tag:blogger.com,1999:blog-61071542024-03-19T08:47:08.812+00:00portadaloja portadaloja12@gmail.comUnknownnoreply@blogger.comBlogger8186125tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-1137111197409096712024-03-15T17:42:00.003+00:002024-03-15T17:42:26.462+00:00A obscenidade do jornalismo televisivo<p> Tal como ilustrada no CM de hoje por Eduardo Cintra Torres. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqte3-CXbtCqA1ttmXBSI2IgDKf66m6lXTOBo4MZaqWpAUHN09sjyqlTvjtwyg4LomwyBBnqtEjolVkre-LSc_EYELHbDcDGfPt4Y7RYlGkinN54PGEHig7FdLQCjn1TDr2v9hkPeKY-vb8uAmV6Za7eUY1JkAtGwXHeuyd584CmXgSOAE-wokgw/s3138/CM%2015%203%202024001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3138" data-original-width="2058" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqte3-CXbtCqA1ttmXBSI2IgDKf66m6lXTOBo4MZaqWpAUHN09sjyqlTvjtwyg4LomwyBBnqtEjolVkre-LSc_EYELHbDcDGfPt4Y7RYlGkinN54PGEHig7FdLQCjn1TDr2v9hkPeKY-vb8uAmV6Za7eUY1JkAtGwXHeuyd584CmXgSOAE-wokgw/w420-h640/CM%2015%203%202024001.jpg" width="420" /></a></div><br /><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-64106553908826111552024-03-14T13:12:00.004+00:002024-03-14T15:12:50.615+00:00O jornalismo só interessa se disser a verdade que se pode saber<p> Os jornalistas sindicalizados estão em greve. Não gostam das condições de vida que têm e protestam por isso. Compreende-se.</p><p>Porém, o jornalismo tem uma função: ver e mostrar a verdade das coisas, das pessoas e dos acontecimentos. Ou seja, o que toda a gente pode ver, consoante o seu prisma de visão. É por isso que se torna muito importante para um jornalista fazer um esforço de isenção, de independência pessoal relativamente ao que deve escrever ou mostrar. Ou dar a entender de que lado está quando não consegue tal coisa, o que é infelizmente a maior parte dos casos que conheço.</p><p>Poucos jornalistas conseguem relatar factos ou mostrar acontecimentos dando a conhecer a verdade que todos podem observar porque geralmente mostram a que lhes é dado ver por si e por quem manda neles. </p><p>É esse o drama da profissão. Relatar um fait-divers, um facto como um acidente de viação pode ser fácil, mas ainda assim mostrar imagens ou relatar tal situação pode implicar uma falta de isenção, desde que o jornalista tome posição acerca das causas do mesmo, dando a conhecer a sua versão do acontecimento baseada na informação que recolheu directa ou indirectamente. O que deve então fazer o jornalista num caso desses, para mostrar a outros o que terá sido o caso concreto? Mostrar ou relatar o iter, o caminho para o desfecho, com o máximo rigor possível e recolher apenas as declarações de quem participou no evento ou o testemunhou, para além de mostrar ou relatar o que pode ser visto. O resto é especulação que desvirtua a verdade. </p><p>Relatar um acontecimento que transcenda tal situação envolvendo mais variáveis torna-se um pesadelo para a verdade exigível. Mostrar o que sucedeu numa operação judiciária como a Influencer é um desafio para ultrapassa a competência da maior parte dos jornalistas. Assim, centrar a atenção numa logística aparatosa visível e daí tirar ilações que contendem com outros assuntos e a podem justificar ou não, carece de conhecimentos que uma boa parte dos jornalistas não tem. </p><p>Para dar uma imagem da verdade nessas situações é preciso saber muito mais do que o quê, quem, como, quando, onde e porquê. É preciso conhecer a realidade e não a aparência, ainda que solícita ou tentadora. </p><p>O jornalismo nacional actual é praticado por incultos, quase analfabetos em matérias essenciais para a percepção dos assuntos e não é possível adquirir conhecimento por infusão, entrevistando quem supostamente sabe mais ou melhor. Para se perguntar é preciso saber o quê e principalmente perceber o quê e o seu contexto. E o actual jornalismo de formados em cursos rápidos de escrita não dá ferramentas para tal. <br /></p><p>É esse um dos dramas do jornalismo. </p><p>Quanto ao resto, à escumalha que se ocupa da profissão para fazer propaganda dos seus próprios ideários e concepções particulares ou de grupo, é isso mesmo: escumalha que estraga qualquer imagem do jornalismo digno e sério que informa e acaba por formar. </p><p>Infelizmente o que temos no jornalismo nacional, na prática das redacções e direcções de informação, particularmente televisiva é desta espécie: o jornalismo que está associado a um certo poder, a um certo meio ideológico e a uma certa forma particular de olhar para as coisas, as pessoas e o mundo e que julgam ser legítimo transmitir como se fosse essa a verdade a que todos têm direito, excluindo toda a realidade que os transcende. Ou por não a compreenderem; ou porque são apenas agentes de propaganda alheia e manipuladores da verdade.</p><p><a href="https://eco.sapo.pt/2024/03/14/greve-dos-jornalistas-com-adesao-enorme-e-numeros-acima-do-esperado-diz-presidente-do-sj/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques">Esta imagem </a>pode muito bem espelhar tal tragédia...porque as pessoas em geral percebem o logro que tal jornalismo representa e não compram nem consomem as notícias que o mesmo veicula. Afinal, são falsas e a falsidade soa sempre a oco. </p><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3voMzedC_7hlwvR3bGW8tqjfyYsFIUT6y70v3N555c26YMTlz2S_DhKLeHNO6hAiHVFRyHFe-X61m98Hmdp2IX2qZ8b5vAhlr7XlBCoVkhs6YBmQssPbAAGLz8Sejit2jbUHP_KPewYRnsMFvgw9CHa5mxNoNhRLHP5CeIJCt5gFJF9iib81pKQ/s929/News.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="737" data-original-width="929" height="508" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3voMzedC_7hlwvR3bGW8tqjfyYsFIUT6y70v3N555c26YMTlz2S_DhKLeHNO6hAiHVFRyHFe-X61m98Hmdp2IX2qZ8b5vAhlr7XlBCoVkhs6YBmQssPbAAGLz8Sejit2jbUHP_KPewYRnsMFvgw9CHa5mxNoNhRLHP5CeIJCt5gFJF9iib81pKQ/w640-h508/News.JPG" width="640" /></a></p>No jornalismo "político", ou seja o que noticia ideias eventos e movimentações políticas com os seus protagonistas, este jornalismo de vão de escada escolhe as opções que lhes impingem ou as que conscientemente compartilham, censurando por omissão noticiosa as que lhes desagradam ou atacando ostensiva e agressivamente os seus representantes. <div>Não olham de fora do espectro político mas inseridos nele como se também fossem protagonistas. O resultado é evidente: quem não se reconhece na visão estreita relatada, abandona o produto, o jornal ou engole em seco a reportagem televisiva. A verdade não reside nesse jornalismo que esconde politicamente outras realidades por motivos simplesmente propagandísticos e que o jornalismo nunca deveria patrocinar ou adoptar. <div>Se esta atitude for maciça e espalhada pela esmagadora maioria dos media, como o é actualmente em Portugal, o problema fica instalado e a consequência ocorrerá mais tarde ou mais cedo: descrédito e abandono do consumidor que não se reconhece no mesmo. E com um resultado mais sério: inutilidade do proselitismo porque as pessoas em geral não se deixam enganar tão facilmente durante todo o tempo. <br /><p><br /></p></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-83966647885793449412024-03-13T15:31:00.003+00:002024-03-13T15:31:55.156+00:00À SONAE é que faltam sindicalistas como o da ASJP...<p> <a href="https://asjp.pt/downloads/asjp-estatutos-20230317.pdf">Observador</a>:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-8IhHiNG5nzpiPceqeg_AMOxTQrxSq3a6ZWWdYfIr54OtcgwAlhrjIC3Slh2p8IKzZr6xr3Ba-rDHdjuRz31c8LBU9RRFbKR_bwFW5DVjXGnmK_dssGx106xYREp7gAZvU5YEXPDXnSYrJJL9JcIh9v40yG4L_dfU5QocokPPox7-AWmGcZAlWw/s488/Obs%2013%203%202024.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="488" data-original-width="388" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-8IhHiNG5nzpiPceqeg_AMOxTQrxSq3a6ZWWdYfIr54OtcgwAlhrjIC3Slh2p8IKzZr6xr3Ba-rDHdjuRz31c8LBU9RRFbKR_bwFW5DVjXGnmK_dssGx106xYREp7gAZvU5YEXPDXnSYrJJL9JcIh9v40yG4L_dfU5QocokPPox7-AWmGcZAlWw/w508-h640/Obs%2013%203%202024.JPG" width="508" /></a></div>A notícia de cima é por causa da de baixo...e o Público pode continuar a dar prejuízo, mesmo aos milhões. Nunca será um órgão de informação que defenda os interesses dos consumidores perante a sua entidade patronal subsidiadora...<br /><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-91892803598281238142024-03-13T15:15:00.006+00:002024-03-13T15:27:17.979+00:00A ocasionalidade do sindicalismo de juízes<p> O actual presidente da ASJP, juiz desembargador, Manuel Soares, assina hoje um artigo no Público, onde tem lugar cativo, assentando ideias sumárias e básicas sobre o sindicalismo judiciário, mormente judicial. Nada a dizer contra tais ideias porque o associativismo sindical de profissionais que dependem de outros poderes do Estado para se regerem economicamente, torna-os dependentes de uma entidade patronal e justificam por isso uma sindicalização num órgão que os represente para lidar com tal poder que define e determina os seus estatutos, mormente remuneratórios e profissionais. </p><p>Os juízes são independentes na sua função de julgamento mas são inteiramente dependentes do poder político-executivo na sua profissão, enquanto tal e como assalariados do Estado. Daí a ausência de contradição entre o exercício independente de um poder do Estado e a submissão a outro poder do Estado que justifica o associativismo sindical para reivindicar direitos e regalias e defender interesses profissionais como qualquer trabalhador.</p><p>Porém, vai um pouco mais longe quando estende as considerações acerca do associativismo separando-o do sindicalismo como se fosse cindível e afinal pudesse subsistir enquanto tal. Uma associação de juízes enquanto tal para permitir aos associados discutirem assuntos diversos e de interesse comum, para além dos socio-profissionais, pode ser algo admissível, mas...em juízes, titulares do tal poder de soberania, o que sobrará para tal exercício, para além desse poder?</p><p>É nessa margem de equivocidade que navega o presidente da ASJP neste artigo, evidenciando uma coisa para relevar e justificar a outra de modo desproporcionado:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4q1uN3-3octDBvI5k5acKF8e6gsHzISRjFLlzIU6O-x1GAYs8ngkpK2lPxXT2a8Dg6V7aHuirOdYLiJvNVnlI5OFFEU1WmbUJGwXg9tuXEuJr7EeNz6bCkLQs8aoTowoiMh7e3lgwGjE-aVRe49r6pDL3uOdKksYzbtMofRKZG-Aop4bAncWEPw/s2914/P%2013%203%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1827" data-original-width="2914" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4q1uN3-3octDBvI5k5acKF8e6gsHzISRjFLlzIU6O-x1GAYs8ngkpK2lPxXT2a8Dg6V7aHuirOdYLiJvNVnlI5OFFEU1WmbUJGwXg9tuXEuJr7EeNz6bCkLQs8aoTowoiMh7e3lgwGjE-aVRe49r6pDL3uOdKksYzbtMofRKZG-Aop4bAncWEPw/w640-h402/P%2013%203%202024.JPG" width="640" /></a></div><br /><p>O que diz o <a href="https://asjp.pt/downloads/asjp-estatutos-20230317.pdf">estatuto da associação </a>em causa quanto ao seu objecto? Isto:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCSqFcf_Zs5SI5cjueQyUHdL1OVxXA-9uuhiA0x8nWMa79cEFEeht1KGi5YIS_efFnsTEsn3CxEmJuoe8qVgWV2jJB_Sz2nl6Hy04xq99nB69wFXRqVogpzT4XuwrTakhYd39BJhspkOR4SV4L8YJ7t9RxkWLH-Q6ShdwKY4IFMt0TBXLqKfPuTw/s796/ASSJP.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="760" data-original-width="796" height="612" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCSqFcf_Zs5SI5cjueQyUHdL1OVxXA-9uuhiA0x8nWMa79cEFEeht1KGi5YIS_efFnsTEsn3CxEmJuoe8qVgWV2jJB_Sz2nl6Hy04xq99nB69wFXRqVogpzT4XuwrTakhYd39BJhspkOR4SV4L8YJ7t9RxkWLH-Q6ShdwKY4IFMt0TBXLqKfPuTw/w640-h612/ASSJP.JPG" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8_6G8zEkFOj3sJVAVMMDrOd8rUZNTxNi8a9PD7zzSyw7pJGc2cSu56JdlfatcKCnUgQ7pLI9pO1c-49h_4IItv_tEtmANPqcKe0ILvsafBBX_48CNqSvEUbTt5kTqOEyOeAB-F17M23TYgt6ImvOm-DINCvbt0GmrCpyEugp857893dw4g8n_Kw/s767/ASSJP%20b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="767" data-original-width="766" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8_6G8zEkFOj3sJVAVMMDrOd8rUZNTxNi8a9PD7zzSyw7pJGc2cSu56JdlfatcKCnUgQ7pLI9pO1c-49h_4IItv_tEtmANPqcKe0ILvsafBBX_48CNqSvEUbTt5kTqOEyOeAB-F17M23TYgt6ImvOm-DINCvbt0GmrCpyEugp857893dw4g8n_Kw/w640-h640/ASSJP%20b.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3Lh_9_C77X96zR0Hxcj2DgLvgNbpRribN3-trSvMJj9aHMn7dtO_1p2dQRjnxidPBBHvK835-0WmHNAzp8-6T4b4DXPzDKYRc_Kct0ZdtRm6gp_TY0jlU7tgtq9SqP2dRvcf5Q3XxtIedEHuNU7umPTj5GzvIM5anjp97lXKIrKoXa12g-91rnw/s739/ASSJP%20c.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="340" data-original-width="739" height="294" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3Lh_9_C77X96zR0Hxcj2DgLvgNbpRribN3-trSvMJj9aHMn7dtO_1p2dQRjnxidPBBHvK835-0WmHNAzp8-6T4b4DXPzDKYRc_Kct0ZdtRm6gp_TY0jlU7tgtq9SqP2dRvcf5Q3XxtIedEHuNU7umPTj5GzvIM5anjp97lXKIrKoXa12g-91rnw/w640-h294/ASSJP%20c.JPG" width="640" /></a></div>A "promoção da dignidade do poder judicial" é um oxímoro que não carece de justificação para se evidenciar como carente de poder justificativo para o exercício habitual de escrita sobre assuntos tão diversos como a guerra ou a paz ou a organização social ou mesmo dos tribunais, tirando a parte sindical. <div>A defesa da independência dos juízes, nesse contexto é outro. A independência está assegurada constitucionalmente e se for atacada deve ser defendida por todos os poderes e cidadãos, não sendo particular incumbência de uma associação e muito menos sindicalizada. A independência dos juízes não existe para defesa ou como prerrogativa dos juízes mas sim para defesa dos cidadãos perante os demais poderes. Incumbe a todos a atenção a tal aspecto social e político. E portanto também a uma associação, seja ela qual for. Se for a dos juízes entra naquele campo de equivocidade o que se torna algo deletério a partir do momento em que se revele idiossincrático, ou seja, separado de outros poderes e atinente apenas a interesses profissionais dos juízes, uma vez que pode revelar apenas mais um corporativismo, separado do interesse geral que o poderia justificar. </div><div><br /></div><div>A afirmação de defesa de direitos humanos e outros direitos entra no mesmo campo lato da defesa de interesses dos cidadãos, extensível a todos e a todas, como se poderia dizer. Permitir por aqui o comentário sobre tudo e um par de botas é estender a liberdade de expressão para tudo e um par de botas a uma associação predominantemente sindical. Não me parece razoável se o porta-voz tiver tendência para a loquacidade e para se mostrar disponível para todas as entrevistas e fotos a condizer. Pode ser apenas um exercício de mera vaidade pessoal, sem que o próprio o note. </div><div><br /></div><div>A menção à veiculação de posição dos juízes sobre todos os aspectos relevantes para a defesa da justiça, da sua imagem, prestígio e dignidade é o caldeirão que aceita todas as botas plausíveis, só que se refere a "todos os juízes" representados na associação. Daí que nunca poderá ser a veiculação de uma posição pessoalizada seja em quem for da associação mas deve ser de "todos" e para se saber se é de todos é necessário...saber se é de todos. E não apenas de um ou alguns. </div><div><br /></div><div>Assim não me parece e nunca me pareceu aceitável que o actual presidente da ASJP andasse a fazer campanha política ( porque é disso que se trata quanto se tenta mudar uma lei democrática) para modificar estruturas judiciárias, como no caso concreto foi o TCIC ( mas há outros) com base no seu estatuto de profissional e presidente de uma associação de juízes. Principalmente com base em justificações pouco sólidas ou mesmo coerentes, como se veio a verificar no caso concreto e de algum modo incompreensíveis. </div><div>Afinal é o próprio órgão de gestão dos juízes quem já pondera alterar o que modificou a propósito do funcionamento de tal tribunal, aqui dado como um mero exemplo. </div><div>Nunca vi os juízes em geral e muito menos os associados, consultados a propósito de tal assunto. E portanto, a posição que o mesmo exprimiu algumas vezes de modo inefavelmente deselegante, foi...individual, na veste de juiz sindicalista que entende os seus poderes de modo muito lato e abrangendo o que a meu ver não deveria abranger. </div><div><br /></div><div>É só isto. </div><div>E foi por isto que surgiram caricaturas porque...ridendo castigat mores. </div><div><br /></div><div>Quanto ao "ocaso" nem se entende porque o escreve. Afinal, a meu ver, o presidente da ASJP sempre escreveu na pele de figura individual, veiculando opiniões pessoais e sem sindicalismo atrelado de espécie alguma. A ASJP foi um belo palco, lá isso foi...</div><div>Para tal exercício, pode continuar, renascendo. Ou melhor, acordando, mesmo na versão semiótica da actualidade. E desta vez de modo mais claro e inequívoco o que é ainda mais salutar. </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-91171348288166699052024-03-09T11:42:00.004+00:002024-03-09T20:41:05.349+00:00Coitada da ex-ministra Van Dunem...<p> Escreve assim<a href="https://www.dn.pt/7248874944/governo-aprova-lei-que-beneficia-ex-ministra-da-justica/"> o DN, ontem</a>:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNsg-D_mlrwvfnDGbQzrXNgld7Uceg37uNXfI93Jw-2Q2L7kW7uDEeRz4YBN7LIBb_4Rw8DZiVLI1ADKVjkYG9xJ3Wb0Mo9bN88rdd21mgGra7d2c2JFjvHUVxCSjtEurCOeFRZOTUibcobl5kdv8QCsQCo8uze582HmiokvicTognsRicZ7Efgw/s1049/DN%20Mar%C3%A7o%2024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="472" data-original-width="1049" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNsg-D_mlrwvfnDGbQzrXNgld7Uceg37uNXfI93Jw-2Q2L7kW7uDEeRz4YBN7LIBb_4Rw8DZiVLI1ADKVjkYG9xJ3Wb0Mo9bN88rdd21mgGra7d2c2JFjvHUVxCSjtEurCOeFRZOTUibcobl5kdv8QCsQCo8uze582HmiokvicTognsRicZ7Efgw/w640-h288/DN%20Mar%C3%A7o%2024.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjgqS2bOa0KT147oYydGBmmgYsQehXvB_FRjmFLWQ5O95hU66PL-KUHKUtZG0c705CS2psoVSxvRdrehrqfew6sHLHtQ1fg6JnKAoFL9Gp2vEqccIMUYLnufilPBzoK0aXXFE09iJAKLY8kB_L2owXSYc5pVDVBKw9Q4h4FaKXOC6vI6U7T8mB1g/s768/DN%208%203%202024%20b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="369" data-original-width="768" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjgqS2bOa0KT147oYydGBmmgYsQehXvB_FRjmFLWQ5O95hU66PL-KUHKUtZG0c705CS2psoVSxvRdrehrqfew6sHLHtQ1fg6JnKAoFL9Gp2vEqccIMUYLnufilPBzoK0aXXFE09iJAKLY8kB_L2owXSYc5pVDVBKw9Q4h4FaKXOC6vI6U7T8mB1g/w640-h308/DN%208%203%202024%20b.JPG" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg86ZJDe4P4u7jU3QdBmQFDPmq1YVjghc0vzfg8uzjpHTKU6JaN9jqurIuPq8icoSLfyveWxRIoZbcBN7QFFMKkHLpZmS4yLhmipLVOuZMyz7MkED2CJ8nQwSxW_ly9GYEpiv08w0w5ryIJHlsYUMYc_l-y-fHp1t8EeO7Dj11rJfFQ06ZAcc59Eg/s778/DN%208%203%202024%20c.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="550" data-original-width="778" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg86ZJDe4P4u7jU3QdBmQFDPmq1YVjghc0vzfg8uzjpHTKU6JaN9jqurIuPq8icoSLfyveWxRIoZbcBN7QFFMKkHLpZmS4yLhmipLVOuZMyz7MkED2CJ8nQwSxW_ly9GYEpiv08w0w5ryIJHlsYUMYc_l-y-fHp1t8EeO7Dj11rJfFQ06ZAcc59Eg/w640-h452/DN%208%203%202024%20c.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg-whzE-sdIWW9eUJzmUC5fukoRg1ksxEF4LAmYh4bYBL-Gpb32nM-5bI94bDuu90u5lRFMnry8ClC1mUIPWu5jIqglLKUFYIh9vvDK-0eRA41XNJKyk4NdALNO5N8s9KMyTn7T0bTH3RKvFMKAPZxtnw3Ri-u4ku6oVAn-fri2i_Sj3V9jyELSw/s745/DN%208%203%202024%20d.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="441" data-original-width="745" height="378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg-whzE-sdIWW9eUJzmUC5fukoRg1ksxEF4LAmYh4bYBL-Gpb32nM-5bI94bDuu90u5lRFMnry8ClC1mUIPWu5jIqglLKUFYIh9vvDK-0eRA41XNJKyk4NdALNO5N8s9KMyTn7T0bTH3RKvFMKAPZxtnw3Ri-u4ku6oVAn-fri2i_Sj3V9jyELSw/w640-h378/DN%208%203%202024%20d.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI60NEQLuqRsH8S23ZuMf2pAXayYz38Wja0l287hu9h2d47FgeQWOEldQIzbhkmPa1ONqflmpv8mxCZ6hg7oEqSaPWM9QcHiZW1nV76Plr4gKxZC8fUxuv8OlQ_Bz7B4u6tEoYUXsCboznaCH3_jExOSc-ola3W-_9rzRRxLQt2hvYvF9VVVHhiQ/s758/DN%208%203%202024%20e.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="716" data-original-width="758" height="604" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI60NEQLuqRsH8S23ZuMf2pAXayYz38Wja0l287hu9h2d47FgeQWOEldQIzbhkmPa1ONqflmpv8mxCZ6hg7oEqSaPWM9QcHiZW1nV76Plr4gKxZC8fUxuv8OlQ_Bz7B4u6tEoYUXsCboznaCH3_jExOSc-ola3W-_9rzRRxLQt2hvYvF9VVVHhiQ/w640-h604/DN%208%203%202024%20e.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpNrATpAJiXB99w8R31nduFceeUcitV1FKgbbkFca8q6ik7ZtONNOADLL92DajmOoyf9pBCdHKCSF94rnITjf4e7L7icuYTHNcpJS68FhQzz2ZuE_Ujsz5ZsvuMnoE0mBUIaNpWk8K45Sc3BgEFffBZSf44OhQv4dv5QsYW98juhwyU9IECeTs5Q/s773/DN%208%203%202024%20f.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="436" data-original-width="773" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpNrATpAJiXB99w8R31nduFceeUcitV1FKgbbkFca8q6ik7ZtONNOADLL92DajmOoyf9pBCdHKCSF94rnITjf4e7L7icuYTHNcpJS68FhQzz2ZuE_Ujsz5ZsvuMnoE0mBUIaNpWk8K45Sc3BgEFffBZSf44OhQv4dv5QsYW98juhwyU9IECeTs5Q/w640-h360/DN%208%203%202024%20f.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio1WrAX1e5CGVv1UBTjS18eX00Ssz6QYAsUq0Q4az9xjWKJ85efBjuRSHTf_FizZYWejGPFpRUMLeqmnUbffaL3elwlbKeuoD3GKkEj5YYoeWVSDE2IxDZtvwiL5tM4iyloqB88isdxOvn6YtQIDVLtuNlg5Gc3nqEgdjNhc4s09gU2ZODt2QFfg/s761/DN%208%203%202024%20g.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="657" data-original-width="761" height="552" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio1WrAX1e5CGVv1UBTjS18eX00Ssz6QYAsUq0Q4az9xjWKJ85efBjuRSHTf_FizZYWejGPFpRUMLeqmnUbffaL3elwlbKeuoD3GKkEj5YYoeWVSDE2IxDZtvwiL5tM4iyloqB88isdxOvn6YtQIDVLtuNlg5Gc3nqEgdjNhc4s09gU2ZODt2QFfg/w640-h552/DN%208%203%202024%20g.JPG" width="640" /></a></div><br /><div>Lendo a notícia e os comentários da visada só se deve ter pena da mesma. Foi sempre uma vítima: quando aceitou o cargo, vinda da estruturas dirigentes, superiores, do Ministério Público e com um lugar a aquecer no STJ, a que concorreu por direito próprio e em que ficou graduada por opção dos pares, tomou posse sendo já ministra e lhe foi devolvido logo que saiu das funções governativas; para julgar como seria de esperar? Nem por isso: para logo se jubilar sem necessidade de mostrar as suas mais valias jurídicas em acórdãos a preceito como acontece com todos os magistrados que aí acedem; </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidZQg53jGtXovG43SmPvQO-kM3vPw6h9gVSTapM0owmu69ieqOTC9NNml_ioVa76phdYE4l5jK9aEoO3-7A8nQ1x5a2DUmt1NaAkzFhQTxUS4jy5wf8zWSf4zvvcjYaucHsJfZUDWzaxkcDFj824tG0eMdhCnxp5GcOEMGENAOCYKdiRgDIVCo_Q/s830/Obs%20vd.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="681" data-original-width="830" height="526" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidZQg53jGtXovG43SmPvQO-kM3vPw6h9gVSTapM0owmu69ieqOTC9NNml_ioVa76phdYE4l5jK9aEoO3-7A8nQ1x5a2DUmt1NaAkzFhQTxUS4jy5wf8zWSf4zvvcjYaucHsJfZUDWzaxkcDFj824tG0eMdhCnxp5GcOEMGENAOCYKdiRgDIVCo_Q/w640-h526/Obs%20vd.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK3d-0DbTN1vHFmBVyvGxuh9m_9WK-qo7zSNteGINE4dYxI1KT1VP3e5ChcVGrIUJUVIIc5m9szfZZJ3UUdHL1LOD7ygad_TUlkgYUN3r3TWKR7Wr7jsPWGAdqJTCvAQNZh0iD-3PEe1mRpRPEgDZ-vDzIuw6ipg03V87rHpKyMpOnEfV_Sx8TeA/s815/Obs%20vd%202.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="377" data-original-width="815" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK3d-0DbTN1vHFmBVyvGxuh9m_9WK-qo7zSNteGINE4dYxI1KT1VP3e5ChcVGrIUJUVIIc5m9szfZZJ3UUdHL1LOD7ygad_TUlkgYUN3r3TWKR7Wr7jsPWGAdqJTCvAQNZh0iD-3PEe1mRpRPEgDZ-vDzIuw6ipg03V87rHpKyMpOnEfV_Sx8TeA/w640-h296/Obs%20vd%202.JPG" width="640" /></a></div><br /><div>Como explica o DN logo no início, Van Dunem enquanto magistrada poderia jubilar-se se tivesse tivesse todos os requisitos que afinal segundo o Conselho Consultivo do MºPº, chamado a pronunciar-se sobre o caso concreto, não tinha. E como não tinha não podia obrigar o CSM e a CGA a contar o seu tempo de serviço prestado e a sua idade para poder usufruir de tal estatuto. Suspendeu funções como magistrada e por isso tal tempo não contava segundo o próprio estatuto da magistratura que tal impedia. </div><div><br /></div><div>Van Dunem continuou a ser vítima, coitada, porque foi para o governo ganhar menos do que ganharia como Conselheira do STJ. Aceitou, todavia, tal sacrifício embora agora venha lamentar a sua tragédia pessoal de aceitar tal coisa, sabendo até que era inconstitucional porque invoca o preceito para o dizer...dizendo que perdoa a inconstitucionalidade na altura do exercício de funções políticas mas não agora, no seu futuro imediato e depois de sair. </div><div>Assim surgiu o "contencioso" com a CGA, segundo refere e que não o será verdadeiramente porque é um contencioso com o estatuto dos juízes. </div><div>Como é que se resolveu tal "contencioso"? Em primeiro lugar o Governo, entidade empregadora, pagou a diferença de contribuições para a CGA que advinha do que a ministra descontou e o que deveria ter descontado se fosse magistrada...e tal sempre numa perspectiva de direito inalienável e constitucional. 20 mil euros, foi a maquia que o Orçamento de Estado desembolsou para satisfazer o requisito da CGA. Caso contrário não havia jubilação. Mas houve. Como?</div><div><br /></div><div>Com uma lei que por coincidência, no dizer da vítima, só a abrangeu a ela, coitada, pois o "processo legislativo é lento". E mais: quem pensar o contrário é porque anda por aí com intenções politicamente motivadas, aproveitando a interpretação jurídica celerada. Tal como o Conselho Consultivo do MºPº segundo o que afirma... </div><div><br /></div><div>Por mim, já nem sei mais que dizer...desta tragédia de senhora que foi ministra depois de ter sido magistrada e que afinal sempre continuou a sê-lo, para efeitos de estatuto, mesmo não o sendo.</div><div><br /></div><div>Mas afinal até se pode dizer mais alguma coisa, para que alguém leia e compreenda a diferença de tratamento que também pode ser (in)constitucional:</div><div><br /></div><div>Segundo se depreende, foi necessário modificar uma lei atinente ao estatuto dos membros do Governo para o compatibilizar com o estatuto dos magistrados judiciais que impedia o acesso à jubilação nos termos requeridos pela visada. </div><div>E assim foi necessário assegurar que a "<i>contagem do tempo de exercício dos cargos políticos para aposentação e reforma" </i>tal como ficou a constar da revisão da lei, que se aplica como luva à visada e sem outro destinatário à vista ( o que configura uma lei à medida, se assim for) seria efectiva e os anos de exercício no governo, com os respectivos descontos, seriam idênticos aos que a mesma exerceria como magistrada se o tivesse sido, uma vez que suspendeu tais funções. Daí o pagamento dos 20 mil euros, pela entidade empregadora. </div><div><br /></div><div>Sendo certo que a mesma estava inscrita na CGA deve compreender-se que o tempo de serviço prestado no governo não contaria, para efeitos de jubilação, caso a lei não tivesse sido alterada, como o foi. Poderia reformar-se porque tinha idade e descontos efectuados para a CGA segundo tais critérios, mas não jubilar-se porque o estatuto dos magistrados o impedia. E foi preciso alterar a lei para compatibilizar tal "inconstitucionalidade" que se lhe aplicou imediatamente. E a mais ninguém que se conheça...</div><div><br /></div><div>E que dizer daqueles que tendo sempre estado inscritos como beneficiários da CGA, tendo exercido funções públicas ou pelo menos com vínculo assimilado a funcionário com obrigação de desconto para a CGA de acordo com as funções exercidas ( o que não é o caso dos políticos, segundo a interpretação peregrina do costume pois não exercem funções públicas em comissão de serviço, mas sim e apenas funções políticas) e a entidade empregadora que até pode ser o Ministério da Justiça, no caso dos representantes do Ministério Público por exemplo e de antanho, nos anos oitenta ( não magistrados porque não os havia suficientes e era preciso prover a lugares em comarcas de ingresso...com meros licenciados em Direito), nunca procedeu a tais descontos por entender que nem funcionários públicos para tal efeito seriam, mas tarefeiros descartáveis na primeira oportunidade?</div><div> Não terão o mesmo direito constitucional?