Observador, Rui Ramos:
No fim dos anos 80, com Cavaco Silva, o PSD esteve no poder durante uma das grandes fases de prosperidade da segunda metade do século XX. Desde então, porém, o PSD só tem governado durante os ajustamentos que se seguiram a épocas de expansão: logo em 1992-1995, e depois em 2002-2005 e outra vez em 2011-2015. Há portanto vinte e sete anos, que é o PS quem governa quando há dinheiro, e o PSD quando não há. Isso teve duas consequências. Primeiro, permitiu aos socialistas apagar a memória do “cavaquismo” e identificar o PSD com a “austeridade”, como se os ajustamentos fossem uma opção arbitrária do PSD, por ideologia ou sadismo. Em segundo lugar, privou o PSD da capacidade de cultivar aquele tipo de adesões que, na sociedade portuguesa, têm a ver com favores orçamentais ou contactos nos ministérios. A sua retracção municipal, por exemplo, alguma coisa pode ter a ver com isso.
O Partido Socialista tornou-se, entretanto, o “partido do Estado”, uma rede sectária de famílias e de velhas amizades, provavelmente a mais endogâmica organização política dos últimos 50 anos, que recobre a administração, as empresas públicas e as empresas com negócios com o Estado. Os seus dirigentes são ainda recrutados no mesmo grupo que chegou ao poder com António Guterres em 1995 e que depois rodeou José Sócrates. Há vinte e sete anos que Portugal é praticamente dominado pelo mesmo clã de amigos, alargado apenas para filhos e cônjuges. O projecto autocrático do socratismo, entre 2005 e 2011, deve ser encarado como um simples exacerbamento desse sistema, com cuja defesa, em 2015, a actual direcção socialista comprometeu o PCP e o BE.
Daqui, em 2.12.2012, o mesmo tipo de análise:
Na sequência das eleições gerais de 1 de Outubro de 1995, o
socialista António Guterres ganhou o direito a formar um governo.
Governou de tal modo que até Junho de 1999 nomeou 5597 pessoas. Só
para os gabinetes ministeriais, a equipa de Guterres chegou a nomear
2132 pessoas, segundo estatísticas daqui.
Não
obstante, em Março desse ano o Expresso dava uma capa da revista a 100
nomes que o PS considerava como "uma modernização" desse partido. Os
restantes milhares apareceram como que por encanto. Com duas ou três
frases-chave conquistou os votos da maioria dos eleitores. Falou em "no
jobs for the boys" e em "paixão pela Educação". As pessoas estavam
fartos de Cavaco e dos escândalos e desmandos. Dias Loureiro, não
esquecer, era ministro...
Para
arranjar estes 100 magníficos nomes, o PS tratou de modernizar a imagem
e convocou uns "estados gerais", ideia importada da internacional
socialista.
O mesmo número do Expresso, de 18 de Março de 1985
explicava como se organizou esse conclave de nomes sonantes que nos anos
a seguir nos governaram e tendo alguns deles se governado também.
Estavam famélicos, eram uns zés-ninguém e foi o habitual "é fartar..."
Semanalmente
Guterres reunia no Rato nomes como Pina Moura, José Lamego e um Vital
Moreira, que estava presente por telefone, possivelmente por nessa
altura ainda não ter direito a despesas de representação numa qualquer
comissão de vencimentos numa empresa pública, como aconteceu pouco
depois.
Para a pasta da Justiça, por exemplo, os nomes soavam a
qualquer coisa que o futuro viria a revelar bem curioso: Miguel Galvão
Teles, Sérvulo Correia ( que foi secretário do PSD uns anos antes...)
José António Pinto Ribeiro ( acabou ministro da Cultura, por engano, no
tempo de Sócrates) e até...Vital Moreira ( teria perdido a oportunidade
de ir para as tais comissões de vencimentos das ep´s...). Vera Jardim
ficou com o lugar até que outros dois nomes lhe sucedessem anos depois:
os Albertos, Costa e Martins, lídimos maçónicos da tradição republicana.
Os dois primeiros em vez da governação, prosperaram nas firmas de
advocacia de parecerística.
