos de Hollywood, e não o tem para um documentário de viagem?
Eu já no liceu detestava quem lia aqueles livrinhos de resumo em vez das próprias obras... Não faço cá resumos!
Além disso, também gostava de que impressões o José tira do filme, antes de revelar as minhas...
ResponderEliminarMas foi especialmente para si porque tem referido a Coreia do Norte com insistência, ultimamente...
ResponderEliminar*gostava de ver
ResponderEliminarOlhe, tem também aqui este - são só vinte minutitos - sobre os snipers do "Euromaidan".
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=wR1NFI6TBH0
https://www.youtube.com/watch?v=V0rR2Fh1zWI
como se pode ver pela 'amostra junta'
ResponderEliminarcontinua o
'MANICÓMIO EM AUTO-GESTÃO'
até aprovaram os 'salgados'
Muja, para que conste, nunca estudei por livrinhos de resumos e não só li o que era para ler, como muito mais. Portanto, pode continuar a adorar-me.
ResponderEliminarAgora, repare, eu escolho os tais filmes que vejo, modernaços ou antigos. Este mês vi um único filme que foi o Porto de Gabe Klinger e estou a ver The Fall 3ª Época. É para o que dá e como vê, por si conto-lhe a vida toda.
Quanto ao Trump, já nem não posso comparar porque é infinitamente pior. É inexplicável. Mas os mesmos que falam em mentiras de uns não vêem as dos outros. Não gosto de cegueira selectiva. A última é voltar a permitir a importação de troféus de caça africanos — deve ser em benefício dos filhos, outros encantos da humanidade —, e o levantamento do estatuto de protecção dos ursos de Yellowstone. É tudo muito edificante e defender este personagem, nem se fala.
Quanto à Coreia do Norte, esse paraíso comunista a cantar amanhã, só porque um pobre diabo tentou fugir. De resto, mais nada. Sei que filmes de animação tradicional são "cheios" (desenhos intercalares) pelos escravos de lá.
Imprensa por imprensa, a CNN não se pode comparar à Fox. A Fox, quando seguia por outros motivos, era outra coisa de inexplicável.
ResponderEliminarEssa de descobrir a Coreia do Norte é espectacular… Eu? Quando tiver tempo vou ver se descubro os melhores recantos de Portugal e fora da Europa, só quero descobrir o Japão. A Coreia do Norte está junto à minha vontade de descobrir África. Junto, mas em último.
Só na sua cabeça é que me vê a defender o Trump. Mas inventam toda a espécie de imbecilidades sobre ele - da dos russos à das bolas de gelado.
ResponderEliminarQuanto à Coreia, bom, se não tem vontade de descobrir, talvez não devesse falar assim tão categoricamente, digo eu...
Esse "pobre diabo", ao que consta, era militar... Disparar sobre desertores - sobretudo quando desertam para o inimigo - é, creio, coisa que fazem ainda todas as forças armadas que se respeitem...
Eu também não gosto de cegueiras selectivas, desde logo em mim próprio.
E um civil querer exilar-se fora do seu país, não é bem a mesma coisa que um militar desertar para o campo inimigo...
Nós tivémos uns quantos e não mereciam melhor.
E, já agora, também não me agrada que venham estrangeiros meter o bedelho em Portugal e dar lições sobre como nos havemos de governar - em nome do direito-de-homismo, da demokracia ou outra coisa qualquer.
Como tal, não tenho pretensões de o fazer, nem que o façam, aos coreanos.
E, pelo que tenho visto de lá, e pelo que constantemente vejo cá, não me parece que tenham grande coisa a ensinar-lhes.
É que, ao contrário de outros, não vejo por aí os norte-coreanos a fazer isso. Também não consta que hajam incomodado outros países.
ResponderEliminarQue os gringos se sintam incomodados, compreendo. Ninguém gosta de correr o risco de provar do próprio veneno. Mas lá diz o ditado: quem pela bomba nuclear mata...
De resto, entre o eles considerarem a Coreia do Norte ameaça e o quererem colocar mísseis na Coreia do Sul - pertinho da Rússia e da China, vai pouco ou nada. Quem não os conhecer que os compre.
Desculpe lá mais esta diatribe anti-americana...
Hã…? No caso comunista e no caso Coreia do Norte abro uma excepção! E no da RDA! Graças a Deus, aquele bravo militar que fugiu no checkpoint charlie deu-nos uma fotografia para a posteridade e um ícone anti-comunismo que gosto. Aliás, até a tenho encaixilhada algures na casa dos meus pais! Comprei no próprio checkpoint quando caiu o muro (o capitalismo é lixado).
ResponderEliminarAgora é outra vez a mesma história: Os EUA são horríveis (menos o Trump e a comandita inacreditável que o rodeia), mas quer comparar com a Coreia do Norte ou os regimes comunistas? Again? Todos os dias do ano abraçava um americano eu e tentaria fugir para a américa. Não quer dizer que goste daquilo. Aliás, até decidi que não voltava lá — a menos que me dê mesmo muita vontade de ir aos parques naturais.
Essa de não haver grande coisa a ensinar na Coreia do Norte é grande… desde logo regras de salubridade mínima. Diz que aquilo é insalubre. O povo vive na mais abjecta miséria. O pobre diabo além de ter sido baleado pelos comunistas, vinha cheio de bichas! E por azar, os comunas não mataram nenhuma durante a fuzilaria.