</div><div><br /></div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-19148140684468704862024-03-07T14:34:00.003+00:002024-03-07T14:34:49.072+00:00Obviamente, admito-o<p> ...como próximo PGR. Este, que aqui aparece retratado profissionalmente em propostas concretas de melhoramento do sistema de justiça.</p><p>Sábado de hoje:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS7P6TVgtSiMA0gislY9Fs3r0LVQSowBrBOaaJQw-DfojF5sAEhqnVkL2iB5qd0LyU0lvGdepp7CSJpkWckEV8_fwzLlRnL1EQHUaR1miaWWn1-AikDmDSOJfMCik7KGeBaZLOYgdyJA-q_ryXqZN-m0Ay80iezxYe8IvSqQLwa3L7heDCZ6bm_A/s2926/S%C3%A1bado%207%203%202024001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2926" data-original-width="2041" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS7P6TVgtSiMA0gislY9Fs3r0LVQSowBrBOaaJQw-DfojF5sAEhqnVkL2iB5qd0LyU0lvGdepp7CSJpkWckEV8_fwzLlRnL1EQHUaR1miaWWn1-AikDmDSOJfMCik7KGeBaZLOYgdyJA-q_ryXqZN-m0Ay80iezxYe8IvSqQLwa3L7heDCZ6bm_A/w446-h640/S%C3%A1bado%207%203%202024001.jpg" width="446" /></a></div><br /><p>Também só me causa alguma espécie a proposta das "taxas moderadoras" para desincentivar queixas-anónimas porque não sei o que representam de trabalho habitual para a magistratura do MºPº. Porventura algo desnecessário. O resto, plenamente de acordo. </p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-16113007819516333352024-03-07T14:23:00.005+00:002024-03-07T14:52:06.375+00:00Os obituários sobre A-P V<p> Morreu o cineasta António-Pedro Vasconcelos e como não podia deixar de ser, o Público, muito do lado desse lado que é do lado de lá de uma certa ideologia, mistela de Maio 68 com marxismo requentado e idealismo utópico, dá a capa e quatro páginas incluindo alguns obituários particulares ao assunto e ao finado. </p><p>Vamos aos obituários, começando pelo de Maria Filomena Mónica, amiga do falecido que conheceu no Verão de 1968 juntamente com outros já desaparecidos: José Medeiros Ferreira e Vasco Pulido Valente, mais João César Monteiro e outros de um grupo do "contra o regime", bem situados na classe média lisboeta ou arredores. Na "burguesia" média que apreciava o Gambrinus e camisas Lacoste e tolerava o PCP como um partido essencial a uma democracia que o mesmo não tolerava.</p><p>Os artigos só por si são um pequeno programa do mundo em que viveram e que deixaram nos confins da transição para a democracia advinda em 1974, a qual ansiavam desde os anos sessenta e pelo menos desde a morte de Salazar. O grupo inclusivo fez algo para isso uma vez que animaram culturalmente o país nos media da época, tornando-se activistas da cultura do "contra o regime", embora com nuances que se desvelam no que fizeram, fazem e dizem ou escrevem.</p><p>Sociológica e antropologicamente careciam de um estudo para o qual tenho procurado aqui dar o meu pequeno óbulo e este é mais um. Pela importância que tiveram e pela influência que exerceram nos media foram determinantes para uma cultura nova, quase sempre estrangeirada e que parece ter vergonha do modo de ser português que Salazar encarnava e que aliás detestam, sem excepções, apesar de terem sido educados na escola que o mesmo criou e desenvolveu, na família que o mesmo herdou e na pátria que o mesmo continuou. </p><p>São quase todos ateus convictos e militantes de um idealismo utópico sem eira nem beira porque não tem esteios que se vejam, constituindo a tal mistela que nunca se define claramente, aproveitando oportunisticamente a boleia da situação que se lhes apresenta. Burgueses, sempre. Bons burgueses, bons malandros por opção identitária e romântica. São todos iguais em tal pequeno universos ideológico e até político e o elenco nominativo de tal grupo estende-se a algumas dezenas de nomes que podem ser encontrados ainda hoje nos media mas começam a desaparecer por efeito da idade, como é o caso de A-PV. </p><p>Quase me apetecia dizer que "atrás de mim virá quem de mim, bom fará", porque de facto apetece-me dizer tal coisa a propósito dos mesmos. Devo confessar que fui influenciado pelos mesmos na minha adolescência mas procurei afastar-me quando percebi o logro da utopia, aí no final dos anos setenta. </p><p>O que ficou depois deles, parece-me ainda mais miserável intelectualmente e ideologicamente mais pobre e sectário. Não deixam herdeiros, a meu ver...</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtu21d0BIlSA7_9UDrh0Je7m8lcQXBSLik3VpCrkaIi14TOQ48lO6BwGfafDy4h90_RUi66sOgIo_27WidOdPZaiVo2o-A0OBo2zJLtbUX9CtQ8Qn4_Q4laW_T2Qvihf316zYTymflm8mtkmTq46Ziy_W31TBuI_ZslfiH9fguRHLnyTJl5ajgrA/s3611/P%207%203%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3611" data-original-width="3026" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtu21d0BIlSA7_9UDrh0Je7m8lcQXBSLik3VpCrkaIi14TOQ48lO6BwGfafDy4h90_RUi66sOgIo_27WidOdPZaiVo2o-A0OBo2zJLtbUX9CtQ8Qn4_Q4laW_T2Qvihf316zYTymflm8mtkmTq46Ziy_W31TBuI_ZslfiH9fguRHLnyTJl5ajgrA/w536-h640/P%207%203%202024.JPG" width="536" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgocSn6_Zk5qWAaj-BNQkc0QazHNBlU-ibc9NZcRFHUR7U5Mkk0JGc3tAuhZV1AVGPPCEmP0KR7TKXB9Be_BgS8DGvlR5bq7WcmHTyfsCx7o9Pra9QM8Ygb9o7lyOMGuh5Knh-DdtmVszZr0BClhu6KK7X8MJAcEa2HMLqAuBER2Wet361BmKBkwQ/s3598/P%207%203%202024b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3598" data-original-width="3020" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgocSn6_Zk5qWAaj-BNQkc0QazHNBlU-ibc9NZcRFHUR7U5Mkk0JGc3tAuhZV1AVGPPCEmP0KR7TKXB9Be_BgS8DGvlR5bq7WcmHTyfsCx7o9Pra9QM8Ygb9o7lyOMGuh5Knh-DdtmVszZr0BClhu6KK7X8MJAcEa2HMLqAuBER2Wet361BmKBkwQ/w538-h640/P%207%203%202024b.JPG" width="538" /></a></div><br /><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhspol7-bw8i3Tyn5cimVIqcnIX7gXIcEMkgsgWrRGcvliyAafxKQVkN2nndUuhatB7RyuhJm7R3SovfKIoziA72lPOPJISBj1LcVP7-PV8YbVluGBPcFu8STPl94lrafbmcDo02TExJiDQxMRNyt2ONm8PVwxk1DdoQIGBihtxfq8BsvZ55TT8RA/s3607/P%207%203%202024c.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3607" data-original-width="3039" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhspol7-bw8i3Tyn5cimVIqcnIX7gXIcEMkgsgWrRGcvliyAafxKQVkN2nndUuhatB7RyuhJm7R3SovfKIoziA72lPOPJISBj1LcVP7-PV8YbVluGBPcFu8STPl94lrafbmcDo02TExJiDQxMRNyt2ONm8PVwxk1DdoQIGBihtxfq8BsvZ55TT8RA/w540-h640/P%207%203%202024c.JPG" width="540" /></a></div><br /><div>Os dois últimos obituários referem-se a um A-PV cinéfilo e o de MEC refere expressamente uma revista que também me deu a conhecer o dito cujo A-PV: a Cinéfilo. Roma Torres até escreveu um artigo no ipsilon do Público em 30.9.2022 sobre tal revista aparecida e desaparecida no espaço de alguns meses de transição, com a duração de 37 semanas e o aborto subsequente. Da revista, entenda-se:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0vRvljugl3NVLtjG0LEmSTV20j4qoBNlqSkTIStGn6-Jy8WCJS1Q6zUHxDz-_ZUCwU4ZNjERluqpWj60nzc4Zbyadr8bACC-L7Rel7_6NOWFRw6OLjEn8O8GwuTTvAltX2_V-T3u2FL8jP_bJ94F0IdhRMwoMHP1jEx2UcZaBrHfNNjPdh35jgg/s3562/Ipsilon%2030%209%202022.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3562" data-original-width="3027" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0vRvljugl3NVLtjG0LEmSTV20j4qoBNlqSkTIStGn6-Jy8WCJS1Q6zUHxDz-_ZUCwU4ZNjERluqpWj60nzc4Zbyadr8bACC-L7Rel7_6NOWFRw6OLjEn8O8GwuTTvAltX2_V-T3u2FL8jP_bJ94F0IdhRMwoMHP1jEx2UcZaBrHfNNjPdh35jgg/w544-h640/Ipsilon%2030%209%202022.JPG" width="544" /></a></div><br /><div>Como se lê, atribui o fim da publicação semanal a dificuldades económicas derivadas da crise que se instalara no país e que aliás nunca mais abandonou este pequeno lugar do Ocidente à beira-mal plantado, muito por causa de tal ideologia difusa e de mistela teórica. </div><div>Porém, pode não ter sido apenas isso mas um outro fenómeno que ajuda a explicar a clivagem ideológica que perpassou entre o grupo referido e alguns mentores da "sociedade sem classes" que pretendiam para o país, eliminando, fisicamente se preciso fosse, os "burgueses" ou como diziam "a burguesia". </div><div>É dessa clivagem que não se fala habitualmente e muito menos das suas contradições exasperantes e agigantadas pelo que se veio a conhecer no final dos anos oitenta com a queda do Muro. Os utópicos de 68 e da mistela ideológica marxista nunca se deram conta da contradição e muito menos abandonaram as ideias feitas de que se vestiram e revestiram e da qual dão provas ocasionalmente em manifestações e desfiles de moda ideológica. </div><div><br /></div><div>Tal como MEC escreve no Público, conheci A-PV do Cinéfilo mas também da televisão onde se tornou figura grada do regime novo e no anterior já lá fazia uma perninha, muito por causa da infiltração ideológica que conduziu a um pacífico despertar em 25 de Abril de 1974. </div><div><br /></div><div>O Cinéfilo surgiu em 4 de Outubro de 1973 e acabou em 22 de Junho de 1974, assim apresentado:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtD2Y_PAoCyVcd9a9Q6R3A7-QNBTIVRmvSVEb0iJzVX3Xipk3SjT2nTqIk_JpYCJgIY8KGtWLtXRpBsm3Y5mHQz-Jxn8gj8skevuk6MeFZKU9Ex8lXHWgpV4fI2KCFJdm9HT0ftA1fiY4i2RHUkRpKqRYk8q3cQeegaOAUcAiq33JLSB8S8KtdrQ/s2449/Cin%C3%A9filo%20%2010%2010%201973001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2449" data-original-width="1802" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtD2Y_PAoCyVcd9a9Q6R3A7-QNBTIVRmvSVEb0iJzVX3Xipk3SjT2nTqIk_JpYCJgIY8KGtWLtXRpBsm3Y5mHQz-Jxn8gj8skevuk6MeFZKU9Ex8lXHWgpV4fI2KCFJdm9HT0ftA1fiY4i2RHUkRpKqRYk8q3cQeegaOAUcAiq33JLSB8S8KtdrQ/w470-h640/Cin%C3%A9filo%20%2010%2010%201973001.jpg" width="470" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-e9kpFmVyH_DiZ-_u0IQ986n2Q9F-UrjWZJ4E_8Nh5GowsbVeadaLl2mbUibApSiGUuzakZlFpagQJsZlTFGw5gNNcp98Y09EgRAztGPOMGLHgmJ3DsXJx4St2cyAPTsQGN8QkMIplPOFhU9FzWiHz_ESVjk6Hapdwkjj7-95rMB4m7U1oxxfCQ/s3143/Cin%C3%A9filo%201%2010%20Outubro%201973002.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3143" data-original-width="2314" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-e9kpFmVyH_DiZ-_u0IQ986n2Q9F-UrjWZJ4E_8Nh5GowsbVeadaLl2mbUibApSiGUuzakZlFpagQJsZlTFGw5gNNcp98Y09EgRAztGPOMGLHgmJ3DsXJx4St2cyAPTsQGN8QkMIplPOFhU9FzWiHz_ESVjk6Hapdwkjj7-95rMB4m7U1oxxfCQ/w472-h640/Cin%C3%A9filo%201%2010%20Outubro%201973002.jpg" width="472" /></a></div><br /><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8nCZW8-eYeKistZATExmIa7jcdRM4yXckjSyqVhCQ0AQVUmAQZ4th5x5Vsw8g0BGrlfYJjCOof6SAWQzn8t7a9aTTHGuVqVdOS1OU-pTvOExHbbPz7hEKYFF7Z-rhStAFG3lHbewKnFwjgwwbzFh905NTe3b5solIviSifzsPaq9WRRSOHTfW7Q/s3143/Cin%C3%A9filo%201%2010%20Outubro%201973003.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3143" data-original-width="2314" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8nCZW8-eYeKistZATExmIa7jcdRM4yXckjSyqVhCQ0AQVUmAQZ4th5x5Vsw8g0BGrlfYJjCOof6SAWQzn8t7a9aTTHGuVqVdOS1OU-pTvOExHbbPz7hEKYFF7Z-rhStAFG3lHbewKnFwjgwwbzFh905NTe3b5solIviSifzsPaq9WRRSOHTfW7Q/w472-h640/Cin%C3%A9filo%201%2010%20Outubro%201973003.jpg" width="472" /></a></div><div><br /></div>A participação de A-PV na revista tal como declarado nesse primeiro número tinha a ver com cinema e com a crítica ao dito:<div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4YAiZahvQjyw1XUi04T7freYDxrJOH8oLwRpADxO-LdvNVeP1z6dKkHn_RSPOVj4JT84Wgr6Db2_iIh5_oLIJiWhrai5fcrlm5YYYnfwu3XSiMMupRfWAA-WtZRyYeK6DE5N7tc_fd5-wlXRpHV4YnXrpoE7T9kbAXBgOyB480QKVMig9Zu_6xQ/s3143/Cin%C3%A9filo%201%2010%20Outubro%201973005.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3143" data-original-width="2314" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4YAiZahvQjyw1XUi04T7freYDxrJOH8oLwRpADxO-LdvNVeP1z6dKkHn_RSPOVj4JT84Wgr6Db2_iIh5_oLIJiWhrai5fcrlm5YYYnfwu3XSiMMupRfWAA-WtZRyYeK6DE5N7tc_fd5-wlXRpHV4YnXrpoE7T9kbAXBgOyB480QKVMig9Zu_6xQ/w472-h640/Cin%C3%A9filo%201%2010%20Outubro%201973005.jpg" width="472" /></a></div><br />O fim da revista foi assim anunciado, tetricamente:<br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5-GO1wohFNcqI_4tf3Vz6Na6hCBmDOfLNJFtlurWTlyyvPQmULz4Voh1B3bkVKx8ecK-ddCKmmLWGzsWa1GzKBMKadhP6nDYpGTcjLHk11oiX7IqXEmCaBKYeSYhjAfQJTvCr24WrK3zeMll8cUqcW8aO6HdxsSB_M7Lpo4GZVHy6I1aIp9-79A/s3143/Cin%C3%A9filo%2037%2028%206%201974001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3143" data-original-width="2314" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5-GO1wohFNcqI_4tf3Vz6Na6hCBmDOfLNJFtlurWTlyyvPQmULz4Voh1B3bkVKx8ecK-ddCKmmLWGzsWa1GzKBMKadhP6nDYpGTcjLHk11oiX7IqXEmCaBKYeSYhjAfQJTvCr24WrK3zeMll8cUqcW8aO6HdxsSB_M7Lpo4GZVHy6I1aIp9-79A/w472-h640/Cin%C3%A9filo%2037%2028%206%201974001.jpg" width="472" /></a></div><br /><div>As explicações técnicas:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhri76RBwY_hnWO-w3Gkqj8PD-Zj_h8eManauHjR8xk_7WmrIWaSO0WAWrtePLCQcn-y8NxCac_6nnqKG9lKXxKZunRhIvXKxCvBg00D582WQTLudYsrhKoeNdznKO2gzVkCqYHGfyhyPU0WAyaB74nKXgsrAOVQvudEiZ-NGK8t81_uPSaGnoUPw/s3143/Cin%C3%A9filo%2037%2028%206%201974002.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3143" data-original-width="2314" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhri76RBwY_hnWO-w3Gkqj8PD-Zj_h8eManauHjR8xk_7WmrIWaSO0WAWrtePLCQcn-y8NxCac_6nnqKG9lKXxKZunRhIvXKxCvBg00D582WQTLudYsrhKoeNdznKO2gzVkCqYHGfyhyPU0WAyaB74nKXgsrAOVQvudEiZ-NGK8t81_uPSaGnoUPw/w472-h640/Cin%C3%A9filo%2037%2028%206%201974002.jpg" width="472" /></a></div><br /><div>E os motivos reais:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP1q5vfakRnUOJ8NcaJ_9zK4dxQUiS1OiIN2unaobe8mibybGDrrf9aFB3xAwgxwcpqR9xKJiffBaPIBtyJ8Uc3lLJAwK_TY1-GP_YiQp8q4GdjNU9k7VhdSiNRGhxDExN_AW2YetoeCFm8s2dLev90v0FfAFdRN1lVhgL9tTprUuV6_Jw-sh7cg/s3143/Cin%C3%A9filo%2037%2028%206%201974004.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3143" data-original-width="2314" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP1q5vfakRnUOJ8NcaJ_9zK4dxQUiS1OiIN2unaobe8mibybGDrrf9aFB3xAwgxwcpqR9xKJiffBaPIBtyJ8Uc3lLJAwK_TY1-GP_YiQp8q4GdjNU9k7VhdSiNRGhxDExN_AW2YetoeCFm8s2dLev90v0FfAFdRN1lVhgL9tTprUuV6_Jw-sh7cg/w472-h640/Cin%C3%A9filo%2037%2028%206%201974004.jpg" width="472" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH2H_wrBiu_nREwFey90K_g_q8Gm-hETGR_p5MV2HEoAK1AqDvWy4EaSSnVDeQvPbk1PjcR2-qwybG7V0fC1wIv3SuVBMYAoqwckUefy1hREsLxIQaKBvx-IHDjkNyNHCbL_Xb1HBIpogef6dDuzeyADp3dKG6sBIpenJFKRiFPZfK4ATUD0lwEQ/s3143/Cin%C3%A9filo%2037%2028%206%201974005.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3143" data-original-width="2314" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH2H_wrBiu_nREwFey90K_g_q8Gm-hETGR_p5MV2HEoAK1AqDvWy4EaSSnVDeQvPbk1PjcR2-qwybG7V0fC1wIv3SuVBMYAoqwckUefy1hREsLxIQaKBvx-IHDjkNyNHCbL_Xb1HBIpogef6dDuzeyADp3dKG6sBIpenJFKRiFPZfK4ATUD0lwEQ/w472-h640/Cin%C3%A9filo%2037%2028%206%201974005.jpg" width="472" /></a></div><br /><div>O Álvaro Guerra que aparece a desfazer no Fernando Lopes director, <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvaro_Guerra">era este</a>. O mundo de A-PV estava neste meio. Os seus filmes, nunca os vi a não ser em modo fugaz, na tv em reposição. E não tenho nenhuma vontade de ver ou rever...</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-36191333817867842812024-03-02T11:36:00.004+00:002024-03-02T13:10:54.436+00:00O Ministério Público em congresso nem é notícia!<p> O Ministério Público organizou um XIII Congresso com alguns oradores <a href="https://xiiicongresso.smmp.pt/oradores/">programados</a>. Começou na Quinta-feira passada e decorre até amanhã, em Ponta Delgada. Segundo imagens televisivas, tem relativamente pouca gente a participar, certamente por causa do local de realização. Tem a particularidade relevante no contexto actual, da presença do director-nacional da PJ, Luís Neves e poucas figuras mediáticas, mesmo da magistratura.</p><p>As notícias sobre tal evento, numa altura de grande agitação mediática com o Ministério Público, provocada por intervenções acutilantes de "diversas fontes e proveniências" contra a instituição, hoje, terceiro dia de congresso, é assim espelhada nos media: </p><p>No CM nenhuma notícia específica e detalhada ou com fotos. Apenas comentários...um deles, o de Eduardo Dâmaso já actualizado com referências ao discurso da PGR, Lucília Gago, mas sem grande exposição. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0xSTuPF9DtfVNLGZLRUHkoEQ4_xY9RaP3e4_g3pNmZTORs8cOA-0QaFF9IhfOuMDk5zhSDAbqODoVgirYhc_B1Uzk620FEl_wgiZj1htgB7ZozqUgfAAohHGBNRks8_zbSdGRYOH457ugn1CsSwz0wseiB4EifieJdhKsbuF4_6M52MQFimLz_w/s2441/cm%202%203%202024003.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2441" data-original-width="1076" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0xSTuPF9DtfVNLGZLRUHkoEQ4_xY9RaP3e4_g3pNmZTORs8cOA-0QaFF9IhfOuMDk5zhSDAbqODoVgirYhc_B1Uzk620FEl_wgiZj1htgB7ZozqUgfAAohHGBNRks8_zbSdGRYOH457ugn1CsSwz0wseiB4EifieJdhKsbuF4_6M52MQFimLz_w/w282-h640/cm%202%203%202024003.jpg" width="282" /></a></div><div><br /></div>A única notícia a "fechar" é esta, já atrasada e de quinta-feira à chegada ao local da PGR:<div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIsPNvY71QsKNq3wW4uMwaKRdMK6dKVj7cMqgHDTpORPDrRwafeOikE15q8LvAvKsyy-sE7MAhzJpTUsW5Dd_8SAvTvUt7C3q_C4RkV5yZBW1NmGnXJuBPxC0x8xhcSeKWzvnHxAd6pbCZjzJpvKmdztiBF9o7gW9vH8pi2tFu2sHRxNWFeS5SqA/s1015/cm%202%203%202024002.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="953" data-original-width="1015" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIsPNvY71QsKNq3wW4uMwaKRdMK6dKVj7cMqgHDTpORPDrRwafeOikE15q8LvAvKsyy-sE7MAhzJpTUsW5Dd_8SAvTvUt7C3q_C4RkV5yZBW1NmGnXJuBPxC0x8xhcSeKWzvnHxAd6pbCZjzJpvKmdztiBF9o7gW9vH8pi2tFu2sHRxNWFeS5SqA/s320/cm%202%203%202024002.jpg" width="320" /></a></div><br /><p>O Público requentou tal notícia, a páginas tantas numa esquina do jornal, dando a entender que o discurso foi sempre o mesmo, nestes dois dias:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKnAiWdFvhh069aaup4ePvV2YQZhP12KidAnIgJ5I9jN8sjsMa4Zbh40SNYXM14VFBrxsqCBj-ZdfjWeMzj9e05hNfJwc1zttod_Q8WWEvLjd5TnIoEdadFvAre_D0HjfQTTRw6aG0NrJ1METMuY0LRR9pXtPGZ3rYEOJMURZIJplGGKku5Ix0HA/s3589/P%202%203%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3589" data-original-width="3056" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKnAiWdFvhh069aaup4ePvV2YQZhP12KidAnIgJ5I9jN8sjsMa4Zbh40SNYXM14VFBrxsqCBj-ZdfjWeMzj9e05hNfJwc1zttod_Q8WWEvLjd5TnIoEdadFvAre_D0HjfQTTRw6aG0NrJ1METMuY0LRR9pXtPGZ3rYEOJMURZIJplGGKku5Ix0HA/w544-h640/P%202%203%202024.JPG" width="544" /></a></div><br /><p>Portanto, nenhum órgão de informação, <a href="https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/pgr-reitera-evid%C3%AAncia-de-um-mp-sob-ataque-e-recusa-continuar-no-cargo/ar-BB1janwT">nem sequer a tv,</a> deu qualquer destaque especial ao congresso, neste momento e contexto político-social. Isso pode significar o quê, pelo menos nas redacções editoriais dos media? </p><p>Pelo menos que ninguém quer saber do que o Ministério Público tem a dizer em congressos. Nada de nada. Nem sempre foi assim, uma vez que em congressos anteriores houve uma atenção bem mais presente e cuidada, com entrevistas e reportagens do local. </p><p>Pensando bem, esta omissão noticiosa talvez se justifique...porque aos media apenas interessa o sensacionalismo sempre que estejam em causa personagens como esta, bem noticiada no CM de hoje, com uma relevância semiótica bem superior:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhce7dpt94jYhm6r_JJpNZto-uzLK_-vm7Enz1F1AWe1OXZTzNXdvvgtxV99QSHaeAn_Gg_Il75qMJ6I1Q4nQSNqBT7cRJgRhiudJmj8F10RpRbhuJHumtxP7D4mRtA3OHBAaG6d3zBw2YNTkpR4E9wdjo3avmSIzqRN5WatgBfp60SUCs8JtqvLw/s2798/cm%202%203%202024001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2798" data-original-width="2309" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhce7dpt94jYhm6r_JJpNZto-uzLK_-vm7Enz1F1AWe1OXZTzNXdvvgtxV99QSHaeAn_Gg_Il75qMJ6I1Q4nQSNqBT7cRJgRhiudJmj8F10RpRbhuJHumtxP7D4mRtA3OHBAaG6d3zBw2YNTkpR4E9wdjo3avmSIzqRN5WatgBfp60SUCs8JtqvLw/w528-h640/cm%202%203%202024001.jpg" width="528" /></a></div><br /><p>O primeiro-ministro demissionário vai dedicar-se ao rentável negócio da advocacia dos negócios e emparelhar com aqueles que normalmente estão contra o Ministério Público, sendo obviamente uma das "forças" e "proveniências" dos ataques ao Ministério Público no contexto actual. </p><p>A notícia é por isso eloquente e significativa. Espectacular mesmo! O socialismo tipo PS sabe sempre a quem se aliar: aos poderosos do meio...e este manhoso em particular só engana quem quer ser enganado.</p><p>Quem quiser saber o que está mal na justiça, para estes figurões da advocacia que defende entalados excelentíssimos e foge aos tribunais comuns, porque se refugia nos arbitrais, pode ver e ouvir um certo Proença de Carvalho,<a href="https://www.youtube.com/watch?v=aWQaRTQ3FkM"> neste video exemplar.</a>..</p></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-1082036453349457412024-02-29T19:01:00.006+00:002024-02-29T19:41:02.508+00:00Lucília Gago merece melhor crítica...<p> Este artigo da Sábado de hoje merece comentário porque me parece injusto e explicarei porquê. </p><p>Sempre que julgo pertinente, tenho aqui defendido vários procuradores-gerais de algumas investidas de defensores de arguidos excelentíssimos, embora de um jornalista como António José Vilela, julgo que nunca me aconteceu, uma vez que costuma ser alguém que investiga a realidade judiciária há alguns anos e tem livros escritos sobre os fenómenos criminais como a corrupção. Chegou a vez. </p><p>Sobre Lucília Gago como PGR comecei por desconfiar do modo como foi designada, aparentemente por indicação de alguém próximo do PS e relacionado com familiares da mesma, ou seja o marido Carlos Gago, dirigente da PJ no tempo de Fernando Negrão e Luís Bonina. Fernando Negrão, então juiz de direito, actualmente deputado do PSD, enquanto director da PJ e o então PGR Cunha Rodrigues, incompatibilizaram-se profissionalmente ao<a href="https://observador.pt/especiais/o-dia-em-que-negrao-caiu-por-causa-do-segredo-de-justica/"> tempo do caso Moderna</a>.</p><p>Não sei se ficaram sequelas mas o certo é que Cunha Rodrigues tem aparecido inusitadamente nos últimos tempos a criticar a actuação das autoridades judiciárias, inclusivé do Ministério Público, a propósito do caso da Madeira...</p><p>Primeiro o artigo:</p><p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1TCi1V3c8V-2n7q1PsWY9-Y9UHaiIgsEhzAtbZ2pHxCotcNzbveS7_yNjzjW4nds-hAYSsn-05ChPZcSEuORy2nFaI71VXL58EOGvI2cHd8xhfmWv41mIr1qi1xQcLkgrvGth3064Zxgq3lU7hfz1L0J_N5AMu24Y7ElVSPlTLSXPujN4zscH0g/s2982/S%C3%A1bado%2029%202%202024001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2982" data-original-width="2214" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1TCi1V3c8V-2n7q1PsWY9-Y9UHaiIgsEhzAtbZ2pHxCotcNzbveS7_yNjzjW4nds-hAYSsn-05ChPZcSEuORy2nFaI71VXL58EOGvI2cHd8xhfmWv41mIr1qi1xQcLkgrvGth3064Zxgq3lU7hfz1L0J_N5AMu24Y7ElVSPlTLSXPujN4zscH0g/w476-h640/S%C3%A1bado%2029%202%202024001.jpg" width="476" /></a></div><br /><p></p><p>Ponto por ponto:</p><p>Lucília Gago foi um erro de casting para o cargo de PGR? Pode ser para quem esperava uma actuação com visibilidade acrescida e capaz de dar a cara sempre que aparecem os figurões de sempre e do costume, apaniguados do poder político e agarrados como lapas ao exercício do mesmo, em democracia. </p><p>À ilharga aparecem jornalistas e komentadoria avulsa, sofrendo as dores daqueles porque também os incomodam, seja porque motivo for, designadamente o sentimento de que em democracia os eleitos têm prerrogativas e privilégios inerentes que aliás nenhuma lei consagra, antes pelo contrário. </p><p>Assim, o que esta PGR fez foi algo inesperado: o silêncio como ritual e o aparecimento público através de comunicados de imprensa, por vezes lidos por outros. Não houve entrevistas vistosas no Expresso, Sol ou Público para dizer pouco ou coisa nenhuma de relevo para a função e no fim de contas resumindo um exercício de vaidade porque na verdade ninguém liga ao que um PGR pode dizer a tal propósito de entrevista. No início estranhei e quase embarquei no mesmo batel de desiludidos e das dores estranhas que fingi sentir como dores deveras sentidas. </p><p>Depois, acordei: mas porque raio é que um PGR deve falar em público, principalmente quando se levanta o coro dos lamentos do costume, acirrado pela matilha mediática? Tal adiantou alguma coisa a Cunha Rodrigues, Souto Moura, Joana Marques Vidal ou mesmo Pinto Monteiro tal atitude de coragem duvidosa? Não adiantou nada e todos eles saíram do cargo com pesadas críticas, a maior parte delas injustas e provindas dos mesmíssimos de sempre: os políticos entalados e sus muchachos, incluindo os da comunicação social e naturalmente os advogados dos excelentíssimos. <br />Lucília Gago por esta ou aquela razão, eventualmente por medo da sua sombra, pairou estoicamente acima desta cambada e fez bem. Muito bem, devo reconhecer agora. E teve um mérito de que nenhum outro PGR antes dela se pode gabar: isenção a meu ver absoluta e incólume. Notável! E inesperada, porque como o articulista refere, num exercício de cinismo também notável, terá sido designada para uma função que "algum socialista lhe depositou no colo"! </p><p>Só isso basta para a colocar acima de todos os demais. </p><p>Depois, o articulista afirma que Lucília Gago não fez o que deveria e teve uma actuação irrelevante até para os seus pares porque "<i>nunca se atreveu verdadeiramente a afrontar o poder de um sindicato de classe que há anos é o verdadeiro dono do MP"</i>. </p><p>Por partes: foi Lucília Gago quem promoveu <a href="https://observador.pt/2020/11/17/sindicato-do-mp-reune-se-para-analisar-luta-contra-diretiva-da-pgr/">uma directiva</a> celerada que desmente o articulista. A ordem de actuação genérica está congelada até decisão jurisdicional, mas prova que a PGR actuou ao contrário do que afirma o articulista. Actuou mal, a meu ver, mas actuou. E o Sindicato reagiu, e bem no meu entender, o que já por aqui em tempos tentei explicar a mim mesmo. A directiva, tal como diz o Estatuto do MP, está no STA para ser analisada em conformidade com a respectiva legalidade. Deixemo-la em descanso e repouso pelos anos necessários a que o STA acorde do sono letárgico em que mergulhou, por culpa de outros que não a PGR ou o MºPº.</p><p>O Sindicato não é dono do MºPº mesmo que o CSMP que dirige e disciplina os magistrados seja composto por maioria de magistrados, alguns deles sindicalizados e alinhados com o SMMP. As reuniões do CSMP são colectivas e de voto, com votos de vencido expressos por escrito e que podem ser lidos nas actas que serão públicas, segundo julgo, ou podem ser. Os magistrados podem vencer em número? Podem, mas é ver as questões concretas colocadas e quem vota como e porquê...e já agora, a talho de foice, ver com foram escolhidos certos magistrados para determinados cargos, no tempo em que por lá andava um certo Magalhães e Silva e outros em que o SMMP não meteu prego nem estopa.</p><p>O Sindicato tem alguma relevância, nomeadamente no comentário avulso, a pedido das tv´s, tal como acontece com o sindicato dos juízes actualmente dirigido pelo inefável Manuel Soares, seguramente o mais fotografado magistrado de todos os tempos. Tal sucede porque os demais magistrados não falam, por medo precisamente do poder hierárquico do CSMP e do CSM porque não vislumbro outra razão plausível. A PGA Maria José que o diga...