Um accionista do banco, Alberto Figueiredo, acabou de contar histórias mirabolantes de roubos, ( palavra usada pelo mesmo), e de desvio de dinheiro, superior a mil milhões de euros. Que foram parar aos bolsos de uma "teia" que nada tem a ver com partidos, mas com pessoas. Algumas, que foram administradores, agora, dizem nada saber, o que espanta sobremaneira o accionista Alberto Figueiredo.
A animadora do programa, pergunta-lhe então se tem esperança que se venha a fazer justiça. Resposta lapidar: "Eu não tenho esperança".
Porquê, pode perguntar-se?
Pela razão que anima as reformas dos códigos penais, voilà! E cujos resultados estão à vista, nos recentes julgamentos.
É perguntar ao Bloco Central que tem assinado os Pactos para a Justiça e outras maravilhas, e principalmente aos seus teóricos mais notórios, como é que pensam garantir os direitos de todos a ver Justiça, nestes casos.
Entretanto, Jorge Lacão, secretário de Estado e um sempiterno figurão do PS histórico, negou o depósito de 500 milhões de euros, do fundo de estabilização da Segurança Social, nesse banco. Apenas assume depósitos desde 1999 e que a Segurança Social tem noutros bancos. O BPN é só o sexto em ordem decrescente...
Jorga Lacão, é um histórico.
Torna-se sumamente interessante, ouvir, mesmo a Jorge Lacão, reclamar a penalização exemplar e efectiva dos responsáveis, pela administração danosa no banco. Penas efectivas, exemplares, ouve-se á generalidade dos intervenientes, todos membros activos de uma União Cooperativa nacional.
Doa a quem doer, ouve-se Paulo Mota Pinto, dizer.
Isto lembra-me qualquer coisa, já com alguns anos, esta história do "doa a quem doer", da "exemplaridade das penas", dos "inquéritos até ás últimas consquências" e expressões grandiloquentes da Justiça prática dos comentadores, responsáveis directos, alguns deles, pelas leis que temos e interpretação constitucional das mesmas.
Uma justiça virtual, portanto, em que o administrador, Oliveira e Costa, já foi investigado, julgado e condenado, sem apelo, a pena de prisão efectiva durante muitos anos...no tempo de um programa de tv.
Exemplar, de facto.
A animadora do programa, pergunta-lhe então se tem esperança que se venha a fazer justiça. Resposta lapidar: "Eu não tenho esperança".
Porquê, pode perguntar-se?
Pela razão que anima as reformas dos códigos penais, voilà! E cujos resultados estão à vista, nos recentes julgamentos.
É perguntar ao Bloco Central que tem assinado os Pactos para a Justiça e outras maravilhas, e principalmente aos seus teóricos mais notórios, como é que pensam garantir os direitos de todos a ver Justiça, nestes casos.
Entretanto, Jorge Lacão, secretário de Estado e um sempiterno figurão do PS histórico, negou o depósito de 500 milhões de euros, do fundo de estabilização da Segurança Social, nesse banco. Apenas assume depósitos desde 1999 e que a Segurança Social tem noutros bancos. O BPN é só o sexto em ordem decrescente...
Jorga Lacão, é um histórico.
Torna-se sumamente interessante, ouvir, mesmo a Jorge Lacão, reclamar a penalização exemplar e efectiva dos responsáveis, pela administração danosa no banco. Penas efectivas, exemplares, ouve-se á generalidade dos intervenientes, todos membros activos de uma União Cooperativa nacional.
Doa a quem doer, ouve-se Paulo Mota Pinto, dizer.
Isto lembra-me qualquer coisa, já com alguns anos, esta história do "doa a quem doer", da "exemplaridade das penas", dos "inquéritos até ás últimas consquências" e expressões grandiloquentes da Justiça prática dos comentadores, responsáveis directos, alguns deles, pelas leis que temos e interpretação constitucional das mesmas.
Uma justiça virtual, portanto, em que o administrador, Oliveira e Costa, já foi investigado, julgado e condenado, sem apelo, a pena de prisão efectiva durante muitos anos...no tempo de um programa de tv.
Exemplar, de facto.
Quando há pouco um convidado estava a falar da entrega de um cheque de milhões, a jornalista lembrou-se de interromper. Não acabou a frase. Lacão é secretário de estado, o PS e o BdP ao mesmo tempo.