ResponderEliminarMenos o Trump, porquê?
ResponderEliminarV. talvez não se dê conta, mas quem faz do Trump particularmente horrível - e, portanto, o resto deles melhores por comparação - é o JRF.
Ora ele não é particularmente horrível. É apenas mais um boçal como o são todos lá, de forma geral. Disfarça um pouco menos, porque não precisa de disfarçar - ao contrário dos outros concorrentes não precisa daquilo para ganhar a vida...
Sinceramente fico perplexo com a reacção que ele despertou nas pessoas "normais". Dos mundialistas e Democratas de lá, compreende-se. Tinham aquilo já como favas contadas e ele deu-lhes cabo da festa. E isto é o que ele tem de positivo - é evidente que tudo estava planeado para a outra e é uma coisa boa que os planos não lhes corram bem.
Mas o resto das pessoas não entendo. Inicialmente pensei que fosse snobismo, mas não pode ser só isso.
V. refere essas coisas todas, e eu estou de acordo que não me parecem boas. Mas são de grau diferente das que fizeram os predecessores?
Ou os ursos são mais importantes do que promover a taradice sexual nas escolas, ou as tensões étnicas e raciais, ou rebentar casamentos na Somália ou no Sudão?
E o JRF fundamenta-se em quê, para dizer que vivem na mais abjecta miséria?
ResponderEliminarNos mesmos que dizem que os russos é que elegeram o Trump e manipularam os pretos americanos através do Pokemon?
Nos mesmos que dizem que o Assad oprimia muito os sírios e que os genocidava e tudo e tudo? E que os Isis eram rebeldes "moderados"?
Nos mesmos que diziam que o Saddam tinha muitas armas, muitas armas, muito maléficas, de destruição maciça e "massiva"e químicas e biológicas e até, quiçá, extra-terrestres? Tão avançadas que eram - e continuam - invisíveis e por encontrar?
Nos mesmos que disseram que iam levar muita, mas mesmo muita democracia aos líbios, e agora arrancam as vestes quando se descobre que há lá mercados de escravos a céu aberto - ao passo que defendem que os lá vão buscar directamente para cá?
E, já agora, lembro que eles têm impostas todas as sanções possíveis e imagináveis. Incluindo medicamentos.
E também lembro que na mais abjecta miséria é o que a esquerdalha diz que se viveu em Portugal durante o Estado Novo.
ResponderEliminarjoserui, desculpe mas estou d'acordo com muito do que Muja escreveu. Tenho menos conhecimento do que ele sobre a política mundial, naturalmente, mas leio bastante sobre a mesma e, baseada nisso, é minha convicção de que ele tem carradas de razão sobre o que afirma relativamente às democracias e à criminosa politicagem que as governa.
ResponderEliminarNo apoio incondicional àqueles dirigentes, como cúmplices directos, estão os jornalistas da comunicação falada e escrita, mas também intelectuais, escritores, artistas das várias áreas, etc. - então nos Estados Unidos nem é bom falar - quase todos eles vendidos ao sistema e seguindo quem manda como cães pisteiros. São a voz do dono e já nem se dignam disfarçar. O exemplo acabado têmo-lo em Portugal.
O joserui odeia o Trump, mas no entanto parece gostar do Bush-pai e do Bush-filho, não é verdade? E também gosta da Hillary, não é assim? Saberá de certeza que aqueles dois são maçons-sionistas e o primeiro deles (e quase de certeza o segundo) levou a vida a reunir-se nas catacumbas da seita a que pertence e a encomendar crianças (como quem encomenda uma refeição do restaurante de que é cliente habitual) para abusar delas e, durante as festanças satânicas, umas a assitir e outras a serem assassinadas.
A Hillary, como mulher, não tem cabidela nas seitas, mas participa assìduamente nas reuniões dos bilderbergs tendo o seu partido vindo a ser subsidiado deste sempre pelos memos e em todas as campanhas, com muitos milhões de dólares.
E o que acha o joserui, que odeia o Trump, do 'impecável' percurso político de Bill, marido desta, também amigo do peito de muitos maçons-comunistas-sionistas? Ele não parece ser membro efectivo da seita, mas é unha com carne com os seus principais membros, família Bush incluída, isto é um facto comprovado. Mais que não fôra, bastaria este pequeno pormenor para ele ser, melhor, ter sido considerado suspeito e consequentemente não ser digno de confiança como pessoa e como (ex.)político e inacreditàvelmente como presidente dos E.U. que chegou a ser.
Não gosta nada, Maria.
ResponderEliminarMas não se dá conta que faz o mesmo de que acusa: ao fazer do Trump extraordinariamente mau - quando ele não o é mais que os outros - está a branquear os outros.
Agora, se calhar a outra era melhor para os ursos e assim.
O que é certo é que ele pôs aquela cambada toda em alvoroço. Foi um cortejo de lamúrias e histeria que deu gosto ver, e que ainda hoje dura.
E não se pode afirmar que é porque ele é tão, mas tão mau, que até aos maus causa engulho, porque toda aquela cambada convive alegre e descontraidamente com os maiores pulhas comprovados do planeta. Ele é violadores, pedófilos, tarados de toda a espécie, escroques profissionais, jornalistas, etc.
Ele não deve é ter rabos de palha que eles possam agarrar e isso é que lhes causa terror pânico. Não têm como o entalar sem ser pelos media. E por aí ele deu, e dá-lhes, o bailinho da Madeira.