Seja como for, um ano depois do "no
jobs for the boys", expressão pacóvia e para inglês ver, o Independente
através do suplemento Vidas publicava este estudo em tom humorístico:
Com
o governo de Guterres aparece o costumado fenómeno nacional: após a
saída dos governos começam a mostrar-se os rabos de palha deixados. Os
governos do PSD de Cavaco tinham rabos de palha que davam para incendiar
de escândalos e processos penais todo o edifício do Ministério Público
de então. No entanto, misteriosamente, tiveram sempre bombeiros ao
dispor, de anomia feitos.
O PGR Cunha Rodrigues foi então
pressionado para assumir a responsabilidade pela investigação desses
escândalos, particularmente um deles que era central ao fenómeno da
corrupção e tinha sido de algum modo destapado por João Cravinho, o
ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território que
se esfalfou para escaqueirar a JAE, o que logrou conseguir e escorraçar
os sete magníficos que aí reinavam na administração.
Ao tempo o
assunto que já tinha barbas desde o início dos anos noventa e dos
governos de Cavaco, ganhou nova importância mediática como são
testemunho estes recortes do Diário de Notícias de 17 de Outubro de 1998
e do Público de 13 de Outubro de 1998.
Tudo começou com uma
denúncia envolvendo um empresário que disse ter perdido um contrato por
ter recusado dar 150 mil contos ao PSD no tempo dos governos de Cavaco. É
sabido que este tipo de financiamento não abrangia apenas o partido da
oposição então no poder. É segredo de polichinelo que o MºPº se recusa a
desvendar, desde esse tempo. Os partidos, sedes e gabinetes de
responsáveis pela colecta dos partidos são uma espécie de santuário para
o MºPº do DCIAP. Ninguém se atreve a incomodar tais entidades e como já
anunciava em tempos um dos ditos, "quem se mete com o PS...leva!"
Tal foi oportunamente denunciado pelo general Garcia dos Santos que contou recentemente ao jornal i o que sucedeu com este João Cravinho, grande lutador contra a corrupção.
Jornal i- O eng. João Cravinho chama-o para limpar a casa, o senhor limpa, e depois zangam-se. O que se passou?
Garcia dos Santos- Fomos colegas no Instituto Superior Técnico. Houve
um jantar de curso e nesse jantar o Cravinho a certa altura chama-me de
parte e diz: “Tens algum tempo livre?”. E eu disse: “Tenho, mas
porquê?”; “Eu precisava de ti para uma empresa”; “Que empresa?”; “Agora
não interessa, a gente daqui a uns tempos fala”. Passado uns tempos
chamou-me e disse-me: “Eu quero que vás para a Junta Autónoma das
Estradas, mas não digas a ninguém que o gajo que lá está [Maranha das
Neves] nem sonha”. O Cravinho deu-me os 10 mandamentos do que eu
precisava de fazer na Junta, limpar a casa, obras que era preciso fazer,
etc. Entretanto, comecei a conhecer a casa, dei a volta ao país todo e
um dia disse-lhe: “Há aqui uma série de coisas que é preciso fazer e há
11 fulanos que é preciso pôr na rua”. Ele retorceu-se, chamou-me daí a
dois dias, disse que era muito complicado. O problema é que era através
de uma das pessoas que eu queria pôr na rua que passava o dinheiro para o
PS.
E não ficou por aqui, porque em 2009 já tinha falado no mesmo:
"Dois anos antes da chegada do general fora ordenada uma auditoria
na JAE na sequência de afirmações do presidente da Confederação da
Indústria Portuguesa, Pedro Ferraz da Costa. Foram detectadas
"actividades privadas geradoras de incompatibilidade legal". Mas -
segundo a Procuradoria-Geral da República - em nenhum caso se
evidenciaram "situações de corrupção ou de financiamento de partidos",
precisamente o que Garcia dos Santos denunciou ao "Expresso" meses
depois de ter renunciado à presidência da Junta.
"O engenheiro Cravinho e eu fizemos o mesmo curso no Instituto
Superior Técnico", rememora o general. "Hoje apresenta-se como um
paladino contra a corrupção, mas na altura recusou fazer certas coisas."
