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O problema geral, constante, permanente, nestas coisas, torna-se óbvio para quem pretende ver um pouco mais além das aparências: a profunda corrupção do regime, com a colaboração activa ou negligente, dos mais altos responsáveis.
Não há volta a dar nesta análise, tanto mais evidente quanto se recuar no tempo e der um pouco de atenção ao que se dizia lá fora, a propósito destes assuntos.
Em 18.12.1995, a revista Business Week,( na imagem) titulava em capa: Dinheiro sujo, para se referir ao dinheiro provindo dos variados esquemas de corrupção.
No artigo que parcialmente se pode ler, a revista prestigiada, escrevia que era mais fácil obter resultados no norte da Europa ( onde um ministro se tinha demitido por causa de usar um cartão de crédito para comprar pequenas coisas pessoais) do que no Sul. Aqui, o problema era mais sério, porque " as ligações tradicionais entre os partidos políticos e a industria criou um pântano de dinheiro sujo. A prática é tão pervasiva que a relação geral entre governos, negócios e administração pública tem de ser reformada."
A reforma, em Portugal, traduziu-se, nestes últimos anos, em apelos sucessivos, até de membros do governo ( João Cravinho) e outros incomodados. Mas são poucos. O primeiro-ministro, seguramente, não é um deles. Pelo seguinte, noticiado hoje no Sol: "Portugal não cumpre combate à corrupção".
Segundo Guilherme de Oliveira Martins, Portugal não cumpre as recomendações do Conselho da Europa. Um dos aspectos mais em carência, é precisamente o do combate ao branqueamento de capitais. Os bancos e instituições não declaram as situações suspeitas, pura e simplesmente.
E depois admiram-se de casos como os que temos visto recentemente...
Não há volta a dar nesta análise, tanto mais evidente quanto se recuar no tempo e der um pouco de atenção ao que se dizia lá fora, a propósito destes assuntos.
Em 18.12.1995, a revista Business Week,( na imagem) titulava em capa: Dinheiro sujo, para se referir ao dinheiro provindo dos variados esquemas de corrupção.
No artigo que parcialmente se pode ler, a revista prestigiada, escrevia que era mais fácil obter resultados no norte da Europa ( onde um ministro se tinha demitido por causa de usar um cartão de crédito para comprar pequenas coisas pessoais) do que no Sul. Aqui, o problema era mais sério, porque " as ligações tradicionais entre os partidos políticos e a industria criou um pântano de dinheiro sujo. A prática é tão pervasiva que a relação geral entre governos, negócios e administração pública tem de ser reformada."
A reforma, em Portugal, traduziu-se, nestes últimos anos, em apelos sucessivos, até de membros do governo ( João Cravinho) e outros incomodados. Mas são poucos. O primeiro-ministro, seguramente, não é um deles. Pelo seguinte, noticiado hoje no Sol: "Portugal não cumpre combate à corrupção".
Segundo Guilherme de Oliveira Martins, Portugal não cumpre as recomendações do Conselho da Europa. Um dos aspectos mais em carência, é precisamente o do combate ao branqueamento de capitais. Os bancos e instituições não declaram as situações suspeitas, pura e simplesmente.
E depois admiram-se de casos como os que temos visto recentemente...
O Sr.Conselheiro de Estado, acabou de dizer na SIC/SICN que isto é tudo uma MALDADE e que não se demite...
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