Muja, em que me baseio… vejamos, argumentos ao nível de se vi os átomos? E as galáxias distantes? Nunca lá estive, mas sei que existem. Também acredito que de facto os americanos estiveram na Lua, ao contrário dos comunistas.
ResponderEliminarMas, em que me baseio… por exemplo, na vasta riqueza deixada para trás por todos os regimes comunistas, por exemplo. Tendo a Coreia do Norte seguido essas prósperas pisadas e ao contrário do que dizem todos os mentirosos, é hoje um país rico, próspero onde o amanhã canta hoje!
É evidente que os outros são melhores por comparação. O Trump e a família, aqueles filhos inúteis, é escumalha da Terra, ao nível da maldade pura. São pessoas más, que actuam apenas em nome do seu interesse próprio e onde se revelam nos pormenores mais comezinhos. Desde os dourados, até ao número de pessoas que assistem à inauguração, passando por toda a casta de mentiras que roça o atraso mental. Por exemplo, levanta-se o embargo a troféus de caça africanos para proteger as espécies.
ResponderEliminarMas os EUA, ao contrário do que parece afirmar, têm elite a todos os níveis, a léguas desses broncos. E essa elite falta aqui e em muito lado, da ciência à engenharia, passando pela arte (todas as artes!), literatura, desporto… todas as áreas da actividade humana estão representadas por uma elite impressionante nos EUA. Ignorar isso, nem sei que diga. Onde está isso na Coreia do Norte ou nos regimes comunistas? São bons é a fazer sopa de tartaruga para dar de comer aos atletas e na Coreia do Norte, nem nisso.
Maria, o Bush filho é um delinquente que se rodeou de outros delinquentes. O pai, menos, mas é outro. O Trump está numa esfera à parte, é mau de mais para ser verdade, se a Maria não vê isso, tem de se informar mais. Essa do pareço gostar é como dizem na américa, a shot in the dark. De resto, teorias da conspiração e cabalas, deixo para o PS. Se não vi os átomos, muito menos vi os Bush a abusar de crianças e acho que essas coisas não se devem dizer de ânimo leve. Nenhum dos políticos que menciona se pode comparar a Trump de forma nenhuma, dizer que isto os branqueia, é risível.
ResponderEliminarAqui o amigo Muja, só o entendo no sentido de quanto pior melhor — que de resto é uma táctica bastante comunista. Porque não há hipótese nenhuma de os EUA e o Mundo saírem melhores depois de Trump. Nenhuma. Portanto, se é para acabar, o Trump é o ideal. E eu até apoiava, se não achasse que vamos junto.
Agora pergunto-lhe: O Obama é um boçal?
ResponderEliminarComo os comunistas diziam que em Portugal se vivia na mais abjecta miséria em Portugal, logo, se os americanos dizem que se vive na mais abjecta miséria na Coreia do Norte (eu digo e sei disso), é mentira. Essa propriedade transitiva está muito mal aprendida. Devia ter reprovado nesse ano.
Claro que é um boçal!
ResponderEliminarMoral e intelectualmente, é um boçal como o são practicamente todos. Lá porque tem um porte suave e jinga de preto, isso não quer dizer nada. De resto, é um apparatchik comuna, tal como a que pensava que as eleições iam ser favas contadas.
Elites que precisávamos cá? Elas já cá estão. Já cá tem os McDonalds, os Ubers e toda essa tralha.
Eu, o estereótipo do homem médio americano, essencialmente a evolução do pioneiro de antanho, consigo respeitar. Essa é que é a verdadeira elite que eles têm, ou vão tendo cada vez menos. São os que fazem com as próprias mãos.
Porém, que façam lá na terra deles.
São ingleses sem o refinamento que mil anos de história e uma matriz, apesar de tudo, católica, e uma aristocracia dão. E com infinitamente mais poder do que os ingleses tinham com a idade deles.
E basta uma simples coisa para ver a diferença: a diplomacia. Os americanos não possuem verdadeira diplomacia. Ignoram mesmo o conceito. Para eles, não passa de uma extenção da espionagem. Só conhecem dois instrumentos de política: prata ou chumbo.
O Trump é apenas mais um.
ResponderEliminarO que o JRF não consegue explicar é porque é que ele inspirou o terror pânico em toda aquela gente.
Repito: pulhas comprovados. Delinquentes sexuais, pedófilos, escroques profissionais. Foi Hollywood, foi Wall St., foram os media, tudo lhe caiu em cima.
Porquê? Era só isso que eu gostava que me explicasse.
Porque ele é mau demais? O Congresso tem duzentos e sessenta e tal processos selados de acordos em que usaram dinheiro público para resolver questões judiciais dos congressistas. A primeira que se soube foi de deliquência sexual. As outras não devem fugir muito.
E V. vem-me com os troféus de África? Mas acha que isso me preocupa? África já a deram ao demo e não foi agora...
O Trump gosta de dourados? Isso não passa de snobismo seu, desculpe que lhe diga.
ResponderEliminarEntre dourados e casas feitas de caixotes brancos e vidro, venha o diabo e escolha.
Quanto à Coreia, V. vê à americano. Está no seu direito.
ResponderEliminarEles também acham que vão lá defrontar gente que vive num campo de concentração, meia a morrer de fome.
Eu acho que no melhor caso têm outro Vietname, e no pior, um Japão que teve 60 anos para preparar as defesas.