</p><p>A liberdade de expressão dos magistrados, perdeu todo o fulgor desde os tempos de Cunha Rodrigues que pleiteou publicamente em jornais e revistas ( aqui colocadas e mostradas em postais), várias vezes por tal direito perdido e legítimo segundo o mesmo. Nenhum magistrado quer expor-se a falar seja do que for por medo de ser incomodado pelo CSMP, com inquéritos e processos disciplinares, multas, suspensões ou pior ainda. Quando são incomodados têm que se defender e não é o sindicato que o faz mas os próprios, contratando advogados e pagando-lhes do seu bolso, as respectivas defesas que podem durar meses ou anos. Assim, calam-se. Tal como os juízes, o que é lamentável e trágico em termos democráticos. Os magistrados estão capados nesse direito legítimo a uma liberdade de expressão real e não apenas figurada e isso é que devia incomodar o articulista. </p><p>Lucília Gago não impulsionou nenhuma mudança de vulto na justiça, escreve no libelo acusatório o articulista. E tinha que o fazer necessariamente? Para além do <a href="https://www.ministeriopublico.pt/pagina/relatorios">trabalho</a> que nesse âmbito é desenvolvido pela PGR e que o articulista pelos vistos desconhece ou se esquece de mencionar, que mais deveria fazer? Promover colóquios e encontros mediáticos? Compete ao PGR entrar no jogo político-mediático que deve ser apanágio de outros poderes? </p><p>O DCIAP pelos vistos e segundo o articulista anda em "roda livre", ou seja os magistrados titulares dos processos fazem o que querem e sobra-lhes tempo. Será assim? A PGR tem o controlo directo do DCIAP mas este organismo tem um director que para o articulista, tanto o presente como os anteriores têm o "currículo e o perfil de procuradores recrutados com um pálida imagem de quem os escolheu". Os directores do <a href="https://dciap.ministeriopublico.pt/pagina/quem-somos-33">DCIAP</a> são escolhidos pelo CSMP após proposta do PGR para tal. Uma coisa parece certa: não falam com o articulista...e por isso não os conhece. Por mim, conheço a actuação pública de um deles, aliás lamentável, na altura do processo de Tancos em que não permitiu a audição de duas figuras do Estado-o primeiro-ministro e o presidente da República- actos processuais que foram julgados convenientes para a descoberta da verdade e que foram poupados a tal figura. A lei constitucional diz que "<i>Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei"</i> mas isso não é verdade plena em certos casos, como poderemos exemplificar com os mais recentes ligados aos políticos conhecidos, com particular destaque para os do PS que se julga dono da democracia. E também diz que o MºPº é o defensor da legalidade democrática...mas isso o articulista não relaciona como deveria para repensar o que escreveu. </p><p>A catástrofe dos casos em investigação sem fim à vista, referido pelo articulista, pode ser um problema mas atribuir exclusivamente a sua responsabilidade à PGR é capaz de ser um pouco exagerado e seguramente incorrecto. E não trazer à colação outros responsáveis maiores, designadamente aqueles que por vezes são incomodados pelo exercício do poder do DCIAP será má-fé ou desconhecimento indesculpável. </p><p>Atribuir à PGR a responsabilidade pela ocultação de procedimentos administrativos que no entender do articulista deveriam ser públicos, tem uma solução: os tribunais ou entidades administrativas oficiais de regulação de tais matérias. Alguma vez recorreu aos mesmos para obrigar uma entidade oficial a mostrar o que ilegitimamente pretende esconder? </p><p>Por outro lado, relativamente aos processos arquivados por inexistirem provas suficientes para acusação, servem para quê, a um jornalista? Eu digo porque é notório: para o exercício do sensacionalismo, para vender papel e audiência mediática, apenas. O exercício democrático da sindicância dos poderes faz-se de outro modo: constituindo-se assistente nos processos em que tal é possível e passar a colaborar com as entidades oficiais da investigação. Alguma vez o articulista o fez com tal propósito? Os casos em que tal não é possível não deveriam interessar outros que não os envolvidos. </p><p>Portanto o "rasto de destruição por inacção" é uma designação muito infeliz e lamentável uma vez que nenhum dos tópicos trazidos ao escrito merece tal epíteto qualificativo. </p><p>O que a PGR deve ou não fazer <a href="https://www.ministeriopublico.pt/pagina/procuradora-geral-da-republica-0">está na lei</a>: exercer competências em matérias de direção, fiscalização, representação e execução (artigo 19.º, EMP). </p><p>Explicações sobre tal exercício? Os factos devem falar por si. E não é verdade que quem lidera o MP tenha que dar abertura a um discurso contraditório e de discussão democrática. Não é esse o papel do PGR. </p><p>Quanto àquelas tarefas inerentes ao cargo, a saber, as de "exercer competências em matérias de direção, fiscalização, representação e execução (artigo 19.º, EMP)" há falhas visíveis e passíveis de crítica segura e certa? </p><p>Não saberei dizer sem uma inspecção digna desse nome que me diga se tal coisa sucedeu no âmbito destes domínios e o que o jornalista apontou e que são tudo menos isto que aqui vai, porque vai para além disto:</p><p> <i>2 — Como dirigente da Procuradoria -Geral da República, compete ao Procurador -Geral da
República: </i></p><p><i>a) Promover a defesa da legalidade democrática; </i></p><p><i>b) Dirigir, coordenar e fiscalizar a atividade do Ministério Público e emitir as diretivas, ordens
e instruções a que deve obedecer a atuação dos respetivos magistrados; </i></p><p><i>c) Emitir, em especial, as diretivas, ordens e instruções destinadas a fazer cumprir as leis de
orientação da política criminal, no exercício da ação penal e das ações de prevenção atribuídas
ao Ministério Público; </i></p><p><i>d) Convocar o Conselho Superior do Ministério Público e o Conselho Consultivo da Procuradoria-
-Geral da República e presidir às respetivas reuniões; </i></p><p><i>e) Informar o membro do Governo responsável pela área da justiça e a Assembleia da República da necessidade de medidas legislativas tendentes a conferir exequibilidade aos preceitos
constitucionais; </i></p><p><i>f) Representar o Ministério Público nas relações institucionais com o Presidente da República,
a Assembleia da República, o Governo e as organizações internacionais para que seja designado
por lei ou convenção internacional; </i></p><p><i>g) Intervir hierarquicamente nos inquéritos, nos termos previstos no Código de Processo Penal; </i></p><p><i>h) Fiscalizar superiormente a atividade processual dos órgãos de polícia criminal, nos termos
do presente Estatuto;<br /><br />i) Determinar superiormente os critérios de coordenação da atividade processual no decurso do
inquérito e de prevenção levada a cabo pelos órgãos de polícia criminal que assistirem o Ministério
Público, quando necessidades de participação conjunta o justifiquem, nos termos da lei; </i></p><p><i>j) Determinar, de acordo com o disposto na alínea anterior, diretamente e quando necessário,
a mobilização e os procedimentos de coordenação relativamente aos órgãos de polícia criminal
chamados a coadjuvar o Ministério Público no decurso de inquérito; </i></p><p><i>k) Participar nas reuniões do conselho coordenador dos órgãos de polícia criminal, nos termos
previstos na lei; </i></p><p><i>l) Inspecionar ou mandar inspecionar a atividade e funcionamento do Ministério Público, designadamente dos seus órgãos e secretarias, e ordenar a instauração de inquérito, sindicâncias e
processos criminais ou disciplinares aos seus magistrados; </i></p><p><i>m) Propor ao membro do Governo responsável pela área da justiça e à Assembleia da República providências legislativas com vista ao incremento da eficiência do Ministério Público e ao
aperfeiçoamento das instituições judiciárias ou a pôr termo a decisões divergentes dos tribunais
ou dos órgãos da Administração Pública; </i></p><p><i>n) Informar o membro do Governo responsável pela área da justiça e a Assembleia da República acerca de quaisquer obscuridades, deficiências ou contradições dos textos legais; </i></p><p><i>o) Intervir, pessoalmente ou por substituição, nos contratos em que o Estado seja outorgante,
quando a lei o exigir; </i></p><p><i>p) Superintender os serviços de inspeção do Ministério Público; </i></p><p><i>q) Dar posse aos magistrados do Ministério Público, nos termos do presente Estatuto; </i></p><p><i>r) Exercer, na Procuradoria -Geral da República, os poderes administrativos e financeiros
idênticos aos que integram a competência ministerial; </i></p><p><i>s) Estabelecer os objetivos estratégicos do Ministério Público e homologar as propostas de
objetivos processuais de todos os órgãos e departamentos do Ministério Público; </i></p><p><i>t) Elaborar o relatório anual de atividades do Ministério Público e proceder à sua apresentação
institucional, bem como à sua divulgação pública; </i></p><p><i>u) Apresentar à Assembleia da República e ao membro do Governo responsável pela área da
justiça o relatório bianual sobre execução da lei de política criminal; </i></p><p><i>v) Garantir a produção estatística relativa à atividade do Ministério Público, promovendo a
transparência do sistema de justiça; </i></p><p><i>w) Apreciar os recursos hierárquicos dos atos administrativos praticados por magistrados do
Ministério Público; </i></p><p><i>x) Exercer as demais funções que lhe sejam atribuídas por lei. </i></p><p><i>3 — As diretivas a que se referem a alínea b), que interpretem disposições legais, e a alínea c)
do número anterior, bem como as relativas ao cumprimento do disposto no n.º 3 do artigo 11.º, são
publicadas na 2.ª série do Diário da República, sem prejuízo do registo documental interno de todas
as demais diretivas, ordens e instruções. </i></p><p><i>4 — Em aplicação do disposto na alínea h) do n.º 2, o Procurador -Geral da República, velando
pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos e pelo cumprimento dos pertinentes deveres
legais, por si ou nos termos da alínea e) do artigo 101.º, ordena periodicamente auditorias, sindicâncias ou inquéritos aos serviços dos órgãos de polícia criminal, destinados a fiscalizar o adequado
cumprimento e efetivação das atribuições judiciárias e as inerentes condições legais do seu exercício, podendo emitir diretivas ou instruções genéricas sobre o cumprimento da lei. </i></p><p><i>5 — É apresentado até ao dia 31 de maio de cada ano o relatório de atividade respeitante ao
ano judicial anterior. </i></p><p><i>6 — O Procurador -Geral da República é apoiado, no exercício das suas funções, por um
gabinete. </i></p><p><i>7 — A estrutura e composição do gabinete do Procurador -Geral da República são definidas
em diploma próprio. </i></p><p><i>8 — Os atos administrativos praticados pelo Procurador -Geral da República são impugnáveis
perante o Supremo Tribunal Administrativo.</i></p><p>Quanto ao desejo final expresso e partilhado com o advogado Francisco Teixeira da Mota de o próximo PGR ser alguém "minimamente ousado e, naturalmente, inteligente e com bom senso", é um desejo razoável. </p><p>A PGR que ainda está parece-me que afinal até assenta nos pressupostos, uma vez que a sua ousadia foi a de não cair na tentação de ser mediática como os que a antecederam e andarem a dar abébias a quem as não merecia ou pretendia realmente e que nem por isso escaparam às críticas dos mesmos jornalistas, komentadores e entalados excelentíssimos. </p><p>Tal como agora sucede, pelo que os pgr´s estão sujeitos à sina de serem presos por terem cão; e por não terem...</p><p>Porque será? A resposta a tal pergunta, dada por jornalistas "minimamente ousados, inteligentes e com bom senso" é que seria interessante, mas não fico à espera da mesma: ao contrário do que se pode esperar dos magistrados do MºPº em que o articulista aposta que existem para ocupar o lugar de PGR não estou a ver assim tantos jornalistas com tal perfil...</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-7018670069307366082024-02-24T11:43:00.002+00:002024-02-24T11:43:27.235+00:00A corrupção é um crime a suivre...<p> <a href="https://observador.pt/especiais/tribunal-constitucional-reforca-decisao-sobre-nao-prescricao-dos-crimes-de-corrupcao-de-socrates/?cache_bust=1708774270770">Observador</a>:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiclyWQY2eIbAcoyZQg-PBeeRbuRFnJuc1Jhy2llRoW_3mStQoPUtgb_I1h1mwyzpXCPq5BXgs_pyNPSb6GZhaOxv5RRgfkRp9fcyJoWopLwDlbBgKEPpRjKVJG6TV1WjD9N1CUbJkeGMMoJAaHPI0nFR4tWbKzCtAWxzTcs8GwgvHb0KdI6tLtUQ/s1376/Obs%2024%202%202024.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="805" data-original-width="1376" height="374" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiclyWQY2eIbAcoyZQg-PBeeRbuRFnJuc1Jhy2llRoW_3mStQoPUtgb_I1h1mwyzpXCPq5BXgs_pyNPSb6GZhaOxv5RRgfkRp9fcyJoWopLwDlbBgKEPpRjKVJG6TV1WjD9N1CUbJkeGMMoJAaHPI0nFR4tWbKzCtAWxzTcs8GwgvHb0KdI6tLtUQ/w640-h374/Obs%2024%202%202024.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3QUvAzA_2QpZYl5s2iHWRvBLUTOCBPwDxrbhYa_ZGO9ivRpmJZZbINHYfdOz8BwnAW9Y6Jq26w_eEYAjcv74yvqSHjpkJOAKGdlQod9c-5exrHyDueZ-GvVwwydfwffn5ZvB58GP5jtXyFVxvuU7D1LFNOjFcEPgmpeRx7OEVVsaU-ZtX1sxt1A/s811/Obs%2024%202%202024b.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="807" data-original-width="811" height="636" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3QUvAzA_2QpZYl5s2iHWRvBLUTOCBPwDxrbhYa_ZGO9ivRpmJZZbINHYfdOz8BwnAW9Y6Jq26w_eEYAjcv74yvqSHjpkJOAKGdlQod9c-5exrHyDueZ-GvVwwydfwffn5ZvB58GP5jtXyFVxvuU7D1LFNOjFcEPgmpeRx7OEVVsaU-ZtX1sxt1A/w640-h636/Obs%2024%202%202024b.JPG" width="640" /></a></div><br /><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinme7aTegPj_EEVMkSq3-CSrelx3oR4b9uBv2JKkRh8Dv-vK0N1ZpbbpCc4_BpfFYIXkbJBalYoxguoSSOVzN9jwtcVwJ8E8LxCcfA6mByyYvJIYIoXUBsfwdHa8HSUozikvU4FcEJHaThPVOolP7d2CxD47GahQGGBiNuuAH8ijUculyKd0FWqQ/s803/Obs%2024%202%202024ba.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="424" data-original-width="803" height="338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinme7aTegPj_EEVMkSq3-CSrelx3oR4b9uBv2JKkRh8Dv-vK0N1ZpbbpCc4_BpfFYIXkbJBalYoxguoSSOVzN9jwtcVwJ8E8LxCcfA6mByyYvJIYIoXUBsfwdHa8HSUozikvU4FcEJHaThPVOolP7d2CxD47GahQGGBiNuuAH8ijUculyKd0FWqQ/w640-h338/Obs%2024%202%202024ba.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFK_Y7cvyK1ro-VBc4KZjNRBZQMsPp1Faw1H6EvGnntJd3Q0oJyVybn4i6rV6w8mLYMlog14iDOqmxV2VE5fU8guLk69DDqNKRtr3wcHcv3jLNAgRnr6EvahTOSg7PGuaj_xKmI0yLZQtp5s-aeP0-OuIRBm5Dz_chMeHnlKbWS-Lq5HklW2AmhA/s806/Obs%2024%202%202024%20c.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="531" data-original-width="806" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFK_Y7cvyK1ro-VBc4KZjNRBZQMsPp1Faw1H6EvGnntJd3Q0oJyVybn4i6rV6w8mLYMlog14iDOqmxV2VE5fU8guLk69DDqNKRtr3wcHcv3jLNAgRnr6EvahTOSg7PGuaj_xKmI0yLZQtp5s-aeP0-OuIRBm5Dz_chMeHnlKbWS-Lq5HklW2AmhA/w640-h422/Obs%2024%202%202024%20c.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8g9rtRlEbzSfJdCunS36pw3bBtC6W0DQkL2YS2zPsyPU-Uz968fz0hpKD1oIQN3ScE6yt2qDQvWPhpOX7FQyeGACfsUymTs8ay51m9VVl8c3nHf0CVq0k4XzYfJKRN6FAqbmyhpLFIVr9DGf7dEK5CWFCKcsnYFNoZGbE6CpQO7ZMHdXrv8JkoQ/s816/Obs%2024%202%202024%20d.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="518" data-original-width="816" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8g9rtRlEbzSfJdCunS36pw3bBtC6W0DQkL2YS2zPsyPU-Uz968fz0hpKD1oIQN3ScE6yt2qDQvWPhpOX7FQyeGACfsUymTs8ay51m9VVl8c3nHf0CVq0k4XzYfJKRN6FAqbmyhpLFIVr9DGf7dEK5CWFCKcsnYFNoZGbE6CpQO7ZMHdXrv8JkoQ/w640-h406/Obs%2024%202%202024%20d.JPG" width="640" /></a></div><br /><p>A corrupção é um crime que acaba com o último acto. E por isso se um tribunal penal contar o prazo de prescrição desde o último acto, tal é constitucional e portanto legítimo que se conte desde aí o prazo de prescrição. </p><p>Disse-o agora o Constitucional, por unanimidade e seguindo uma tese do professor Nuno Brandão, entre outros, considerando constitucional tal interpretação, depois da tese peregrina, seguida pelo inenarrável juiz Rosa, de que era logo no início que se deveria contar o prazo, safando ipso facto o arguido excelentíssimo, eventualmente em caso de contagem mais favorável e por efeito do atraso provocado pelo mesmo com sucessivos recursos dilatórios para o estender e beneficiar disso. </p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-762526914560167722024-02-21T17:47:00.010+00:002024-02-22T12:22:33.797+00:00Para o presidente da ASJP a Justiça é um jogo...<p> E portanto num jogo perde-se e ganha-se. No caso do processo da Madeira, o MºPº perdeu e a PGR teve "mau perder"! É este o entendimento inteligente de um juiz sindicalista!</p><p>É ler as inacreditáveis declarações públicas de um juiz que é chamado a dizer de sua justiça em variados lugares, sempre pronto para se mostrar como protagonista, num jogo que critica a outros...</p><p>Em resposta à PGR que tinha<a href="https://onovo.sapo.pt/noticias/pgr-critica-juiz-pela-demora-nos-interrogatorios-no-caso-da-madeira/"> prestado declarações públicas</a> a pedido de várias famílias, incluindo o dito cujo, disse assim:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB9e2bIl0TneF2HX_qLns6wA381OmmKyLBr4NorOejn1U7HewELackfrGnv28fg31J37uRn1nQcl9rKRHTDjcbeGAs6Bw1y1hIP5CUeB_N8P3vppnQtzQ73lDqyrYZH1cFkGtVMHzp_bXaMZjZ-A5eZTy5SQJqwzr4t_t8NS95LJDm4PokZV9s1A/s1281/Obs%2020%202%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="755" data-original-width="1281" height="378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB9e2bIl0TneF2HX_qLns6wA381OmmKyLBr4NorOejn1U7HewELackfrGnv28fg31J37uRn1nQcl9rKRHTDjcbeGAs6Bw1y1hIP5CUeB_N8P3vppnQtzQ73lDqyrYZH1cFkGtVMHzp_bXaMZjZ-A5eZTy5SQJqwzr4t_t8NS95LJDm4PokZV9s1A/w640-h378/Obs%2020%202%202024.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDXOE47fVkJZC1kD1BxLgKEqxOWY_QWgwdw_DLsVPLmfWUG-qckP4EZMpewoN6j4jS7D7j7xGqafjAQnQU3T_keTuwRTPAngGVHK_c5mfhaVcocxB7mfoeyRyCIVily7yiRRiOC3_c5HFkG3mFdOXefNjFcX7zNSLyokyP2EC5UzvbkW3NIcZSKA/s808/Obs%2020%202%202024%20b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="232" data-original-width="808" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDXOE47fVkJZC1kD1BxLgKEqxOWY_QWgwdw_DLsVPLmfWUG-qckP4EZMpewoN6j4jS7D7j7xGqafjAQnQU3T_keTuwRTPAngGVHK_c5mfhaVcocxB7mfoeyRyCIVily7yiRRiOC3_c5HFkG3mFdOXefNjFcX7zNSLyokyP2EC5UzvbkW3NIcZSKA/w640-h184/Obs%2020%202%202024%20b.JPG" width="640" /></a></div>O presidente sindicalista dos juízes toma as putativas dores de um dos pares e contrariando outros, atira a matar com declarações impróprias e inadequadas, que apenas suscitam um comentário já antigo e de outras paragens: "<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/%C2%BFPor_qu%C3%A9_no_te_callas%3F">por qué non te callas?</a>"<div> </div><div>Ou assim, na velha tradição do ridendo castigat mores, retornando à <a href="https://portadaloja.blogspot.com/2023/04/a-harmonica.html">"harmónica"</a>: </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqpPPWUEiuqo9KGyP4Hi5W6gZLbc_0b80rOuAuobrlwq89OUXnvcvozn5lKQaLPbH6tWaIBWcqsIAvgVkEk5Xpn7Z1A_iSmKubW5DycbqVCoN9napTskl5E9OPzsvK63EfGShYkkAI6jZBZDvnSTHyXG4SQy6BVk43FgaG1e3DrmAkPRwfldZtdw/s1811/MS%20LG.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1811" data-original-width="1286" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqpPPWUEiuqo9KGyP4Hi5W6gZLbc_0b80rOuAuobrlwq89OUXnvcvozn5lKQaLPbH6tWaIBWcqsIAvgVkEk5Xpn7Z1A_iSmKubW5DycbqVCoN9napTskl5E9OPzsvK63EfGShYkkAI6jZBZDvnSTHyXG4SQy6BVk43FgaG1e3DrmAkPRwfldZtdw/w454-h640/MS%20LG.jpg" width="454" /></a></div><br /><br />ADITAMENTO: O juiz dos magistrados.<div><br /></div><div>O juiz desembargador Manuel Soares, em funções de presidente do sindicato dos juízes ( que se denomina associação sindical mas não deixa de ser sindicato por tal subtileza saloia) mais uma vez apareceu no espaço público dos media a dar o seu palpite mais o par de botas habitual sobre tudo e alguma coisa que lhe perguntem. </div><div>O juiz Manuel Soares nestas funções de komentadoria não representa ninguém senão a si próprio, mas perante o vazio de comunicação do sector do poder judicial, lá aparece, sempre solícito e disponível para se mostrar em imagem e palavras ditas. </div><div>Desta vez foi ao Público e Renascença, assim e a propósito dos recentes casos mediáticos sobre os processos em curso na Madeira e no Continente envolvendo políticos. </div><div>O estatuto de magistrado do juiz impede-o de desenvolver considerandos sobre tais processos, pelo famigerado dever de reserva, mas tal como certos advogados, parece haver uma excepção a tal obrigação, uma vez que as declarações, putativamente genéricas acabam sempre no caso concreto. Desta vez, a declaração sobre o que sucedeu durante o interrogatório dos arguidos detidos não difere muito do que os advogados dos arguidos livre e impunemente explanaram durante largos momentos de komentariado nas tv´s, aliás num exercício despudorado e ilegal que nunca vi ser denunciado pelo juiz sindicalista. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjopVsIrE_jjx06PXkFSLHcvrPoGETiLi5_Osg5rbVEIVONwmE0JHwCOK3QrQ0GdDY7djKahi_sdfFNyrieZ_O0SqYnVav4vx6oZTUVia2mIX-ho66hXkB8rcVwjdG4FRrpdisOHJ1uld2YBucwRxkyClbZk1-MA58JOFfD7ilY7ykK1ntfI3wYow/s3595/P%2022%202%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3595" data-original-width="3040" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjopVsIrE_jjx06PXkFSLHcvrPoGETiLi5_Osg5rbVEIVONwmE0JHwCOK3QrQ0GdDY7djKahi_sdfFNyrieZ_O0SqYnVav4vx6oZTUVia2mIX-ho66hXkB8rcVwjdG4FRrpdisOHJ1uld2YBucwRxkyClbZk1-MA58JOFfD7ilY7ykK1ntfI3wYow/w542-h640/P%2022%202%202024.JPG" width="542" /></a></div><br /><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBonqpl55d5ZOwu1Nx9kP7wlD4Lz6ixWwksw1u9ZiJZ49D3iV3c9z74_tGkxpWARMMFgglWY8CKcPKYSrntz0og2nUdO0rNTfFLuUzPBR2i-ZRwTgCX986sPz5EsTLlaRhzf5d0oA4Kf5SK5zrOoVa6WX0S1lIPSxKVBc802CKbCVATko85QI-nQ/s3598/P%2022%202%202024b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3598" data-original-width="3026" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBonqpl55d5ZOwu1Nx9kP7wlD4Lz6ixWwksw1u9ZiJZ49D3iV3c9z74_tGkxpWARMMFgglWY8CKcPKYSrntz0og2nUdO0rNTfFLuUzPBR2i-ZRwTgCX986sPz5EsTLlaRhzf5d0oA4Kf5SK5zrOoVa6WX0S1lIPSxKVBc802CKbCVATko85QI-nQ/w538-h640/P%2022%202%202024b.JPG" width="538" /></a></div><br /></div><div><br /></div><div>Quando alguém diz que 21 dias para começar e acabar um interrogatório de arguidos detidos para tal é demasiado tempo, palpita uma evidência. Se acrescentar que é preciso mudar a lei para evitar tal fenómeno, não é novidade porque se apresenta igualmente evidente para quem deve assim proceder ( o poder político-legislativo) e não carece de reforço opinativo de um outro juiz, uma vez que é redundante e apenas acrescenta ruído a uma discussão que deveria evitar. </div><div>Quando alguém diz que um juiz de instrução não se deve limitar a carimbar aquilo que o MP lhe leva, denota o sentido de linguagem chocarreira imprópria a um magistrado e com destino preciso e concreto, a um juiz concreto de um tribunal concreto, ao contrário do que se possa julgar, porque o senso comum ainda merece foro de cidadania nestas matérias </div><div>É ofensivo, manifestamente impróprio e atentatório da dignidade profissional de outro juiz que um juiz, seja sindicalista ou não, se pronuncie sobre o trabalho de outro juiz ( sim, sobre o juiz Carlos Alexandre, porque é desse que se trata e mais ninguém, neste contexto uma vez que não há outro exemplo para contrastar, no TCIC e é sobre decisões concretas no TCIC que se prestam estas declarações, que sendo equívocas, permitem por isso mesmo tais interpretações) para dizer tal tipo de coisas, sabendo de antemão que as decisões desse tal juiz "carimbador" foram esmagadoramente confirmadas por tribunais superiores e é isso que deveria contar, para qualquer magistrado que se pretenda sério e imparcial, para além de isento, na análise que efectua. </div><div>O que irá dizer um juiz comentador deste juiz que agora se apresenta como exemplo de não carimbador se a respectiva decisão for revogada superiormente? O mesmo que se diz sobre as decisões confirmadas do "carimbador": nada! Mas o que fica agora é o contraste entre os juízes "carimbadores" e os correctos "não carimbadores" e o ruído instalado nos media a tal propósito que à medida que se vai amplificando determina actuações, por vezes políticas. Como sucedeu, no caso concreto, com as consequências visíveis.</div><div>Aliás,os termos em que é apresentada a questão permite estas observações que afinal, no dizer do ex-PGR Cunha Rodrigues, "só descredibilizam a justiça" e tal deveria ser evitado, principalmente por um juiz no activo e sem mandato para se pronunciar sobre estas matérias tão delicadas, a não ser o mero direito de opinião que qualquer pessoa tem, numa democracia. </div><div>Entrar na discussão gerada entre o MºPº e a actuação ou omissão do juiz num caso concreto como o citado é pronunciar-se sobre o processo, uma vez que se emitem juízos de valor sobre a actuação de uma e outra entidade para atribuir razão a uma e não a outra. Não compete a um juiz comentador que está de fora ou de dentro, dar palpites desta natureza concreta e precisa, ainda por cima para insultar uma PGR atribuindo-lhe um "mau perder". Inacreditável e só compreensível pelo estado de manifesto deslumbramento que já esticou as fronteiras da sensatez comentadeira para além do razoável e até admissível. </div><div><br /></div><div>Quando um juiz sindicalista se pronuncia sobre a duração do mandato na PGR tal significa uma opinião pessoal tão válida como a de qualquer cidadão, logo evitável neste contexto equívoco, mas ainda assim afoita e resultado do deslumbramento mediático evidenciado. Idem para o direito à greve das forças de segurança ou sobre o caso concreto de manifestações de polícias, caso em que o entrevistado não se priva de esportular a sua opinião com juízos de valor sobre factos e actuações. </div><div><br /></div><div>Estas observações agora expostas são de um cidadão que se identifica como "josé", tem um email disponível e portanto não é anónimo no sentido de incognoscível e muito menos do visado que já comentou em redes sociais algo que não devia, associando o "josé" a uma profissão e um estatuto para alvitrar uma eventual acção disciplinar contra o mesmo, aludindo a uma impunidade por declarações "incríveis". </div><div>De resto, nunca tal cidadão assumiu uma função para além dessa, neste blog, onde há mais de 20 anos comenta como tal e nada mais, os acontecimentos deste dia a dia judiciário e destes comentadores encartados que desprestigiam de algum modo as instituições, julgando que lhes estão a prestar um grande serviço. </div><div>O direito de crítica de qualquer cidadão, anónimo ou não, ainda está legalmente consagrado, com os limites dos direitos de personalidade de cada um, claro. E este blog fala por si porque os postais estão todos disponíveis para leitura.</div><div><br /></div><div>No caso, é nesses limites que se escreve e para marcar opinião divergente e indignada, pela redundância das declarações expostas, pela excessiva visibilidade de um comentador que é juiz e cujo cargo de dirigente sindical deveria situá-lo nesse perímetro e pouco mais e ainda pelo direito de qualquer cidadão a protestar por aquilo que se assemelham a desaforos. </div><div><br /></div><div>Sobre estes problemas da justiça prefiro ler os comentários de jornalistas como este, Eduardo Dâmaso, na Sábado de hoje. Um dos poucos, aliás que entende as questões essenciais, ao contrário do juiz comentador em causa que se alarga no âmbito das intervenções e esquece ou evita muitas vezes estas questões que no mesmo tom interventivo arranjariam espaço para explicações...