ResponderEliminarNão vi o programa, mas a descrição remete-nos para o Portugal no seu melhor, do discurso grandiloquente do «doa a quem doer» seguido da presunção da inocência / intocabilidade (como evolução do «gosto», já juntos ao esquema manhoso da marquise, do curso da farinha amparo, ao despautério da venda de tapetes importados em nome do Estado e acrescidos de mais-valias privadas).
ResponderEliminarDepois de um período de algum receio de que a comunicação com os tribunais tivesse deixado de funcionar tornando menos fácil evitar azares maiores, as coisas estão suficientemente recompostas para uma maior tranquilidade (e a tensão nos discursos entre os operadores e o poder político até ajuda a compor o ramalhete). É o país onde um recentemente promovido a secretário de Estado teve como seu único momento informar que quem estivesse contra seria «trucidado» (o seu antecessor encarregue da tarefa de trucidar foi entretanto promovido a juiz conselheiro), e como é óbvio ninguém quer ser trucidado por se ter atrevido a ousar sobretudo face à evidência de uma justiça impotente (por força das leis, os meios, e da falta de vontade, de objectivos) e perante o olhar indiferente dos porta-vozes da comunidade, os ordeiros «media».
Os posts do José são as crónicas do tempo que passa.
Eu só gostava de saber se com todas as "brincadeiras" que têm sido descobertas nos últimos tempos em vários bancos portugueses não dava ainda para demitir Vitor Constâncio com justa causa (por inactividade, no mínimo).
ResponderEliminarIsto, sem querer fazer "julgamentos ad hoc"... mas convinha termos alguém na entidade fiscalizadora que... fiscalizasse!
bruno:
ResponderEliminarA esfinge do Banco de Portugal, não se descose facilmente.
E alimenta-se da irrelevância dos incautos que não lhe respondem às perguntas silenciosas.
A esfige Constâncio, não pergunta. Aguarda que os perguntadores caiam para o lado, num encolher de ombros.
Está ao abrigo de predadores, porque está de pedra e cal...mas tem pés de barro.
Os colarinhos brancos do poder e associados ainda vão erigir uma estátua ao "mártir" Vale e Azevedo esse refugiado do sistema "doa a quem doer"...
ResponderEliminarAs remessas dos emigrantes e da UE que acabem que isto tudo acaba logo...
A propósito do caso Felgueiras e de outras casos que marcam a Justiça portuguesa atrevo-me a sugerir:
ResponderEliminar.
Se o semanário Expresso tem o seu anual Jogo de Gestão onde equipas competem entre si, aplicando técnicas e conceitos de gestão, por que é que um patrocinador qualquer não promove o Jogo da Justiça?
.
O Jogo da Justiça consistiria na tentativa de equipas de advogados conseguirem, num julgamento realizado em Portugal seguindo os preceitos da justiça portuguesa, a condenação de Adolf Hitler a pelo menos 3 anos de cadeia sem pena suspensa.
.
Será que alguém conseguiria alguma vez ganhar?
Boa, ccz.
ResponderEliminarAposto que nunca conseguiriam chegar a um consenso de colectivo.
E mesmo que chegassem, teriam sempre as teorias de Costa Andrade, sustentadas pelos pareceres, para dizerem que Hitler, não poderia ser condenado, porque não havia provas directas do seu envolvimento no Holocausto.
Os documentos apresentados, seriam nulos, por proibições várias de prova. Os testemunhos, sendo indirectos valiam zero e as vítimas não falam e as que falassem, o depoimento valeria o que vale o depoimento das crianças abusadas da Casa Pia: podem sempre estar a, como anteviu premonitoriamente essoutra esfinge do regime, Almeida Santos...
poderiam sempre esta a mentir. Pelo menos para uns casos; para outros, já não...
ResponderEliminarPorque não José Sócrates?
ResponderEliminarEsse é a pior coisa que aconteceu a Portugal nos últimos 10, 20 ou 30 anos.
Se não é crime, o que ele está a fazer ao Estado, legisle-se.
A criação recente do cargo atribuído a Mário Mendes seria apenas mais um na longa lista.
Ah, é o PS que legisla, ok fica para a próxima.
PS: precisavam de ir buscar Hitler? Então não têm um exemplo actual, do PS, mais flagrante? Não diz a lei que, havendo indícios, vai-se a julgamento apurar se estes são verdadeiros ou não? Acontece isso com toda a gente, do povo, porque não aconteceu com Paulo Pedroso, que ainda recebeu uma indemnização recorde?
Olhe o homem, o tal Alberto Figueiredo:
ResponderEliminarhttp://terraportuguesa.blogspot.com/2008/11/bpn-teia.html