Quais coisas? As respostas do general são crípticas: "Eu sabia de
muitos empreiteiros?" Sim, mas quantos? "Vários, alguns..."
Garcia dos Santos exigiu a expulsão de "tal e tal e tal",
funcionários da JAE. Cravinho aceitou mas acabou por recuar, o que levou
o militar a pedir a demissão e a telefonar ao semanário de Pinto
Balsemão. Na edição de 3 de Outubro de 1998 afirmou ter "quase a certeza
absoluta" de que o governo sabia quais eram "as pessoas corruptas
dentro da Junta".
Portanto, em 1998, o assunto
JAE que levou Garcia dos Santos ao então PGR Cunha Rodrigues tinha este
contorno mediático, onde avultavam as guerras intestinas entre a PJ e o
MP:
Como
se pode ler, Cravinho "exigia" medidas contra a corrupção. Segundo
Garcia dos Santos, quando teve o poder concreto de actuar contra uma
corrupção concreta, nada fez. E depois foi para o BERD...nomeado pelos
correlegionários de partido.
Cravinho? Cravinho? Não é para levar a sério...
Por
isso mesmo, o grande Jorge Coelho, o tal do "quem se mete com o PS,
leva..." foi tudo o que quis ser no partido e chegou onde nunca sonhou
quando era mero amanuense na Carris. Tal como um Armando Vara que
buzinava freneticamente na ponte sobre o Tejo quando o então ministro
Dias Loureiro mandou para lá helicópteros para conter a fúria organizada
de uns tais irmãos Pinto, presos alguns depois por tráfico de droga. O
percurso de A. Vara ainda é mais espantoso e merece tratamento à parte.
Assim
como é verdadeiramente espantoso o percurso pessoal de algumas
personagens da vida pública. Até no futebol. Os "boys" do PS, associados
aos do PSD tomaram literalmente conta do país em meia dúzia de anos,
tendo a PGR visto passar os gambuzinos, com discursos muito afirmativos
de direitos, liberdades e garantias que até faziam rir os especialistas
do chico-espertismo lusitano.
Como é que tal sucedeu?
O
Semanário de 10 de Maio de 1997 conta um caso exemplar como explica ao
entrevistar Jorge Schnitzer despeitado pelos contratos entre a RTP e a
Olivedesportos.
Repare-se
como o despeitado Schitzer fala do dito quando o jornal o questiona
sobre a origem da capacidade económica de Oliveira: " "não sei, mas uma
boa ajuda terá certamente sido dada por este ruinoso contrato para o
erário público celebrado com a RTP. Antes ele não tinha um tostão. Toda a
gente se lembra de, em Saltillo, ele andar de martelo e pregos, de
joelhos, a espetar a publicidadezinha nas placas. Ele só começou a ter
dinheiro depois deste contrato com a RTP, verdadeiramente idiota para a
empresa pública."
Apesar destas e doutras Guterres
voltou a ganhar em 1999 em eleições e em 6 de Abril de 2002 arrumou a
pasta declarando solenemente que se afastava por causa de um misterioso
pântano que vislumbrou algures lá para os lados do Príncipe Real.
O
sucessor declarou logo que o país estava de tanga. Mas não estava nada,
segundo os correlegionários do bloco central de interesses que se
seguiu e governou Portugal.
De tal modo que em 2004 um dos ministros de
Guterres ( entre Março de 1996 e Novembro de 1997), Augusto Mateus,
dava uma entrevista ao Diabo de 24 de Fevereiro de 2004 em que declarava
em tom premonitório que " não teremos futuro se se persistir no modelo
económico que vimos seguindo há duas décadas."
A entrevista
notável não deve ter sido lida pelos então responsáveis pelos governos e
o Euro 2004 foi uma festa. Tal como muitas outras que se seguiram...
Esta
festa da Casa da Música só teve uma concorrente: precisamente a do
Centro Cultural de Belém alguns anos antes. Pela mão do PSD...
Só
uma pergunta depois deste apanhado: se houve pessoas responsáveis que
alertaram a tempo e horas para o desastre nacional que se verificou, é
legítimo fazer de conta que nada se passou e que quem assim governou tem
apenas responsabilidade...política?