Acho que a Coreia não é um país rico, mas é próspero à sua maneira. Tudo o que têm, têm de o fazer lá. Não têm iPhones, mas têm bombas atómicas. Têm mísseis balísticos, quiçá, intercontinentais. Portanto, não são propriamente uns bacocos quaisquer. Não são cubanos, nem venezuelanos.
Nós, por cá, temos iPhones que pagamos com dívida que ficamos a dever a alemães e americanos, mas... e mais?
E a Coreia não é integralmente comunista. Não fizeram tábua rasa, nem procuraram criar o homem novo. Ao contrário do comunismo europeu - isto é, judeu - a ideologia deles foi sempre nacionalista. Aliás, basta ver o caminho que levou a China para se perceber que, por lá, as coisas não são assim tão simples para aqueles lados.
Não ter isto em conta é não ver com clareza.
Mas mesmo que os coreanos vivessem, de facto, na pobreza abjecta, que aquilo fosse mesmo um gigantesco campo de concentração - isso era uma razão a menos para lá ir pôr
aquilo a ferro e fogo. Para quê? Vão fazer melhor?
Vão fazer melhor do que o que existe na Coreia do Norte? Como fizeram no Iraque, na Líbia, na Síria, no Afeganistão, etc, etc?
É que isso nem é cegueira selectiva. É cegueira de reflexo.
ResponderEliminarOs comunistas coreanos (ou chineses) não têm nada que ver com os comunistas portugueses, italianos, alemães ou russos.
Nós não queremos cá o comunismo - e bem - mas caímos em erro profundo se queremos lá aplicar a mesma lógica.
Não é a mesma gente, não é o mesmo sítio, não são as mesmas circunstâncias e até as própias ideias não hão-de ser já as mesmas.
É isso, Muja.
ResponderEliminarjoserui, eu não sei se Trump é aquilo que todo o mundo e a imensa maioria dos norte-americanos desejam. Ou seja, que ele "torne a América grande novamente". E olhe que aqueles que o desejam são pra cima de 80/90%.
E também não sei se gosto tanto dele como no início, isto por notar uma ou outra contradição nas pessoas que chamou para fazer parte do seu staff, como por exemplo o genro, um judeu ortodoxo, para seu braço direito e conselheiro para o Médio Oriente, o que me deixa na dúvida quanto ao que prometeu na campanha e que tanto agradou à imensa maioria dos norte-americanos.
O que sei é que na altura gostei bastante que ele tivesse ganho a presidência contra a cínica e oportunista Hillary. O ter algumas dúvidas sobre a genuinidade e capacidade política, não obsta a que continue à espera para ver se ele cumpre o prometido. E segundo se vai lendo ele já fez alguma coisa de válido e pelo que tenho visto em entrevistas televisivas, as medidas por ele tomadas até agora têm agradado à maioria dos americanos, mas nadinha, como seria de esperar, aos mundialistas.
Mas também não se pode esperar que ele tenha feito tudo o que prometeu em apenas um ano, é pouco para ter feito muito mais. Porém o que os americanos esperam (e o mundo também) é que pelo menos a sua política em relação ao seu país e aos do mundo em geral, seja diferente da dos seus predecessores. Duma coisa há a certeza, ele não precisou dos milhões das maçonarias/bilderbergs para a sua campanha, o que já é dizer muito a seu favor. E que se saiba também, não pertencendo à maçonaria, não frequenta os antros de pedofila maçónica, bendito seja.
joserui, o que escrevi sobre Bush-pai e já agora certamente de muitos mais políticos presentes e passados e outra tanta gente da sociedade, todos eles maçons-comunistas-sionistas (lá como cá), não sou eu que o digo mas sim o investigador e historiador David Icke que o escreveu há muito tempo e com todas as letras. O joserui acha que Icke denunciava uma coisa desta gravidade sem que ela fosse totalmente verdade? Então se assim acontecesse, não lhe parece que lhe cairíam em cima milhões de processos movidos por toda essa gente que tinha e tem o poder máximo nas mãos? Pois é, mas até hoje nenhum processo lhe foi movido...
E não se admire dos vícios criminosos do Bush-pai. Segundo escreveu Icke, também o antigo primeiro ministro inglês Ted Heath, pedófilo declarado, requisitava crianças pequenas (parece que levadas pela mão de Jimmy Saville, pedófilo conhecidíssimo da polícia inglesa, de muitos ingleses e dos seus colegas da BBC, para a qual trabalhou durante trinta anos!!) para serem levadas ao seu iate e depois de abusadas sexualmente, umas eram devolvidas aos seus orfanatos, onde muitas destas, de tão mal-tratadas, morríam pouco tempo depois, sendo secretamente enterradas nos terrenos desses mesmos orfanatos (descobriu-se isto há poucos anos), outras mais crescidinhas de sete/oito anos (pela idade podiam denunciá-lo) eram mortas e esquartejadas e os pedaços dos corpos lançados ao mar.
Imagine-se, todos estes crimes horrendos praticados durantes anos e anos por um primeiro ministro de um país civilizado!!! Mas o outro ainda teve um cargo mais importante, foi presidente de um país porventura ainda mais civilizado(?) e que se considera/va o polícia do mundo. Já viu a massa pútrida de que eram e são feitos os políticos que se auto-intitulam grandes democratas e que têm vindo a governar o mundo?... Há tempo demais.
