O Expresso, pelos vistos, obteve a carta rogatória. Do seu conteúdo, breve, resultam indícios e suspeitas concretas, envolvendo o nome de José Sócrates. Que vêm de longe e são consistentes com os habituais indícios nestas coisas: alegações feitas por várias pessoas, com outros indícios já conhecidos e que resultam de investigação criminal.
Depois de tudo isso, considerar como ontem considerou Cândida de Almeida, directora do DCIAP, que não há suspeitos e que o nome do primeiro-ministro não é um deles, atenta contra o senso-comum e a lógica mais elementar da investigação criminal.
Mais e pior: as suspeitas já vêm de 2005. E o atraso das investigações não é culpa dos ingleses.
O descrédito da Justiça e das instituições ( é ler o que vão escrevendo por aí sobre a tal investigação, métodos utilizados e tempo decorrido) não vem das fugas de informação ( embora neste caso seja grave).
Vem disto que agora se vê claramente.
Depois de tudo isso, considerar como ontem considerou Cândida de Almeida, directora do DCIAP, que não há suspeitos e que o nome do primeiro-ministro não é um deles, atenta contra o senso-comum e a lógica mais elementar da investigação criminal.
Mais e pior: as suspeitas já vêm de 2005. E o atraso das investigações não é culpa dos ingleses.
O descrédito da Justiça e das instituições ( é ler o que vão escrevendo por aí sobre a tal investigação, métodos utilizados e tempo decorrido) não vem das fugas de informação ( embora neste caso seja grave).
Vem disto que agora se vê claramente.
Vjema lá o que diz a dita carta rogatória nglesa, segundo o expresso on-line:
ResponderEliminarhttp://downloadsexpresso.aeiou.pt/expressoonline/PDF/CartaRogatoriaFreeport_300109.pdf
É contra "o descrédito da Justiça e das instituições" que me insurjo. E como a Justiça e as instituições são feitas de pessoas...
ResponderEliminarComo vê, aos pouquinhos, conseguimos estar de acordo.
Queriam a cabeça do Sócrates?
Pois, acredito que sim.
E, porque se trata do PM de Portugal, tornou-se necessário vir a terreiro defender a honra do Estado, do País, da Nação?
Sem dúvida. Aceito que se possa fazer essa interpretação.
Mas a Justiça é (devia ser) isenta, imparcial, objectiva, cega a políticas e a ideologias. E se há quem não o consiga ser, fazer, então, que escolha outra profissão - é simples.
Ao longo dos últimos tempos, a decadência da justiça tem galgado de forma pavorosa e isso é intolerável. Se me repugna ver pessoas de responsabilidade, na condução do país, serem alvo de suspeitas graves - pelo que isso, só por si, significa, repugna-me ainda mais perceber que quem tem o dever de ser o fiel da legalidade, da justiça, da verdade, da dignidade da alma de um país, não cumpre cabalmente esse dever.
E isso é, de facto, o descrédito é total!!!
E se não posso continuar a acreditar nos nossos tribunais, como reduto último da legalidade, vou acreditar em quem?
Bons e prestigiados juízes, precisam-se!!
Acho que os juízes estão bem e recomendam-se, na generalidade.
ResponderEliminarOs investigadores nem tanto.
O DCIAP parece padecer de candidíase. E como é sabido por qualquer pessoa com um mínimo de conhecimentos sobre medicina, esta patologia é causada especialmente pela Candida albicans.
ResponderEliminarA campanha não é negra.
A campanha é branca, de branqueamento...
Por acaso um Almeida é um empregado de limpezas.
Sem querer insinuar ou caluniar seja o que for, parece que alguém anda candidamente a limpar, a branquear a sujeira socratina...
Talvez seja imperioso um antifúngico ou um antimicótico no DCIAP.
Talvez seja mesmo necessário uma desinfestação que chegue à PGR.
Vamos ver!
É preciso vigilância popular...
Souto Moura, Souto Moura!
Quem te susbtituiu sabia mesmo o que queria...
Bem visto, José. Só não concordo é com a 'candura'. O que ali vai faltando é precisamente isso, a candura que os antigos exigiam a quem se apresentava a uma candidatura.
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