</div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgX56uRppp9TXuss6GRbihvDh4333zMDVlyS9id-iUF8aVPbPmvOSwSOh2MCM7v7e0zzVncB0Y_tatPQeoeT8iGaj211KERRFGd3BVc_VNd2tXTTgd3U3hKTRoWrua9hr3LINGep6GnGApZXrsJ07Hu4LSAnjH9ogoIVe-v0No89IyLbU_Yg9ArA/s3015/S%C3%A1bado%2022%202%202024001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3015" data-original-width="2309" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgX56uRppp9TXuss6GRbihvDh4333zMDVlyS9id-iUF8aVPbPmvOSwSOh2MCM7v7e0zzVncB0Y_tatPQeoeT8iGaj211KERRFGd3BVc_VNd2tXTTgd3U3hKTRoWrua9hr3LINGep6GnGApZXrsJ07Hu4LSAnjH9ogoIVe-v0No89IyLbU_Yg9ArA/w490-h640/S%C3%A1bado%2022%202%202024001.jpg" width="490" /></a></div><br /> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-82582577784682570472024-02-20T16:15:00.012+00:002024-02-22T12:12:42.768+00:00Portugal e o futuro atrasado<p> Nesta semana do mês de Fevereiro de 1973 foi "lançado" um livro de capa branca e letras pretas, sóbrias, com poucas páginas, da autoria de António de Spínola que então era general, vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWKdTMMKjoZipiRk8Y3VarFIqr14aFkxUr9VbX4fLI2eJnTDOVVSmLSp65GADQ5qN6DLpFQXzHpT4veljD9TWZShXjEkc8YNcYfohoDowzH2oyK-X7p8bhbuWlMDWOoaO6oXEoe7e801HmD92GQnWf1K4DMby59fRPeTbA_TiyYZJFi2cvwauqsQ/s606/A%20Sp%C3%ADnola%20Portugal%20e%20o%20futuro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="606" data-original-width="454" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWKdTMMKjoZipiRk8Y3VarFIqr14aFkxUr9VbX4fLI2eJnTDOVVSmLSp65GADQ5qN6DLpFQXzHpT4veljD9TWZShXjEkc8YNcYfohoDowzH2oyK-X7p8bhbuWlMDWOoaO6oXEoe7e801HmD92GQnWf1K4DMby59fRPeTbA_TiyYZJFi2cvwauqsQ/w480-h640/A%20Sp%C3%ADnola%20Portugal%20e%20o%20futuro.jpg" width="480" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">imagem tirada da Net</span><br /><br /></div><p>O livro, um sucesso editorial com vendas superiores a 200 mil exemplares, foi então considerado uma "bomba" editorial em função do seu conteúdo, aliás devidamente escapelizado pelos jornais da época, mormente o Expresso que tinha saído cerca de um ano antes. </p><p>O livro que pouca gente terá lido integralmente, mas eventualmente compreendido na sua integralidade, punha abertamente em causa a política ultramarina seguida até então pelo Governo e regime, já suavizado pelo consulado de Marcello Caetano que tentou modificar o Estado Novo, para um novo Estado Social. </p><p>Quem quiser hoje ler tal livro não conseguirá sem recorrer a alfarrabistas porque está esgotado há muitos anos e não foi reeditado até agora. [ Segundo o comentador Carlos Guerreiro, o livro está disponível para <a href="https://ia801701.us.archive.org/1/items/dli.ernet.535381/535381-Portugal%20E%20O%20Futuro.pdf">leitura on-line, aqui</a>].</p><p>O dinheiro para as comemorações do 25 de Abril vindo do Orçamento de Estado às carradas de milhões pelos vistos não chega para reeditar uma obra considerada fulcral para se entender...o 25 de Abril! Coisas de um futuro atrasado...</p><p>Assim, como faz agora 50 anos há um outro livro que aproveitando comercialmente a efeméride, tenta explicar o aparecimento do original no seu contexto da época.</p><p>O livrinho de agora é da autoria de João Céu e Silva e tem mais páginas que aquele sobre que se escreve. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtD2F9cdZVI6gFwNcO8YLXiEk4WlpSnlBNiRGVsfgpLvmuAFgwbFZa2UI2YmrA7SwgwQ_d5Y9B61M6VVeEOQ3ac52rvQrk9hjbvjlEM3NH6kRJ2tanSvscmc90iH4VZ5LNP1-u88n1gYiokWph3cb2lDCzeR2zrbOoSHX0RVYs28qKxwFWX_8A7g/s2480/O%20general%20qyue%20come%C3%A7ou%20o%2025%20Abril%20JCS001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2480" data-original-width="1578" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtD2F9cdZVI6gFwNcO8YLXiEk4WlpSnlBNiRGVsfgpLvmuAFgwbFZa2UI2YmrA7SwgwQ_d5Y9B61M6VVeEOQ3ac52rvQrk9hjbvjlEM3NH6kRJ2tanSvscmc90iH4VZ5LNP1-u88n1gYiokWph3cb2lDCzeR2zrbOoSHX0RVYs28qKxwFWX_8A7g/w408-h640/O%20general%20qyue%20come%C3%A7ou%20o%2025%20Abril%20JCS001.jpg" width="408" /></a></div><br /><p>E não há lugar a dúvidas em considerar o referido livro muito importante porque é considerado "talvez o livro mais devastador alguma vez publicado em Portugal", o que se afigura curioso porque quem o quiser ler, não pode fazê-lo a não ser do modo indicado. Pelos vistos um livro "tão devastador" não suscitou curiosidade aos neófitos que andam por aí a preparar comemorações do 25 de Abril de 1974, o que diz muito sobre a respectiva cultura que os enforma:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuyHo_eRGCDcXlMfH13lys7qujpC4E1oyiouAqbvZf9IubdGeKAxI94aZPrn7Ir0sETy-G5KxjiyDh3V5SZZ9ceWimb5f4cppTrdJjp_0-0CqlTE30JYSFbQkJT4HRkgKK18viowqQbUU4ZPDYoHggJD5VhhNQfxHYvajC_VY7LN44jINT-w_zLQ/s2480/O%20general%20qyue%20come%C3%A7ou%20o%2025%20Abril%20JCS002.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2480" data-original-width="1578" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuyHo_eRGCDcXlMfH13lys7qujpC4E1oyiouAqbvZf9IubdGeKAxI94aZPrn7Ir0sETy-G5KxjiyDh3V5SZZ9ceWimb5f4cppTrdJjp_0-0CqlTE30JYSFbQkJT4HRkgKK18viowqQbUU4ZPDYoHggJD5VhhNQfxHYvajC_VY7LN44jINT-w_zLQ/w408-h640/O%20general%20qyue%20come%C3%A7ou%20o%2025%20Abril%20JCS002.jpg" width="408" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDy2XLsvLnqkIthYaFeySlBG7lxAF3D3BZPvKXKMaGB3P_Jw3z_0V-cQNZrH_rgkuhOjRyGoQKnFWFwfuAXUs2xyoX_cZTl5YFRZZM6nFt6AxxSMGKE8qz4ENfHx1asCiwWEiGZT5OvOoImGO8DNLr_QMHJo6w-xilUh4GVIgpUryDE-1W0ruvFA/s2475/o%20general005.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2475" data-original-width="1400" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDy2XLsvLnqkIthYaFeySlBG7lxAF3D3BZPvKXKMaGB3P_Jw3z_0V-cQNZrH_rgkuhOjRyGoQKnFWFwfuAXUs2xyoX_cZTl5YFRZZM6nFt6AxxSMGKE8qz4ENfHx1asCiwWEiGZT5OvOoImGO8DNLr_QMHJo6w-xilUh4GVIgpUryDE-1W0ruvFA/w362-h640/o%20general005.jpg" width="362" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSN4-_iVvDSn2iJN1a0Qrrshw8Bsa6s2Ixi1xZS99p9WY7e8Qr-wou6EFj9gugAWdq-Al3Rjdrz_S2tt-ugGvTJLA_Idx16MyYhzm2rvsceS9zL1jufuX6YaQDlbHCAS9jv00a_Lwsgp4MFg_jrhdgrv9LvOMzvpqXUMfWpLKzL2XmGgBimPV4KA/s3021/o%20general006.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2314" data-original-width="3021" height="490" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSN4-_iVvDSn2iJN1a0Qrrshw8Bsa6s2Ixi1xZS99p9WY7e8Qr-wou6EFj9gugAWdq-Al3Rjdrz_S2tt-ugGvTJLA_Idx16MyYhzm2rvsceS9zL1jufuX6YaQDlbHCAS9jv00a_Lwsgp4MFg_jrhdgrv9LvOMzvpqXUMfWpLKzL2XmGgBimPV4KA/w640-h490/o%20general006.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>Curiosamente, entre todos os depoimentos avulsos que tentam explicar a génese do livro, falta o mais importante, o do próprio autor.</div><div>E no entanto seria perfeitamente possível tal coisa, se o autor do livro agora editado tivesse o cuidado de ler outro livro de António de Spínola, <i>País sem Rumo</i>, editado em 1978, já não por aquela Arcádia, mas por outra editora, Scire e cujo intróito reza assim: </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5Iys3RUkX5MITsQfYh3dnNyulUbm1xKe310xes-6WJLoeVkNZcNiN0JcSCa7oJcb96w6MBUSq1-Dz9Gi8JJn7UvEDsLCqtzX4wcfMgtxJPxXGvUgSf8LvNdL9wMxBNXE0yGUpP1OxLJwyL4cpAY7skElisgZW6nrzsVZXn3MkJx1f_7TjZ8jPxQ/s2296/Pa%C3%ADs%20sem%20rumo002.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2296" data-original-width="1506" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5Iys3RUkX5MITsQfYh3dnNyulUbm1xKe310xes-6WJLoeVkNZcNiN0JcSCa7oJcb96w6MBUSq1-Dz9Gi8JJn7UvEDsLCqtzX4wcfMgtxJPxXGvUgSf8LvNdL9wMxBNXE0yGUpP1OxLJwyL4cpAY7skElisgZW6nrzsVZXn3MkJx1f_7TjZ8jPxQ/w420-h640/Pa%C3%ADs%20sem%20rumo002.jpg" width="420" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDVH4dQPeQ9I8yAmaZkF4RoBLEMrHgwiq3iyJ13rlIdWFuXSUjRDa4bQDAfyGHscpYHq_WZG7Gqki_irUrOVvojgO_xUIWvW65XhVSjZRVY-3RASlVQ5ojw1xh2e8y15qkL3sNDHkBrpTDy5WY6Fu6pwzDJIxY-kLT3RqjCKMQNRNUoqlyGszVdQ/s3088/Pa%C3%ADs%20sem%20rumo003.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2259" data-original-width="3088" height="468" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDVH4dQPeQ9I8yAmaZkF4RoBLEMrHgwiq3iyJ13rlIdWFuXSUjRDa4bQDAfyGHscpYHq_WZG7Gqki_irUrOVvojgO_xUIWvW65XhVSjZRVY-3RASlVQ5ojw1xh2e8y15qkL3sNDHkBrpTDy5WY6Fu6pwzDJIxY-kLT3RqjCKMQNRNUoqlyGszVdQ/w640-h468/Pa%C3%ADs%20sem%20rumo003.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_u5tzffPp9bYnWJwoD9t_MqifnObBReadF6XSwm00fD15FOXW_AV6LaDILk3eno3fBL8q3fbqTtMHy9wD55UWibS77XIVgBA5566Jrpd7uGapG3CkqSjnPe8RZQzro4RASLSxN88V1mx9wOp08iPGCrQsY3sgrkCcQaDnYeZEHbQVjKclA_yVdg/s3088/Pa%C3%ADs%20sem%20rumo004.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2259" data-original-width="3088" height="468" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_u5tzffPp9bYnWJwoD9t_MqifnObBReadF6XSwm00fD15FOXW_AV6LaDILk3eno3fBL8q3fbqTtMHy9wD55UWibS77XIVgBA5566Jrpd7uGapG3CkqSjnPe8RZQzro4RASLSxN88V1mx9wOp08iPGCrQsY3sgrkCcQaDnYeZEHbQVjKclA_yVdg/w640-h468/Pa%C3%ADs%20sem%20rumo004.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>E a explicação do autor: </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvLWq90mm3ykB9SQUviCxxTo4GDTXWFhyphenhyphenz9U5fo-yk04Qx1AG01RGK69oilSxtjnSpu7PhAwsUPJqS5piHrt9Zw6Aoh5PFJrwwZJa-_WZMVH3GwLjCpm_Hb8cKQUBDQHA7VnqbyvT9kBFCWIhcA9WVEAcfM8WEyZF48HD9hzL8wEe93hyphenhyphenkVCAHjQ/s3021/Pa%C3%ADs%20sem%20rumo007.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2314" data-original-width="3021" height="490" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvLWq90mm3ykB9SQUviCxxTo4GDTXWFhyphenhyphenz9U5fo-yk04Qx1AG01RGK69oilSxtjnSpu7PhAwsUPJqS5piHrt9Zw6Aoh5PFJrwwZJa-_WZMVH3GwLjCpm_Hb8cKQUBDQHA7VnqbyvT9kBFCWIhcA9WVEAcfM8WEyZF48HD9hzL8wEe93hyphenhyphenkVCAHjQ/w640-h490/Pa%C3%ADs%20sem%20rumo007.jpg" width="640" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtFMNXywIssEfGZzV5mjDEGUfTacKN13MVq-ZXq-E_Kr4w1wntpcWzFKt2Us90335T7hHPAD0-vg7eJ79lXshi9tW1ZYgVnmGj3WLH3O2P3uSAon8oezoZ3MKXL8R6bfbgLdIgPB7Qa_uRuEBA9gTEIEP55O9P5ty3c6dITFO_SmgCTiSttxYZ9w/s3021/Pa%C3%ADs%20sem%20rumo008.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2314" data-original-width="3021" height="490" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtFMNXywIssEfGZzV5mjDEGUfTacKN13MVq-ZXq-E_Kr4w1wntpcWzFKt2Us90335T7hHPAD0-vg7eJ79lXshi9tW1ZYgVnmGj3WLH3O2P3uSAon8oezoZ3MKXL8R6bfbgLdIgPB7Qa_uRuEBA9gTEIEP55O9P5ty3c6dITFO_SmgCTiSttxYZ9w/w640-h490/Pa%C3%ADs%20sem%20rumo008.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIo5wfaIz7-PefnQcg9RuXZNHoFGEun5OfmARXLYbDsJx5Xc9hgFWSrPsUIjRqw4IwzWpMvPQn12i06ujz1ZekKahTuC-h0CqKWAE2kmEQbYbi2JoQdo8CJhbfnSu9QxTlG3LYCtYl9gzb7yRUW7cMgJCoxHtp02c0HHDgB4faNl2MK14q0bIrCA/s3021/Pa%C3%ADs%20sem%20rumo009.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2314" data-original-width="3021" height="490" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIo5wfaIz7-PefnQcg9RuXZNHoFGEun5OfmARXLYbDsJx5Xc9hgFWSrPsUIjRqw4IwzWpMvPQn12i06ujz1ZekKahTuC-h0CqKWAE2kmEQbYbi2JoQdo8CJhbfnSu9QxTlG3LYCtYl9gzb7yRUW7cMgJCoxHtp02c0HHDgB4faNl2MK14q0bIrCA/w640-h490/Pa%C3%ADs%20sem%20rumo009.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>É estranho que alguém se proponha escrever um livro sobre um livro sem procurar saber nem sequer mencionar a opinião do próprio autor do livro sobre que escreve...</div><div>Será que não conhecia o livro posterior de António de Spínola ( que aliás tinha escrito outro antes deste, em 1976, intitulado <i>Ao Serviço de Portugal</i>) ? Não encontrei uma única referência ao mesmo, na obra de agora, o que é estranho. Duplamente estranho porque as opiniões dos entrevistados no livro actual são todas apócrifas.</div><div>Por outro lado não se compreende que as habituais cassandras que desancam no Estado Novo como se fosse o reino do obscurantismo, ignorância e perversidade, não tenham comentado a ausência de censura a um livro que questionava um regime, ao colocar em crise um dos seus aspectos fundamentais como era a política ultramarina. </div><div><br /></div><div>De resto compreende-se a ausência de referência a tal livro e principalmente a ausência de reedição do livro original: um dos comentadores, o historiador Luís Nuno Rodrigues diz ( a fls. 216) que "<i>O livro ainda é revolucionário no dia 24 de Abril de 1974 e torna-se um livro conservador a 26 de Abril de 1974".</i></div><div>Quanto ao de 1978 apesar de o tal historiador não dizer, é fácil de adivinha o que pensa de tal livro: reaccionário. Vai uma aposta? Um anacrónico e outro reaccionário, para quê reeditar tais obras perdidas para o futuro que se atrasa?</div><div>É por isso que simplesmente é censurado, omitido, literalmente obliterado na memória de quem deveria saber melhor e não precisa porque se alimenta a progressismo para um futuro atrasado. Sempre atrasado. </div><div>Foi isso que Spínola chamou ao livro de 1978, adivinhando o que viria a seguir: Um país sem rumo. Tal e qual. Perdão! Sem rumo, não! Ficou na Constituição de 1976 que o rumo era o socialismo e a sociedade sem classes, ipsis verbis. </div><div>É esse o problema, ainda hoje, do nosso país com futuro atrasado: a bempensância literata continua acorrentada a tais mitos...e António de Spínola compreendeu-o logo na época. Por isso foi afastado, perseguido e olvidado. Hoje escrevem-se livros sobre o livro que escreveu sem sequer ser possível lê-lo...</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-15797088369223323702024-02-16T13:48:00.011+00:002024-02-17T11:20:18.898+00:00PGR Lucília: uma grande PGR não precisa de dizer mais que isto.<p> <a href="https://eco.sapo.pt/2024/02/16/pgr-critica-os-21-dias-de-detencao-dos-arguidos-da-madeira-e-insiste-que-ha-prova-suficiente-neste-caso/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques">Advocatus</a>:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOzDYKDzAfX2nBsGDfjj9KNLQvB4SQqzODXGxauNDqk5kGx4z1y0OAa4NtrE7Pl-yB9NDCkQ1MWbev3By2S6VlTLyHGN-0iw8W-Asd-TIaOoYo0KsH7fKckGxMpAndRUh68vs8X9PQ5EOV9fReqo_Eikj9oEjKy-vid8Bghc47K9Z6wDSc49qFJg/s1009/Advocatus%2016%202%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="857" data-original-width="1009" height="544" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOzDYKDzAfX2nBsGDfjj9KNLQvB4SQqzODXGxauNDqk5kGx4z1y0OAa4NtrE7Pl-yB9NDCkQ1MWbev3By2S6VlTLyHGN-0iw8W-Asd-TIaOoYo0KsH7fKckGxMpAndRUh68vs8X9PQ5EOV9fReqo_Eikj9oEjKy-vid8Bghc47K9Z6wDSc49qFJg/w640-h544/Advocatus%2016%202%202024.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiByXPF3tYsXkqlE4YARWQgCXQED6JFW7KDcMxRBMaedKbgDRVkxAmKceVD_-HJKX8cyjgbaa303itDapv1n_8VpzOsSqoIeFB7FdHyFjZRXG7dxvUQrW6QpMwuG2kC0-YGsbY0W3Zb9VShP0UYwmqTDZvahzZ-20_B86_VnTwYV0UoqXEExx1w4g/s937/Advocatus%2016%202%202024b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="656" data-original-width="937" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiByXPF3tYsXkqlE4YARWQgCXQED6JFW7KDcMxRBMaedKbgDRVkxAmKceVD_-HJKX8cyjgbaa303itDapv1n_8VpzOsSqoIeFB7FdHyFjZRXG7dxvUQrW6QpMwuG2kC0-YGsbY0W3Zb9VShP0UYwmqTDZvahzZ-20_B86_VnTwYV0UoqXEExx1w4g/w640-h448/Advocatus%2016%202%202024b.JPG" width="640" /></a></div><br /><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTi6Y0Phmon-_VLKyc1C6e1v-ZMamZz-BrngJgEtq6RIFJ11z_kuXPDaYlDyad_RvR_OCd67lmyHR6VRu6KFko9o-GTCE-8OBTEXHywEzYP-2bdNzVNHW6SJEcGXmFPYHweo4U8WPt5S7yn9JbG26G4Zy8BCoehOhXNRaeOXn0zOOthgZal2NylQ/s930/Advocatus%2016%202%202024c.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="422" data-original-width="930" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTi6Y0Phmon-_VLKyc1C6e1v-ZMamZz-BrngJgEtq6RIFJ11z_kuXPDaYlDyad_RvR_OCd67lmyHR6VRu6KFko9o-GTCE-8OBTEXHywEzYP-2bdNzVNHW6SJEcGXmFPYHweo4U8WPt5S7yn9JbG26G4Zy8BCoehOhXNRaeOXn0zOOthgZal2NylQ/w640-h290/Advocatus%2016%202%202024c.JPG" width="640" /></a></div><div>O <a href="https://observador.pt/liveblogs/ferro-rodrigues-defende-intervencao-do-presidente-da-republica-na-crise-da-justica/">Observador</a> também refere:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpc204wkB6trWMI2XkIK5xEO1ebkHf7X1z1K1rjuGvYIAVRUwjjSQzK_rgKVBAId-l_qFFRjUeDw_XSOcTRwfgrtUyXCdt39_3DSUWkTzhEsIR4N8mwbq8y_S1XqeyoXCo-60FedmmBUybkcjgZ9AXdjfVHsl6S42QJWWz8JQA5JJB1UoC80adOA/s784/obs%2016%202%202024%20b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="692" data-original-width="784" height="564" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpc204wkB6trWMI2XkIK5xEO1ebkHf7X1z1K1rjuGvYIAVRUwjjSQzK_rgKVBAId-l_qFFRjUeDw_XSOcTRwfgrtUyXCdt39_3DSUWkTzhEsIR4N8mwbq8y_S1XqeyoXCo-60FedmmBUybkcjgZ9AXdjfVHsl6S42QJWWz8JQA5JJB1UoC80adOA/w640-h564/obs%2016%202%202024%20b.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGIiIP5gs6Kq0JJIThUqyctUL4fZlkbYXTfaPtQAr0m5b58BkcvW4ZBbewXXYuQE6pjiatISM_8nbGtiit7sk4Veo1cL78aowD9RDDU8Jond5OnzdMeFwo46RlOq0ZAyQRN93VP-4DhpRgcve3laCVloqSeOn9Z-6fCXDWHVhqtvbd8WijT40QuQ/s781/obs%2016%202%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="159" data-original-width="781" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGIiIP5gs6Kq0JJIThUqyctUL4fZlkbYXTfaPtQAr0m5b58BkcvW4ZBbewXXYuQE6pjiatISM_8nbGtiit7sk4Veo1cL78aowD9RDDU8Jond5OnzdMeFwo46RlOq0ZAyQRN93VP-4DhpRgcve3laCVloqSeOn9Z-6fCXDWHVhqtvbd8WijT40QuQ/w640-h130/obs%2016%202%202024.JPG" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><div>A PGR Lucília Gago porventura tem medo da própria sombra quando lhe pedem para falar em público. Quem a conhece sabe que é loquaz, franca e aparentemente sincera no que diz. Simples e descomplexada no discurso e vai ao que interessa, sem grandes rodeios ou hipocrisias próprios a magistrados. </div><div>Não obstante, as circunstâncias e os momentos que o Ministério Público tem vivido com as investigações a cidadãos que se julgam superiores aos demais, apenas por terem sido eleitos por estes e em listas partidárias trucadas pelo normal jogo democrático, obrigaria a um maior esforço de comunicação do que aquele que tem sido o habitual. </div><div>A PGR não é do género de outros PGRs que a antecederam e que falavam, alguns pelos cotovelos de interesses espúrios, como era o caso de Pinto Monteiro, apegado a um certo partido que era o PS. </div><div>A anterior, Joana Marques Vidal também não se notabilizou pela comunicação oportuna e eficaz e teve o caso Marquês que lhe marcou o percurso. O anterior a ela, Souto Moura, também não tinha confessadamente jeito para comunicar oportuna e eficazmente. Porém, quem o antecedeu, Cunha Rodrigues, sendo mais aperfeiçoado no estilo comunicativo, tal de pouco lhe valeu quando foi fustigado pelos mesmos de sempre, políticos, comentadores e jornalistas, afectos a interesses político-partidários conhecidos e ligados ao PS e ao PSD. Foi humilhado na praça pública mediática por causa da sua função e no meio de escândalos político-partidários, como os da Universidade Moderna e outros casos de hemofílicos, alguns politicamente motivados pelos mesmos de sempre: o PS e o PSD. </div><div>Aliás, todos os PGR foram humilhados do mesmo modo sistemático, pela mesma canalha político-mediática, alguns deles os mesmos de agora, por motivos similares: simplesmente por o Ministério Público, no exercício das suas atribuições legais, colocar em crise os seus cargos, empregos ou sinecuras. Mesmo os de eleição. </div><div>É sempre a mesma coisa que aliás é uma vergonha nacional que só não é devidamente denunciada porque são precisamente aqueles que o deveriam fazer os que são os seus fautores: os jornalistas das madrassas ligadas a interesses político-partidários e que são colocados nas direcções de informação para manipular a mesma e condicionar os jornalistas de microfone ou de redacção. E estes obedecem porque o que ganham não chega para serem independentes, autónomos e personalizados. São escravos, no fim de contas de tais interesses e poderes cuja condição assumem como um ónus de sobrevivência. </div><div><br /></div><div>A corja político-partidária que nos governa e assume ares de superioridade moral e institucional, cujo paradigma máximo se encontra num Santos Silva que nunca deveria estar onde está, ou seja no lugar da segunda figura de Estado, tal o seu estado catatónio de indigência moral, tem sempre o discurso aparado pelos media que dominam de vários modos. </div><div><br /></div><div>Tudo isto me parece sabido e consabido e por isso concordo com a posição reservada da PGR Lucília Gago, cujo desempenho me parece notável e superior a todos, digo mesmo, repetindo, a todos os PGRs que passaram pela PGR desde o 25 de Abril de 74. </div><div>Porquê? Porque se me afigura ser a mais isenta, imparcial, independente e corajosa de todos eles, Cunha Rodrigues incluído. <br />A prova? O que sucedeu no processo Influencer. Não é preciso mais porque nenhum dos outros teria procedido do mesmo modo destemido e se calhar temerário. Nem Souto Moura, quer-me parecer. </div><div><br /></div><div>Além disso a PGR não precisa de falar a propósito de processos como estes que envolvem políticos e que são sempre os mesmos que originam esta confusão mediática e este estenderete de evidências que colocam em crise o princípio constitucional de que todos os cidadãos são iguais perante a lei. A Constituição não tem excepções a esta regra e muito menos para quem por obrigação de função deveria respeitar os princípios mais que ninguém...</div><div>Talvez o papel de falar aos media devesse ficar circunscrito aos directores dos departamentos judiciários, mormente o director do DCIAP ou mesmo dos seus magistrados que melhor preparados estivessem para o fazer, com aliás dantes acontecia, com um Rodrigues Maximiano, por exemplo. Na falta deles, sobram os representantes sindicais, de todo inadequados a tal papel comunicativo e supletivo</div><div><br /></div><div>De resto para complementar, ficam duas páginas do CM de hoje a dar conta do triste papel do juiz de instrução de turno ( a titular, Carina Santos, estava de baixa o que é típico da magistratura feminina dos tempos que correm...) e que vem por contraste mostrar que um super-juiz, aliás ápodo colado pelo mesmo CM, é sempre bem preferível a um juiz de turno, assim como este:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPkmAN_l2zTF7o7NKupYB5w5QDe6GElpQZOTqit-napOT9-f4MKfHAfzu_Vp7UmAvw9Dpf0YzUzcW0HtBGraBwtel2PLbsLnj6QOg0sKzdhRW3dOk9MkKTQHUqVxHwpgFGM1EXEnoPmxgdzNqXm3EuhHkMVG-O10u-XFmRqFHEmFmTVAO9pE9cUw/s3411/CM%2016%202%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3411" data-original-width="2803" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPkmAN_l2zTF7o7NKupYB5w5QDe6GElpQZOTqit-napOT9-f4MKfHAfzu_Vp7UmAvw9Dpf0YzUzcW0HtBGraBwtel2PLbsLnj6QOg0sKzdhRW3dOk9MkKTQHUqVxHwpgFGM1EXEnoPmxgdzNqXm3EuhHkMVG-O10u-XFmRqFHEmFmTVAO9pE9cUw/w526-h640/CM%2016%202%202024.JPG" width="526" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH0G5v_x2CoOKd25s7Whsw44HJfJFImbYkehMYXwyW4kHhOk0kMw-Xhoz-nscl637cy4MmqJX5gvqct5ceGfqa1OnfhdAPDQnGcPy1RguCBW-eEbyj80KRrumxvBeHOsK8-CEAlYmnbDqACu60ynJ5hXS9SN3cL4vXhAncASYhf4hyphenhyphenzZlkpJo7FQ/s3393/CM%2016%202%202024b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3393" data-original-width="2813" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH0G5v_x2CoOKd25s7Whsw44HJfJFImbYkehMYXwyW4kHhOk0kMw-Xhoz-nscl637cy4MmqJX5gvqct5ceGfqa1OnfhdAPDQnGcPy1RguCBW-eEbyj80KRrumxvBeHOsK8-CEAlYmnbDqACu60ynJ5hXS9SN3cL4vXhAncASYhf4hyphenhyphenzZlkpJo7FQ/w530-h640/CM%2016%202%202024b.JPG" width="530" /></a></div><br /><div>Particularmente impressivo é o apontamento de Eduardo Dâmaso, comparando e definido o perfil dos juízes que são super-competentes e adequados à função de julgar, em detrimento dos que nem deveriam aproximar-se de um tribunal. </div><div><br /></div><div>ADITAMENTO:</div><div><br /></div><div>O Cm e o Público de hoje têm estes dois comentários sobre o assunto em causa que denotam a perplexidade causada por uma decisão de um juiz singular contrariando promoções do MºPº e factos apresentados que o senso comum permite julgar de modo diverso e o senso judiciário obrigaria a entender de outra forma. </div><div>A idiossincrasia de juízes singulares em tribunais como o TCIC permite estas aparentes aberrações de que o exemplo concreto de Ivo Rosa é paradigmática. </div><div>Um juiz " das liberdades e das garantias" tem obrigação de respeitar o bom senso sob pena de falhar uma das condições de julgar. O CSM não se pronuncia sobre decisões jurisdicionais, mas tem obrigação de perceber quem é colocado num tribunal central como o TCIC e agir em conformidade. É assim que escolhem inspectores judiciais...com muito cuidado e circunspecção, porque sabem ser aí que se situa o poder de controlar administrativamente os juízes, como efectivamente acontece em alguns casos. O de Carlos Alexandre é um exemplo, com procedimentos disciplinares adequados à criação de ambiente de intimidação, ou seja bullying e consequente criação de ambiente artificial aproveitado pelos mesmos de sempre ( PS) para substituir um juiz incómodo para os interesses instalados no meio político-partidário do PS e do PSD, principalmente. Os advogados dos arguidos entalados ajudam à festa e promovem os foguetes, com aplauso da plateia da associação sindical dos juízes, cujo actual presidente funcionou como activista de tal situação.</div><div>Ontem, o advogado do arguido Paulo Calado, o inefável Paulo Sá e Cunha, esteve pela enésima vez nas tv´s a explicar o caso aos espectadores, convidado pela direcção de informação da SIC. O entrevistador não teve bestunto para lhe perguntar se estava ali, autorizado pela Ordem dos Advogados, portanto com legitimidade para falar do assunto. </div><div>Como tal não sucedeu e a Ordem dos Advogados sistematicamente ignora a violação grave dos respectivos estatutos, é assim que se faz a informação em Portugal: manipulando a mesma e dando a conhecer apenas um dos lados dos casos que aparecem, sem qualquer preocupação em indagar a verdade factual ou pelo menos actuar de modo isento e independente como compete a um órgão de informação. Esta actuação das direcções de informação televisivas é sistemática e espelha bem o estado dos media televisivos em Portugal, mormente a SIC sempre que está em causa a situação de políticos entalados em investigações judiciárias. O catatua director da SIC é o exemplo flagrante do despudor da estação e nas tv´s aparecem os advogados dos arguidos a expôr a versão dos mesmos, sobre os factos, sem contraditório algum, muito menos de quem os entrevista. </div><div><br /></div><div>Finalmente aparece por exemplo este cada vez mais patarata Rui Rio a <a href="https://observador.pt/liveblogs/ferro-rodrigues-defende-intervencao-do-presidente-da-republica-na-crise-da-justica/">declarar urbi et orbi</a> uma das suas obsessões como "político", falhado, neste caso e desejoso de controlar a investigação criminal a seu contento de economista cujo conhecimento constitucional fica pelo palpite avulso:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHb4wgh6Cvh43z9auFVHtktv7aeHtUJPS8cmlqeGv6jOEm-sI14sam6YTCZzZQ0oBivW_R_GBJYUf0NNOKmTzjAjFZTPw14dgCmCtw60BClKOIwWXx2newGQkM5x9FIkt2FU3c-Sxt3N4j2rq36ut_cfJpISPmVpgML3Af0ZH7y596wGL_oTND7A/s1639/17%202%202024.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="748" data-original-width="1639" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHb4wgh6Cvh43z9auFVHtktv7aeHtUJPS8cmlqeGv6jOEm-sI14sam6YTCZzZQ0oBivW_R_GBJYUf0NNOKmTzjAjFZTPw14dgCmCtw60BClKOIwWXx2newGQkM5x9FIkt2FU3c-Sxt3N4j2rq36ut_cfJpISPmVpgML3Af0ZH7y596wGL_oTND7A/w640-h292/17%202%202024.JPG" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>É isto informação?! </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNep4Cwu1iOWtagrmipV5x6jYt_ay4tKPFqKyi6TTWPK17T3EBYjcQvFjpY7T6n3K-DNfkQYYu1IZ1R16ineVyiD6TR93EGxxcGqLEsRmIfQcMqMYnEWS00DDQ2Xp5g_-UKRgbSDpLqOCWGVP_W7rU2JEHKhW9I_2w-LwvJMCmZNs5AXcU1qK3zw/s2275/CM%2017%202%202024001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2275" data-original-width="1041" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNep4Cwu1iOWtagrmipV5x6jYt_ay4tKPFqKyi6TTWPK17T3EBYjcQvFjpY7T6n3K-DNfkQYYu1IZ1R16ineVyiD6TR93EGxxcGqLEsRmIfQcMqMYnEWS00DDQ2Xp5g_-UKRgbSDpLqOCWGVP_W7rU2JEHKhW9I_2w-LwvJMCmZNs5AXcU1qK3zw/w292-h640/CM%2017%202%202024001.jpg" width="292" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7oRDSeG3qC5Ukq-VZmsAKTe44UgWQnuui1ZHFx_ykhWhBrRC8QYvvKxMXJRgkJVHDEnDpvyViiWL2rVAqevELKn0f49Ko_wYRiumo4RrKtMcYo2rojmoV4i3J_vReqp_exAsyfckR5GfiKtmQTwx_4fA4Pr6lCMt1G4MOetNm2cy4osk4No20KA/s2757/%20P%2017%202%202024001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1892" data-original-width="2757" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7oRDSeG3qC5Ukq-VZmsAKTe44UgWQnuui1ZHFx_ykhWhBrRC8QYvvKxMXJRgkJVHDEnDpvyViiWL2rVAqevELKn0f49Ko_wYRiumo4RrKtMcYo2rojmoV4i3J_vReqp_exAsyfckR5GfiKtmQTwx_4fA4Pr6lCMt1G4MOetNm2cy4osk4No20KA/w640-h440/%20P%2017%202%202024001.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-65974901948961118262024-02-15T17:43:00.004+00:002024-02-15T17:47:45.874+00:00Caso Madeira: fiasco ou apenas fumaça?