Que pânico e porque tenho de explicar isso? É cada uma. O indivíduo é repugnante, é mau, é bronco. É profundamente ignorante. Só diz mentiras e alarvidades. Está auto-explicado. Ou quer-me meter no mesmo saco desse pânico? Se o Obama é um boçal o que é o Trump exactamente, por palavras suas? Tem que inventar novas.
ResponderEliminarNegar que existe uma elite americana é patético. Enfim… os computadores que usa são russos, ou norte-coreanos. Eu não, é tudo americano. Os que conheço, trabalhadores não há outros, nem os alemães.
A Coreia do Norte teria uma vida mais difícil se não houvessem lá fábricas chinesas a fabricar "made in china" com escravos locais. Entre comunas entendem-se sempre, aliás basta ver as reacções pavlovianas nos "nossos".
Eh pá, além do mais o indivíduo tem mau gosto, que quer que lhe diga? Que minta? Sou snob, se é esse o motivo, grande orgulho e tenho pena de não ser mais.
Eu já sei que nem os ursos nem os elefantes o preocupam. Mas gostava de saber, por mera curiosidade o que o preocupa. E já agora, uma vez na vida, uma alternativa ao que abomina constantemente. O que eu não sabia é que se ia tão longe, até à Coreia do Norte… Para criticar os americanos? Jesus, reveja a matéria.
ResponderEliminarOs americanos não têm elite, são todos boçais, broncos, mas os que elegem um Trump, são boçais dos bons? (Segundo a Maria já são 80-90%, informe-se Maria, que isso nem é assunto.) Só broncos, mas se elegerem um Trump, o pânico instala-se é afinal são todos bons rapazes. Digo-lhe, em Wall Street o pânico tem sido palpável — que aliás é uma das poucas bandeiras do Trump, as bolsas em máximos históricos. Afinal o capitalismo americano é bom ou é mau? O Trump é bom para Wall Street e é bom para si? Muito me conta.
Maria, com todo o respeito, acho que devia seleccionar melhor as suas fontes. Um "professional conspiracy theorist"? Todos os dias aprendo uma coisa nova.
ResponderEliminarDefensor de teorias reptilianas e outras tretas? Lamento imenso não nutrir o mesmo entusiamo por esse tipo de coisa, como na minha adolescência. Li sobre isso tudo há mais de 30 anos, a terra oca, reptais, toda a casta de extraterrestres… não tem ponta por onde se lhe pegue.
De resto, o que descreve, são muitas das belezas da humanidade. Não me preocupa. Preocupo-me com os ursos e elefantes. O resto da macacada que se entenda.
E Muja estou a repetir-me mas mais uma vez as suas relações de causa e efeito não funcionam exactamente assim. Nos casos do Iraque, Líbia, Síria, Afeganistão, etc, etc não há perdão para a política americana. Uma coisa não implica a outra. (Os russos no Afeganistão e noutros lados, também não têm sido brilhantes.) É abominável tudo o que foi feito desde a primeira invasão do Iraque. Mas daí a anti-americano primário, vai uma distância como daqui a Marte.
ResponderEliminarNa Síria eu prefiro o regime de Assad a qualquer outra coisa que realisticamente possa para lá ir. E nesse aspecto, chapeau ao Putin e a quem defendeu a Síria, os cristão da Síria e o que resta. O que também não implica que aquilo seja um regime tragável, que não é.
Não funcionam assim porquê?
ResponderEliminarAgora é que eles estão certos? Agora é que eles vão fazer mesmo bem. Agora é que vai ser... Ou é por serem comunistas que já não faz mal?
Como é? Vivem na pobreza abjecta mas são comunistas por isso não faz mal arrasar-lhes o país do ar?
Fábricas chinesas? Deve ter visto isso na CNN... Ahahah!
Não sei que mais lhe diga.
Quanto aos computadores, quantos é que são feitos nos EUA? É que é muito bonito dizer "designed in California", mas depois é preciso fazer a coisa, no concreto. E isso, meu caro, são os chineses que fazem.
E mais ninguém faz porque ninguém já sequer tem a capacidade industrial para alimentar esses mercados.
Se os EUA desaparecessem, fique descansado que não se perdiam os computadores...
Se a China desaparecesse, isso sim, causaria um belo bico de obra.
ResponderEliminarAs boas das elites americanas o que fizeram foi dotar a China da quase totalidade da capacidade produtiva mundial.
Espero que os chineses os liquidem, figurativa ou concretamente, é-me igual.
É que eu, por acaso, até trabalho com computadores, de maneira que, para mim, isso não tem mística nenhuma.
ResponderEliminarAté a única coisa realmente difícil de fazer, que é desenhar os chips, é uma história sórdida de gamadelas e espionagem.
Para a Intel chegar onde chegou, houve outros que ficaram pelo caminho e não foi concorrência de mercado...
Quando andava tudo aí embasbacado com os Pentium a 300MHz, já a Digital tinha Alphas a 600 MHz.
Depois foi comprada pela Compaq e gradualmente extinta. A ironia não se fez rogada e a Compaq foi absorvida pela HP.
Conclusão: Os que tinham tecnologia pior são donos do mercado, e a tecnologia mais "inovadora" perdeu-se no meio dos tinteiros para impressoras (que custam quase tanto como uma impressora nova).
Com a Microsoft a história é semelhante. Tecnologia que não valia ponta dum corno, mas com bons negociantes. Ou, como se pode ser o indivíduo mais rico do mundo a vender uma merda e metade de outra.
