José Pedro Castanheira, um jornalista da escola de O Jornal, obviamente de Esquerda, está neste momento a falar com Mário Crespo, na SIC-Notícias, sobre um livro que o Expresso publica amanhã sobre textos censurados ao longo da sua então curta existência, antes de 25 de Abril de 1974 ( o Expresso começou em 1973).
José Pedro Castanheira é um dos jornalistas que contribui activamente para o revisionismo actual. Fá-lo de modo idiossincrático porque nem entende outro modo de o fazer: o fascismo, a censura, a repressão, o fascismo a repressão a censura a censura a repressão o fascismo. Não sai daqui.
Para exemplificar um dos textos cortados pela Censura ao Expresso, cita um texto da revista Time de 5.11.1973 que na altura enviou alguém ao país para uma reportagem sobre a situação política relacionada com um facto relevante de então: o julgamento das três Marias ( Maria Isabel Barreno, Teresa Horta e Maria de Fátima Velho da Costa, todas nos seus trintas, na altura) por causa de um livro considerado então obsceno. O livro intitulava-se Novas Cartas portuguesas. Os costumes não eram os mesmos de agora. Na Inglaterra, a censura de costumes era pior. Várias canções eram proibidas na altura. Nos anos oitenta, o tema Shippbuilding de Elvis Costello, cantado por Robert Wyatt, foi completamente proibido na ilha. Falava de barcos nas docas na altura da guerra das Malvinas...
José Pedro Castanheira fala em equipa de reportagem da Time, para cobrir o acontecimento e a a verdade é que o artigo não vem assinado. Mas a correspondente em Portugal da revista era Martha de la Cal que já falou sobre este assunto, em tempos.
Portanto, José Pedro Castanheira apresenta o caso como um exemplo de censura: o Expresso nem sequer conseguiu passar um artigo sobre o artigo da Time.
Ora bem, o artigo segue aí em baixo e não se limita ao caso das três Marias. A revista original, no entanto não foi censurada ou proibida. Tanto não foi que a comprei na altura e aqui está a prova. Sublinhada até nas partes que me interessaram na época...
Contem a verdade, mas toda! Basta de revisionismo. Além disso, esta mesma revista Time, na altura era completamente proibida em qualquer país de Leste Europeu. Porque é que esta verdade se omite?
Clicar na imagem para ler o artigo que o Expresso de 1973 não conseguiu citar...
José Pedro Castanheira é um dos jornalistas que contribui activamente para o revisionismo actual. Fá-lo de modo idiossincrático porque nem entende outro modo de o fazer: o fascismo, a censura, a repressão, o fascismo a repressão a censura a censura a repressão o fascismo. Não sai daqui.
Para exemplificar um dos textos cortados pela Censura ao Expresso, cita um texto da revista Time de 5.11.1973 que na altura enviou alguém ao país para uma reportagem sobre a situação política relacionada com um facto relevante de então: o julgamento das três Marias ( Maria Isabel Barreno, Teresa Horta e Maria de Fátima Velho da Costa, todas nos seus trintas, na altura) por causa de um livro considerado então obsceno. O livro intitulava-se Novas Cartas portuguesas. Os costumes não eram os mesmos de agora. Na Inglaterra, a censura de costumes era pior. Várias canções eram proibidas na altura. Nos anos oitenta, o tema Shippbuilding de Elvis Costello, cantado por Robert Wyatt, foi completamente proibido na ilha. Falava de barcos nas docas na altura da guerra das Malvinas...
José Pedro Castanheira fala em equipa de reportagem da Time, para cobrir o acontecimento e a a verdade é que o artigo não vem assinado. Mas a correspondente em Portugal da revista era Martha de la Cal que já falou sobre este assunto, em tempos.
Portanto, José Pedro Castanheira apresenta o caso como um exemplo de censura: o Expresso nem sequer conseguiu passar um artigo sobre o artigo da Time.
Ora bem, o artigo segue aí em baixo e não se limita ao caso das três Marias. A revista original, no entanto não foi censurada ou proibida. Tanto não foi que a comprei na altura e aqui está a prova. Sublinhada até nas partes que me interessaram na época...
Contem a verdade, mas toda! Basta de revisionismo. Além disso, esta mesma revista Time, na altura era completamente proibida em qualquer país de Leste Europeu. Porque é que esta verdade se omite?
Clicar na imagem para ler o artigo que o Expresso de 1973 não conseguiu citar...
Excelente José. Isto das verdades parciais é pior que a mentira crassa. Acho piada é estes indivíduos terem tempo de antena para debitar dislates atrás de um microfone. -- JRF
ResponderEliminarAqui na minha zona já começaram os foguetes. Estão a comemorar. No 25 de Novembro não consta.
ResponderEliminarPois também estava a ouvir foguetes e a pensar que festa é que haveria...
ResponderEliminarSó agora percebo que é por causa do 25 de Abril.
Há 35 anos estava a dormir, a esta hora, porque me levantava cedo ( 7 de manhã) para ir para o Liceu.
No 31 da Armada, na caixa de comentários de um post do filho de Gaspar Castelo-Branco, andam a escarnecer num autêntico herói, o tal Otelo, e num sicrano que diz que se não fosse esse tal Otelo não havia blogs.
ResponderEliminarhttp://31daarmada.blogs.sapo.pt/2536140.html
Excelente José. Agora só precisavam de pedir desculpa pelo erro no mesmo local onde o divulgaram.
ResponderEliminarA blogosfera serve para isto mas não há mais ninguém a fazer o que o José faz.
zazie, tenho andado a dar uma volta por uma série de blogs e, pelo menos nos mais conhecidos, ninguém sequer se aproxima ao que aqui há. Junto-me aos agradecimentos.
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