tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post1794506782964977864..comments2023-11-02T12:46:57.973+00:00Comments on portadaloja: O eNeMi e a imprensa musical inglesaUnknownnoreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-70632220195287001182018-04-17T11:38:44.289+01:002018-04-17T11:38:44.289+01:00Mais coisas dos 80´s que me interessaram e nem ass...Mais coisas dos 80´s que me interessaram e nem assim comprei os discos, nem compro:<br /><br />Pretenders, The Feelies, Squeeze, Simple Minds, Eurythmics.<br /><br />Coisas que me interessaram e tenho discos:<br /><br />Kid Creole and the Coconuts ( quase todos).<br />ABC, o tal The Lexicon of love.<br />The Stranglers.<br />Ric Ocasek e os Cars.<br />ZZ Top<br />Scritti Politti<br />Stan Ridgway<br />joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-5653712469958109062018-04-16T22:14:17.852+01:002018-04-16T22:14:17.852+01:00U2 tenho tudo que interessa; Smiths tudo incluindo...U2 tenho tudo que interessa; Smiths tudo incluindo alguns coleccionáveis e raridades, comprei há pouco uma edição super-boa de The Queen Is Dead numa caixa impecável — grandes valores de produção dos vinis (são 3 ou 4); REM tudo que interessa; incrivelmente também tenho o Thriller edição portuguesa CBS; Human League um ou dois CDs.joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-86754809062026427702018-04-16T16:29:08.351+01:002018-04-16T16:29:08.351+01:00Não tenho um único album dos Cure nem espero vir a...Não tenho um único album dos Cure nem espero vir a ter. <br /><br />Nos 80´s destacaram-se os U2, REM, Prince e pouco mais. Só gosto de uma canção dos Smiths: 15 minutes with you, começa assim e nem sei o título. Ah! Já me lembro: reel around the fountain. Mais nenhuma. <br /><br />Os U2 vi-os em Vilar de Mouros em 1982. Nem um disco tenho nem conto vir a ter.<br /><br />Os REM, gosto de Automatic for the people mas já é de 1992. <br />Gosto do Thriller do Michael Jackson mas nem tenho o disco. <br />Dos Human League também há algumas que gosto mas não tenho discos. <br /><br />Década perdida. joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-85740949461699653752018-04-16T15:03:45.827+01:002018-04-16T15:03:45.827+01:00Se bem que reconheço as músicas quase todas, em 19...Se bem que reconheço as músicas quase todas, em 1983 já tinha deixado esse estilo Pop… já tinha começado o Som da Frente. E antes agora me lembro ouvia um programa de um Luís Filipe de Barros (é possível?), o Rock em Stock. Acho que ambos eram na Comercial.<br />Mas também me lembro, é um facto, de ter gostado de ver o Lionel Ritchie na cerimónia de encerramento dos jogos de Los Angeles (1984?)… portanto, posso estar a misturar. Gostava dos Genesis também. Cure já fazia parte do que transitou — acho que tenho os álbuns todos (em CD edição "deluxe"), alguns repetidos em vinil.joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-75945901290985176072018-04-16T09:26:44.988+01:002018-04-16T09:26:44.988+01:00Pois é...os oitenta pouco trouxeram de novo, a não...Pois é...os oitenta pouco trouxeram de novo, a não ser a reciclagem habitual e um ou outro digno de nota, mas poucos.<br /><br />Nesses oitenta comecei a ouvir Ry Cooder cujos discos dos 70 nem conhecia. Brian Eno, em parte.Nitty Gritty Dirt Band, americanos da Country que sempre gostei porque gosto imenso do som das guitarras acústicas do género da Martin, Guild e outras Gibson. Frank Zappa em grande e já tinha muitos discos, continuando a produzir. Aliás é o meu principal artista dos oitenta. <br />Hot Tuna e Jorma Kaukonen. Foi em 1981 que descobri Quah! que é de 1974 e fiquei logo apaixonado pela sonoridade do country blues. Musicalmente, um dos melhores discos, no top ten pessoal.<br /><br />Kevin Ayers que conhecia apenas uns temas de Joy of a toy e Shooting at the moon mas não conhecia o resto que é muito e do melhor.<br /><br />Ora nos oitenta, da época, ouvia o tal Adelino Cardoso no rádio, num programa de que tenho saudades porque era só dedicado às novidades mas em formato de dança de discoteca que nessa altura ainda não era a era do bum bum bum, zumba na caneca das guerras da altura do som. Quanto mais alto melhor, passou a ser o lema depois dos Red Hot Chili Peppers. E tudo se alterou para pior, desde a gravação dos discos que passaram a ocupar o espaço todo do espectro gráfico sonoro, com um som ultra comprimido e todo ele ampliado ao máximo. <br /><br />A dinâmica e subtileza dos sessenta e setenta perdeu-se completamente. Mesmo os Led Zeppelin soam a banda de garagem abafada comparados com essas gravações de final dos oitenta e em diante.<br /><br />Repare nos singles de 1983:<br /><br />Lionel Ritchie, All night long, um suporífero do pior que há. <br />Genesis de Phil Collins- That´s all.