Aliás, o que é isso de
responsabilidade política? Fugir do país durante algum tempo e regressar
depois sem vergonha alguma? É isso?
EM TEMPO:
“Todos aqueles que exerceram funções em Portugal têm uma responsabilidade, diz Guterres.
O antigo primeiro-ministro socialista António Guterres afirmou esta
noite de sexta-feira que todos os que exerceram cargos públicos têm "uma
responsabilidade" no estado actual do país, reconhecendo a sua parte na
"incapacidade tradicional [de Portugal] para competir" com a Europa.
"Todos aqueles que exerceram funções em Portugal têm uma
responsabilidade no facto de nós, até hoje, ainda não termos sido
capazes de ultrapassar esses défices tradicionais, essa incapacidade
tradicional para competir em plano de verdadeira igualdade com os nossos
parceiros, nomeadamente no quadro europeu", afirmou António Guterres,
em entrevista à RTP sexta-feira à noite.
"Ainda não fomos capazes - e eu próprio porventura também o não fui -
de re-situar o país por forma a pudermos garantir aos nossos cidadãos
melhores níveis de emprego e de bem-estar", reconheceu o Alto Comissário
das Nações Unidas para os Refugiados.
Dizer isto
de barriga cheia de ordenados chorudos pagos por instâncias
internacionais é pouco. É pouco porque se tal cargo ocupa deve-o em
parte ao facto de ter sido primeiro-ministro e ter feito as asneiras que
agora reconhece.
Enfim, é sempre o mesmo rock santeiro.
Este texto, acima, foi escrito há cerca de cinco anos. Continua actual.
Em internacionalismo são campeões...tudo o que seja menos do que salvar todo o planeta não lhes serve.Agora depois de terem entregue tudo o que tinha preto e que dava tanto lugar de "administrador" tinham que começar a sujar as mãos com trabalhinho para fazerem produtos que o tal planeta tivesse vontade de nos comprar.Mas mataram logo à nascença essa necessidade vital com a destruição do ensino técnico profissional do Salazar semelhante ao que a Alemanha ainda tem...e que poderiam ter melhorado!
ResponderEliminarAssim a propaganda decidiu que a nossa riqueza agora é termos ouro preto armazenada em bairro social...
O único PM que teve a veleidade de tentar fazer o que até o mole do Guterres já percebeu ser necessário fazer, foi o Passos Coelho. Todos sabemos como foi queimado politicamente em todo o lado, da esquerda à direita, a começar dentro do PSD.
ResponderEliminarPassos Coelho tem futuro político, ao contrário do que muitos pensam.
ResponderEliminarFoi o melhor PM que pudemos ter numa fase em que qualquer um teria que fazer o que ele fez. Talvez doutro modo,mas sempre a doer.
Passos tem uma qualidade que deve ser estimada num político: sabe ser independente de acordo com os seus princípios. Não torce.
O que fez no caso Salgado/Bes é simplesmente notável, independentemente dos resultados e da discussão que se faça a esse respeito.
Espero bem que o José esteja certo na previsão porque penso o mesmo. E, de início, não dava nada por ele.
ResponderEliminarO Partido Sarjeta e a sua abjecção...
ResponderEliminarMas qual é o vosso problema com o PS ?
ResponderEliminarO PS é um partido de direita.
Foi o PS que destruiu a possibilidade que houvesse comunismo, socialismo ou até social-democracia em Portugal.
O PS enfrentou e fez recuar a esquerda, destruiu a reforma agrária, impediu que membros do antigo regime fossem perseguidos, nem os pides foram julgados.
Foi o partido que reverteu as nacionalizações, foi o que mais privatizou, fez tudo para os capitalistas que imperavam no estado novo voltassem a Portugal e praticamente voltou a entregar-lhes o poder económico.
O caso da família Espirito Santo, dos maiores monopolistas do tempo do estado novo, é paradigmático.
Soares fez tudo para que os Espirito santo voltassem, Mas mesmo tudo.