Mas eu não sou anti-americano primário. Nem sequer anti-americano.
ResponderEliminarSó que V. fala nos dourados do Trump, mas eu só vejo dourados lá.
O Àloíne é "dourados"; A black fraude é "dourados"; a "música", os filmes, a comédia, a moda, a maneira de falar, é "dourados". É tudo insuportavel, mau, piroso, feio, grosseiro - boçal, em suma.
Como é boçal o entendimento geral que demonstram dos homens, das religiões, das culturas e dos costumes.
Conto pelos dedos de uma mão os que até hoje conheci que não encarassem conflitos complexos que envolvam etnia, religião, cultura, economia como meras negociatas a fazer.
Aliás, V. diz que é desde o Iraque que é imperdoável. Eu diria que é desde pelo menos a 1ª guerra mundial. E note que desde a 2ª que não ganham nada.
Vão a um sítio, escavacam tudo e das duas uma: ou se vão embora e as coisas recuperam lentamente, ou ficam e elas nunca mais se endireitam.
Na Coreia e no Vietname, foram-se embora. No Afeganistão lá continuam, tipo cancro.
Não conseguiram resolver um único conflito onde se tenham metido, de forma favorável. Um único.
Resolveram o Japão. Foi o único.
Nem a Alemanha, depois de terem nivelado o país e chacinado milhões e milhões de civis, conseguiram evitar que os russos se abotoassem com metade - isto se lha não ofereceram...
Diz que ganharam a guerra fria... Ganharam-na tão bem ou tão mal, que os únicos sítios livres da peçonha mundialista e internacionalista do comunismo são os países ex-soviéticos!
Eu conheço bem a história dos computadores, da Intel e do Bill Gates, não há nada de chinês lá, mas também nada de particularmente edificante. Que não veja elite nos EUA é bizarro, que quer que lhe diga mais? Têm coisas mesmo muito boas.
ResponderEliminarE para quem fala assim, eu digo sempre para não tocar em nada americano. Porque de facto neste discurso pouca diferença há com o que se ouve na festa do avante. Não toque em nada que é deles. Trabalha com computadores, mude de emprego. Vá encher chouriços para a animação e mude-se para a Coreia do Norte.
A história do imperdoável é mais porque quem está vivo, viu aquilo a acontecer à frente dos olhos. A apresentação de Colin Powell na ONU é algo que deveria ser estudado sempre e nunca esquecido.
Fábricas chinesas na Coreia do Norte não vi na CNN, raramente ou nunca vou à CNN e não tenho TV há mais de um ano. Mas dos parasitas, até na Fox passa. Deve ser fake news.
"Acho que a Coreia não é um país rico, mas é próspero à sua maneira."
ResponderEliminarPara programa político, acho medíocre. Não são os americanos que dizem, é o pib e o rendimento per capita e as bichas nos intestinos.
Começo a desconfiar que a resposta que nunca deu, nem a mim, nem José, nem Zazie está espelhada aqui. Portugal era bom se fosse como a Coreia do Norte, fechado ao Mundo, sem TV e sem importações gringas, na mais abjecta pobreza, mas com um salazar dos pequeninos a mandar. Prósperos à nossa maneira. Não vejo as coisas assim.
Eu também não.
ResponderEliminarSobre a black fraude, vivo perto de um centro comercial, ontem ao vir para casa cerca das 21h, fiquei numa fila (bicha) enorme. É uma força avassaladora que varre o Mundo, não vale muito a pena lutar contra isso, pessoalmente, além de não comprar nada, não sei que mais faça.
ResponderEliminarE nem isso é certo. O ano passado a minha filha queria auscultadores, lá fui eu à Fnac. 50% AKG… ok. Na caixa preço normal. Como é? Só os azuis. Ah então queremos azuis. Não há. E sabe o que me enervou? Mesmo assim comprei depois de tempo na fila. Depois voltei para trás para ver onde dizia "azuis" e lá estava em letra diminuta, entre os brancos, pretos e amarelos.
Portanto, como imagina, preocupando-me eu com os ursos e os elefantes, estou solidário com as suas opiniões, mas não apresenta nenhum tipo de siolução, de alternativa, os seus modelos são errados, alguns o pior possível.
"E mais ninguém faz porque ninguém já sequer tem a capacidade industrial para alimentar esses mercados."
ResponderEliminarIsto nem sequer é verdade. O que os EUA e Alemanha por exemplo, não têm é capacidade ambiental e social para alimentar esses mercados. Capacidade industrial não lhes falta.
O problema é que quando é necessário aumentar a produção de iPhones em milhões por dia, só na China há 10-15.000 funcionários prontos a entrar. Nos EUA, quando acabassem de receber as licenças ambientais e negociar com os sindicatos, já dois modelos novos teriam sido apresentados.
Agora, duvida da capacidade da Apple de instalar capacidade industrial nos EUA, se quisesse? Mesmo assim deve ter 50.000 funcionários só nos EUA. Empregos indirectos uns 400.000, só nos EUA.
Duvido.
ResponderEliminarE V. acabou de dizer porquê...
Quanto à prosperidade da Coreia, bom, apresente-me um país com as mesmas sanções comerciais que faça melhor.
ResponderEliminarDe resto, distorcer o que eu digo não adianta nada.
ResponderEliminarEu não invoquei a Coreia como modelo económico.