<br />Rod Stewart- what am i gonna do.<br />Culture Club_ church of the poison mind.<br />Yazoo- Nobody´s diary.<br />KC & the sunshine band- Give it up que gosto bastante, ainda hoje.<br />Elton John- I guess that´s what they call it the blues.<br />Dueto Paul MacCarney e Michael jackson- The girl is mine, que também gosto.<br />Roberta Flack e Peabo Bryson- Toninght i celebrate my love, um dos mais terríveis suporíferos da década.<br /><br />Para além disso também houve David Bowie- Modern Love e China Girl.<br />Cure- The love cats.<br />UB40- Red red wine.<br />Aztec Camera-Oblivious<br /><br /> <br /><br /><br />joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-77856820091812964072018-04-16T00:47:54.834+01:002018-04-16T00:47:54.834+01:00Eu dos Kraftwerk tenho CDs também… Também me lembr...Eu dos Kraftwerk tenho CDs também… Também me lembrei dos Can… esses ouço. Tangerine Dream, Faust… também gostava mas não tenho nada. Um pouco de krautrock nunca fez mal a ninguém.<br />Birthday Party de Nick Cave, a partir de 1976… já falta pouco para eu dizer que afinal os 80's sucks… eu é que ouvia nos 80, pelos vistos!joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-66375694764072061202018-04-15T23:51:22.912+01:002018-04-15T23:51:22.912+01:00Esses Kraftwerk devem ser ouvidos nas edições orig...Esses Kraftwerk devem ser ouvidos nas edições originais, alemãs. Tinha o Trans Europe Express em edição VdC e há uns anos, em Berlim, comprei o original. Muito melhor. O Radio Activität, idem. O Mensch Machine, de 1978. O Autobhan e os primeiros. Tudo alemão. <br /><br />E por falar em alemão, os Can. Tudo setentas.joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-82694482947893874352018-04-15T23:39:09.836+01:002018-04-15T23:39:09.836+01:00Lembrei-me de Ian Dury, activo desde 1970… só asso...Lembrei-me de Ian Dury, activo desde 1970… só associo aos 80. Por acaso comprei um disco que gosto, do filho Baxter Dury. A Charlotte Gainsbourg que falei no outro dia é filha do Serge Gainsbourg (e Jane Birkin). Há aí uma segunda geração que não é má.joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-34916926163707769632018-04-15T23:32:02.970+01:002018-04-15T23:32:02.970+01:00Fónix, tenho de lhe dar razão outra vez… Joy Divis...Fónix, tenho de lhe dar razão outra vez… Joy Division 1976-1980. é uma banda que associo inteiramente aos 80. Mas agora que me lembro, há imensas do fim dos '70 que de alguma forma nunca considero como tal. Porque o som dos anos 70, para mim, é o que o José gosta e é o que considero o som da época.joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-67380099712437135972018-04-15T23:28:37.325+01:002018-04-15T23:28:37.325+01:00Não é só gosto — diz que não foi significativa a p...Não é só gosto — diz que não foi significativa a produção musical.<br />Kraftwerk tem razão: Eu comprei o Trans-Europe Express que é de 1977, mas é impossível ter sido nessa data porque não tinha idade. O significativo é anos 70. Confundi porque o Computer World que tenho aqui … vou ver … 1981 (terei comprado nessa data) e é prensagem nacional Valentim de Carvalho… acho que é o disco que tenho mais velho, capa, disco e tudo — fui eu que o envelheci. Devo ter gasto uma agulha inteira só neste disco :) . O Trans-Europe Express comprei pouco depois… também VC. "A utilização de emitex preserva este disco protegendo-o da poeira".joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-59088494443952839142018-04-15T23:25:44.026+01:002018-04-15T23:25:44.026+01:00Os Cocteau Twins costumava ouvir no programa de rá...Os Cocteau Twins costumava ouvir no programa de rádio de Miguel Esteves Cardoso e outro e que já não me lembro do nome. E até gostava. Tal como outros. Mas era coisa pouca. <br /><br />A grande música para mim ficou toda lá atrás, nos anos anteriores. <br /><br />Os ABC só me interessaram por causa do disco The Lexicon of Love. <br /><br />E afinal passei os anos oitenta a ouvir o que não tinha ouvido na década anterior e que era muita coisa, principalmente americana.<br /><br />Quanto ao resto ouvia no rádio no programa do Adelino Gonçalves: Shalamar, KC and the Sunshine band, Falco, etc etc do mesmo género. joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-81651219500630726242018-04-15T23:19:06.487+01:002018-04-15T23:19:06.487+01:00Como eu dizia, nestas matérias, gostos não se disc...Como eu dizia, nestas matérias, gostos não se discutem. Nos anos oitenta só me lembro da música pop que passava no rádio e que até gravei. Tenho listas e listas com canções. Esses grupos que indica nada me dizem musicalmente. Os Kraftwerk tem todo a sua principal obra bem situada nos setenta e tenho os discos respectivos. Não preciso dos outros, do Tour de France e assim.