<p> Depois de um juiz do TCIC, Jorge Bernardes de Melo, ter validado os indícios apresentados pelo MºPº, a propósito de factos relacionados com corrupção em instâncias políticas e empresariais da Madeira, o mesmo juiz autorizou buscas, incluindo domiciliárias e em departamentos do governo regional e caucionou as detenções operadas. </p><p>Entre tais diligências e a decisão acerca das medidas de coacção aplicadas aos arguidos detidos, mediaram três semanas, durante as quais o mesmo juiz recusou alterar a situação processual dos arguidos detidos. </p><p>Ontem, libertou-os todos, considerando de caminho que afinal não havia razão para as buscas e muito menos para as detenções efectuadas, ao afirmar no despacho sobre tais medidas que não só não havia indícios fortes da prática dos crimes imputados como nem sequer indícios existiam...</p><p>A decisão causa natural perplexidade e os habituais comentadores, com destaque para os advogados do processo, já se pronunciaram sobre tal despacho, sendo percepção geral da comunidade mediática que tal transmite ao público em geral que o Ministério Público averbou uma monumental derrota, um fiasco sem paralelo, a não ser no recente caso do Influencer, aliás com demasiadas semelhanças entre si.</p><p>O que se passa afinal? </p><p>O inefável presidente da Associação sindical dos juízes, o ávido de exposição mediática Manuel Soares, já disse da sua justiça particular, <a href="https://executivedigest.sapo.pt/noticias/mp-deve-explicar-o-que-e-que-aconteceu-no-caso-da-madeira-diz-associacao-de-juizes/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques">assim</a>, mostrando de que lado está neste assunto que recomenda toda a cautela e a mínima precipitação. Manuel Soares está do lado dos que estão contra o Ministério Público e a investigação criminal a este tipo particular de criminalidade. Provavelmente está do lado do juiz Bernardes, porque foi muito por sua causa que este género de juízes arribou ao TCIC e por isso este exercício cínico de exposição mediática, uma vez mais:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbq8e1bhLR8tIK8_WIIYOygoRxvl-CBlSMrHtXBOKbFWs3TfYxJSDvfb6SBgt5xAfnxdV2XHTnnuOzs3NKmZQcJDSVnW0v1tviJUq6ebrKHYG0p7ZYcE-JLy9eZXpACTYm1F6cKx7jp8AqnYW2OLb9c7l7EQHDH0MyNCPU76M4OYPu1ruc3R8X0Q/s1079/Obs%2015%202%202024%20madeira.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="786" data-original-width="1079" height="466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbq8e1bhLR8tIK8_WIIYOygoRxvl-CBlSMrHtXBOKbFWs3TfYxJSDvfb6SBgt5xAfnxdV2XHTnnuOzs3NKmZQcJDSVnW0v1tviJUq6ebrKHYG0p7ZYcE-JLy9eZXpACTYm1F6cKx7jp8AqnYW2OLb9c7l7EQHDH0MyNCPU76M4OYPu1ruc3R8X0Q/w640-h466/Obs%2015%202%202024%20madeira.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxJOasY3rUQ6aVNZIatniSwZjIl9zeDrOjSL8jE4UdkVeQnwnojEWKUTTWbyMcduh76r6SXvvmnXsCLwfF57l-177NIsanAoLH2wRJoCur1mvBZOpedJLOCv5BIadP0hqT3O5bTsCqU5CoI7sWqSoq14LLZD7o4jdHH-v2gx2RutaOvs6V1CzwOw/s1078/Obs%2015%202%202024%20madeirab.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="804" data-original-width="1078" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxJOasY3rUQ6aVNZIatniSwZjIl9zeDrOjSL8jE4UdkVeQnwnojEWKUTTWbyMcduh76r6SXvvmnXsCLwfF57l-177NIsanAoLH2wRJoCur1mvBZOpedJLOCv5BIadP0hqT3O5bTsCqU5CoI7sWqSoq14LLZD7o4jdHH-v2gx2RutaOvs6V1CzwOw/w640-h478/Obs%2015%202%202024%20madeirab.JPG" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHahQOFxzQjCHhsc8lxmPxpfrPDBdL1bH2CmjrCQdGrviFr-vMcXL56AVBnAW2S8pXBzPZ9L-csUmBE_Di__O8E9hiHG5NXuRrap2O6O9nuB0cjhBtmGszqJ2aRjCeo7Wpz-l6lGsjlQef0PNvEVq5CnWyxKSQlQC56TLcYl9kL55v4YC-EL6LBA/s1053/Obs%2015%202%202024%20madeirac.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="663" data-original-width="1053" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHahQOFxzQjCHhsc8lxmPxpfrPDBdL1bH2CmjrCQdGrviFr-vMcXL56AVBnAW2S8pXBzPZ9L-csUmBE_Di__O8E9hiHG5NXuRrap2O6O9nuB0cjhBtmGszqJ2aRjCeo7Wpz-l6lGsjlQef0PNvEVq5CnWyxKSQlQC56TLcYl9kL55v4YC-EL6LBA/w640-h402/Obs%2015%202%202024%20madeirac.JPG" width="640" /></a></div><div>Luís Rosa, no Observador, também deu conta da sua perplexidade com a decisão,<a href="https://observador.pt/especiais/madeira-11-perguntas-e-respostas-sobre-a-libertacao-do-ex-presidente-da-camara-do-funchal-e-dos-dois-gestores/"> assim</a>:</div><div><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZWx4yap7URSx-CQtEmfRxT1cL-2Y3FrDebOIcuqn8-AZFWmvJC9_Qt-GhzZV4O0AGaUQdw0FjbmAo3yjhFrE9SinMh1atxmUhD1nSPzAeFZDQG0AjKvT9mqI3Lnxc5YwlvqUe_NTmQDbHgV03twUIzO3RDPGmsf7yj-jttuzzBZVx3Xasc-aSUQ/s1278/Obs%20Madeira%20L%20R.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="657" data-original-width="1278" height="330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZWx4yap7URSx-CQtEmfRxT1cL-2Y3FrDebOIcuqn8-AZFWmvJC9_Qt-GhzZV4O0AGaUQdw0FjbmAo3yjhFrE9SinMh1atxmUhD1nSPzAeFZDQG0AjKvT9mqI3Lnxc5YwlvqUe_NTmQDbHgV03twUIzO3RDPGmsf7yj-jttuzzBZVx3Xasc-aSUQ/w640-h330/Obs%20Madeira%20L%20R.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjud24-xtY5Uxs0Z8suOJPjUt1vQCUGevzigPXkRpm3If9vS-c9mvU0lcuBY1N71Dg0R7pnz9e6I0azEkBhUJfzX8a3iqs5NfK5CZRvzWVWP14UuuInKC8bBHrx3guyN3NWXX49Sj2EoODBzu6fYG5-QsANjBo2DZP6Mqe29eDGCW6dOs0wALvTBQ/s810/Obs%20Madeira%20LR%20c.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="580" data-original-width="810" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjud24-xtY5Uxs0Z8suOJPjUt1vQCUGevzigPXkRpm3If9vS-c9mvU0lcuBY1N71Dg0R7pnz9e6I0azEkBhUJfzX8a3iqs5NfK5CZRvzWVWP14UuuInKC8bBHrx3guyN3NWXX49Sj2EoODBzu6fYG5-QsANjBo2DZP6Mqe29eDGCW6dOs0wALvTBQ/w640-h458/Obs%20Madeira%20LR%20c.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3UPXKreNt0l6o9tJir4k8RiI6QqTUQdk1uPoNYzy93d1RZpUiKowJ_cF-3fmWtX2V7nH6Y5Ouf9zEgtuiD_Xc3JPwacoRT60IOVS96Gzo4l6lZuAB0d0BLc_5s1nmiQCpfSqsfRbf5BP_ZDqBemVujAS85lN84dg4jNfMeQY3fQr4dls-92kOSw/s832/Obs%20Madeira%20LRd.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="786" data-original-width="832" height="604" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3UPXKreNt0l6o9tJir4k8RiI6QqTUQdk1uPoNYzy93d1RZpUiKowJ_cF-3fmWtX2V7nH6Y5Ouf9zEgtuiD_Xc3JPwacoRT60IOVS96Gzo4l6lZuAB0d0BLc_5s1nmiQCpfSqsfRbf5BP_ZDqBemVujAS85lN84dg4jNfMeQY3fQr4dls-92kOSw/w640-h604/Obs%20Madeira%20LRd.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU2R9hyaA1zj8ozmd6js79poo8Sg0pTy5jZch4z4ZFJIqkuA-vuC2MyCvA-LT_Fs1mSG-nm_ATU6Y2LaJK4osAabfrDvgi_kQLZRYmNkLWg2UlHwyWB1K3EAYk2RkMEp-krCErIJeu4xoiBvvYbAB94h9aax5cfL2OSK2RyVkeR4U18IzmEELJ9A/s835/Obs%20Madeira%20LRe.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="794" data-original-width="835" height="608" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU2R9hyaA1zj8ozmd6js79poo8Sg0pTy5jZch4z4ZFJIqkuA-vuC2MyCvA-LT_Fs1mSG-nm_ATU6Y2LaJK4osAabfrDvgi_kQLZRYmNkLWg2UlHwyWB1K3EAYk2RkMEp-krCErIJeu4xoiBvvYbAB94h9aax5cfL2OSK2RyVkeR4U18IzmEELJ9A/w640-h608/Obs%20Madeira%20LRe.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB567jw0224wKiBi-5M2AZWkBGv23m3Muc89JPp8ktCjRe_Iy5RmkpLmzuHPp20ibMlAl5KIA6rt7IbDDb9IxAOIDjVJcbRo3KvGxa2cPS9KPbR0pLiE7BqA42oGX9iACoUKpnN8PwaYki5BLl0pBYk7iqOWSjgFQxbQr2c7RtqGiP-rw2LuTK_A/s801/Obs%20Madeira%20LRf.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="358" data-original-width="801" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB567jw0224wKiBi-5M2AZWkBGv23m3Muc89JPp8ktCjRe_Iy5RmkpLmzuHPp20ibMlAl5KIA6rt7IbDDb9IxAOIDjVJcbRo3KvGxa2cPS9KPbR0pLiE7BqA42oGX9iACoUKpnN8PwaYki5BLl0pBYk7iqOWSjgFQxbQr2c7RtqGiP-rw2LuTK_A/w640-h286/Obs%20Madeira%20LRf.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIcNtgxY8oXTJCK5NhrppHwid8RNq2WQMs3xJO9EIGOTL5hPJMXBon0aH2H9ksK5rSGeMHLejsuWs26awiuhHpihXQFR2tcCqyGErdY0hwODYG17-d1AtB2NsOwYkj2QKvPwHvD_FVbWfHMfcJSizH9rnApx6Zx2mOC_bUNrxqfCTSlx6C0sxQZQ/s816/Obs%20Madeira%20LRg.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="575" data-original-width="816" height="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIcNtgxY8oXTJCK5NhrppHwid8RNq2WQMs3xJO9EIGOTL5hPJMXBon0aH2H9ksK5rSGeMHLejsuWs26awiuhHpihXQFR2tcCqyGErdY0hwODYG17-d1AtB2NsOwYkj2QKvPwHvD_FVbWfHMfcJSizH9rnApx6Zx2mOC_bUNrxqfCTSlx6C0sxQZQ/w640-h450/Obs%20Madeira%20LRg.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJwTHau8gXEiw3uA43GbDuJMTyNAcbuQboWVQ86RRpmlmAmF4GBPQzVTGXTDTI3RSuZPfaDw0DSex4lQFRYi5zK2056jyGuCszKFc-olnpk0iSnk30s58NbssKHwmmovYdPu1nfyg0bBx8AgRJRxs2pAiFj8aGXJmiQoraw5SRgbfs3itgLBVYuQ/s830/Obs%20Madeira%20LRh.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="684" data-original-width="830" height="528" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJwTHau8gXEiw3uA43GbDuJMTyNAcbuQboWVQ86RRpmlmAmF4GBPQzVTGXTDTI3RSuZPfaDw0DSex4lQFRYi5zK2056jyGuCszKFc-olnpk0iSnk30s58NbssKHwmmovYdPu1nfyg0bBx8AgRJRxs2pAiFj8aGXJmiQoraw5SRgbfs3itgLBVYuQ/w640-h528/Obs%20Madeira%20LRh.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF4SuepQuEoS8EgTrGkh0-_gAK85ZU-MkSEU5xWV2E9ZCl-lC2axISuuYeflDpx6HuXuQXobxSm1CnowRglcz_i1EVIAs0fU1M-nFzTrlNg6hJb8QWN6bQE5PqwkPPXJDTtWYSOm5Q84ppNw2390e8n_efKXTsXhLsEr38Q18INQeO5WViKMpPHg/s765/Obs%20Madeira%20LRi.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="765" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF4SuepQuEoS8EgTrGkh0-_gAK85ZU-MkSEU5xWV2E9ZCl-lC2axISuuYeflDpx6HuXuQXobxSm1CnowRglcz_i1EVIAs0fU1M-nFzTrlNg6hJb8QWN6bQE5PqwkPPXJDTtWYSOm5Q84ppNw2390e8n_efKXTsXhLsEr38Q18INQeO5WViKMpPHg/w640-h356/Obs%20Madeira%20LRi.JPG" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br />Como a PGR Lucília Gago, mais uma vez, resiste estoicamente a declarar seja o que for de relevante para o caso, uma vez que efectivamente pouco há a dizer de substancial e os magistrados do DCIAP ou mesmo o director estão mudos e quedos porque não lhes permitem outra postura nestes casos ( ao menos na Alemanha, o procurador responsável pelo caso Bruckner aparece na tv, fala abertamente e defende a sua posição, sem problema algum...) , <a href="https://executivedigest.sapo.pt/noticias/madeira-diretor-da-pj-tem-total-confianca-e-seguranca-na-investigacao-e-diz-que-caso-nao-esta-encerrado-nem-arquivado/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques">aparece o director da PJ,</a> Luís Neves a prestar declarações, quase assumindo o papel de dirigente da investigação criminal e titular do procedimento respectivo, o que não deixando de ser lamentável é afinal de contas o que se torna possível obter a este propósito...</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZyhduF05uIsjEdx75RWHe69gmf5Enn74ofCR5Y8r-4_5SG6pX8_L7tJx2TmAQkDlxFx1x3obSJHgqtsQiKK1e3OtlUwkxwCizGgLRhrH4-X5z2jpPUo_FpHulHzmnbqOxX_2ximz5uZPrsaef2q5qrPdX5yd6-K000Z3DioQbEj5H6VPBxjNhrw/s1067/Sapo%20Madeira%2015%202%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="808" data-original-width="1067" height="484" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZyhduF05uIsjEdx75RWHe69gmf5Enn74ofCR5Y8r-4_5SG6pX8_L7tJx2TmAQkDlxFx1x3obSJHgqtsQiKK1e3OtlUwkxwCizGgLRhrH4-X5z2jpPUo_FpHulHzmnbqOxX_2ximz5uZPrsaef2q5qrPdX5yd6-K000Z3DioQbEj5H6VPBxjNhrw/w640-h484/Sapo%20Madeira%2015%202%202024.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipCPhmtjR5-Ca92eQJRYiOEkKi03C_iRrhfvqYQYOM2pLAoOzWlvep7TlQ1-GAfBwuMJlNCP3ZKXVa0omRg869evsteISafuK6y-1YTn5nLoHjpUEb3cmHwGFWNYmHVv1ZJ4pIHX68UBV59ZrTyjdBOWYZJqYIR00n17zBhO8GjNRnO1vhuA45wQ/s1075/Sapo%20Madeira%2015%202%202024b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="220" data-original-width="1075" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipCPhmtjR5-Ca92eQJRYiOEkKi03C_iRrhfvqYQYOM2pLAoOzWlvep7TlQ1-GAfBwuMJlNCP3ZKXVa0omRg869evsteISafuK6y-1YTn5nLoHjpUEb3cmHwGFWNYmHVv1ZJ4pIHX68UBV59ZrTyjdBOWYZJqYIR00n17zBhO8GjNRnO1vhuA45wQ/w640-h130/Sapo%20Madeira%2015%202%202024b.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both;">O que dizer depois disto? Simplesmente que estou com o director da PJ quando leio que este figurão, advogado das dúzias de delinquentes excelentíssimos e ex-vogal do CSMP<a href="https://observador.pt/2024/02/14/magalhaes-e-silva-defende-exoneracao-de-lucilia-gago-do-cargo-de-procuradora-geral-da-republica/"> continua a esportular </a>o seu indisfarçável e particular asco ao MºPº no exercício das suas funções:</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8qUwcMUrOtgh0r59BYmvR2HfkSvS58Bi3scRM7asxRt08YjUgkJTIr8ThVI_SbLc9NwO8XEDKxwSrMNKsM4RarBf5VgdZM-V8dn7OTPzHt82URDLXkVQ05lG_93dsTjo5DmkBJf1OcdAFifmMAaIFmw4mBVGhFoaT7IJGYEOE38FjZHSqMT6lhA/s1680/obs%2014%202%202024%20mms.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="656" data-original-width="1680" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8qUwcMUrOtgh0r59BYmvR2HfkSvS58Bi3scRM7asxRt08YjUgkJTIr8ThVI_SbLc9NwO8XEDKxwSrMNKsM4RarBf5VgdZM-V8dn7OTPzHt82URDLXkVQ05lG_93dsTjo5DmkBJf1OcdAFifmMAaIFmw4mBVGhFoaT7IJGYEOE38FjZHSqMT6lhA/w640-h250/obs%2014%202%202024%20mms.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both;">O que pretendem os Magalhães e Silva que por aí pululam nas tv´s? Apenas a hubris, a confusão, o desmantelamento de um MºPº que consiga investigar a criminalidade político-económica. Neste caso, com a demissão da PGR para ser colocado no mesmo lugar alguém que lhes convenha, do género Pinto Monteiro...</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O mesmo entendimento subido e oportuno tem <a href="https://observador.pt/liveblogs/psd-esta-preparado-para-qualquer-circunstancia-diz-lider-parlamentar-da-madeira/">este político falhado </a>e marreta por feitio:</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKpbdIEeEcjfW8JVHSLz58Y56I_r1SKgDMefxTjNHpCnBQiV4OhTArQnnwcND9fhHp4UUdfLQ0xrEorUT5hvKT5Iz1kNAJniJ-yGC8D8nkI4-4AfKCeIg4buK8_wwVgjnS61xfiv1Gla6mJ_6gzSOv4L2ku2UKcicXBiCMD0koF4ARjTFdhI5SPg/s1261/Obs%20rr.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="654" data-original-width="1261" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKpbdIEeEcjfW8JVHSLz58Y56I_r1SKgDMefxTjNHpCnBQiV4OhTArQnnwcND9fhHp4UUdfLQ0xrEorUT5hvKT5Iz1kNAJniJ-yGC8D8nkI4-4AfKCeIg4buK8_wwVgjnS61xfiv1Gla6mJ_6gzSOv4L2ku2UKcicXBiCMD0koF4ARjTFdhI5SPg/w640-h332/Obs%20rr.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both;">Por outro lado, veremos se este juiz Bernardes não é outro Ivo Rosa...ou seja, mais um juiz idiossincrático, com poder singular para se distinguir dos demais e capaz de feitos como o de ontem. Os advogados de entalados excelentíssimos adoram estes juízes. Quando estão do lado dos assistentes, execram-nos...</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-33950849885988372052024-02-14T17:15:00.012+00:002024-02-14T19:27:09.880+00:00Rádio fora do tempo<p>O jornal Intransmissível, reencarnação em formato semanário do jornal "i" publicou esta semana uma reportagem alargada sobre o rádio em Portugal e um dos artigos, assinado por Sara Porto, foi dedicado aos "programas históricos", uma dezena deles, ao longo das décadas. </p><p>A jornalista que não deverá ter ouvido nenhum desses programas, entreteu-se a fazer o jornalismo que lhe ensinaram: foi ouvir e ler relatos alheios sobre tais programas que nunca ouviu, consultou alguns livros ou a internet e escreveu o artigo que lhe pediram. Assim:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpvrMocXy-8SZih9KIitN7XbJyPJwMvCckW89-lzAkgn-pRwLdhVD2QafABlhN_O-vxH_fu6b_SyTzjUHYBzKA0WzKq5JTAHqC3qWRy4z1vPoghKXWt11j-VOSr9IBVTi5dftAthNtZ7khU1Bos72lr6bj8aumGPWmniC4AxqCXO4B2d7DEvkptw/s3304/Intransmiss%C3%ADvel%2013%202%202024%20capa.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3304" data-original-width="2496" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpvrMocXy-8SZih9KIitN7XbJyPJwMvCckW89-lzAkgn-pRwLdhVD2QafABlhN_O-vxH_fu6b_SyTzjUHYBzKA0WzKq5JTAHqC3qWRy4z1vPoghKXWt11j-VOSr9IBVTi5dftAthNtZ7khU1Bos72lr6bj8aumGPWmniC4AxqCXO4B2d7DEvkptw/w484-h640/Intransmiss%C3%ADvel%2013%202%202024%20capa.JPG" width="484" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0h5GFqVZQMoUpV-ddZP48OrRI4DJpoMejT390zYMDtA4QBENy_N642kqxk64sl4SQyFvtyWTpkBk7MBDtg78q8iSgmgnbKmnP5a56-emitB88EGgNDubn9_qKLPac6SkdRP_QpdGhhNYY8l7YRQC87YQTZIyGQ7oaTm6heNUkrxl9R1YVpLLiiA/s3314/IIntransmiss%C3%ADvel%20r%C3%A1dio%2013%202%202024%20c.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3314" data-original-width="2506" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0h5GFqVZQMoUpV-ddZP48OrRI4DJpoMejT390zYMDtA4QBENy_N642kqxk64sl4SQyFvtyWTpkBk7MBDtg78q8iSgmgnbKmnP5a56-emitB88EGgNDubn9_qKLPac6SkdRP_QpdGhhNYY8l7YRQC87YQTZIyGQ7oaTm6heNUkrxl9R1YVpLLiiA/w484-h640/IIntransmiss%C3%ADvel%20r%C3%A1dio%2013%202%202024%20c.JPG" width="484" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7btwoCq7MP5_BqIbsgq2RkhEqIsXVmM2e_6OUclONM3mEmGUWmuEcq3XrTsUnpHKmf4B1_9UixITRdhva8uDs8qmOuKHNlwkqkYUZKcPOow-i83S6dp0evAu0fFp3ISX6LTu2xuFEvT0KWRPhNULSriUUeZ0oqZ0lbDhbPrJPhvgt-Y5S60onEQ/s3319/IIntransmiss%C3%ADvel%20r%C3%A1dio%2013%202%202024%20d.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3319" data-original-width="2517" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7btwoCq7MP5_BqIbsgq2RkhEqIsXVmM2e_6OUclONM3mEmGUWmuEcq3XrTsUnpHKmf4B1_9UixITRdhva8uDs8qmOuKHNlwkqkYUZKcPOow-i83S6dp0evAu0fFp3ISX6LTu2xuFEvT0KWRPhNULSriUUeZ0oqZ0lbDhbPrJPhvgt-Y5S60onEQ/w486-h640/IIntransmiss%C3%ADvel%20r%C3%A1dio%2013%202%202024%20d.JPG" width="486" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5WLAx7RejFTiH5Uk69FPrJO7RCEuUbA1Xm_xhlo9YvQZA8mBxNZ8PpQkyBufAEM6T07eJv5Xjy87o81UsO2KGD7BNklruI7bD0ceaafTA4DiML7n7xR_ihmbpAl5lplkvF_jNEIVbWayKMJOR5k6aLDP13yhHG_-vKQG1q5AAOILfp87WSrd55Q/s3317/IIntransmiss%C3%ADvel%20r%C3%A1dio%20b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3317" data-original-width="2492" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5WLAx7RejFTiH5Uk69FPrJO7RCEuUbA1Xm_xhlo9YvQZA8mBxNZ8PpQkyBufAEM6T07eJv5Xjy87o81UsO2KGD7BNklruI7bD0ceaafTA4DiML7n7xR_ihmbpAl5lplkvF_jNEIVbWayKMJOR5k6aLDP13yhHG_-vKQG1q5AAOILfp87WSrd55Q/w480-h640/IIntransmiss%C3%ADvel%20r%C3%A1dio%20b.JPG" width="480" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5bOxNQ006bGnyfM3hylo-jVG0ds-oiksmoBt5JF9fBIJCLmbJjRcsPtJ7sc5Wb6IqCJw-yVnue4aSR06FJWkJUjIHjcDgFeklR2ChBQG2-8t7B5_im5QWSXmQciXb8CV2EpqBAXfhdPE7cFbJ70iVquS-FHhZUAbL_Iv7f8SvQzL_tB8zdjoGoA/s3319/IIntransmiss%C3%ADvel%20r%C3%A1dio%2013%202%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3319" data-original-width="2508" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5bOxNQ006bGnyfM3hylo-jVG0ds-oiksmoBt5JF9fBIJCLmbJjRcsPtJ7sc5Wb6IqCJw-yVnue4aSR06FJWkJUjIHjcDgFeklR2ChBQG2-8t7B5_im5QWSXmQciXb8CV2EpqBAXfhdPE7cFbJ70iVquS-FHhZUAbL_Iv7f8SvQzL_tB8zdjoGoA/w484-h640/IIntransmiss%C3%ADvel%20r%C3%A1dio%2013%202%202024.JPG" width="484" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRDo_d1pb58mNF9Vroz7-lA7oF6m2wplimU-XTxVUESY42vT9q8YHxgVpm-m_jVztuCzXGZO8wSdR0eQOTKUtzAVOJjmbdTs0boOBusZLUm55OaM_TvfZCkRYsZDkAY_055EvBtG8Pty_34pGZQc_b6p4ErKw3nzH7-Gi1KXICv8eNvQq9EHezpA/s3339/IIntransmiss%C3%ADvel%20r%C3%A1dio.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3339" data-original-width="2511" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRDo_d1pb58mNF9Vroz7-lA7oF6m2wplimU-XTxVUESY42vT9q8YHxgVpm-m_jVztuCzXGZO8wSdR0eQOTKUtzAVOJjmbdTs0boOBusZLUm55OaM_TvfZCkRYsZDkAY_055EvBtG8Pty_34pGZQc_b6p4ErKw3nzH7-Gi1KXICv8eNvQq9EHezpA/w482-h640/IIntransmiss%C3%ADvel%20r%C3%A1dio.JPG" width="482" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMhOToBckJ0d_2S2QJ1j_lFC2CxCbOdPzrqd1TXDmYj7BZ5o73viL1_5LcfgcIS6HqBudgQdVPmtT1HnHZ5jXcgs0lQL6meiqtEsdP4OKYMdotqXr-qFWEIa5m0Nzhfn9a7ZWBTVU_MvjseLK9ezTMGV03K4kFLAzhg_S4Vt9Zu1WOsdSRDOFh3g/s3318/IIntransmiss%C3%ADvel%20r%C3%A1dio%2013%202%202024%20b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3318" data-original-width="2530" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMhOToBckJ0d_2S2QJ1j_lFC2CxCbOdPzrqd1TXDmYj7BZ5o73viL1_5LcfgcIS6HqBudgQdVPmtT1HnHZ5jXcgs0lQL6meiqtEsdP4OKYMdotqXr-qFWEIa5m0Nzhfn9a7ZWBTVU_MvjseLK9ezTMGV03K4kFLAzhg_S4Vt9Zu1WOsdSRDOFh3g/w488-h640/IIntransmiss%C3%ADvel%20r%C3%A1dio%2013%202%202024%20b.JPG" width="488" /></a></div><br /><div>Como sou do tempo da maior parte dos programas elencados ( só dois deles- Companheiros da Alegria e Em Órbita, primeira fase de 1965 a 1969- não escutei no tempo próprio) vou dar o meu contributo para o óbulo com vários buracos factuais no artigo em causa. </div><div><br /></div><div>O primeiro programa citado, <i>Pão com manteiga</i>, começou em 1980, da autoria principal de Carlos Cruz que aliás fala de tal programa no artigo ( embora em termos muito semelhantes aos que se podem <a href="https://videos.sapo.pt/h4WilNe7L4a4PO8Fhabw">ver aqui)</a> e acompanhado de colaboradores como Bernardo Brito e Cunha ( o arranjador das músicas) e José Duarte, o dos <i>5 minutos de jazz</i> e Mário Zambujal, do livrinho da <i>Crónica dos Bons Malandros</i>. </div><div>Comecei por embirrar com o título que associava comida gordurosa a um programa de rádio. Segundo Carlos Cruz, citado no artigo, diz que como o programa era ao domingo de manhã, queriam associar o mesmo ao pequeno-almoço. Sendo assim, teria sido preferível o nome de "pão tostado", já sem a dita e com uma eufonia bem mais catita.</div><div>Enfim, o teor do programa, demasiado idiossincrático para o meu gosto, <a href="https://www.youtube.com/watch?v=KnT1RysIfHc">como aqui se pode ouvir,</a> nem sequer se aproveitava pela música, mesmo em Fm, com predomínio jazz-rock e fusão, julgando, salvo o erro que o indicativo era de Herbie Hancock, no primeiro tema, <i>Chameleon,</i> do disco <a href=" https://www.youtube.com/watch?v=3m3qOD-hhrQ"><i>Headhunters,</i></a> de 1973, uma pequena estopada funk de baixo sintetizado por meios electrónicos e relativa novidade há 50 anos. </div><div>O programa teve algum sucesso, com livrinhos editados com as tais temáticas idiossincráticas e mesmo com uma revistinha avulsa cujo interesse principal residia na profusão de ilustrações de vários desenhadores nacionais, já de renome, alguns deles, como Vasco ou António e Carlos Zíngaro, o Vaughn Bodé nacional, autor do desenho da capa do primeiro lp da Banda do Casaco, em finais de 1974, <i>Dos benefícios de um vendido no reino dos bonifácios</i>. <br /><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwsTzKeUPi8TvPlGm1FjXYhYv94OUNRufXbiojX6U2neKXU0gQiyMrqgyMYE4tMAyJCQw7F327TFYy25WTNczNAXUzvG7l_Sb0vhKMiDrXRODyaxv1aWLENTGOH3jtDYYXbkNZqyPO-3QqeL-5XSqk5cQdrrxIB85WuZ1wS0fDii3tD6YvLb72aw/s2813/P%C3%A3o%20com%20manteiga%20Set%201981001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2813" data-original-width="1938" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwsTzKeUPi8TvPlGm1FjXYhYv94OUNRufXbiojX6U2neKXU0gQiyMrqgyMYE4tMAyJCQw7F327TFYy25WTNczNAXUzvG7l_Sb0vhKMiDrXRODyaxv1aWLENTGOH3jtDYYXbkNZqyPO-3QqeL-5XSqk5cQdrrxIB85WuZ1wS0fDii3tD6YvLb72aw/w440-h640/P%C3%A3o%20com%20manteiga%20Set%201981001.jpg" width="440" /></a></div><div><br /></div>O programa <i>Quando o telefone toca</i>, um clássico desses tempos gloriosos do rádio em Onda média, era programa a evitar e só escutado em audição forçada em ambiente alheio. A exposição do gosto popular dos pedintes de discos avulsos era demasiado pindérica para se ouvir regaladamente. <div><br /></div><div>O <i>Rock em Stock</i>, de finais dos anos setenta já pouco me interessava, mesmo com os "berros" do apresentador, pois a música popular dos anos oitenta, deixava-me muito a desejar relativamente à década anterior que ainda nem tinha ouvido na sua plenitude de discos perdidos num tempo em que não havia acesso aos mesmos e então passou a ser mais facilitado com o advento do cd.</div><div>Falhou no artigo a menção aos programas de rádio de um António Sérgio, esse sim, mais conhecedor da nata anglo-saxónica e menos da manteiga apresentada no tal <i>Rock em Stock</i>.<br /><div><br /></div><div>O programa que me traz a este comentário, porém, é o <i>Página Um</i>, cuja descrição é de tal modo pobre em referências que quem o não ouviu fica sem saber como era. </div><div>Como o artigo do jornal começa a mencionar o cantor José Mário Branco, no caso do <i>Página um</i> quem ler o excerto fica a pensar que era um programa essencialmente de música portuguesa dos cantores progressistas da época, com alguns estrangeiros para compor o ramalhete. </div><div>Aliás a fonte de informação privilegiada para a descrição é um sítio na net, denominado, <i><a href="https://radio.hypotheses.org/page/18">Hypotheses</a>,</i> uma loca infecta de referências sociológicas sem eira nem beira, a não ser a esquerdista, da estirpe ISCTE e com factos errados. </div><div>Assim, como "fait-diver"(sic) o programa não terminou exactamente em Fevereiro de 1975 como se escreve na loca infecta, porque se estendeu até ao início do Verão desse ano. O que sucedeu em Fevereiro de 1975 foi uma interrupção, por um par de meses, por causa das greves da época que preparavam o PREC. </div><div>O Página Um era um programa-farol ( "carro-chefe") muito devido a um conjunto de circunstâncias que se explicam melhor que no artigo em causa, desde modo:</div><div><br /></div><div>Em primeiro lugar com uma citação de um dos seus locutores da época prè e pós 25 de Abril de 1974, Luís Filipe Paixão Martins, no seu livrinho "<i>Tinha tudo para correr mal". </i></div><div><i><br /></i></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj33V52OhDppMAPpJ35EnLF2E1Sjb3WYGmsSwnLxec49_o8VtaSAkCsjtiPbycBAOYOwmeEwTjQ4qPneP1zyGAV7lICP1I_zBWpKHfyj2P5_iHZ0dCPAqvW3fOlWMRq2CGudk5a0WTgbdw2xU6AJ8I2Fcdx51mEhq3HRidv0TKLuydGtmQRWJLprw/s2326/Tinha%20tudo%20para%20correr%20mal001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2326" data-original-width="1420" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj33V52OhDppMAPpJ35EnLF2E1Sjb3WYGmsSwnLxec49_o8VtaSAkCsjtiPbycBAOYOwmeEwTjQ4qPneP1zyGAV7lICP1I_zBWpKHfyj2P5_iHZ0dCPAqvW3fOlWMRq2CGudk5a0WTgbdw2xU6AJ8I2Fcdx51mEhq3HRidv0TKLuydGtmQRWJLprw/w390-h640/Tinha%20tudo%20para%20correr%20mal001.jpg" width="390" /></a></div><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3JdYeHLEqgoiUol4ML0YoaporMtUqMQU0VmppbCvhIEsCAiiZp6I6S4qqJrMl2Nb28I_3hI2J3TKTLcGwOXk7zfsKw-IgKhXmmFoX3Xz5BEMfRqH17yrfC4Nq3YNJglDyC6k2VoFgknhAsuA6lLF10A7RgoWhTT8Pv6PoJKHZUOOOYo2N2tGcMA/s2890/Tinha%20tudo%20para%20correr%20mal002.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2123" data-original-width="2890" height="470" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3JdYeHLEqgoiUol4ML0YoaporMtUqMQU0VmppbCvhIEsCAiiZp6I6S4qqJrMl2Nb28I_3hI2J3TKTLcGwOXk7zfsKw-IgKhXmmFoX3Xz5BEMfRqH17yrfC4Nq3YNJglDyC6k2VoFgknhAsuA6lLF10A7RgoWhTT8Pv6PoJKHZUOOOYo2N2tGcMA/w640-h470/Tinha%20tudo%20para%20correr%20mal002.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFnPxa68AU06hPrHVrsM4tF2YCCJyOmbTmXKD9h7tS8UXK18F6xUpTw0W-hhmLafyF74hY7Kj6pyIlIEaL_x9brlGOXjI4O08cuyZ74hz-fxSwvBQ2W4mItQfW_Hk2OKjJE6OFijc8z18rd1xRzWUNL4fyAW0wJr-K_AnwGYXhtf_V0ZOzuMxtgg/s2890/Tinha%20tudo%20para%20correr%20mal003.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2123" data-original-width="2890" height="470" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFnPxa68AU06hPrHVrsM4tF2YCCJyOmbTmXKD9h7tS8UXK18F6xUpTw0W-hhmLafyF74hY7Kj6pyIlIEaL_x9brlGOXjI4O08cuyZ74hz-fxSwvBQ2W4mItQfW_Hk2OKjJE6OFijc8z18rd1xRzWUNL4fyAW0wJr-K_AnwGYXhtf_V0ZOzuMxtgg/w640-h470/Tinha%20tudo%20para%20correr%20mal003.jpg" width="640" /></a></div> <div>Ou então para ainda melhor informação, uma passagem do livrinho <i>Biografia do ié-ié, </i>de 2014, de Luís Pinheiro de Almeida, também citado no artigo,:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpQ4_YpHcHkn_3KeekTlPUmFIbZZ2Khyphenhyphen-j0Xx7TRYW8y0cawGY2Xg_IIWVT3q64hNUkBzXcnoG1ax61sIjkMsit9CaXx9q1UNc1-R2-TAs-Q-tgtOA5H66LOmmYIYJj7HKH8MNV4GpTtjh4TdlwQ0WaVjnOw4WEpBA0y30OF4v4N7Pi9b5yHUd_w/s2931/lpa%20i%C3%A9%20i%C3%A9%20001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2123" data-original-width="2931" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpQ4_YpHcHkn_3KeekTlPUmFIbZZ2Khyphenhyphen-j0Xx7TRYW8y0cawGY2Xg_IIWVT3q64hNUkBzXcnoG1ax61sIjkMsit9CaXx9q1UNc1-R2-TAs-Q-tgtOA5H66LOmmYIYJj7HKH8MNV4GpTtjh4TdlwQ0WaVjnOw4WEpBA0y30OF4v4N7Pi9b5yHUd_w/w640-h464/lpa%20i%C3%A9%20i%C3%A9%20001.