Sobre o caso dos nomes de agentes dos serviços secretos portugueses do SIED, revelados em lista visível na Internet, O impagável Jorge Lacão, explica assim o sucedido:
Admitindo que "alguém tenha violado o dever de sigilo", o deputado do PCP António Filipe disse que "parece que alguém terá abusado do direito de desclassificação do documento".
Sobre essa questão, Lacão disse depois aos jornalistas que na origem o documento estava classificado e que depois, "em articulação entre o director do SIED e o secretário-geral da Presidência do Conselho de Ministros houve um entendimento" de que era necessário desclassificar para que fosse possível a emissão dos cartões.
Na Comissão, Lacão frisou que apesar de o documento ter sido desclassificado por "questões práticas", houve "todas as cautelas e sensibilidade" no manuseamento do documento, disse.
Este Lacão é uma das figuras repetidas nesta democracia com um pouco mais de trinta anos. Um profissional da figuração política.
Por isso, nunca se espere de Lacão mais que isto: Secretário de Estado da presidência do Conselho de Ministros.
No tempo da outra revelação, no Parlamento, o ministro Veiga Simão foi à sua vida. Mas...Lacão não tem outra vida para onde ir.
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