tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post1839772021890298825..comments2023-11-02T12:46:57.973+00:00Comments on portadaloja: O homem que queria existir maisUnknownnoreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-48127435050903136452017-03-07T16:13:04.073+00:002017-03-07T16:13:04.073+00:00Vergilio Ferreira conhecia-o bem - e disso dá t...Vergilio Ferreira conhecia-o bem - e disso dá testemunho no "Conta-Corrente"...Unknownhttps://www.blogger.com/profile/11606617836904982670noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-51521703900579424282017-03-07T16:09:51.630+00:002017-03-07T16:09:51.630+00:00Sempre que ouço o nome BB, vem-me à lembrança a ca...Sempre que ouço o nome BB, vem-me à lembrança a casa social com que foi contemplado em tempos pela Câmara de Lisboa.Duduhttps://www.blogger.com/profile/08260913662374219423noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-88564929971804407142017-03-07T15:53:49.026+00:002017-03-07T15:53:49.026+00:00https://1.bp.blogspot.com/-c1j3dhOiq24/WLx7IfWClqI...https://1.bp.blogspot.com/-c1j3dhOiq24/WLx7IfWClqI/AAAAAAAAAhE/Q27xGTLoECYIwB_Y1aN54kuiSRx5aclfACLcB/s1600/giphy%2B%25282%2529%2B%25281%2529.gifadelinoferreirahttps://www.blogger.com/profile/05281286691899882193noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-37352647656108567692017-03-07T14:29:01.485+00:002017-03-07T14:29:01.485+00:00
FINANÇAS PÚBLICAS
Tudo há-de correr bem, até acab...<br />FINANÇAS PÚBLICAS<br />Tudo há-de correr bem, até acabar mal<br />Rui Ramos<br />7/3/2017, <br /><br />Há quinze anos, desde que a crise orçamental começou em 2001-2002, que todas as épocas de bonança têm sido apenas a calma antes da próxima tempestade. Vai agora ser diferente?<br /><br />Já não são só os situacionistas mais ferrenhos que estão encantados com a sorte do país: segundo o INE, é quase toda a gente. Como poderia ser de outra maneira? Leia-se a imprensa. Tudo está transfigurado: a emigração, que no tempo de Passos Coelho era uma imensa tragédia, é agora, com António Costa, uma espécie de programa Erasmus, muito interessante para os jovens.<br /><br />Nada disto é surpreendente. Nos anos 70, 80 e 90, os portugueses habituaram-se a viver entre épocas de prosperidade e momentos de recessão. As recessões foram geralmente breves e deram lugar a períodos mais longos de crescimento económico. Bastava, para fazer a ponte, um temporário “aperto de cinto”. Por isso, desde que a crise de financiamento do Estado foi detectada, em 2001-2002, que estamos à espera da próxima maré de riqueza.<br /><br />Em 2004, Santana Lopes foi o primeiro a decretar o fim dos “sacrifícios”. Em 2005, com José Sócrates, só o optimismo passou a ser permitido. Tirando o Dr. Medina Carreira e poucos mais, toda a gente fingiu não reparar que a taxa de crescimento da economia portuguesa era a mais baixa da Europa, num mundo de economias que cresciam como nunca. A dívida começou então, graças ao euro, a compensar a anemia portuguesa: de 2001 a 2008, duplicou.<br /><br />O país pôde assim permitir-se a maior dose de irrealidade da sua história. Em 2008, quando começou a grande recessão, Sócrates decidiu que Portugal era um “oásis”. Tudo ruía lá fora. Aqui, planeavam-se aeroportos, comboios de alta-velocidade, mais auto-estradas. Em 2009, os funcionários públicos obtiveram o maior aumento deste século, e Sócrates ganhou as eleições. Portugal não era a Grécia. A banca portuguesa era a mais sólida da Europa. De repente, aterrou a troika. Porquê, se tudo estava a correr tão bem? Segundo Sócrates, só para derrubarem o governo.<br /><br />Agora, tudo está ainda melhor. O PCP e o BE, outrora partidos anti-sistema, apoiam o sistema. Louçã está conselheiro. Não há “populistas”. O presidente da república é o fã número um do governo. Os bancos foram salvos. Os turistas têm calçadas novas em Lisboa. Nos estúdios das televisões, vagas sucessivas de comentadores ajoelham diante da “habilidade” de Costa. O que falta para a felicidade total? Pouca coisa, talvez uns dois ou três extermínios (Carlos Costa, Teodora Cardoso e, já agora, Passos Coelho).<br /><br />No meio desta harmonia universal, é preciso má vontade para lembrar que o défice foi obtido com medidas extraordinárias e temporárias, e com base na maior despesa pública e na maior carga fiscal de todos os tempos. Que a economia cresceu menos do que em 2015, e cerca de metade da economia de Espanha, aqui ao lado. Que a dívida continua a aumentar e que sem o BCE ninguém a compraria, a não ser a juros impossíveis.<br /><br />Como diria Pirro, mais um brilharete orçamental destes, e estamos perdidos. Mas num país envelhecido, em que todas as mudanças suscitam desconfiança e medo, que fazer? Caímos num impasse duplo: num impasse político, porque os partidos europeístas estão divididos, e o governo assenta numa maioria que recusa reformas; e num impasse económico, porque a carga fiscal não pode diminuir, pelo risco de perder o financiamento do BCE, e a alocação de recursos também não, pelo perigo de descontentar as clientelas com que se tem boa opinião e ganham eleições.<br /><br />O país está assim completamente dependente das políticas monetárias europeias. Acontece que essas políticas estão a ser contestadas em toda a Europa do norte. O que nos resta? Talvez acreditar que Angel Merkel sobrevive e vai continuar a aceitar-nos os défices. E no fim? No fim, vamos provavelmente dizer que os malandros da “direita radical” arranjaram uma crise para deitar abaixo António Costa. Porque, claro, tudo estava a correr muito bem.Floribundushttps://www.blogger.com/profile/10424481934702331657noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-79356679670455551082017-03-07T10:33:50.319+00:002017-03-07T10:33:50.319+00:00bb ajudou a montar o actual gulag chavista do monh...bb ajudou a montar o actual gulag chavista do monhé<br /><br />o tacho de balchão de porco anda a distribuir o que nunca existiráFloribundushttps://www.blogger.com/profile/10424481934702331657noreply@blogger.com