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quinta-feira, janeiro 29, 2009

Mais outra aldrabice

Clicar para ver e ler a notícia. Quem aprovou foi a Câmara de Abílio Curto, um dos poucos autarcas condenados em pena de prisão efectiva por corrupção, em Portugal. Pena que cumpriu parcialmente.

Do Público:

O relatório apresentado na reunião do executivo municipal resume-se a 22 páginas em que os autores, todos altos quadros do município, se limitam a concluir que os processos de Sócrates tiveram um tratamento “similar” a outros da mesma época. Sobre o essencial, que são as chamadas “assinaturas de favor” de Sócrates - que foram confirmadas ao PÚBLICO por alguns dos verdadeiros autores dos projectos -, o texto nada diz.
Para chegarem às suas conclusões, os relatores pouco mais fizeram do que olhar para as datas de entrada e deferimento dos projectos correspondentes às 22 fotografias divulgadas pelo PÚBLICO em 1 de Fevereiro de 2008, e retirar, num ou noutro caso, meia dúzia de linhas cirurgicamente escolhidas dos pareceres dos arquitectos da câmara, que muitas vezes arrasavam os projectos assinados pelo actual primeiro-ministro. Mesmo assim, numa das situações descritas no relatório fica claro que a câmara aprovou um projecto de Sócrates contra os pareceres da administração central."

Todos puderam ver, ontem nas tv´s, o autarca da Guarda a garantir a transparência daqueles projectos do então engenheiro (?) José Sócrates, dignos de figurar no MOMA.

Com amigos desses, o PM pode deixar de se preocupar com os inimigos.

Será que aquela gente da Câmara da Guarda, estava à espera que o Público nem reparasse no simulacro de inquérito?
É demais.

4 comentários:

  1. Mais uma evidência de que o regime não tem regeneração possível.

    Todas as mentiras descaradas e desmascaradas não têm consequência alguma.

    O país está inacreditável.

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  2. Esta escumalha por alguma razão fez o 25A.

    Antes não havia lugar para estes trafulhas.

    Chegaram ao poder e dificilmente de lá sairão enquanto o Estado não abrir bancarrota.

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  3. De certeza que o Freitas vem já afrimar que "administrativamente o processo é inatacável"...talvez i ilustre professor se esqueça que existe crime de corrupção por acto licito...entre outros....

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  4. O Freitas, entre as enormidades que expôs, declarou solenemente que não percebe nada de Direito Penal.

    Que um leigo o diga, ainda vá lá.
    Que um professor de Direito, catedrático jubilado, confirme uma ignorância básica do Direito Penal, é confrangedor.
    Ao menos os princípios básicos, os fundamentos teóricos, eu sei lá! O b-a-b-a. Nem isso.

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