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8U2TSUnOQZarW9S61kZ0KpWHfITODzYSz-6a8-bNXd8Xg2OxlAS7TvcD17a9M8LLqMhRevYI20WjZDPi_0ZU2EoQ-Lmj8jTD6bikgxAIcEZeNk6aHb2OnmjUe7zAUIJtNdkE9YozjPeioje7JZOkIq_M9UyIm8fM8pv9SV1N2B0PPeHB_Ayxtmg/s2931/lpa%20i%C3%A9%20i%C3%A9%20002.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2123" data-original-width="2931" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8U2TSUnOQZarW9S61kZ0KpWHfITODzYSz-6a8-bNXd8Xg2OxlAS7TvcD17a9M8LLqMhRevYI20WjZDPi_0ZU2EoQ-Lmj8jTD6bikgxAIcEZeNk6aHb2OnmjUe7zAUIJtNdkE9YozjPeioje7JZOkIq_M9UyIm8fM8pv9SV1N2B0PPeHB_Ayxtmg/w640-h464/lpa%20i%C3%A9%20i%C3%A9%20002.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>Ou então para completa informação acerca do conteúdo do programa, que ia muito para além da música baladeira, progressista e revolucionária nacional ou estrangeira, esta lista de músicas passadas nos últimos programas de Maio e Junho de 1975 e que mostram a predominância da música anglo-saxónica dos discos estrangeiros, alguns deles trazidos da Inglaterra por correspondentes do programa e que antecipavam em largos meses a divulgação por cá, em lp´s nacionais ou importados. O apontamento é dos dias do programa...</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4vpNA9ra-WAS1B15H8PGJqewKLLvBho-wK7R-PdihHlW4I8n3M6yvPhy-tgCJoIpK0PLhA4lj60ctsqdFHLs_RB1CZ_bmyOyK2lV0b8ZijOwbCZnnusQGjXaV-xo6Bj-2fh4L3Yof002nkAC0-NcrTtYrH4WzvpV2TZCm2IG_nYLpl5VLryLBrw/s2583/P%C3%A1gina%20Um%20Maio%20Junho%201975003.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2066" data-original-width="2583" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4vpNA9ra-WAS1B15H8PGJqewKLLvBho-wK7R-PdihHlW4I8n3M6yvPhy-tgCJoIpK0PLhA4lj60ctsqdFHLs_RB1CZ_bmyOyK2lV0b8ZijOwbCZnnusQGjXaV-xo6Bj-2fh4L3Yof002nkAC0-NcrTtYrH4WzvpV2TZCm2IG_nYLpl5VLryLBrw/w640-h512/P%C3%A1gina%20Um%20Maio%20Junho%201975003.jpg" width="640" /></a></div><br /><div>De resto, o enviesamento do artigo mostra-se bem no destaque dado ao despedimento de Adelino Gomes, ainda antes do 25 de Abril de 1974, por razões políticas ( o locutor aproveitava o microfone para divulgar mensagens ideologicamente comprometidas e de esquerda comprometida com o comunismo...) mas não referir nada sobre o despedimento igualmente abusivo, segundo tal lógica, daquele Luís Filipe Paixão Martins, nas circunstâncias que o mesmo conta e ocorridas já em 1975: "<i>despedido de braço no ar em plenário</i>". De trabalhadores, entenda-se...e sem qualquer motivo, sequer ideológico.</div><div>É o que faz fiar-se em sítios aparentados ao ISCTE. </div><div>O rádio e os programas elencados foram muito mais do que a descrição permite vislumbrar à distância de décadas e só ouvindo se poderia aquilatar sobre tal facto. </div><div>Infelizmente, sobre tais programas há muitíssimo pouca informação disponível, seja por escrito em papel, seja na Net. </div><div>Parece que quem os protagonizou os esqueceu ou nem quer lembrar e por isso as memórias por vezes são...inventadas. </div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-82362526565715463082024-02-08T12:49:00.007+00:002024-02-08T18:24:28.286+00:00Advogados: salteadores da verdade formal!<p> Ainda a propósito da entrevista do advogado Tiago Rodrigues Bastos ao Observador, importa dizer o seguinte:</p><p>Os advogados, defensores de arguidos, procuram isso mesmo: defender os seus clientes buscando na lei os expedientes adequados a tal desiderato. </p><p>No portal da Ordem dos Advogados há um <a href="https://portal.oa.pt/media/116614/moreira-claro-deontologia-e-%C3%A9tica-na-advocacia.pdf">pequeno artigo,</a> apresentado num congresso do ditos, em 2011, sobre ética e deontologia dos advogados, cujas conclusões integram estes princípios:</p><i>1. – No moderno Estado de Direito, a função jurisdicional surge como complemento indispensável da função legislativa não sendo resultado de um dado processo inteiramente estranho ao interesse público, pelo que o papel do advogado é essencial à aplicação da Lei. </i><div><i>2. – Exige-se que o advogado seja um homem recto e cumpridor da Lei, segundo os princípios éticos e morais, impostos pelo quadro de valores profissionais/deontológicos em que se insere. </i></div><div><i><br /></i></div>Uma das traves-mestras do direito penal que é o que aqui interessa, é um princípio básico enunciado nas faculdades de Direito, como o da "verdade material", logo é esse inequivocamente um dos princípios a que os advogados estão adstritos no seu múnus, na tarefa de defesa do seu constituinte e por isso, a denegação consciente, manhosa, dolosa e subvertida de tal verdade, coloca ao advogado o dilema: como defender alguém, segundo princípios éticos, usando a mentira como arma? <div><div><br /></div><div>Há tratados sobre o tema e <a href="https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/92719/1/A%20busca%20da%20verdade%20no%20processo%20penal%20-%20uma%20finalidade%20inabdica%CC%81vel,%20embora%20na%CC%83o%20u%CC%81nica%20nem%20preponderante.pdf">proponho aqui </a>num estudo académico de 2020, uma definição quase negativa que atenta mais aos direitos dos suspeitos e arguidos que outra coisa.</div><div><br /></div><i>Talvez não seja equivocado dizer que todo processo penal, de qualquer que seja o seu ordenamento jurídico, existe porque alguém está afirmando que, no passado, foi praticado um facto por alguém a que a lei comina uma sanção. Assim, ainda que de diferentes formas, todo processo penal deve investigar a ocorrência ou não de um evento pretérito, descobrir se se está diante de seu autor (seja uma pessoa física, seja uma pessoa jurídica caso prevista esta forma de responsabilização pelo direito vigente), para saber se deve ser aplicada ou não a sanção que a lei vinculou como consequência daquele facto</i>. <div><br /></div><div>Obviamente não compete aos advogados indagar e investigar a verdade material, mesmo nesse sentido apontado. Tal compete às magistraturas e é nisso que se distinguem dos advogados e é nesse campo que os choques éticos se digladiam, quando o cinismo não vence a discussão em audiências judiciais.</div><div>Porém, há um campo vasto de justificação de substituição da verdade material pela simples verdade formal que pode muito bem comprometer aquela, de modo inequívoco e ainda assim operante e efectiva. </div></div><div><br /></div><div>Basta ler outro parágrafo do estudo em causa para entender a complexidade do que se deve entender por "verdade material", a qual é apenas uma verdade entre muitas outras, até a ontológica!</div><div><br /></div><i>À medida em que se aprofunda o estudo sobre a verdade na literatura processual penal, confronta-se com um grande conjunto de adjetivos. </i><div><i>Durante a investigação, defrontamo-nos com inúmeras designações que perpassaram o pensamento dos autores que estudam o tema – verdade real, ontológica, absoluta, histórica, substancial, certa, objetiva, material, formal, relativa, aproximativa, processual (fática e jurídica), judicial, prática, processualmente válida, adequação, afinidade , exilada4, fundante, contingente (ou contingencial), correspondente, intrassistemática processualmente válida , certeza jurídica, verdade da prova, verdade da evidência.</i></div><div><i><br /></i></div><div>É nesta semântica que viceja a aldrabice e os advogados ganham a sua vida: relativizando a verdade que todos conhecem, porque derivada da sensatez e da experiência comum, da vida, substituindo-a pelos ersatz que lhes servem para justificar o exercício do mandato, na defesa dos clientes que lhes pagam. </div><div><br /></div><div>A entrevista a advogados revela este artifício permanente de cinismo e que acantona os mesmos a um limbo de mercenarismo conhecido por toda a gente desde tempos imemoriais e portanto os desacreditam na nobre tarefa acima enunciada com pompa e circunstância como sendo de exigência que <i>o advogado seja um homem recto e cumpridor da Lei, segundo os princípios éticos e morais, impostos pelo quadro de valores profissionais/deontológicos em que se insere.</i>. </div><div><br /></div><div>Logo, o que os advogados dizem tem o seu valor muito relativo porque estou convencido que nem eles mesmos acreditam no que dizem quando falam sobre os problemas dos clientes. </div><div><br /></div><div>Duas provas disto mesmo: </div><div><br /></div><div>A primeira está no que o advogado Tiago Rodrigues Bastos disse a propósito do seu cliente, Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro A. Costa, ao ser confrontado com o facto evidente, indesmentível e conhecido de todos, ao ter sido apanhado com as calças na mão e com 75 800 euros toscamente escondidos no respectivo gabinete em envelopes e lugares improváveis. </div><div><br /></div><div>É sabido e não foi desmentido que o dito suspeito, logo que apanhado com as calças na mão e após lhe ser apontado o poio descrito, foi lesto em dizer que "isso não é meu!". Ou seja, o dinheiro não era dele, não lhe pertencia e portanto estava ali para algo que ninguém poderia explicar legalmente. </div><div>Como tal parece uma evidência de verdade material, altamente encalacrante não só para o visado mas para quem o empregou no referido gabinete, ou seja o próprio primeiro-ministro, a versão dessa verdade material modificou-se para uma verdade, digamos, formal. Logo após algum tempo, ainda no decurso das diligências de busca, o advogado Tiago Rodrigues Bastos declarou urbi et orbi que afinal o dinheiro era mesmo do cliente, do Escária que, coitado, escondeu aquilo naquele lugar por razões imponderáveis e insondáveis. Não disse quais eram porque só lhe interessou, na defesa do cliente, apontar a verdade formal exibida perante as câmaras: o dinheiro afinal era mesmo do Escária que o ganhou no exercício da actividade de consultor, sem tempo determinado, mas em Angola, portanto há anos atrás! Em duas tranches, segundo agora se sabe, em euros em vez de dólares e contra toda a evidência de costumes que apontam em sentido de denegar veracidade a tal verdade formal. </div><div>Por isso mesmo, em consequência, o desgraçado Escária, a quem um correligionário até sugeriu que merecia um par de estalos, por tal conduta, lá se apresentou de baraço ao pescoço e declarou ao Fisco a importância sonegada para efeitos de cobrança de IRS por tal verdade formal. Vai pagar o preço da verdade formal em euros e com juros moratórios e compensatórios, livrando-se de crimes como fraude fiscal, branqueamento de capitais ou pior que isso. </div><div><br /></div><div>O que disse o advogado Tiago Rodrigues Bastos sobre isto, na entrevista? Isto: </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAEhcnul2q8X9yGchhCH0yFGJuYrjBKMIpjsbBKg7dxDX5MBq8CILdaWaFMC9ob4GowRi9NC4sAJrI5nsxdYjpVdhQHZt4Q6LiISR5Gu6mqmvKlUJdVdkvG4aoyoL5y9pMh1Uar68nPQ-Bfyy9hRTOYMCCybJuI4rr1KhXu1GHz_Ux3zZuhvrK6Q/s797/Obs%207%202%202024h.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="723" data-original-width="797" height="580" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAEhcnul2q8X9yGchhCH0yFGJuYrjBKMIpjsbBKg7dxDX5MBq8CILdaWaFMC9ob4GowRi9NC4sAJrI5nsxdYjpVdhQHZt4Q6LiISR5Gu6mqmvKlUJdVdkvG4aoyoL5y9pMh1Uar68nPQ-Bfyy9hRTOYMCCybJuI4rr1KhXu1GHz_Ux3zZuhvrK6Q/w640-h580/Obs%207%202%202024h.JPG" width="640" /></a></div><br /><div>Portanto, o advogado carrega a verdade do seu cliente, mesmo que tal verdade atente contra princípios básicos de lógica, coerência e no final de contas contra a veracidade real e material.</div><div>Antes apresssou-se a desmentir o que o cliente tinha dito em primeira reacção espontânea e humanamente compreensível e que naturalmente era que o dinheiro não era dele. Como efectivamente não será e nunca poderia ser naquele tempo e lugar. A experiência comum não pode aceitar que alguém como o Escária guarde durante anos, dinheiro no gabinete ao lado do primeiro-ministro, sem explicação cabal para tal. Só para advogados que acreditam em verdades formais o será...e por isso lhes repugna o alargamento da prova indirecta para factos como este.</div><div><br /></div><div>É isto que um advogado faz: coser-se com os argumentos dos clientes, mesmo que atentem contra a sua própria inteligência e princípios éticos. Nada mais e foi isto que o advogado que esportulou altíssimas considerações de ordem jurídico-moral contra os magistrados fez: mentir, a meu ver. Em nome do cliente. </div><div><br /></div><div>Outro exemplo, ainda mais flagrante e ridículo pelas justificações e princípios violados, atentando contra a verdade material mais comezinha, a das evidências gritantes: </div><div><br /></div><div>O advogado Paulo Sá e Cunha, rato velho dos tribunais e andanças judiciárias, patrono repetido de clientes entalados em lugares excelentíssimos foi contratado pelo entalado da Madeira, o autarca caído em desgraça Pedro Calado. </div><div>Em vez de se remeter ao silêncio estatutário e não falar dos actos processuais como a lei o obriga, foi lesto em comentar para televisões verem que um pretendo diamante encontrado na posse do dito era afinal um artefacto com valor "desprezível".</div><div>Perante os factos que denotam o contrário do que disse, como justificou tal advogado o injustificável? <a href="https://observador.pt/2024/02/07/advogado-de-ex-autarca-do-funchal-defende-mais-juizes-de-instrucao-para-ouvir-arguidos/">Assim</a>:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2FJlGKYGblgwYXxbF9x3NukwXKVJ2efj3nR8kpUDU9Pq_oueFoWVPGDx-cuys0L_ppOZjcah1IqQKVIGKsDFpy0u3uHv-I3WxkztXZDP9-N8sCxvr_QLosSV6D0mH1RSrx5yt1LOhyphenhyphenO4hIuH2j7hbNgVP-icJ11M2YJE8zlUMUxYnbWcZPfu4_A/s1159/Obs%208%202%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="753" data-original-width="1159" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2FJlGKYGblgwYXxbF9x3NukwXKVJ2efj3nR8kpUDU9Pq_oueFoWVPGDx-cuys0L_ppOZjcah1IqQKVIGKsDFpy0u3uHv-I3WxkztXZDP9-N8sCxvr_QLosSV6D0mH1RSrx5yt1LOhyphenhyphenO4hIuH2j7hbNgVP-icJ11M2YJE8zlUMUxYnbWcZPfu4_A/w640-h416/Obs%208%202%202024.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC3g8-iaggK75tbLTvUyaOoUHqhtjRJKfCnLTjr0xRDBnIJnVrix0GINSpo_ODU6X_W-n920Img8DCCgS3f_c8_8jQvPA4QSgv3w3WhnPNFHQEGX6Jp1fwAyZyldnqT3CmLZGpNfYqS6b9kM2wiHVNOc3Lj8tMDUTdXCGFf1gwRbZeHtxtqQFpUQ/s814/Obs%208%202%202024b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="436" data-original-width="814" height="342" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC3g8-iaggK75tbLTvUyaOoUHqhtjRJKfCnLTjr0xRDBnIJnVrix0GINSpo_ODU6X_W-n920Img8DCCgS3f_c8_8jQvPA4QSgv3w3WhnPNFHQEGX6Jp1fwAyZyldnqT3CmLZGpNfYqS6b9kM2wiHVNOc3Lj8tMDUTdXCGFf1gwRbZeHtxtqQFpUQ/w640-h342/Obs%208%202%202024b.JPG" width="640" /></a></div><br /><div>Há muitos milhares de euros em jogo. E não são os do pobre Calado: são os dele...</div><div><br /></div><div>[Aditamento: a Casa da Moeda <a href="https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/casa-da-moeda-diz-que-n%C3%A3o-avaliou-diamante-encontrado-na-c%C3%A2mara-do-funchal/ar-BB1hZdQV?ocid=msedgntp&pc=ASTS&cvid=feb7fb659dc845b4802aefdbb13de0c5&ei=15">veio agora, hoje à tarde,</a> esclarecer que afinal não avaliou diamante nenhum...o que deixa em aberto a questão de se saber de onde veio a informação que desmentia o advogado, o que não o exime de duas coisas: o de ter falado no assunto sem ter legitimidade legal para o fazer e ainda a dúvida que para ele é certeza acerca do "desprezível". Veremos quem o será...]</div><div><br /></div><div>O que estes e os demais advogados fazem no processo penal não é nada mais que isto, versado no estudo académico citado:</div><div><br /></div><div><i>A verdade formal é aquela que não necessariamente coincidirá, revelará ou
corresponderá ao que efetivamente ocorreu no mundo dos fatos. </i></div><div><i>Chega-se à verdade
formal não pela investigação oficial dos acontecimentos pretéritos, muito menos
pela investigação a qualquer preço; chega-se a ela através do contributo trazido
pelas partes envolvidas no conflito originário, e só por elas, ao processo.</i></div><div><i> Uma
destas partes será o imputado, a defesa; a outra, poderá ser a própria pessoa ofendida
ou, mais comumente, um órgão público e oficial que represente os interesses da
persecução penal, do particular lesado ou da coletividade lesada (pensando-se num
bem jurídico coletivo): de um lado do “duelo”, a versão acusatória; do outro, a
versão defensiva, contestando aquela. </i></div><div><i>A verdade formal obtida ao final do processo
não revelará necessariamente o que de fato aconteceu; revelará do que o julgador se convenceu ou concluiu a respeito do que de fato aconteceu, nos termos e de
acordo, exclusivamente, com o material informativo-probatório e as declarações
das partes28. Por isto, não raro, refere-se a ela como verdade “meramente” formal</i>.</div><div><br /></div><div>Por causa destas e doutras é que há uns séculos atrás Gil Vicente escreveu o Auto da Barca do Inferno e Shakespeare, noutras paragens disse a propósito dos advogados e numa peça de teatro, <a href="https://lithub.com/what-did-shakespeare-mean-when-he-wrote-lets-kill-all-the-lawyers/">aqui melhor explicada </a>no seu contexto:</div><i><br />“The first thing we do is, let’s kill all the lawyers.” It’s said by a character called Dick the Butcher in Act IV, Scene II of William Shakespeare’s Henry VI, Part II, which was (we think) written between 1596 and 1599.</i><div><i><br /></i></div><div>A frase, no seu contexto semântico, significa o contrário do exposto e uma defesa acérrima do papel dos defensores da lei, na veste de advogados. Porém, tem sido interpretada literalmente e sem atender a quem a profere ( um do vilões da peça), emprestando-lhe o seguinte sentido:</div><div><br /></div><i>One reading of this strange quote suggests, therefore, that society could not exist in a state of fairness and peace without the protectiveness of both the law and its staunch guardians. Dick is suggesting that, in order for their coup to prevail, they must eradicate society of the very defenders of justice who could both stop the revolt he intends to help spur and then remove the power he hopes to grab for Cade.<br /></i><div><div><br /></div></div><div>Portanto, os advogados são essenciais ao exercício do poder judicial no seu todo, na medida em que defendem clientes de potenciais abusos de poder judicial. Mas...em nome de quê? Da "verdade material" ou apenas da sua verdade formal que lhes convém adoptar para tal defesa?</div><div><br /></div><div>É essa a questão e relativamente aos dois advogados citados a minha resposta já foi dada. Haverá mais que não sejam assim?!</div><div><br /></div><div>Nota: eventuais comentários a este e outros postais, estão sob moderação completa e não serão publicados. </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-11935489612698550802024-02-07T15:21:00.005+00:002024-02-07T15:23:21.861+00:00Advogados há muitos...mas todos defendem os seus interesses<p> O advogado Tiago Rodrigues Bastos foi entrevistado pelo Observador e disse coisas muito interessantes sobre algo que está na ordem do dia: a cunha e o tráfico de influências. </p><p>Assim:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKxrofHcsYn3NxYrONUBLWLuNmaJKJMBoY7ioy2UqHVzdTmVPDI2vtrL7OpeDgINsflCCxgku_0e2OeibfLVFLK5hb2myDlNMpJL202vYUgHqI7S3RJS3LUOA6YXJzMRBKHCCpEJWqDDHpEfHL2WB89EbSL3404NnqNrrmzp1LmuDkQnWVXMmMiA/s1243/Obs%207%202%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="796" data-original-width="1243" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKxrofHcsYn3NxYrONUBLWLuNmaJKJMBoY7ioy2UqHVzdTmVPDI2vtrL7OpeDgINsflCCxgku_0e2OeibfLVFLK5hb2myDlNMpJL202vYUgHqI7S3RJS3LUOA6YXJzMRBKHCCpEJWqDDHpEfHL2WB89EbSL3404NnqNrrmzp1LmuDkQnWVXMmMiA/w640-h410/Obs%207%202%202024.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMWrIBRKIDzekciaal2rVhupcXHeAtNbkE2zaCkWEDqejhrtu-TFLHEqmHAhMojN4FB2t1SB0_9pMXZclZPSfmVfPwt0vCl6jWhDc5f14HJiYfAIp_BMBQl5swFIExPTsOvN9jEGeR2D50so9HSW4AFmu7u27S-lcmDFHdpz5xOJEbR0JMyAyp0w/s812/Obs%207%202%202024b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="188" data-original-width="812" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMWrIBRKIDzekciaal2rVhupcXHeAtNbkE2zaCkWEDqejhrtu-TFLHEqmHAhMojN4FB2t1SB0_9pMXZclZPSfmVfPwt0vCl6jWhDc5f14HJiYfAIp_BMBQl5swFIExPTsOvN9jEGeR2D50so9HSW4AFmu7u27S-lcmDFHdpz5xOJEbR0JMyAyp0w/w640-h148/Obs%207%202%202024b.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcJUMbqJ4BbVPIMCNSbU2edIjEuq2tG81I3JwFw4CIb_AXOMHiJ7ykJ7qXp8G6d-JIu9MSL-CsqS9kB3eKjeDzD9W_Apr6kfRvQmR7YZ2V-F-tSDRVWubYW-LkD_h_S5Sk9p2yGaWUvGanJFfBrnEVNt4qeo1KVzjGNEiETqjIMDmVxo3mKo-5Rg/s821/Obs%207%202%202024c.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="625" data-original-width="821" height="488" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcJUMbqJ4BbVPIMCNSbU2edIjEuq2tG81I3JwFw4CIb_AXOMHiJ7ykJ7qXp8G6d-JIu9MSL-CsqS9kB3eKjeDzD9W_Apr6kfRvQmR7YZ2V-F-tSDRVWubYW-LkD_h_S5Sk9p2yGaWUvGanJFfBrnEVNt4qeo1KVzjGNEiETqjIMDmVxo3mKo-5Rg/w640-h488/Obs%207%202%202024c.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBhkvCQXBN08twSp6icQkGdLaiBXBJYGyu2IUORrPwEbwStD_442Dd9sHF8cqsJlmTRrDEhz76LvLwHwQ7yd_ch6k65fj7RBIoZvXlTcGndLWrl17oekseaUuVzYuVYHzXkpToOrsjDnmA0xOCP0y9i5VM3BEKNBit6jkQn58cJYC-JNQrJIofEg/s799/Obs%207%202%202024d.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="327" data-original-width="799" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBhkvCQXBN08twSp6icQkGdLaiBXBJYGyu2IUORrPwEbwStD_442Dd9sHF8cqsJlmTRrDEhz76LvLwHwQ7yd_ch6k65fj7RBIoZvXlTcGndLWrl17oekseaUuVzYuVYHzXkpToOrsjDnmA0xOCP0y9i5VM3BEKNBit6jkQn58cJYC-JNQrJIofEg/w640-h262/Obs%207%202%202024d.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwn-j6q6hkQ1z0X3W_K5tg-EdjPenxcR3lWiAncNX53E11EDQBuoaUBHsCKgCfg0c1KVXwiBTG3aZa8zNzrK7BRuxeXv0q-jqZ5s09c29lrjEHIQvj29GU90lu-1Hu7qeYazraTAzYGAoh6Eq150cG_tX4Td4bsRCOqtpC7WnypbWPLdd4eN44MA/s812/Obs%207%202%202024e.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="812" height="592" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwn-j6q6hkQ1z0X3W_K5tg-EdjPenxcR3lWiAncNX53E11EDQBuoaUBHsCKgCfg0c1KVXwiBTG3aZa8zNzrK7BRuxeXv0q-jqZ5s09c29lrjEHIQvj29GU90lu-1Hu7qeYazraTAzYGAoh6Eq150cG_tX4Td4bsRCOqtpC7WnypbWPLdd4eN44MA/w640-h592/Obs%207%202%202024e.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCMtpYvOKyAOZAZcLOEH5UiFQlzOGL56ANuX2FhFwC7OohhlnxYWxFYN-FG1GUxVASzEFRhJrmvYehT8rWW6Js1_WOdy9g0KbduvTczBe9prg5-pRN3IM4Pc9y28IQdw_5Vzubnn33gBQXYShgRVYsVrs-nmPn3ot3Vq879Km1jIxd4GDeMxdLJw/s816/Obs%207%202%202024f.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="609" data-original-width="816" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCMtpYvOKyAOZAZcLOEH5UiFQlzOGL56ANuX2FhFwC7OohhlnxYWxFYN-FG1GUxVASzEFRhJrmvYehT8rWW6Js1_WOdy9g0KbduvTczBe9prg5-pRN3IM4Pc9y28IQdw_5Vzubnn33gBQXYShgRVYsVrs-nmPn3ot3Vq879Km1jIxd4GDeMxdLJw/w640-h478/Obs%207%202%202024f.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYBGH6n6Yg4KSz4gUfP-viLgucney2fv-5RoGQvjXtHZTK-eXpjY5U_QCH7nI81Rxfex3hJJusbgWBuweusQKSp1q_CXylk0COqWpODf9_GtHR83DRTLqDnUzxnQQPpZ2XRdJwI_-nnVwxONkO61MjAhllecqZxojlhYT1GkpUpOtiztvypk_dvw/s820/Obs%207%202%202024g.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="344" data-original-width="820" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYBGH6n6Yg4KSz4gUfP-viLgucney2fv-5RoGQvjXtHZTK-eXpjY5U_QCH7nI81Rxfex3hJJusbgWBuweusQKSp1q_CXylk0COqWpODf9_GtHR83DRTLqDnUzxnQQPpZ2XRdJwI_-nnVwxONkO61MjAhllecqZxojlhYT1GkpUpOtiztvypk_dvw/w640-h268/Obs%207%202%202024g.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj1fS-9ra5IR4FIIUqPhIy-rNVGKa9DaQaGSrv7FGMdfcQJBeVZd-6wwHr_J4n7V7_aRlaKeFXBFAIMtXIwyUDgv20BoF529N_GSBGd03rP1y0OvCz-8mIdmlo0QfdJINOo4Hw2w9s0NlDzgrcxS23gF70acqpfdkZBIMgpdUnjuUrXq9_PN-kFA/s797/Obs%207%202%202024h.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="723" data-original-width="797" height="580" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj1fS-9ra5IR4FIIUqPhIy-rNVGKa9DaQaGSrv7FGMdfcQJBeVZd-6wwHr_J4n7V7_aRlaKeFXBFAIMtXIwyUDgv20BoF529N_GSBGd03rP1y0OvCz-8mIdmlo0QfdJINOo4Hw2w9s0NlDzgrcxS23gF70acqpfdkZBIMgpdUnjuUrXq9_PN-kFA/w640-h580/Obs%207%202%202024h.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK7jvTDt-DxhQE7vPcxyvLiL_UX1MuBvtqHowSW12V5RT2NuJqqxxWZ0YrDihdSSMRMPmro3AboCXgCCc3ZCnbzrbx7GnfpkSt70YRyTvDBA4mpBadpU0N594UMkrA9bP4qR5rLcMVLGMBrYThDkHHaZLKRsSQzzlodqx4xWivmRxE6YYtgQ8XIg/s832/Obs%207%202%202024i.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="730" data-original-width="832" height="562" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK7jvTDt-DxhQE7vPcxyvLiL_UX1MuBvtqHowSW12V5RT2NuJqqxxWZ0YrDihdSSMRMPmro3AboCXgCCc3ZCnbzrbx7GnfpkSt70YRyTvDBA4mpBadpU0N594UMkrA9bP4qR5rLcMVLGMBrYThDkHHaZLKRsSQzzlodqx4xWivmRxE6YYtgQ8XIg/w640-h562/Obs%207%202%202024i.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_kjdbAcA1DiLsy2MmP57bgZYtZN5GPtFsVL2uFi7x6rHbRBiLLGvRkCx1SqV104s-wOqAb_NtrWRaR1yqunITqHGuZZxxZY9UqjppjbSawHXu-zEXGBbyGlGusEgVQZ9CO7GetXYLjGB0a6liVo3OGvrD_F4-NE6v3_-NMp99O_5Z2LV5jt7_Uw/s804/Obs%207%202%202024k.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><img border="0" data-original-height="429" data-original-width="804" height="342" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_kjdbAcA1DiLsy2MmP57bgZYtZN5GPtFsVL2uFi7x6rHbRBiLLGvRkCx1SqV104s-wOqAb_NtrWRaR1yqunITqHGuZZxxZY9UqjppjbSawHXu-zEXGBbyGlGusEgVQZ9CO7GetXYLjGB0a6liVo3OGvrD_F4-NE6v3_-NMp99O_5Z2LV5jt7_Uw/w640-h342/Obs%207%202%202024k.JPG" width="640" /></a></div> Descodificando este discurso pretensamente humanista e redutor do direito penal ao óbvio das fotografias a mexer com som estéreo ou mesmo surround, o que o advogado pretende enunciar é que se sente incomodado por o sistema judiciário e o poder judicial andar a condenar os seus clientes, presumivelmente inocentes e que lhe dão tanto trabalho a manter tal presunção, jogando sempre com as leis penais, extraindo-lhes o sumo dos interstícios interpretativos para os safar de entaladelas graves. E para isso são pagos, principescamente, já agora que vem a talhe de foice.<div>Como não tem tido o sucesso que julga merecer atira-se ao que outros ( Pacheco Pereira, por exemplo) chamam de "justicialismo". </div><div>Este fenómeno, para estes advogados é perigosíssimo porque conduz a condenações de inocentes notórios como um Armando Vara que aliás lhe paga contas do trabalho forense nos vários processos em que está envolvido, com os factos conhecidos de toda a gente. </div><div>Traduz um abuso da utilização da famigerada "prova indirecta" ( aquela que prescinde das tais fotos a mexer com som surround e relaciona factos evidentes e notórios) e principalmente intromete o direito penal no que deveria ser essencialmente uma simples questão de costumes, esvaziando o saco cheio da corrupção. </div><div>Por exemplo, no caso Influencer, o judiciário, segundo o dito advogado já foi longe demais e por este caminho, um dia destes acabamos todos presos, por andar a meter cunhas!, porque o judiciário não sabe distinguir uma cunha de um abuso de poder. Já se viu onde conduz tal desaforo? </div><div><a href="https://observador.pt/2024/02/06/pericia-contraria-advogado-de-pedro-calado-ex-presidente-da-camara-do-funchal-pedra-preciosa-e-diamante-avaliado-em-50-mil-euros/">A isto </a>que outro advogado do mesmo tipo bem exemplificou recentemente:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqaiEQ0H57J1Jj5GzweoZnV8XuSfUtHIcFxibdNS4PigKioxuldBcSbWUbf3Lum1ChafmwFGa6CewUcUOzksX-uMftgezBBWm9JkYCaQ63hzmf7tKU7ZsLlKJPQSFcVnlW8_RwZuQ5KQwiyT-OhchixgoMdCya2R75uJlhR6eNSV9j41-LhGJ4Lg/s1267/Observador%207%202%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="292" data-original-width="1267" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqaiEQ0H57J1Jj5GzweoZnV8XuSfUtHIcFxibdNS4PigKioxuldBcSbWUbf3Lum1ChafmwFGa6CewUcUOzksX-uMftgezBBWm9JkYCaQ63hzmf7tKU7ZsLlKJPQSFcVnlW8_RwZuQ5KQwiyT-OhchixgoMdCya2R75uJlhR6eNSV9j41-LhGJ4Lg/w640-h148/Observador%207%202%202024.JPG" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh101rKuUPaazpaqhZPsXY5jqw2t_HbDAjtdH2FOoYUdSUThQj_QVlD0BE15hQEdbJ7dahieY0o03e9WEtWL5Wl_XIt8E54fLuMN6STCIlaogb4hf9e5V1ZxdfPY98pOqoV3H2dXvOlK0a60fR1mLEtG12pGW0aLi3c-jAERFVwCD6DKqNRSyjXyw/s794/Observador%207%202%202024b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="343" data-original-width="794" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh101rKuUPaazpaqhZPsXY5jqw2t_HbDAjtdH2FOoYUdSUThQj_QVlD0BE15hQEdbJ7dahieY0o03e9WEtWL5Wl_XIt8E54fLuMN6STCIlaogb4hf9e5V1ZxdfPY98pOqoV3H2dXvOlK0a60fR1mLEtG12pGW0aLi3c-jAERFVwCD6DKqNRSyjXyw/w640-h276/Observador%207%202%202024b.JPG" width="640" /></a></div> <div><br /></div><div>Num país atolado de corrupção na administração central e autárquica, estes advogados brilham pelo cinismo que por vezes se torna ridículo. </div><div>Desta vez calhou a Paulo Sá e Cunha...mas há mais. </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-44359808670776773372024-02-07T14:45:00.007+00:002024-02-07T18:37:31.886+00:00Mega-Processos...ninguém os quer. Mas podem ser necessários<p> O <a href="https://www.csm.org.pt/event/megaprocessos-quando-a-justica-criminal-e-especialmente-complexa/">CSM</a>, tangido por ventos de histórias mal contadas, entendeu organizar uma conferência sobre "mega-processos", com este programa e a realizar amanhã e depois de amanhã:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiypbInZGIkgIkUT3rf2RjIc768CP4zJY8b2rUO2scL3Cmr4O5HKFNnEvjZ8SYDHRoZ_oiHeTi2mdSM0zwS0XCt_ZyFWjFzEnxGp-RIz_qChN68M_A09-fYmfqrx2LxTatL6UhKgW13jFJthzWIVM9abyV1VI_jCnQgKo7u-7ovO6u6YESHzxJVCQ/s1511/csm%20programa.