Lisboa, 15 Abr (Lusa) -- O cabeça de lista socialista às europeias, Vital Moreira, acusou hoje o seu adversário do PSD, Paulo Rangel, de desrespeitar a História ao falar em mordaça, dizendo que isso existia no Estado Novo, contra o qual combateu.
"Eu sou do tempo em que havia a mordaça do Estado Novo. As pessoas que falam em mordaça, mesmo a título de metáfora, deviam ter cuidado, porque desrespeitam a História", declarou Vital Moreira, momentos antes da apresentação do seu livro "Nós Europeus".
É verdade que no Estado Novo havia censura. Aos comunistas, sem dúvida. Aos "subversivos" também. Vital Moreira seria comunista, antes do 25 de Abril de 74, no tempo da mordaça? É altura de lho perguntar.
Uma coisa é certa: foi comunista e a mordaça do voto secreto e da opinião divergente e capada, só o incomodaram, aparentemente, depois de uma dúzia e meia de anos.
Em 1991, mudou de linha ideológica e passou ao socialismo prático. Deve ter sido por achar que o comunismo era um qualquer fantasia juvenil. Ou por causa da tal mordaça?
Entretanto, o seu actual apoderado político, vai tentando impor outras mordaças, nada metafóricas.
Estas nada incomodam o sentido Histórico do candidato Vital.
O Vital só deixou de ser comunista depois da implosão da União Soviética ,ou seja,quando finalmente percebeu que o comunismo não poderia concretizar os seus sonhos de poder ditatorial.Agora logicamente é Sócretinista.
ResponderEliminar" Coeur à gauche, portefeuille à droite" - lema deste e de muitos outros "vitais" que circulam por aí.
ResponderEliminarMas podiam tratar simplesmente da vidinha e não pretenderem (grosseiramente)fazer de nós parvos...
As mordaças de uns são as liberdades de outros. Estes comunistas, reciclados em burgueses, nunca viram uma mordaça deles que não tivessem gostado. O problemas são sempre os outros. -- JRF
ResponderEliminarNada há de pior que um renegado!
ResponderEliminarE agora, para ser mauzinho e mesquinho, até vos posso dizer que o senhor Prof. Dr. que viveu na clandestinidade para depois se alinhar pelo poder instituído, até telefonemas para o seu telemóvel atende, interrompendo as aulas. Não respeita nem os alunos, quanto mais a mim que deixei deo ser há já tanto!
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