Apenas mantenho que sabemos pouco ou nada sobre o que lá se faz, porque os media estão em missão - como para outros casos.
A Coreia não é ostracizada por ser comunista, ou por os seus cidadãos viverem na pobreza abjecta - toda a África vive em pobreza abjecta - é-o porque resiste ao imperialismo americano. Ou neo-imperialismo se só imperialismo lhe causa engulhos. Ou neo-colonialismo.
É o mesmo com o Irão e a Venezuela. E voltou a ser com a Rússia, assim que eles puseram a casa em ordem.
O JRF fez-me rir com essa do fechado ao mundo.
ResponderEliminarQuando é que Portugal esteve menos fechado ao mundo do que hoje?
Quando foi?
Agora é que está aberto, é isso?
Dantes, quando fazia fronteira com dez países, estava fechado. Agora que só faz com um, é que está aberto... ahahah!
Eu querer querer, queria um Salazar dos grandes. Mas um dos pequeninos era melhor que nada...
Voltando à capacidade industrial. Eu não duvido que a Apple fosse capaz de montar fábricas nos EUA - sim, porque seria preciso montá-las; a China não só tem milhares de trabalhadores disponíveis como os fabricantes que os empregam; as fábricas não são da Apple.
ResponderEliminarEu duvido é que isso fosse estratégia comercial viável. E não sendo, é exactamente como se não fossem capazes.
É a caixa de pandora da sociedade de consumo. Não têm hipótese senão fazer mais e mais e mais. E só na China é que conseguem. Eles e os outros todos.
E para isto é que nem V. nem o José têm resposta. Porque a tendência não é fazer uma maioria próspera.
Mesmo que os 500k postos de trabalho sejam verdade, é uma gota de água num país de 400 milhões...
A terceirização da economia leva inevitavelmente ao esmagamento da classe média entre os parasitas de alto - a hiperclasse cosmopolita - e os de baixo - o número cada vez maior de migrantes e outros inúteis que a liberalização da economia e da moral forçosamente produz e atrai.
Para isto é que Vs. não têm resposta. Falam do comunismo para lhe oporem a liberalização da economia - a que chamam capitalismo -, mas esquecem que isso vem a par da liberalização da moral. Foi assim que "venceram" o comunismo: deixaram passar o progressismo societal - que era a pior parte.
Esquecem que a oposição ao comunismo de um Salazar, por exemplo, era de príncipio - era moral, espiritual, cultural - civilizacional, em suma - e não meramente, muito menos principalmente, económica. Não era para podermos ter iPhones.
Não discutimos Deus, a Pátria, a Família, o Trabalho, a Autoridade.
O "mercado", não está incluído...
A Igreja Católica diz o mesmo...
ResponderEliminar"O Àloíne é "dourados"; A black fraude é "dourados"; a "música", os filmes, a comédia, a moda, a maneira de falar, é "dourados". É tudo insuportavel, mau, piroso, feio, grosseiro - boçal, em suma."
ResponderEliminarMuja, secundo totalmente as suas palavras acima.
joserui, não acredite em nada do que dizem as televisões dos Estados Unidos. É exactamente o mesmo que se passa em Portugal e em todas as televisões de todas as democracias do mundo. Estas são controladas e pagas opìparamente para mentir e fabricar notícias falsas com o beneplácito dos respectivos governos, também ricamente pagos para o efeito, por aqueles que todos sabemos perfeitamente quem são.
E estes já nem se escondem, mas mesmo que o quisessem fazer não conseguiam. Todos os responsáveis pelas televisões, revistas, jornais dos E.U., mas também das restantes democracias existentes no Globo, têm vindo a ser desmascarados há vários anos e os seus autores estão conscientes de que já não enganam ninguém. Mas espertos que nem corais, não desistem do intento e desde então têm vindo a desenvolver outros métodos e tácticas (e técnicas) menos detectáveis mas mais maquiavélicas, se tal é possível, para atingir os mesmos fins e pelo que se vai observando no todo mundial, estão a obter um sucesso estrondoso.
E, joserui, não se iluda com o que lhe parecem ser as minhas preferências político-investigativas via vídeos. Sou muito selectiva no que escolho para ver e nos vídeos existe muita porcaria, mas há excepções e estas são de tomo e as minhas preferidas. Quando aludiu às histórias de reptilianos saídas da imaginação de Icke e de outras semelhantes e incríveis por ele abordadas nesta área e ainda outras relativas ao espaço sideral, devo informá-lo que todas estas não me interessam nem um bocadinho e não vejo esses vídeos simplesmente porque não tenho paciência para este género de assuntos.
Áliás não vejo os vídeos dele há já algum tempo, isto porque já conheço pràticamente todos aqueles que se debruçam sobre a política internacional, especialmente os relacionados com a política inglesa e norte-americana, os países a que Icke dedica especial atenção.
Já agora devo esclarecê-lo e isto talvez saiba porque é um rapaz:) muito informado... que o historiador David Duke cujos vídeos vejo frequentemente e com muito interesse pelos temas neles abordados, quase todos sobre a política norte-americana, dando um ênfase particular aos problemas morais, sociais e políticos gravíssimos com que este país se debate desde há longo tempo,
vão muito na linha do que polìticamente tem vindo a ser afirmado desde há anos por David Icke, temas esses que Duke secunda e desenvolve, por vezes e naturalmente por outras palavras dado possuir uma concepção diferente da de Icke, mas não oposta - realidades diversas certamente devido à origem e educação de ambos - debruçando-se sobre a política mundial e muito particularmente a do seu país, que é a que sobretudo lhe interessa e a que por sistema aborda em profundidade
denunciando os seus podres e apontando a dedo aqueles que têm vindo desde há longos anos, para não dizer há mais de um século, paulatinamente a destruí-lo. Mas ele é extremamente positivo e optimista e sabe que a batalha que trava desde há anos irá dar os seus frutos, por isso já avisou os inimigos do seu povo que têm os dias contados. Deus o ouça.
joserui, satisfeito?