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1511" data-original-width="1011" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiypbInZGIkgIkUT3rf2RjIc768CP4zJY8b2rUO2scL3Cmr4O5HKFNnEvjZ8SYDHRoZ_oiHeTi2mdSM0zwS0XCt_ZyFWjFzEnxGp-RIz_qChN68M_A09-fYmfqrx2LxTatL6UhKgW13jFJthzWIVM9abyV1VI_jCnQgKo7u-7ovO6u6YESHzxJVCQ/w428-h640/csm%20programa.JPG" width="428" /></a></div><br /><p>Quando é que o tema "mega-processos" se tornou candente? Há poucos anos, depois do processo Face Oculta e agora com o do Marquês e o do BES. </p><p>A conferência versa sobre temas que se alargam para além dos tais mega-processos e que obviamente são interessantes. Porém, o leit-motiv e o núcleo das questões a debater centram-se em tais processos singulares, com tudo o que isso implica de se falar sobre assuntos judiciais pendentes, de estratégias processuais vertentes e de análises críticas subjacentes. </p><p>Para comentar tais temas, o CSM terá convidado alguns juízes, a maior parte afastados da problemática prática relacionada com tais processos. Por outro lado, tais magistrados ficariam sempre limitados nas intervenções pelo famigerado dever estatutário de reserva que os obriga a silenciar opiniões ou deixar de manifestar ideias concretas sobre os factos de tais processos, sendo certo que os mais importantes se encontram pendentes, agora nos tribunais e portanto, com um âmbito mais lato nessa reserva imposta por lei. </p><p>Para participar em tal conferência, foram convidados pelo menos três magistrados do MºPº, todos com experiência prática na movimentação de tais mega-processos, sendo um deles veterano nessas andanças, o magistrado Rosário Teixeira. </p><p>Que poderiam dizer tais magistrados, mormente Rosário Teixeira, na conferência, sobre os mega-processos em que participaram, decidiram, gizaram estratégias e no final de contas se tornaram responsáveis por tais processos, dos quais eram titulares? </p><p>A meu ver, apenas uma coisa: sendo tais processos algo que ninguém quer, por vezes é preciso fazê-los porque o contrário, atomizando factos interligados, tornaria os mesmos mais complexos, confusos e eventualmente mais difíceis de julgar ou de apreciar no final. </p><p>O que iria ( irá) acontecer na conferência em causa na qual participam advogados que falam sem qualquer respeito por dever de reserva que deveriam assumir? Iriam ( irão) malhar no MºPº imputando todas as culpas do mundo processual por tais anomalias que a nossa lei permite ao Ministério Público, com o Rosário Teixeira na frente de um touro que nunca soube enfrentar. </p><p> Pois sendo assim, andou bem a PGR Lucília Gago, numa decisão que o magistrado do MºPº jubilado António Cluny já criticou, do modo habitual: declarando tal atitude inédita, declarando não compreender as razões da PGR para tal e subentendendo que por si não haveria qualquer impedimento à participação dos magistrados do MºPº no sacrifício ritual anunciado. Sintomático e em consonância com posições públicas recentes sobre temáticas paralelas. </p><p>Lucília Gago entendeu que este não era o momento adequado à discussão serena de tal temática. E não é. Por isso andou bem.</p><p>Público de hoje:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg2v7tvRmY6VsDND8FDNJ28rrPHymnTBeAfd3gKEBZxzqvW2_EQWA9IKIPFhEInGBjW6_GT6PbXcOK6Adr-r25MrJ8Q1S1B7CjnH9H7f6qWBaDoCWQ2uUd5_MrkBJUZCfgP24HS03mGL6ifWPR2sAekXXih3iytTNXgbwYttma7yXUhmM47k7whw/s3293/P%207%202%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3293" data-original-width="2786" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg2v7tvRmY6VsDND8FDNJ28rrPHymnTBeAfd3gKEBZxzqvW2_EQWA9IKIPFhEInGBjW6_GT6PbXcOK6Adr-r25MrJ8Q1S1B7CjnH9H7f6qWBaDoCWQ2uUd5_MrkBJUZCfgP24HS03mGL6ifWPR2sAekXXih3iytTNXgbwYttma7yXUhmM47k7whw/w542-h640/P%207%202%202024.JPG" width="542" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYApGMoORF2zSsrBS2rT2ZaUZStaJ6ufkcOQvc7W22EmNs3Bx5Gzezlv7GsL1kOGQ-rrOlpPLZGATFl2K4kFH5S4LXi2NonS9OaS0G8zftS0uBEM_cHsBhxm97lCK3H0gllW3j0BZ1CO5pwgbD814fHRC0Df1DyRD_pIymLoVkWJo9GhyJ-LO60g/s3271/P%207%202%202024%20b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3271" data-original-width="2793" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYApGMoORF2zSsrBS2rT2ZaUZStaJ6ufkcOQvc7W22EmNs3Bx5Gzezlv7GsL1kOGQ-rrOlpPLZGATFl2K4kFH5S4LXi2NonS9OaS0G8zftS0uBEM_cHsBhxm97lCK3H0gllW3j0BZ1CO5pwgbD814fHRC0Df1DyRD_pIymLoVkWJo9GhyJ-LO60g/w546-h640/P%207%202%202024%20b.JPG" width="546" /></a></div><div><br /></div><div>Entretanto,<a href="https://observador.pt/2024/02/07/pgr-impede-procuradores-de-participar-em-conferencia-sobre-megaprocessos/"> o jornalismo nacional,</a> aquele formado nas madrassas do costume, já noticiou de modo capcioso, imputando à PGR uma malfeitoria inédita e criticável segundo o alto entendimento de curso acelerado nas madrassas.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-8992379314051556442024-01-30T14:46:00.003+00:002024-01-30T15:40:37.016+00:00O essencial e o acessório na investigação criminal<p> O director da PJ está agora ( 14:40) a dar em directo nas tv´s a explicação, em conferência de imprensa, para a utilização de meios pouco usuais na operação judiciária que decorreu na Madeira, há dias. Disse que foram emitidos cento e sete mandados de busca a cumprir na Madeira. Disse que esta prática é usual em países estrangeiros e que a utilização de meios como os que foram usados se afigura normal, necessária e adequada, com o que concordo. </p><p><a href="https://executivedigest.sapo.pt/noticias/madeira-diretor-nacional-diz-que-pj-viajou-sozinha-sem-mp-ou-jornalistas-e-que-operacao-foi-eficaz-a-100/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques">Aqui</a>, melhor explicado:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6F0o2-yg_AmybOzxfPz7wgA2iEpDWrHWTuwG3KruKDYkMsA0hTCRsXjB5RAkPo9z7-fIKFe2XCsVKiqTNepzJBMrkomTjYbK3Dun2nmDewZ3Ob6MOv8JXBXZs_SpuLNIoIIuflnkgXB7Eifo3hyphenhyphenVm69PpxdNA0SAH7u5rvpGbLZfocrv3YGby0g/s1065/pj.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1065" height="462" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6F0o2-yg_AmybOzxfPz7wgA2iEpDWrHWTuwG3KruKDYkMsA0hTCRsXjB5RAkPo9z7-fIKFe2XCsVKiqTNepzJBMrkomTjYbK3Dun2nmDewZ3Ob6MOv8JXBXZs_SpuLNIoIIuflnkgXB7Eifo3hyphenhyphenVm69PpxdNA0SAH7u5rvpGbLZfocrv3YGby0g/w640-h462/pj.JPG" width="640" /></a></div><br /><p>De resto, esta pequena nota de Eduardo Dâmaso no CM de hoje, mostra bem o essencial, separado do acessório. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4JkAcEpDnqaIfuGtmVKDcUPgwuKMk3ZwRCA_lfArDwaZPscn7LL1vC73hyphenhyphenitX2rhnGyHo8gFAQIZcspnA_KIh1MA9b_zxo7iGRnlRV9ucuUDct_B6MpSSZn2YiImVtWIc-C9ykuGoRHIRYnAEU_slUdNmVjnOzowRHjouYZBrUhEiUbzM1g0yzw/s3817/CM%2030%201%202024.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3817" data-original-width="655" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4JkAcEpDnqaIfuGtmVKDcUPgwuKMk3ZwRCA_lfArDwaZPscn7LL1vC73hyphenhyphenitX2rhnGyHo8gFAQIZcspnA_KIh1MA9b_zxo7iGRnlRV9ucuUDct_B6MpSSZn2YiImVtWIc-C9ykuGoRHIRYnAEU_slUdNmVjnOzowRHjouYZBrUhEiUbzM1g0yzw/w110-h640/CM%2030%201%202024.jpg" width="110" /></a></div><br /><p>Os comentários, a partir de hoje ficam bloqueados porque não tolero determinados comportamentos que me ofendem e tudo tem o seu limite. </p><p>E quanto ao blog estou a pensar em colocá-lo em banho maria até me desinteressar do assunto. Tenho mais que fazer e por isso só em caso de desejo fortuito regressarei para me disciplinar em entender certas coisas que me ocorram e careçam de atenção escrita. </p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-50304654145140815592024-01-28T17:13:00.006+00:002024-01-28T17:26:57.517+00:00Dr. Cunha Rodrigues, presumo?<p>Cunha Rodrigues, há vinte anos afastado das lides judiciárias na PGR e há cerca de dez, das lides como juiz na Comunidade Europeia, jubilado e recatado no lar, decidiu falar publicamente sobre um assunto judiciário esta semana. </p><p>Foi <a href="https://eco.sapo.pt/2024/01/28/cunha-rodrigues-ex-pgr-e-preciso-explicacao-publica-cabal-e-urgente-sobre-envio-de-centenas-de-inspetores-para-a-madeira/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques">assim</a>:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieJS0LpFIArHFg072BmUZz_03cOTJY4teCIgurcTFORw95d5C3n4KK5XYELOB8E-Pv0f_xYH72A55cRLLOTmamn4QHFXBXFixtUs85JihfL-_-hyeNF9Ko1eKyL7G9cn7k3BoxnaWZaJXfkZxcRgpGENHb_5NrSWXcYJQLURhI8ORnWOtXO4sgfQ/s1004/Sapo%20advocatus.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="858" data-original-width="1004" height="546" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieJS0LpFIArHFg072BmUZz_03cOTJY4teCIgurcTFORw95d5C3n4KK5XYELOB8E-Pv0f_xYH72A55cRLLOTmamn4QHFXBXFixtUs85JihfL-_-hyeNF9Ko1eKyL7G9cn7k3BoxnaWZaJXfkZxcRgpGENHb_5NrSWXcYJQLURhI8ORnWOtXO4sgfQ/w640-h546/Sapo%20advocatus.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAeCMZHXsnWYjhg_fCdwZ-h9qtOKNgAlNI_h750Jdh7Y5B_xq7YgC-zxcO7qzDRcFCSAv5JhZ4yFfxWVGYizHGaP1l8L7Y-1IJgUEMSnBYWaJsJ75P9H4SmaUsUCPq7sJlc5JB0hw9hTL-4AGxKp6okvrP_1X6fX8TjQP20wXyTfnRpnfpnzfPMQ/s944/Sapo%20advocatus%20b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="686" data-original-width="944" height="466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAeCMZHXsnWYjhg_fCdwZ-h9qtOKNgAlNI_h750Jdh7Y5B_xq7YgC-zxcO7qzDRcFCSAv5JhZ4yFfxWVGYizHGaP1l8L7Y-1IJgUEMSnBYWaJsJ75P9H4SmaUsUCPq7sJlc5JB0hw9hTL-4AGxKp6okvrP_1X6fX8TjQP20wXyTfnRpnfpnzfPMQ/w640-h466/Sapo%20advocatus%20b.JPG" width="640" /></a></div><br /><p>Confesso que ao ler estas coisas, esta semana, fiquei perplexo. Um antigo PGR, ciente das questões mais candentes com a corrupção em Portugal, sabedor de muitos fenómenos associados, mesmo alguns que não chegaram à barra dos tribunais, espanta-se e indigna-se com uma operação judiciária que envolveu duas centenas de polícias, alguns magistrados e demais logística operacional num caso de corrupção, na ilha da Madeira. </p><p>Sabendo que a ilha não possui meios autónomos, judiciários, para proceder a diligências processuais tidas por necessárias, urgentes e adequadas ( nem Cunha Rodrigues questiona tal coisa...) qual o espanto de ter de se enviar gente do continente para cumprir as tarefas que de outro modo não o poderiam ser? Houve casos no Continente que já envolveram um número de operacionais idêntico e não se ouviu um murmúrio de Cunha Rodrigues e muito menos a questionar o funcionamento das instituições democráticas. </p><p>A questão incidental da habitual violação de segredo de justiça só pode espantar quem não fizer o paralelo com o que sucedeu na operação "Influencer" em que a PJ não participou e em que não houve qualquer violação de segredo de justiça, como agora. Porém, seria demasiado estulto pensar que uma operação com este vulto logístico, envolvendo centenas de agentes e operacionais não fosse conhecida antecipadamente pelos media. Só por ingenuidade tal pode suceder. </p><p>Portanto, o problema não será esse, mas outro. Qual? Confesso a minha perplexidade aumentada. Não seria oportuno, urgente, adequada e proporcional tal operação? E que sabe Cunha Rodrigues sobre isso que outros não saibam? Não me parece que saiba mais ou melhor.</p><p>O que me parece é que o <a href="https://www.ministeriopublico.pt/timeline/jose-narciso-da-cunha-rodrigues-1984-2000">dr. Cunha Rodrigues</a>, por qualquer ordem de razões, pessoais inclusivé, e respeitáveis por isso mesmo, não está na posse plena das suas antigas faculdades de clarividência e autoridade intelectual e que me fizeram admirar o seu percurso na PGR, apesar de tudo o que ocorreu e que esta posição de agora não apaga. </p><p>Tenho até a certeza que perante os factos em curso e já expostos, o PGR Cunha Rodrigues teria mesmo apoiado tal operação. Daí a minha perplexidade. </p><p>Assim, resta ao dr. Cunha Rodrigues explicar melhor o seu pensamento a propósito deste assunto tendo em atenção este aspecto, mostrado por um jornalista, Eduardo Dâmaso, no CM de hoje:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzgDwbRm8Ii3uhTb20AjGcBIurACT90NL7x6qQfVntALYvcfoUaIB1XpB9RECtSRIzRYOcULVlb6WQ99SOF485H7GlhpNncsBBGDA96i96SY4EMDkXgyBqgDR3sq0lWccv4xTzF66Q5ht7YmKz-KEsfzzWz4dMuxx9p4SuVi9B42ljdzRno4LO8A/s2126/CM%2028%201%202024001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2126" data-original-width="1066" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzgDwbRm8Ii3uhTb20AjGcBIurACT90NL7x6qQfVntALYvcfoUaIB1XpB9RECtSRIzRYOcULVlb6WQ99SOF485H7GlhpNncsBBGDA96i96SY4EMDkXgyBqgDR3sq0lWccv4xTzF66Q5ht7YmKz-KEsfzzWz4dMuxx9p4SuVi9B42ljdzRno4LO8A/w320-h640/CM%2028%201%202024001.jpg" width="320" /></a></div><br /><p>O que se passa na Madeira e em lugares pequenos como o Portugal dos partidos políticos de poder e autarquias associadas é um fenómeno semelhante ao da mafia italiana do tempo da cosa nostra e que o escritor Leonardo Siascia descreve magistralmente num livrinho agora saído ( em reedição, pela Bertrand) e que estou a ler: <i>O dia da Coruja</i>. Em Portugal só falta a violência associada ao uso da lupara e outros artifícios. Mas somos um país de brandos costumes, não somos? A violência exerce-se de outro modo: ostracizando e obrigando à falência quem ousa opor-se ao modelo e o denuncia...</p><p>Cunha Rodrigues, um leitor atento e informado, admirador em tempos de Edgar Morin, tem muito a dizer sobre isto e bem gostaria que o fizesse, para ilustração de quem além do mais o admira intelectualmente e até como pessoa.</p><p>O que é para si a corrupção que pode e deve ser combatida pelos poderes públicos do Ministério Público português da actualidade, dr. Cunha Rodrigues?</p><p>Acha que fenómenos como os da Madeira e o que se passa na generalidades das autarquias nacionais, com sinais de uma corrupção avassaladora, evidente mas legalmente protegida por leis e regulamentos, não se devem combater judiciariamente? </p><p>Esta é para mim a questão do momento. Alguém saberá dar uma resposta satisfatória? Poderíamos começar pelo fenómeno Rui Rio que arrogante e impante de medo oculto fez pouco do poder judiciário que irrompeu pela sua casa adentro para tentar recolher indícios da prática de crimes, associados ao exercício do poder político abusador, desvalorizando regras que jurou respeitar e sabendo que implicavam a prática criminosa, se violadas.</p><p>Não deveria ser assim?! O MºPº deverá ficar quieto, mudo e inactivo processualmente perante estes fenómenos? Deverá fazer o que a lei ( ainda) não lhe permite que é o exercício de oportunidade e portanto escolher os crimes que decide combater?</p><p>São estas questões que muito gostaria de ver o dr. Cunha Rodrigues responder...</p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-88272046223559602812024-01-25T17:34:00.004+00:002024-01-25T17:38:21.069+00:00Ivo Rosa mais uma vez em questão...<p> <a href="https://observador.pt/2024/01/25/jose-socrates-vai-ser-julgado-por-tres-crimes-de-corrupcao-e-mais-19-crimes/">Observador</a>:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRRIMtwcDU3sTChguCY-tKKgbos67YYGA108fCbh4321kc_wi8yL_wBm1G9YuhlTyhpv9KovuZSCOGkT0Y0h6Bg-ljE8mpm2G9DSarmts8Y10PgiMFKRdL1N7UR_s6t4mMHheIFfMqA1ncbXsl8Ax-9YMb5yT9G8ZgFqOx2i_THwoNWH-gkiqSww/s1671/Obs%2025%201%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="489" data-original-width="1671" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRRIMtwcDU3sTChguCY-tKKgbos67YYGA108fCbh4321kc_wi8yL_wBm1G9YuhlTyhpv9KovuZSCOGkT0Y0h6Bg-ljE8mpm2G9DSarmts8Y10PgiMFKRdL1N7UR_s6t4mMHheIFfMqA1ncbXsl8Ax-9YMb5yT9G8ZgFqOx2i_THwoNWH-gkiqSww/w640-h188/Obs%2025%201%202024.JPG" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy_ybZCSxMYL6KQmXYQHM2u-hTRL9oUjOwgHBRymLbzc9c1_MzgxSa5HFADRsuOcRRUI7fd3QU81TFb8AHtDjwYB67pjP2q0P3fnaSOjvaxGs18GWYGrbOoIWQFdfW6ZGRIvdpZnMjdfv8yl_oSC9w82HBBtEJ9vCoeIUNIlMKAogAN3EVsthRqg/s832/Obs%2025%201%202024%20b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="269" data-original-width="832" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy_ybZCSxMYL6KQmXYQHM2u-hTRL9oUjOwgHBRymLbzc9c1_MzgxSa5HFADRsuOcRRUI7fd3QU81TFb8AHtDjwYB67pjP2q0P3fnaSOjvaxGs18GWYGrbOoIWQFdfW6ZGRIvdpZnMjdfv8yl_oSC9w82HBBtEJ9vCoeIUNIlMKAogAN3EVsthRqg/w640-h206/Obs%2025%201%202024%20b.JPG" width="640" /></a></div><br /><p>Não! Não é o sistema de justiça que está em causa: é apenas um juiz, chamado Ivo Rosa, cujas decisões em determinados processos, quase todas anuladas por tribunais superiores, têm causado mais prejuizo e dano à Justiça do que todos os juízes portugueses no seu conjunto. </p><p>O CSM não quer ver isto que é claro e evidente, pelo que é legítimo perguntar porquê e obter uma resposta satisfatória. Não chega dizer que o poder jurisdicional é insindicável em sede de inspecção e apreciação de mérito. Não chega. Afinal, deram-lhe "Muito Bom"! E promoveram-no. </p><p>Torna-se necessário uma averiguação interna e externa, independente e competente ao que sucedeu na última dúzia de anos, no CSM, a propósito deste caso. </p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-40668567718736362322024-01-25T15:02:00.002+00:002024-01-25T15:02:19.646+00:00O contentinho do Público<p> O director do Público escreve hoje este artigo sobre o estado da nação:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg42F21BLAQbwZiju-75x6fCcLJGQVrKoZffg6HblcZjy21FBbEEhRdXw2ABcy9MSjymsBnURWbgGxKP8-pDGzkO4B_kRabtZR8W9gqWV-z3pQRSIbV1cmz1Gr5vKltafqn8xDKzVirrlwonznsiE38mzqKGsZ_3v051vYni-Lmod3-z9orglrKGQ/s3348/P%2025%201%202024.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3348" data-original-width="2021" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg42F21BLAQbwZiju-75x6fCcLJGQVrKoZffg6HblcZjy21FBbEEhRdXw2ABcy9MSjymsBnURWbgGxKP8-pDGzkO4B_kRabtZR8W9gqWV-z3pQRSIbV1cmz1Gr5vKltafqn8xDKzVirrlwonznsiE38mzqKGsZ_3v051vYni-Lmod3-z9orglrKGQ/w386-h640/P%2025%201%202024.JPG" width="386" /></a></div><br /><p>Como se pode ler, o contentinho do Público olha para o copo meio-cheio no que se refere ao progresso económico e social do nosso país nos últimos anos. "Hoje Portugal está em melhor estado do que há dez anos. Ou 20. Ou 30"!, afiança o "jornalista". </p><p>É percepção dele, jornalista formado em não sei quê e que sustenta a afirmação com estatísticas avulsas sobre os números do desemprego, da balança externa e até dos índices de percepção da corrupção!</p><p>Escusado será acenar-lhe com números diversos, opiniões distintas, particularmente a de um Nuno Palma que estudou o assunto e escreveu um ensaio recente sobre o mesmo. A opinião deste jornalista é firme: com este PS vamos lá, porque estamos no caminho certo!</p><p>Bastar-lhe-ia ir ali ao lado, a Espanha, para ver a diferença económica entre nós e os espanhóis, por exemplo. Mas não há pior cego que o que se recusa a ver e prefere estar contentinho com o que tem.</p><p>Qual o perigo que nos espreita? É só um: o fantasma da extrema-direita que avança por essa Europa fora e por cá tem o seu representante bem identificado: o Chega. É esse o único para a nossa excelente democracia, cuja diversidade de opinião é representada neste pequeno artigo do jornalista: unanimismo em torno de um projecto socialista de um PS que se pretende manter no poder e não contará por isso com o "jornalista" para contrariar tal desiderato. Ao contrário do Chega que pretende destruir o regime democrático e que segundo o jornalista apresenta o país à beira de um abismo que o jornalista entrevê nas fímbrias de um discurso oculto mas prenhe de significado extremista. </p><p>Quanto ao Bloco de Esquerda? Viva o velho! Que venha para o saudável convívio democrático porque desse lado extremista não virá qualquer perigo...</p><p>Se o jornalista lesse o programa do BE e as declarações do seu papa negro, um certo Francisco Louçã que em <a href="https://portadaloja.blogspot.com/2009/08/louca-um-aldrabao-politicamente.html">2009 tinha estes pensamentos</a> estruturados e explícitos, talvez devesse reflectir melhor se não seria preferível distância deste totalitário em potência:</p><div style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px;">"<span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Numa esquerda socialista. (...) Para nós o socialismo é a rejeição de um modelo assente na desigualdade social e na exploração, e é ao mesmo tempo uma rejeição do que foi o modelo da União Soviética ou é o modelo da China. Não podemos aceitar que um projecto socialista seja menos democrático que a "democracia burguesa" ou rejeite o sistema pluripartidário. Não pode haver socialismo com um partido político único, não pode haver socialismo com uma polícia política, não pode haver socialismo com censura. O que se passa na China, desse ponto de vista, é assustador para a esquerda. (...) Agora, a "esquerda socialista" refere-se mais à história da confrontação, ou de alternativa ao capitalismo existente. Por isso o socialismo é, para nós, uma contra-afirmação de um projecto distinto. Mas, nesse sentido, só pode ser uma estrutura democrática."</span></div><p>O que dizia Louçã em 2005 a este propósito? Isto:</p><p><b><i>"O BE é um movimento socialista ( diferenciado da noção social-democrata, entenda-se-nota minha) e desse ponto de vista pretende uma revolução profunda na sociedade portuguesa. O socialismo é uma crítica profunda que pretende substituir o capitalismo por uma forma de democracia social. A diferença é que o socialismo foi visto, por causa da experiência soviética, como a estatização de todas as relações sociais. E isso é inaceitável. Uma é que os meios de produção fundamentais e de regulação da vida económica sejam democratizados ( atenção que o termo não tem equivalente semântico no ocidente e significa colectivização-nota minha) em igualdade de oportunidade pelas pessoas. Outra é que a arte, a cultura e as escolhas de vida possam ser impostas por um Estado ( é esta a denúncia mais grave contra as posições ideológicas do PCP). (...) É preciso partir muita pedra e em Portugal é difícil. Custa mas temos de o fazer com convicção.</i></b>"</p><p>O comunista Jerónimo de Sousa e, 2008 definia assim o Bloco de Esquerda: <span style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: 14px; font-style: italic; font-weight: bold; text-align: justify;">"é um partido </span><span style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: 14px; font-style: italic; font-weight: bold; text-align: justify;">social-democratizante disfarçado por um radicalismo verbal esquerdizante, caindo muitas vezes no anti-comunismo".</span></p><p><span style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: 14px; text-align: justify;">Para o jornalista Manuel Carvalho o perigo vem todo do Chega...</span></p><p><span style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: 14px; text-align: justify;">Abre os olhos, pá!</span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmEtzFh1SknvzZdzpO2qi6Z88P5-mz0SjCf1eMxfOvwI677QjQ7VMAEQ6uPs9ClVS4IARzoOjGXpYrn7rWDnebBEalWCNyanE_8_i75zGLBF1hHGH0FKHo-xhua8890OPq1IAwrMRVR8ZXiUj5bd6lk6vYFAXEApiANc3oqwRJme5nNDPO13tsmw/s991/Cartoon%20tv%C2%B4s003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="991" data-original-width="357" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmEtzFh1SknvzZdzpO2qi6Z88P5-mz0SjCf1eMxfOvwI677QjQ7VMAEQ6uPs9ClVS4IARzoOjGXpYrn7rWDnebBEalWCNyanE_8_i75zGLBF1hHGH0FKHo-xhua8890OPq1IAwrMRVR8ZXiUj5bd6lk6vYFAXEApiANc3oqwRJme5nNDPO13tsmw/w144-h400/Cartoon%20tv%C2%B4s003.jpg" width="144" /></a></div><br /><span style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: 14px; text-align: justify;"><br /></span><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-24570764687783478102024-01-23T16:21:00.004+00:002024-01-23T16:25:12.594+00:00Saudades da democracia à la Sócrates<p> A jornalista Fernanda Câncio justifica o que ganha no DN com artigos como este, no jornal de hoje:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8z06vK-7nQKewYuCH8a8Vp2_yuaqxSoXG38PlDtgsUJiF73Zf-a8szOgqqE2yunoT_a2LcV5aDSroYUykRQe2MynY1f1hxeLwnEWbe0reR_VpWluAz8zcFPx5VRA-sx5gdz4F7GPin41CW4B6eXBDkaWJDZ3mf1IjcpZwPl0CpGfGdVTWE8AxbA/s3441/dn%2023%201%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3441" data-original-width="2789" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8z06vK-7nQKewYuCH8a8Vp2_yuaqxSoXG38PlDtgsUJiF73Zf-a8szOgqqE2yunoT_a2LcV5aDSroYUykRQe2MynY1f1hxeLwnEWbe0reR_VpWluAz8zcFPx5VRA-sx5gdz4F7GPin41CW4B6eXBDkaWJDZ3mf1IjcpZwPl0CpGfGdVTWE8AxbA/w518-h640/dn%2023%201%202024.JPG" width="518" /></a></div><br /><p>O estribilho é sempre o mesmo: a miséria da ditadura não se compara com a abundância democrática, obra dos modernos fautores da política, incluindo o PS há décadas no poder democrático. </p><p>Portanto, a comparação faz-se entre a miséria social, o desemprego, a doença, a velhice e tudo o que é assimilado à "ditadura" em contraponto com a evolução e progresso social garantidos em regime democrático, para evidenciar a excelência de um regime relativamente ao outro.</p><p>O sofisma é deste jornalismo de capoeira, em que o cocoricocó é assumido pelos arautos eleitos e cacarejado por estas jornalistas de pena vistosa.</p><p>"Alguém se recorda de como era o sistema de segurança social da ditadura"?; "Alguém sabe como viviam, de que viviam, os velhos que já não podiam trabalhar?"; "Alguém sequer pergunta o que sucedia a quem perdia o emprego"? - são perguntas retóricas que se respondem a si mesmas, com a força comparativa de um passado hediondo porque de "ditadura" e por isso com tais problemas inerentes e indiscutíveis para quem estudou Comunicação Social em três anos.<br /></p><p>E tudo se modificou, como por encanto, com a "política", ou seja a "democracia" que a ditadura não conhecia tal coisa, era apenas hedionda e basta como definição.</p><p>Será escusado mostrar que Portugal não surgiu com a "ditadura" de Salazar. Antes dela, existiu a democracia dos jacobinos, republicados e laicos, da estirpe ideológica da jornalista, com governos sucessivos, inoperantes e com os problemas elencados exacerbados pela "política", ou seja "os velhos que já não podiam trabalhar", os que perdiam o emprego e com o sistema de segurança social inexistente. </p><p>Será escusado mostrar, academicamente e não em artigos manhosos de jornalismo de comunicação social instantânea, que afinal, as causas do atraso de Portugal não residem na ditadura mas noutro fenómeno que um certo <a href="https://sol.sapo.pt/2023/12/17/nuno-palma-portugal-e-o-brasil-tornaram-se-mais-pobres-devido-a-escravatura/">Nuno Palma explica no seu novo</a> livro, deste anos, mostrando as tais causas que são outras: <i>o ouro do Brasil, Marquês de Pombal e os fundos comunitários são os principais responsáveis. Já Salazar dinamizou o país como poucos</i>.