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segunda-feira, maio 25, 2009

Guerra e paz

Laborinho Lúcio no Prós & Contras de hoje, colocou agora mesmo em equação os verdadeiros problemas da Justiça:

Um deles é a questão do poder do Estado.

Portanto, qual o sentido da divisão de poderes do Estado? E qual o sentido da independência dos tribunais? São estas questões fulcrais que Laborinho apresentou e são essas igualmente aqueles que me preocupam aqui mesmo neste blog.

Depois, colocou o problema fulcral de saber quem deve responsabilizar-se pelo sistema de Justiça, apontando a existência de dois conselhos superiores da magistratura, mais o conselho dos advogados, dos tribunais administrativos e fiscais.

E alvitrou uma ideia já antiga que defende desde os anos oitenta do séc. passado: um conselho superior único.

A moderadora alvitrou uma guerra entre as corporações de juízes e magistrados do MP...e Laborinho aceitou essa guerra em nome da mudança.

Entretanto, fala-se ( o pe. Feitor Pinto) na necessidade de garantir a confidencialidade. Parece-lhe uma necessidade fundamental e atribui a falta ao sistema de justiça.

Esquece o Pe. Feitor Pinto que quem dá publicidade aos factos da Justiça não é o sistema de Justiça. É o mediático.

É notório no debate que Laborinho Lúcio não está ali no mesmo comprimento de onda que os demais.

E esse, quanto a mim, é um problema maior do que o da Justiça...

11 comentários:

  1. O optimismo crítico da criatura em relação ao futuro do país baseado "nos ideais do Euro 2004", só mostra a sua imbecilidade. Mais outra pérola do sistema axiológico-normativo.

    GARBAGE!!!

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  2. O discurso de Laborinho é sempre assim: redondo. Mas com substância. Laborinho não é um imbecil e as suas ideias antigas estão agora a ser postas em prática com a divisão judiciária em Nuts.

    Nuts?!

    Será?

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  3. Pensava que essa divisão judiciária tinha sido inspirada pelas pérolas do Boaventura...

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  4. Tal como a legislação penal modernaça...

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  5. Aliás, estudos do Boaventura encomendados pelo Laborinho e pagos pelos contribuintes.

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  6. É, e os estudos dos militantes que se dizem profs também não andam longe do mesmo...

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  7. Laborinho Lúcio, como é seu timbre, pôs o dedo na ferida:

    Cada vez mais os políticos se incomodam com a autonomia do Mº Pº e com a independência dos juízes. Em suma, incomodam-se com a independência do poder judicial.

    Preferiam, certamente, um Mº Pº sem autonomia, composto por uma cambada de carneiros que obedeciam cegamente ao pastor / Ministro da Justiça. E, consequentemente, o MJ diria, conforme a cor a que pertencesse, investiga este caso mas não investiga aquele.
    Por outro lado, os juízes que, dizem, não estão legitimados democraticamente, deveriam ser eleitos ou até nomeados e destituídos pelo poder político, este sim eleito democraticamente. Consequentemente, lá se iria a independência de julgar pois se não julgassem como o dono queria, lá seriam destituídos...

    HAVIA DE SER BONITO!!!!

    Pena é que, infelizmente, na Justiça os operadores andem de costas viradas uns para os outros; procurem curar ressabiamentos antigos e ajustar contas antigas e tb., pq não dizê-lo, haja muita gente em bicos de pés, ou à espera de um holofote ou encantados pelo poder político, à espera de uma cenourinha...

    Se isto não se passasse, aí sim, a justiça seria igual para todos e talvez os Srs. Políticos sentissem o peso da lei e sentissem que, afinal, o sol quando nasce é para todos...

    Pedófilos, corruptos e quejandos seriam tratados como o comum rato de automóveis, o pilha-galinhas e cumpririam a pena de prisão em Vale de Judeus, Alcoentre, etc e lá teriam de ir " ao banho " apanhar sabonetes...

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  8. Não ouvi o Laborinho Lúcio José!

    Fiquei muito traumatizada com a amnistia que ele fez e, que não entendi o porquê.
    O que sei, é que o camionista que me ia matando, levou com uma pena de 3 anos e à conta do Dr. Laborinho foi amnistiado!!!!!!!!

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  9. Enquanto os agentes da justiça não se entenderem, é certo e sabido que terão sobre si o jugo do poder político.
    Quando se unirem, terão de enfrentar as tentativas de divisão de que serão alvo!
    Leiam Maquiavel ao contrário!

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  10. Ah! outra coisa:
    Are he nuts? Laborinho, o Lúcio!

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