:)Maria
Não, Maria… sabe que eu sou um eternamente insatisfeito. Esse indivíduo que citou é um charlatão. Puro e simples. É o que me parece. A sua de alguma forma admiração de ele afirmar toda a casta de enormidades e não ter processos em cima é porque em certos países, o direito a dizer bacoradas é praticamente sagrado. A excepção será negação do holocausto e nem me lembro de mais nada.
ResponderEliminarA Maria está habituada ao ambiente de cá, onde se alguém ganir mais alto num jornal e incomodar um figurão que pode ser o 44 ou outro, leva logo com processo em cima. Tentativa pura e simples de censurar o que se publica a priori e até o que se pensa. Porque nem toda a gente tem paciência ou meios para o que depois se segue.
David Duke ex-cavaleiro do KKK ou David Irving o revisionista?
É um facto, sou um rapaz, já o muito informado é a sua habitual bondade a falar. :)
Eu não disse que esteve. Aliás o José tem aqui provado post sim, post não, que era exactamente o contrário. Um país aberto ao Mundo, prestigiado, honrado e viável.
ResponderEliminarO que eu disse é que foi aquilo que apresentou de mais próximo a uma resposta a várias perguntas directas que já lhe fizeram. E sim, um regime como o de Salazar, hoje só sobreviveria fechado, ou mais fechado que que o que era. Isso já você intuiu, daí o fascínio pela Coreia a cantar um dia destes. Talvez cante. Estão a afinar o coro ainda… mais depressa temos bichas solitárias, de 30 ou 40 espécies diferentes!
Uma coisa que eu tenho observado, é que não há nenhum país de África dia sim, dia sim, com uma retórica belicista à Groucho Marx, a ameaçar que oblitera os EUA, que arrasa o Japão e tudo e todos com as suas armas nucleares (que cá para nós, devem ser uma valente merda e terão sorte se não explodirem no sítio). Mas o rocket man é assim, um comuna porreiro.
ResponderEliminarO que não se entende é como é que os EUA trocam plástico barato made in China, por uma política geo-estratégica que faça sentido. Criaram praticamente do nada uma potência que mais uns anos lhes fará frente em qualquer teatro.
Claro que é viável fabricar nos EUA e Europa. As fábricas deslocalizam-se para ganhar cêntimos por produto. O que não é sensato é o sangue, suor e lágrimas gasto na Europa para se atingir um nível ambiental e social, para depois se importar tralha sem qualquer uma dessas considerações. Sem paridade legislativa nunca deveria existir importação de lado nenhum. Tudo o resto é hipocrisia.
Não era para ter iPhones porque os iPhones não existiam. Mas pessoalmente tenho grande apreço pelo meu, não é material chinês, nem russo…
ResponderEliminarOs comunas também se opunham economicamente, é óbvio. Tudo aquilo que chama espiritual, cultural - civilizacional, era na verdade e manifestamente económico. E sempre foi assim que se manifestaram os malandrins. Qual foi a primeira faceta do comunismo em Portugal? Nacionalizar tudo. Economia.
Essa do mercado tem piada. Mais uma vez porque um parolo absolutamente inacreditável peitou a CNN, acha-o anti-mundialista, ou anti-sistema, ou anti-nem-entendo-o-quê, quando não há nada que esse grande canalha faça que não seja a) a pensar nele; b) a pensar nos mercados; c) o que vai ganhar nos mercados. Toda a reversão das políticas ambientais (nem água e ar limpo? É gente muito má) , toda a desregulação, etc, etc. é adorada pelos mercados — e vê-se.
E a Venezuela também tem piada ser mencionada… mais um amanhã que canta Muja? Grandes modelos aí guarda. Pessoalmente gosto do video do Chavez do "pajarito"…
V. mistura simpatia por regimes ou ideologias com a realidade concreta.
ResponderEliminarA Venezuela, tal como a Coreia, tem sanções económicas. Tal como a Rússia.
Porquê? O que fazem eles que os outros não façam?
Resistir ao império gringo.
Isto é facto e V. pode dizer o que quiser sobre os regimes e os dirigigentes e a qualidade dos mísseis.
As perguntas directas não têm resposta porque essa é a única que admitem.
ResponderEliminarVs. querem uma resposta mágica - estilo a “negociação” do Ultramar. E como eu, nem ninguém, é capaz de a dar, dizem que quero uma Coreia do norte.
Mas a Polónia não é a Coreia do Norte, e a Hungria também não. Nem a República Checa, nem a Eslováquia.
Também estão fechados ao mundo?
Como a Coreia do Norte, que eu saiba não há nada.
ResponderEliminarContinuamos noutra altura, que este já vai longo.
Podemos terminar de acordo, então.
ResponderEliminarEu também acho que como a Coreia do Norte não há nada.
Resta saber o que verdadeiramente é a Coreia do Norte.