Chegou a arranjar-lhes um empréstimo para os ajudar a relançarem-se em Portugal !
Em seguida passou-lhes o poder económico para as mãos.
Ao ponto de serem os "donos disto tudo" durante décadas ! Todo o regime democrático pós-prez esteve nas mãos de uma das grandes famílias do estado novo, que fazia e desfazia ministros e tinha governos inteiros no bolso.
Tudo graças ao PS.
O PS foi o partido que deu cabo da esquerda, protegeu os salazaristas e permitiu que o regime económico continuasse na mesma e nas mesmas mãos.
E vocês queixam-se ?
Mas o que é que querem mais ?
A única coisa em que o PS difere do salazarismo é na democracia - acabaram os tribunais plenários que vocês gostam tanto e que vos condenariam a todos a degredo nas Berlengas pelas vossa actividades d propaganda subversiva contra o actual regime.
Depois eu ia lá visitar-vos.
O José e a zanzei teriam de me dizer qual é o tabaco de que gostam, que eu levava-vos um maço.
"Blogger carlos disse...
ResponderEliminarO único PM que teve a veleidade de tentar fazer o que até o mole do Guterres já percebeu ser necessário fazer, foi o Passos Coelho. Todos sabemos como foi queimado politicamente em todo o lado, da esquerda à direita, a começar dentro do PSD."
Carlos há muitos seu palerma!
Tabaco já não fumo há mais de trinta anos mas ao ler o seu comentário acabo de sentir o cheiro a ganza que exala.
ResponderEliminarComo devia saber faz mal aos neurónios.
Ó Carlos! Esteja à vontade. Acho que ninguém deu que tivesse sido o Carlos a assinar carlos...
ResponderEliminarÉ.
ResponderEliminarAlguém aqui me disse que isto não é a sede do PSD, mas chovem os elogios à ala mais radical do PSD e ataques contra todos os rivais internos e externos, mesmo que sejam quase a mesma coisa.
PS-PSD-CDS governaram este país durante 40 anos com políticas quase idênticas, mas não sei como, arranjam sempre maneira de isolar o PS dos outros dois seus comparsas de governação e atribuir-lhe exclusivamente todas as culpas pelos desastres da governação comum. Até subscrevem a propaganda do PSD que atribui ao seu rival as culpas pelos efeitos das crises cíclicas mundiais do capitalismo !
E não é a sede do PSD !
Será uma filial ?
Carlos há muitos, na realidade.
ResponderEliminarE Fernandos também.
Mas há um que vai ter que devolver 58 milhões de euros que roubou aos lisboetas. Essa é que é essa. E, claro que é socialista.
Ò pedrinho, não tens vergonha na cara? Vens para aqui emporcalhar a caixa de comentários… já ninguém te atura moço. Vais ter que ser ignorado.
ResponderEliminarPronto, está bem.
EliminarJá vi que se vos acabaram os argumentos.
E ser ignorado é até um luxo. Nestes sites extremistas regra geral costumam vedar-me o acesso quando lhes acabam os argumentos. Isto é, muito depressa.
Então, para mostrar a minha boa vontade, vou dizer que o PS, ao entregar o poder económico ás grandes famílias financeiras do estado novo, como os Espirito Santo, cometeu um acto de "socialismo radical",
É este género de parvoíces que querem que eu escreva, para não destoar ?
«Mas qual é o vosso problema com o PS? O PS é um partido de direita.»
ResponderEliminarOstra com o gajo!
Sim, o Che Guevara teria entregue a economia aos grandes do estado novo, como os Espirito Santo.
EliminarSabe, isso é mesmo coisa de comuna.
Já o Lenine, a primeira coisa que fez, quando tomou o poder, foi entregar a economia aos banqueiros do czar. : )
Por falar nisso o seu nick é mesmo bem escolhido.
Vê-se que a sua capacidade de discernimento foi exercitada numa grande escola filosófica, como a universidade de verão do PSD.
ResponderEliminarEu penso que o Pedro tem inteira razão: O PS é um partido de
direita!
João Pedro
ResponderEliminarAo José e Carlos (o outro),
Boas Festas, e acolham lá a ironia do comentário anterior.