<br /><br />Os Joy Division são do início dos oitenta. Os New Order aparecem depois e tenho os discos, Movement, Power Corruption and lies, low life, Brotherhood e Technique. Mas é a excepção que confirma a regra que os oitenta para mim quase não existiram. joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-40399131588708465722018-04-15T22:27:25.704+01:002018-04-15T22:27:25.704+01:00E noutras áreas, electrónica por exemplo. Kraftwer...E noutras áreas, electrónica por exemplo. Kraftwerk (que estou a ouvir agora), também vinham de trás, mas o que fizeram na década de 80 é extraordinário. Nada menos. O synth-pop belga e francês… A música de dança, onde também encontro algumas coisas muito boas… joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-22210960717938180302018-04-15T22:16:03.127+01:002018-04-15T22:16:03.127+01:00O que não gostei e na minha opinião não correspond...O que não gostei e na minha opinião não corresponde minimamente à realidade é a década de 80 ser pouco significativa musicalmente em Inglaterra. Comparado com quê os Beatles? Mas os Beatles e esse fenómeno Rock and Roll, poderia ser repetido em qualquer outra época? A excitação e histerismo de algo completamente novo (para quem ouvia, porque houve sempre alguém atrás). Em termos pop, a década de 80 até me desgosta, chega a ser mau gosto. Mas teve a New Wave, com B-52's sendo uma banda que me iniciou na música moderna de qualidade. Esses ABC nem aos calcanhares lhes chegam. Depois há principalmente as bandas pós-punk, ou na altura vanguarda, ou som da frente (por causa do António Sérgio). Há bandas nessa lista de uma originalidade absoluta. Falou em Joy Division, só as letras, estão ao nível do Nobel do Bob Dylan e não sei se chegam a 30 no total. Bauhaus, Siouxie and the Banshees, Birthday Party (do Nick Cave), Cabaret Voltaire, Chameleons, Cocteau Twins, toda a 4AD, toda a Beggars Banquet, Raincoats, Red Lorry Yellow Lorry, Psychedelic Furs… My Bloody Valentine… imensas, são bandas que colocando um disco hoje e não as conhecendo, será impossível precisar uma data. Coloca o "In the Flat Field" dos Bauhaus hoje no gira-discos e primeiro, nunca ouviu nada igual nem parecido; segundo, parece que foi gravado hoje de tarde (é de 1980, 38 anos!). Isso para mim é uma qualidade praticamente única e irrepetível. Que sinto por exemplo com uma única música dos Beatles — "Tomorrow Never Knows".<br />Todas as bandas da sua predilecção não têm essa qualidade, ou pelo menos eu não a reconheço. Não estou a dizer que é o único critério de importância, praticamente tudo o que tem falado é importante. Mas, eu hoje ir ao Norte Shopping e estar a passar o que eu ouvia há 30-35 anos é inexplicável; toda a casta de filmes e séries utiliza essas músicas (sendo notória a Sofia Coppola pelas excelentes bandas sonoras dos seus filmes). São músicas à frente do seu tempo.joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-60915286061755268432018-04-15T22:13:47.501+01:002018-04-15T22:13:47.501+01:00A K portuguesa, considerada um portento na época, ...A K portuguesa, considerada um portento na época, é um imitação pobrezinha dessas tendências. <br /><br />Ainda assim nunca mais houve nada. joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-38460478592924340232018-04-15T21:53:47.003+01:002018-04-15T21:53:47.003+01:00Bom texto gostei de ler, menos uma coisa, previsiv...Bom texto gostei de ler, menos uma coisa, previsivelmente :) .<br />Sobre o fim do NME, infelizmente é o futuro. O modelo de negócio principalmente do Facebook e Google é destruir todas as publicações, por muito embrulhado em retórica que esteja, de ajuda a editores e outra tretas. Mesmo a Amazon tem esse modelo. Se pudesse destruir tudo, assumindo a edição directa para Kindle já o tinha feito. A Amazon se tivesse um algoritmo que escrevesse, dispensava também os autores, escritores e toda a gente ligada à antiga industria da edição. É um futuro escabroso.<br />Nas revistas, que não conheço metade, faltou a <a href="https://www.thewire.co.uk" rel="nofollow">Wire</a>, mas suponho que seja por questões de gosto (musical). A que gosto mais francesa é a <a href="https://www.lesinrocks.com" rel="nofollow">Inrockuptibles</a>. A The Face teve um visual espantoso porque teve um designer espantoso: Neville Brody. Nick Logan também criou a Arena. Visualmente estão a léguas de qualquer coisas feita cá na época até hoje. Houve muitas imitações e muita coisa saiu cá requentada, mas nunca comprei imitações tendo acesso aos originais.joseruihttps://www.blogger.com/profile/15235389690216459568noreply@blogger.com