</p><p>Ou seja, a "ditadura" dinamizou Portugal como mais ninguém o fez posteriormente do mesmo modo, ao mesmo ritmo e com a mesma coerência e independência. É isso que este jornalismo de comunicação social instantânea nunca perceberá e por isso vive de mitos. </p><p>Por exemplo, o do analfabetismo: <i>Na primeira metade do século XVIII, Portugal ainda não estava atrasado a nível educativo, mas no final desse século já estava. Isso não pode surpreender, pois quase todas as escolas do país foram fechadas por Pombal, sem qualquer alternativa a ser posta no terreno em substituição do que foi destruído. Não é possível compreender porque é que Portugal entrou no século XX com 75% de analfabetos, ou porque é que o nível de capital humano, e em particular, de literacia financeira do nosso país é ainda hoje tão baixo, sem se conhecer este contexto</i><span style="background-color: white; color: #323232; font-family: "Feature Flat Text"; font-size: 18.08px; letter-spacing: 0.3px;">.</span></p><p>Quanto às reformas da "política" versus "ditadura" também se diz isto, do tempo dos jacobinos, pais ideológicos do pensamento da jornalista : <i>Um país com contas públicas estabilizadas pode ser um país sem quaisquer perspectivas de crescimento ou convergência. É isso que caracterizou a fase final da Primeira República. Compreender isto nos nossos dias é simples, já que também é a mesma situação que caracterizou os Governos de António Costa: contas certas, mas sem qualquer capacidade de implementar reformas que fizessem o país avançar, pelo contrário</i><span style="background-color: white; color: #323232; font-family: "Feature Flat Text"; font-size: 18.08px; letter-spacing: 0.3px;">.</span></p><p>E a explicação continua, mostrando que não foi a ditadura que parou o progresso, mas sim a "política": </p><p><i>Portugal parou de convergir por uma década a partir do 25 de Abril. Os motivos são evidentes: o PREC, a reforma agrária, as nacionalizações, as fugas de capital, a excessiva intervenção do Estado em certos setores da economia – nada disto foi um ambiente favorável ao crescimento económico, tendo sido necessárias intervenções do FMI em 1977 e 1983. A partir de meados dos anos 80, graças a reformas que então aconteceram, a convergência foi retomada. Mas foi outra vez travada a partir do final do século XX. Estamos atualmente a caminhar para nos tornarmos o país mais pobre da União Europeia</i><span style="background-color: white; color: #323232; font-family: "Feature Flat Text"; font-size: 18.08px; letter-spacing: 0.3px;">.</span></p><p><span style="background-color: white; color: #323232; font-family: "Feature Flat Text"; font-size: 18.08px; letter-spacing: 0.3px;">E como é que este jornalismo de comunicação social instantânea e ignorante prospera? Também há resposta contundente para tal, do mesmo Nuno Palma:</span></p><i>No livro cito estudos internacionais que mostram isso mesmo. Note que no país existe um partido dominante, há décadas no poder, a não ser durante períodos curtos e excecionais. Para além disso, infelizmente, a censura em Portugal está viva e de boa saúde. Não é, evidentemente, a censura prévia do lápis azul como no Estado Novo. É antes uma censura do século XXI, menos violenta mas mais subtil: as pessoas sabem que as represálias para as suas carreiras profissionais existem, por isso autocensuram-se. Não é por acaso que são pessoas com empregos fora de Portugal quem mais frequentemente e com mais veemência criticam de forma independente a gravidade do que se passa no país. Muitas das críticas que aparecem nas redes sociais são feitas de forma anónima. Pedi a alguns académicos mediáticos de esquerda moderada, que trabalham em Portugal, com que normalmente eu me dava bem, um blurb para a contracapa do livro. Três recusaram-se, inventando desculpas. Compreendo os seus motivos, que não querem assumir: receiam a turba, gostam de manter a popularidade, ou pelo menos de manter a paz nas suas vidas pessoais. Ganham dinheiro ao escrever para os jornais e seria aborrecido perder essas benesses, ou ter chatices com colegas nas universidades em que trabalham. Vendem-se por pouco. Penso que é mais isso do que cegueira ideológica, porque deve ser evidente para qualquer pessoa que o meu livro trata de assuntos que estão acima das divisões políticas corriqueiras da espuma. Podiam ter mais coragem para enfrentar o tribalismo, mas enfim. No país que existe, quem está sente muitas vezes que precisa seguir a lógica dominante. Convém não ser incomodado. Em suma, as represálias existem nos nossos dias, e censura também, tendo poucos a integridade necessária para enfrentar as ‘verdades’ estabelecidas, por pouco ou nenhum fundamento científico que possam ter.</i><div><i><br /></i></div><div>Quanto ao caso particular da jornalista em causa, uma sem vergonha pelo que adiante se verá, hoje no <a href="https://observador.pt/opiniao/a-corrupcao-e-o-desaparecimento-em-combate-dos-moderados/">Observador</a>, Luís Rosa apresenta uma ideia clara e que todos perceberam já como uma expressão da realidade do que se tem passado em Portugal, com a "política":</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-_Hl0EPsZdfwym9FsSaOTh1ahPMg2-EGbi7juWS7Cweif-RIwHODZbopC3FyPb8oMjNj1q5Df0jt32LDxuFPnbyp4VMSszaC3UoNScV_uw_LejhMMoSOXRmdR73qR1Sh9bU24XKWvjZ_HzOGdcowr_fEDmJ0Bmsml8C-rZeZn2IrfoYpmo-ysag/s826/Obs%20LR%2023%201%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="665" data-original-width="826" height="516" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-_Hl0EPsZdfwym9FsSaOTh1ahPMg2-EGbi7juWS7Cweif-RIwHODZbopC3FyPb8oMjNj1q5Df0jt32LDxuFPnbyp4VMSszaC3UoNScV_uw_LejhMMoSOXRmdR73qR1Sh9bU24XKWvjZ_HzOGdcowr_fEDmJ0Bmsml8C-rZeZn2IrfoYpmo-ysag/w640-h516/Obs%20LR%2023%201%202024.JPG" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><div>Esta jornalista com curso rápido é das que acompanhou de perto, casa e pucarinho e férias pagas, o inenarrável José Sócrates, capaz de <a href="https://observador.pt/especiais/socrates-emprestimos-de-carlos-santos-silva-eram-necessarios-porque-um-salario-de-12-500-euros-nao-chegava-para-paris/">proezas destas</a>: empréstimos vultuosos, da ordem dos milhões de euros, sem contabilidade, sem prazo de devolução e sem preocupação alguma! E a jornalista diz que não sabia...e que até julgava que o dinheiro aparecia do nada, vindo de um <a href="https://observador.pt/especiais/socrates-o-dinheiro-que-a-minha-mae-me-dava-vinha-do-cofre/">mítico cofre materno.</a>..ou de <a href="https://observador.pt/2017/10/13/socrates-os-8-cofres-onde-guardavam-o-dinheiro-vivo/">amigos</a>! Nem quando <a href="https://www.publico.pt/2014/12/04/sociedade/noticia/a-historia-de-uma-fortuna-que-nao-chegou-a-selo-1678337">percebeu o logro </a>a jornalista se deixou apanhar pela ingenuidade manhosa. Continuou como se nada fosse com ela! </div><div>E sabemos como foi porque em 2017 foi exposto <a href="https://portadaloja.blogspot.com/2023/11/os-buracos-da-jornalista-cancio.html">o grande buraco </a>da mentira e da falsidade:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKIPYy13uc1JB-KnzdclHFBbblehOMM4fV715d9txpeJ2Hzz4n2ixkaWfqfulsqQutjwTg_fCFRkpydf2dZSJZKok8pq_jrOnYeuMj2uynOWYgH9RPeqtaLxlBdyonRlBlsBq8__83l4DjXwYaqvqy76wUKVwFhP63b6dyXz9jzVr20WaQDh7BXg/s1600/CM%2014%2010%2017.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1306" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKIPYy13uc1JB-KnzdclHFBbblehOMM4fV715d9txpeJ2Hzz4n2ixkaWfqfulsqQutjwTg_fCFRkpydf2dZSJZKok8pq_jrOnYeuMj2uynOWYgH9RPeqtaLxlBdyonRlBlsBq8__83l4DjXwYaqvqy76wUKVwFhP63b6dyXz9jzVr20WaQDh7BXg/w522-h640/CM%2014%2010%2017.JPG" width="522" /></a></div><br /><div>Se a jornalista do buraco arranjar um único exemplo que seja no tempo da ditadura e de uma pinderiquice maior que a exposta, merecia um lugar na "política"! </div><div><br /></div><div>Há pessoas que não percebo como não têm vergonha alguma depois de se saberem certas coisas...</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-61027880601948672132024-01-21T16:20:00.007+00:002024-01-21T16:44:24.763+00:00Cunhas para todo o gosto<p> O director do Público Manuel Carvalho, escreve hoje no jornal um artigo de quatro páginas com as fotos em grande formato para ampliar espaço, sobre o fenómeno das cunhas. </p><p>No início ainda temi o habitual exercício de tiro ao fassismo, por causa de um livrinho recente de um jornalista-voyeur que descobriu na correspondência de Salazar, reunida e agora decifrada como "um regime paternalista e autoritário gera condições ideiais para a prosperidade da mesma". Cunha, entenda-se. </p><p>O artigo não passa ao lado de tal petisco mas não se circunscreve a tal exercício, aliás habitual no Público. No fim, para repenicar a ideia feita, o jornalista formado em não sei quê, escreve que " <i>É neste jogo de segredos, sombras e interesses próprios que se vai amarrando o país aos velhos tempos dos caciques ou do salazarismo que continuam na base do atraso"</i>. Isso depois de ter aprendido que o fenómeno já tivera expressão em Gil Vicente e ouvir da boca do especialista que sempre foi coisa atávica ao portuguesismo de sempre, incluindo o sec. XIX, a primeira República e por aí fora, até aos dias de hoje. Não obstante, o epicentro calha-lhe sempre no sítio do costume: o do seu facciocismo que coincide sempre com o atávico antifassismo.</p><p>A "cunha" estende-se, pois, muito para além disso e o jornalista formado em não sei quê foi buscar um especialista, como é de rigueur nestes artigos do Público, no caso um tal João Ribeiro-Bidaoui, sociólogo e também jurista ( porta-voz do PS de Seguro) que descobri tratar-se <a href="https://ffms.pt/pt-pt/autores/joao-ribeiro-bidaoui">deste indivíduo</a>, especialista em cunhas e compadrios, com <a href="https://www.bertrand.pt/livro/anatomia-da-cunha-portuguesa-joao-ribeiro-bidaoui/24504599">tratados a preceito</a> e pelo menos não provirá do ISCTE. Mas nunca se sabe, nestas coisas...</p><p>Não li o livro-tratado que se propõe fazer a "anatomia da cunha" e por isso pronuncio-me sobre as tiradas expressas neste artigo. A primeira é sobre uma aparente perplexidade: não há ninguém interessado em estudar o fenómeno em Portugal. E qual a razão, para este afoito a tal proeza inédita? Pois será a "natureza da sociologia portuguesa"..."mais estruturalista", tendente a "enquadrar tudo numa onda mais colectivista". Particularmente reduzida ao tempo de Salazar, diria eu.</p><p>Outro especialista-instantâneo destes assuntos é o celebérrimo e ilustrérrimo professor de filosofia ou história do ensino secundário, agora prémio Vasco Graça-Moura que aliás foi seu amigo, o nosso sobejamente conhecido Pacheco Pereira. </p><p>O palpite dele é mais panóptico: "não tenho dúvida em afirmar que quem não dá um papel central na história social portuguesa à cunha não conhece Portugal". Pacheco dixit! Pacheco conhece Portugal como a história de Álvaro Cunhal: através de relatos alheios. Escolhidos e seleccionados a preceito</p><p>Qual a ideia do sociólogo-jurista para definir "cunha"? Simples de expor na sua operacionalidade: serve para "<i>cuidar do outro, para contrariar as injustiças do sistema, para ignorar princípios de igualdade num contexto privado, para fazer favores que desgastem regras tidas como injustas, para fazer dinheiro ou ser reconhecido mais depressa, para ajudar quem não deve ser discriminado pela sua filiação, ou para respeitar regras de fraternidade"</i>. Neste último caso poderia esclarecer melhor, escrevendo Maçonarias. O resto toda a gente sabe e sempre soube, não sendo necessário qualquer sociólogo para o explicar.</p><p>Pacheco Pereira, perspicaz como sempre, aliás estonteante, aduz: "beneficia quem pede, mas reforça o poder de quem concretiza o pedido". " a<i> cunha é uma parte importante das carreiras políticas: um jovem de uma jota ganha uma secção e depois entra num jogo de trade-off. Ou seja, fica com conhecimentos pessoais, cria redes de influência e troca favores para subir na escala do poder.</i>" </p><p>Até estas ideias aparecerem ninguém tinha percebido o que era uma cunha. Bem ditos sejam! </p><p>Comparando com o tempo do fassismo poderia dizer-se que nessa altura só havia aprendizes. Os profissionais com todo o gabarito estão aí, aqui e agora! </p><p>Continuando a análise sociológica, anti-estruturalista do tal Bidaoui, pode aprender-se que "<i> a noção de cunha é uma forma de produzir justiça social, permitindo que os poderosos ajudem os outros através de favores, justificando assim a perpetuação de uma sociedade estratificada e estática, é um mecanismo que leva à normalização da sua prática. Tivéssemos o mesmo grau de intolerância com os que nos são próximos, e a corrupção desapareceria do dia para a noite. Neste sentido, a ideia de inevitabilidade do compadrio não pode estar desligada de uma certa cobardia face ao mundo que nos rodeia".</i></p><p>Conjugando estas ideias com aqueloutras acerca da explicação do fenómeno, como modo de reposição de uma certa justiça social, fica sem se saber se afinal o sistema e o fenómeno não estarão amplamente justificados. Afinal as cunhas não são simplesmente meios de atingir uma maior justiça social? Não é isso que pretendem os políticos e quem neles vota? </p><p> E mais uma explicação sociológica, anti-estruturalista, para a cunha: "<i>as pessoas vivem no oficioso justamente porque desqualificam o oficial, ou seja, as políticas e acções do Estado democrático"</i> ! </p><p>E até o especialista-instantâneo, o bravo Pacheco concorda: "muitas vezes o recursos aos favores resulta apenas da constatação que, perante os obstáculos da administração pública, não há outras formas de resolver o problema"! <br /></p><p>E afinal qual é a informação mais relevante do artigo? Talvez esta, no final e depois de todos os lugares-comuns expostos: no estrangeiro, por exemplo na Holanda, nos sites de várias empresas as ofertas de emprego para funções de liderança eram sempre superiores às que existiam em Portugal para o mesmo género de cargos. Aqui reservam-se para quem merece. E até os concursos-públicos ajudam, com os curricula certinhos...</p><p>Aqui destinam-se este tipo de cargos, como os deste <a href="https://www.parlamento.pt/RegistoInteresses/Paginas/RegistoInteressesMG.aspx?BID=3435&data=2017-07-14">casal-maravilha</a>: <a href="https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/area-de-governo/presidencia-e-modernizacao-administrativa/secretarios-de-estado?date=2015-11-26&i=PresidenciadoConselhodeMinistros">Miguel Prata Roque</a> e <a href="https://www.csm.org.pt/2020/09/08/prof-doutora-ines-vieira-da-silva-ferreira-leite/">Inês Vieira da Silva Ferreira Leite</a></p><p>Ele, já tem <a href="https://www.ac-adv.pt/membro/6/Miguel_Prata_Roque">vários poisos</a>, incluindo no komentariado "independente" da TVI; ela, já plenamente professora-doutora, <a href="https://www.csm.org.pt/2020/09/08/prof-doutora-ines-vieira-da-silva-ferreira-leite/">vigia activamente</a> o movimento disciplinar dos juízes no CSM, por conta do PS que a nomeou para lá e lutando feroz e radicalmente pelo movimento feminista que a anima, segundo dizem. </p><p>Como se pode ver este o carreirismo fulgurante que se passou com o casal-maravilha é fruto de um mero acaso e de um procedimento normalíssimo de concorrência académica e profissional . </p><p>Comparando com o tempo do fassismo poderia dizer-se que nessa altura só havia aprendizes. Os profissionais com todo o gabarito estão aí, aqui e agora! </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieOGnL0ir3_x1jkWbYTsiK_O_wuI0vfqTqraYFAnwxCWLRJvFPCqibHUvbNfZQFhhHUxGwG6P2Yj_fbsU6IeIPAB4j7a9TUOY1Nxjq-ojLOuSbUyaplZEZZ6iEyj_8SPs5uuUmyGxs0cidmm8EsjXHKy3vk4d1mr3uvAa1TWcy_IvrJSibACbdIw/s3321/P%2021%201%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3321" data-original-width="2804" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieOGnL0ir3_x1jkWbYTsiK_O_wuI0vfqTqraYFAnwxCWLRJvFPCqibHUvbNfZQFhhHUxGwG6P2Yj_fbsU6IeIPAB4j7a9TUOY1Nxjq-ojLOuSbUyaplZEZZ6iEyj_8SPs5uuUmyGxs0cidmm8EsjXHKy3vk4d1mr3uvAa1TWcy_IvrJSibACbdIw/w540-h640/P%2021%201%202024.JPG" width="540" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCwcaLP4xteIR6XMOThc3MHC7uc6nNcM3YQ-xiRLB5gqvhK0lrh8zMzyHeYA3TIm2Bd18GizshQ2Aia3FlWGKPK04W-R1X4D1B95VVmXa6L0O9zX7XV2NVHCnW-pP0Z4rdK0AlECZ58PTl5e-a7p_4FytxScn6f-bHSht3TEqwDTxSVcOGip5m7A/s3326/P%2021%201%202024b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3326" data-original-width="2780" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCwcaLP4xteIR6XMOThc3MHC7uc6nNcM3YQ-xiRLB5gqvhK0lrh8zMzyHeYA3TIm2Bd18GizshQ2Aia3FlWGKPK04W-R1X4D1B95VVmXa6L0O9zX7XV2NVHCnW-pP0Z4rdK0AlECZ58PTl5e-a7p_4FytxScn6f-bHSht3TEqwDTxSVcOGip5m7A/w534-h640/P%2021%201%202024b.JPG" width="534" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0d3_901QL0Yj5qsRLxPBjRb55KmbSJNtW7EpgXTEAHC99SEmp9j_25jfJPe8rt6Wpl8lIUHgTd3NFPuqcvAj9RK-BNs8sShHQstwe0oU6SxMCpdrm88MgCtiifFnFG-ak5rgJruy9BrUeTedGhOG9wzl3X_TBsV_JvHFIv5xAREnxbuJe3m4fXQ/s3330/P%2021%201%202024c.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3330" data-original-width="2784" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0d3_901QL0Yj5qsRLxPBjRb55KmbSJNtW7EpgXTEAHC99SEmp9j_25jfJPe8rt6Wpl8lIUHgTd3NFPuqcvAj9RK-BNs8sShHQstwe0oU6SxMCpdrm88MgCtiifFnFG-ak5rgJruy9BrUeTedGhOG9wzl3X_TBsV_JvHFIv5xAREnxbuJe3m4fXQ/w536-h640/P%2021%201%202024c.JPG" width="536" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqzE7HZEOrEgqjgC_OF3TtTI374ZnaZFc7e1PMKZ0BsMjK1_dPHvcRLIArTiWVtskhzMsn8SVLE2P2FC-rgOvULWN27QGyNvE61v7OxMxf1SCW_c8kjr5bu5BU6tQNxgcRJqebCF5ay12V6C_c6ppjxlt1I0TIVwqfrUTqU9ntulXTIyp7BH-Qhw/s3309/P%2021%201%202024d.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3309" data-original-width="2772" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqzE7HZEOrEgqjgC_OF3TtTI374ZnaZFc7e1PMKZ0BsMjK1_dPHvcRLIArTiWVtskhzMsn8SVLE2P2FC-rgOvULWN27QGyNvE61v7OxMxf1SCW_c8kjr5bu5BU6tQNxgcRJqebCF5ay12V6C_c6ppjxlt1I0TIVwqfrUTqU9ntulXTIyp7BH-Qhw/w536-h640/P%2021%201%202024d.JPG" width="536" /></a></div><br /><p>O que irá acontecer, por exemplo ao casal-maravilha, se o PS perder as eleições? Pois, irão ocupar as cátedras de onde nunca deveriam ter saído: as da irrelevância. </p><p>E outras cunhas virão, se preciso for!</p><p>Sobre o fenómeno das mesmas, fica aqui uma referência a <a href="https://portadaloja.blogspot.com/2020/11/as-senhoras-donas-cunhas-da-democracia.html">um postal com mais de dez anos</a>, ilustrado com esta entrevista que exprime o mesmo ponto de vista alcançado na tese de doutoramento do sociólogo-jurista:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfL33-yC4bPcNEst_mAnRN3eJdjdCTuJIzCrc5XMGZi5zW5ObZcCOCx9jPfHzD70fROn1LNdPvfWh8z9ylgDaN9PqVV2TNKpmuBkCIeDVYLX1zFcxprD7RmaH9CAWC6udBdEihXH0JCtiM2Rj0p9TEeJK_FsW-K6IY8V1t9YBrrRqtzWH1Vka2Zg/s1600/S%C3%A1bado%2014%206%202007.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1121" data-original-width="1600" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfL33-yC4bPcNEst_mAnRN3eJdjdCTuJIzCrc5XMGZi5zW5ObZcCOCx9jPfHzD70fROn1LNdPvfWh8z9ylgDaN9PqVV2TNKpmuBkCIeDVYLX1zFcxprD7RmaH9CAWC6udBdEihXH0JCtiM2Rj0p9TEeJK_FsW-K6IY8V1t9YBrrRqtzWH1Vka2Zg/w640-h448/S%C3%A1bado%2014%206%202007.JPG" width="640" /></a></div><br /><p>O artigo é da revista Sábado de 14.6.2007 e a "tese central" é a ideia exposta na entrevista que equivale à do sociólogo: a cunha é o que é e nada se poderá fazer porque nunca ninguém o conseguiu fazer, por ser impossível. Aliás, até se pode justificar ao tentar compreender o seu modo de funcionamento e a sua função social.</p><p>O sociólogo poderia ter-se dedicado a outro tema, em vez deste: por exemplo tentar perceber como é que o ISCTE chegou onde chegou, ao ponto de ter uma inenarrável directora, ou presidenta ou lá o que é que foi professora primária e nunca passou mentalmente daí, apesar de ter sido ministra! </p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6107154.post-75571200447595200492024-01-18T18:00:00.003+00:002024-01-18T18:04:53.733+00:00A Crise na Imprensa<p> Este artigo no Público de hoje dá um retrato do estado do jornalismo nacional: praticamente todo falido, sem activos que sustentem o passivo e sem perspectivas optimistas. </p><p>Há um pouco mais de 5000 profissionais e a média salarial é baixa, 1225 euros por mês. </p><p>No artigo apresentam-se várias razões para a crise menos uma: a mediocridade jornalística ambiente, fruto da deficiente formação intelectual dos profissionais.</p><p>Há um iluminado que é um artista conhecido chamado Luís Delgado, sempre pronto a fretes políticos e que propõe a receita mais cretina: estender à comunicação social em geral uma taxa semelhante à audiovisual.</p><p>Os cinco mil jornalistas passavam a ser funcionários públicos encapotados no subsídio estatal provindo do bolso dos contribuintes e ficariam para sempre sovieticamente felizes numa igualdade aplainada a preceito e ultrapassada pelos truques usados na RTP e RDP: os cargos dirigentes receberiam um suplemente, eventualmente superior ao ordenado fixo que duraria o tempo da "comissão de serviço". Todos adelinos farias!, é esse o desejo do Delgado com o seu neurónio próprio.</p><p>O presidente do Sindicato está preocupado com "o jornalismo livre". Como se o seguimento acrítico do politicamente correcto, da ideologia woke imposta pelo socialismo ou a repartição da sociedade entre "esquerda" e "direita" com distinção dos termos definida pelos próprios e que exclui à partida a legitimidade da "direita", confundindo-a automaticamente com uma extrema-direita sempre que se torna ameaçadora da hegemonia. </p><p>O jornalismo em Portugal, na generalidade daqueles 5000 profissionais conforma-se com estes parâmetros porque em caso contrário simplesmente deixa de ter emprego. Mesmo de um pouco mais de mil euros. </p><p>É este o panorama nacional para que este jornalismo contribuiu com uma quota-parte muitíssimo importante, tendo feito o mal e agora a caramunha. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE6kCPmyZMcIkEKrCRSmT1vUTTPrUO43wSdMaHp1mFHgQ6tkFDGE9jHPszLgQZBa8eEvsPHNDZ6VAe-GUC-bOmZX3PWkoJo1eOtlOyBANIioMWcC1rJs7Kf5Lz9FhO-gWXzfuaMDUHMjF62FdBSTXHOiYQip7eufo2Qpg5Oq_e7EXS5UI6TRvqKw/s3321/P%2018%201%202024.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3321" data-original-width="2791" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE6kCPmyZMcIkEKrCRSmT1vUTTPrUO43wSdMaHp1mFHgQ6tkFDGE9jHPszLgQZBa8eEvsPHNDZ6VAe-GUC-bOmZX3PWkoJo1eOtlOyBANIioMWcC1rJs7Kf5Lz9FhO-gWXzfuaMDUHMjF62FdBSTXHOiYQip7eufo2Qpg5Oq_e7EXS5UI6TRvqKw/w538-h640/P%2018%201%202024.JPG" width="538" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdxQeiXTVmdMx_Id0Hof-MHFXqEPKBzyIdQZpLidspEYjiltbf6qMDbx3HK9W-jLqDbggQAZZQ1Lumiq7wU5RhDQGl9ajqrr5e5INi4CJuZs0PWvpo55aMzbCmHjFdi61jDTiv1LJNiIusyZsbuyG1bRbEQKvtAj1GK7R701O3mCMe7NzPgD0ndA/s3321/P%2018%201%202024.b.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3321" data-original-width="2749" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdxQeiXTVmdMx_Id0Hof-MHFXqEPKBzyIdQZpLidspEYjiltbf6qMDbx3HK9W-jLqDbggQAZZQ1Lumiq7wU5RhDQGl9ajqrr5e5INi4CJuZs0PWvpo55aMzbCmHjFdi61jDTiv1LJNiIusyZsbuyG1bRbEQKvtAj1GK7R701O3mCMe7NzPgD0ndA/w530-h640/P%2018%201%202024.b.JPG" width="530" /></a></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2iEBFDnzpax4NVF-3grX2G6O3m6SyBZAM6KXeRGpXbx7EClylyJr6XJ28a-LJCcHPLc0avXdEwZFbiykULsLC78tnCEyqVgnpxts-zuaPe_Qlmn81tq_Bx1noPeXE2iIyVgrtG-RP0K1YXBUKbYmNtRZoxQ3UGHUktI1yf7nfRuNfov3BhsbjvA/s3343/P%2018%201%202024c.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3343" data-original-width="2784" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2iEBFDnzpax4NVF-3grX2G6O3m6SyBZAM6KXeRGpXbx7EClylyJr6XJ28a-LJCcHPLc0avXdEwZFbiykULsLC78tnCEyqVgnpxts-zuaPe_Qlmn81tq_Bx1noPeXE2iIyVgrtG-RP0K1YXBUKbYmNtRZoxQ3UGHUktI1yf7nfRuNfov3BhsbjvA/w532-h640/P%2018%201%202024c.JPG" width="532" /></a></div><br /><div>Quanto ao decano do jornalismo politicamente correcto, Francisco Pinto Balsemão, fundador do Expresso, há anos na corda bamba das contas maquilhadas para fugir à falência, diz que "os media podem ser um bom negócio"...</div><p>Poder poderiam, mas o Tal&Qual de ontem mostrava outro panorama da sua Impresa: falida! Um bom negócio...pelos vistos. Os jornalistas da Impresa? Os maiores, particularmente os que saltam de canal em canal para fugirem ao "suplemento" temporário, ou seja o pizzo imposto pelo Estado à RTP.</p><p><br /></p><p>O maior deles? Bernardo Ferrão! Um artista do polígrafo. Podia analisar a situação à Impresa e mostrar que o Tal&Qual afinal será inveja e má-língua, uma vez que com a corda na garganta andam eles, desde o começo da aventura com o "espalha-brasas" Fafe. Afinfa-lhe, ó Ferrão!</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGW2jX8R3AsIwS92O9imMrDGPxokj1tThETnIvghnEtHdSALyzopTefzaEZhdpLd8iLz2yl0sbwIUWo-Umt6diK62N7Tw1U_CK1mgppS2-NT6hx1XOyZK7Ul2xIr-rfeYakOsXaZR9P9sQBrn7D-6xsGFV0G7JWTQKvs9I8mOf-GI2WdKP4rKZCg/s2921/Tal%20&%20Qual%2017%201%202024001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2921" data-original-width="2128" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGW2jX8R3AsIwS92O9imMrDGPxokj1tThETnIvghnEtHdSALyzopTefzaEZhdpLd8iLz2yl0sbwIUWo-Umt6diK62N7Tw1U_CK1mgppS2-NT6hx1XOyZK7Ul2xIr-rfeYakOsXaZR9P9sQBrn7D-6xsGFV0G7JWTQKvs9I8mOf-GI2WdKP4rKZCg/w466-h640/Tal%20&%20Qual%2017%201%202024001.jpg" width="466" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOz8r_JFYQweCeVzYul2I2OB2y_b9fbUgFwnmSKLjt1lHw04ClpiLB8xUBNXDzOmP8XqtFsiSnkzDxFa9TBVyD64MPNkp3ctn72GgyzCPrlkXOZ6zinz9r-Fb5ZPJ9NY-gEDaMsEI8b7vR2RPvtSoWWZmNYfRIrbGAplA1Cv7rGXgcQKk82a2UtA/s3269/Tal%20&%20Qual%2017%201%202024002.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3269" data-original-width="2527" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOz8r_JFYQweCeVzYul2I2OB2y_b9fbUgFwnmSKLjt1lHw04ClpiLB8xUBNXDzOmP8XqtFsiSnkzDxFa9TBVyD64MPNkp3ctn72GgyzCPrlkXOZ6zinz9r-Fb5ZPJ9NY-gEDaMsEI8b7vR2RPvtSoWWZmNYfRIrbGAplA1Cv7rGXgcQKk82a2UtA/w494-h640/Tal%20&%20Qual%2017%201%202024002.JPG" width="494" /></a></div><br /><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNXqeCEl1wNoDik0XzzfI6GcTdnxhIEiGyxjKhyphenhyphenGzMRSL8HBCqMjXEDTeBlw32u_yGjtIGn7Wr35YCNu4iGrh1m8fh-WYjgOFYiPyl1HvLN02-NRBkxLcY9DVKAiewsPdbJ7w0guiRuhG3WC_K3hyphenhyphenq93fZvxz1_XiliRmC2emEQlUcnswX03MFmQ/s3239/Tal%20&%20Qual%2017%201%202024003.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3239" data-original-width="2547" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNXqeCEl1wNoDik0XzzfI6GcTdnxhIEiGyxjKhyphenhyphenGzMRSL8HBCqMjXEDTeBlw32u_yGjtIGn7Wr35YCNu4iGrh1m8fh-WYjgOFYiPyl1HvLN02-NRBkxLcY9DVKAiewsPdbJ7w0guiRuhG3WC_K3hyphenhyphenq93fZvxz1_XiliRmC2emEQlUcnswX03MFmQ/w504-h640/Tal%20&%20Qual%2017%201%202024003.JPG" width="504" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM4FkCEQ6kkTNVI-y0YYLo28WzUVpIjX7DuzHTaw7k2LJPAw0Jc_q_nEc1njmxQ_Kw2bwD5UtFI70py_-tunWbEP0UM-Y25H7tdoB6sJJmOC-J9W70OKpD-e5_JSXhfGlgV3hrvJBSTFeils_SKZqUcZXqJeXgSTVU97uzJ89FoTd5c8yl4-Y7BQ/s3251/Tal%20&%20Qual%2017%201%202024004.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3251" data-original-width="2522" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM4FkCEQ6kkTNVI-y0YYLo28WzUVpIjX7DuzHTaw7k2LJPAw0Jc_q_nEc1njmxQ_Kw2bwD5UtFI70py_-tunWbEP0UM-Y25H7tdoB6sJJmOC-J9W70OKpD-e5_JSXhfGlgV3hrvJBSTFeils_SKZqUcZXqJeXgSTVU97uzJ89FoTd5c8yl4-Y7BQ/w496-h640/Tal%20&%20Qual%2017%201%202024004.JPG" width="496" /></a></div><br /><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0