A entidade reguladora dos negócios imobiliários, em Portugal, é o INCI. A sua actuação, declaradamente, "visa potenciar um mercado de construção e do imobiliário moderno e competitivo através de uma efectiva acção inspectiva e fiscalizadora." O seu presidente é Ponce Leão. É nome que lembra a JAE...
Uma das formas de fiscalização mais eficazes e concretamente mais valiosas, é a mostra, à transparência, dos contratos celebrados entre instituições do Estado e os particulares.
Já vimos, no caso de mestre João P. que a transparência, é estonteante. O Ministério da Educação é o paradigma da transparência, nesse caso.
No caso das casas, dos imóveis e da construção, o InCi, arremedou uma espécie de controlo público de adjudicações, contratações e aquisições, através do registo informático, em base de dados, de todas essas transacções e arranjos, alguns deles particulares e por ajuste directo.
Para tal, o InIC tem um departamento jurídico, como convém, porque há muitos licenciados em Direito sem emprego; e ainda tem um "gabinete de sistemas de informação". Assim, pomposamente que é para ninguém ter dúvidas da categoria do sítio. E um site.
Segundo o Público de hoje ( por José António Cerejo, muito estimado nos gabinetes governamentais), o InIc, na organização informática dos dados, é um logro: pesado, sem ordem cronológica, sem capacidade de pesquisa, com informações "caricatas", segundo o jornalista.
Enfim, o costume deste tipo de gabinetes, onde entra quem pode. E ainda por cima, com gabinete de onde saem, para o site oficial, " erros crassos". Números errados, trocados e absurdos. Sem consequências.
E para mostrar, com evidência, a obsoloscência desse tal "gabinete de sistemas", o Público mostra um indivíduo, de uma associação sem fins lucrativos que pura e simplesmente, conseguiu fazer o que o tal "gabinete de sistemas" não consegue: mostrar o que é preciso, para todos verificarem a tal "efectiva acção inspectiva e fiscalizadora". E coloca a informação, num site da associação, a ANSOL.
Como ? Com 18 euros e algum saber informático., num dia de trabalho. Que, aparentemente, falha aos profissionais públicos do tal "gabinete de sistemas informáticos". Mas Ponce Leão, segundo o jornal, já garantiu que "os motores" para a pesquisa pública do site público, estarão em breve disponíveis. Dentro de dez dias...
Resta saber é se o site oficial, foi criado pelo "gabinete de sistemas" ou é de proveniência espúria, por adjudicação em outsourcing.
Não admirava nada...
Uma das formas de fiscalização mais eficazes e concretamente mais valiosas, é a mostra, à transparência, dos contratos celebrados entre instituições do Estado e os particulares.
Já vimos, no caso de mestre João P. que a transparência, é estonteante. O Ministério da Educação é o paradigma da transparência, nesse caso.
No caso das casas, dos imóveis e da construção, o InCi, arremedou uma espécie de controlo público de adjudicações, contratações e aquisições, através do registo informático, em base de dados, de todas essas transacções e arranjos, alguns deles particulares e por ajuste directo.
Para tal, o InIC tem um departamento jurídico, como convém, porque há muitos licenciados em Direito sem emprego; e ainda tem um "gabinete de sistemas de informação". Assim, pomposamente que é para ninguém ter dúvidas da categoria do sítio. E um site.
Segundo o Público de hoje ( por José António Cerejo, muito estimado nos gabinetes governamentais), o InIc, na organização informática dos dados, é um logro: pesado, sem ordem cronológica, sem capacidade de pesquisa, com informações "caricatas", segundo o jornalista.
Enfim, o costume deste tipo de gabinetes, onde entra quem pode. E ainda por cima, com gabinete de onde saem, para o site oficial, " erros crassos". Números errados, trocados e absurdos. Sem consequências.
E para mostrar, com evidência, a obsoloscência desse tal "gabinete de sistemas", o Público mostra um indivíduo, de uma associação sem fins lucrativos que pura e simplesmente, conseguiu fazer o que o tal "gabinete de sistemas" não consegue: mostrar o que é preciso, para todos verificarem a tal "efectiva acção inspectiva e fiscalizadora". E coloca a informação, num site da associação, a ANSOL.
Como ? Com 18 euros e algum saber informático., num dia de trabalho. Que, aparentemente, falha aos profissionais públicos do tal "gabinete de sistemas informáticos". Mas Ponce Leão, segundo o jornal, já garantiu que "os motores" para a pesquisa pública do site público, estarão em breve disponíveis. Dentro de dez dias...
Resta saber é se o site oficial, foi criado pelo "gabinete de sistemas" ou é de proveniência espúria, por adjudicação em outsourcing.
Não admirava nada...
Está visto que esse tal indivíduo não tirou um curso de engenharia por fax nem é boy do PS...
ResponderEliminarSuponho que a notícia do Público a que se refere seja esta.
ResponderEliminarAo contrário do que diz JAC, nesse artigo, não me parece que o site http://www.base.gov.pt/ tenha alguma coisa a ver com o InCI. Mas posso estar enganado.
A ficha técnica do dito InCI esclarece quem fez aquele site, mas não o outro:
«InCI, I.P. - Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P.
Concepção e organização dos Conteúdos e Serviços
CPCIS - Companhia Portuguesa de Computadores, Informática e Sistemas
Desenvolvimento Técnico
Brandia
Design Gráfico»
Os dados dos ajustes directos mais escandalosos, de casos denunciados pelos blogs, começaram a ser apagados (não corrigidos) na Base no dia 16.
Sobre o meu comentário anterior (16:45), devo dizer que estava realmente enganado: o Base é de facto da lavra do InCI. Alego em minha defesa (!) que a respectiva ficha técnica estava indisponível naquele momento e só agora pude verificar.
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