Páginas

sexta-feira, abril 03, 2009

Azares continuados

Do Sol:

A equipa que está a investigar o caso Freeport suspeita que José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo do primeiro-ministro, possa ser o parente que o arguido Charles Smith acusa de ter sido o receptor das ‘luvas’ alegadamente entregues a Sócrates para conseguir o licenciamento do projecto de Alcochete.
José Paulo Bernardo está também referenciado num outro processo, que desde 2001 corre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), onde se investigam indícios de tráfico de influências, corrupção, financiamento a partidos e branqueamento de capitais, e que tem como figura principal o actual presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo.
Raposo é um dos vários suspeitos deste vasto processo, cuja investigação se tem arrastado apesar de já terem sido constituídos oito arguidos. Em causa, soube o SOL, estão os actos ilícitos praticados por uma rede de pessoas ligadas à Câmara da Amadora e a empresas de construção civil, e que envolve também elementos da Direcção Regional de Ambiente e Ordenamento do Território, a que presidiu Fernanda Vara.
Esta arquitecta – uma das arguidas no processo da Amadora – integrou a comissão que deu parecer favorável ao Estudo de Impacto Ambiental que permitiu o licenciamento do projecto Freeport, em Alcochete.
Nas buscas desencadeadas pela Polícia Judiciária, em 2004, às empresas suspeitas neste processo e a vários serviços da Câmara da Amadora, o computador do presidente, Joaquim Raposo, foi um dos que mais provas deu aos investigadores. Foi aqui, soube o SOL, que surgiu a referência à Mecaso – uma das empresas de Maria Adelaide Carvalho Monteiro, mãe de José Sócrates, e José Paulo Bernardo, o primo de quem agora se suspeita.
Mais azares, para o azarento. Já é demais.

6 comentários:

  1. Mal posso esperar mais notícias do Primo Azarado (1313) mais logo na MMG das 6ªas...
    O Vôvô Metralha já pôs o 176-671 a salvo na China, antes que o resto do grupo seja apanhado pelo Coronel Cintra. Mas parece que não era necessário. O coronel Cintra é uma figura de ficção.

    ResponderEliminar
  2. Boa imagem. Deu-me uma ideia...

    ResponderEliminar
  3. Caro José, como dizem os compadres, isto é que vai uma açorda! Eu, também alentejano, digo que isto é uma grande caldeirada... Cumprimentos.

    ResponderEliminar
  4. A pensão que a mãezinha do engenheiro aufere suscitava algumas dúvidas pelo seu elevado montante, pouco compatível com as remuneração que a sr.ª tinha.

    Será que já investigaram como lhe foi atribuída tão substancial pensão?

    Convinha investigar...

    Cesteiro que faz um cesto...

    ResponderEliminar
  5. Tino:

    É preciso algum cuidado com a tal pensão. O CM informou mal, corrigindo no dia seguinte. Mas houve quem lesse e não reparasse na correcção.

    É preciso que se diga que o montante da pensão mensal, não ia além dos 300 euros e naõ 3 mil como publicaram.

    A verdade tem de ser dita e não se pode propalar a mentirola que difama.

    ResponderEliminar
  6. Uma adenda à "caldeirada"; convém usar peixe com pouca espinha (dorsal), para não engasgar! Cumprimentos.

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.