O socialista António Arnaut comentou hoje o caso das pressões alegadamente exercidas por Lopes da Mota aos dois procuradores que investigam o processo Freeport acusando estes magistrados de “delação”, por terem permitido que chegasse à opinião pública “uma conversa privada”.
“Qualquer coisa que se passasse – e eu não sei o quê – seria uma coisa interna. Pelo que houve, até, alguma infidelidade ou deslealdade desses magistrados em relação ao Procurador-Geral da República, que é seu superior hierárquico”, considerou Arnaut, em Coimbra.
“Qualquer coisa que se passasse – e eu não sei o quê – seria uma coisa interna. Pelo que houve, até, alguma infidelidade ou deslealdade desses magistrados em relação ao Procurador-Geral da República, que é seu superior hierárquico”, considerou Arnaut, em Coimbra.
António Arnaut, maçónico notório, pronuncia-se de modo estranho sobre este caso. Nada o liga ao assunto: não é magistrado, nada se passou em Coimbra a não ser o facto de ter sido investido na categoria de mandatário do candidato Vital e não é assunto que o interpele naquilo que faz.
Estranho, por isso e ainda mais estranho o modo, "espontâneo" ( é o jornal que o diz) como comentou o assunto.
Fala em delação de modo a questionar a legitimidade da denúncia pública de pressões sofridas por magistrados no exercício das suas funções. Duplamente estranho.
Tão estranho que torna legítima outra dúvida e permite uma pergunta que se torna bem pertinente: o que tem a Maçonaria a ver com isto ? ( Com a candidatura de Vital fica mais que visto).
E outra ainda, mais importante: a Maçonaria tem magistrados no seu seio, é sabido.
Portanto, António Arnaut poderia suportar democraticamente que algum magistrado envolvido neste caso, pudesse pertencer a essa agremiação secreta e com regras de solidariedade pessoal vincadas e rígidas?
Perante esta dúvida e do interesse inusitado de Arnaut no caso, exige-se que o mesmo diga o que pode dizer, sem violar o seu código de conduta maçónica:
Algum dos magistrados envolvidos neste caso, é da Maçonaria? Não podendo dizer sim, pode perfeitamente dizer não. Que o diga, então, se for capaz.
Estranho, por isso e ainda mais estranho o modo, "espontâneo" ( é o jornal que o diz) como comentou o assunto.
Fala em delação de modo a questionar a legitimidade da denúncia pública de pressões sofridas por magistrados no exercício das suas funções. Duplamente estranho.
Tão estranho que torna legítima outra dúvida e permite uma pergunta que se torna bem pertinente: o que tem a Maçonaria a ver com isto ? ( Com a candidatura de Vital fica mais que visto).
E outra ainda, mais importante: a Maçonaria tem magistrados no seu seio, é sabido.
Portanto, António Arnaut poderia suportar democraticamente que algum magistrado envolvido neste caso, pudesse pertencer a essa agremiação secreta e com regras de solidariedade pessoal vincadas e rígidas?
Perante esta dúvida e do interesse inusitado de Arnaut no caso, exige-se que o mesmo diga o que pode dizer, sem violar o seu código de conduta maçónica:
Algum dos magistrados envolvidos neste caso, é da Maçonaria? Não podendo dizer sim, pode perfeitamente dizer não. Que o diga, então, se for capaz.
O que é isto do Código de Conduta Maçónico?É o segredo, a lei do silêncio,a omertá?São também as leis internas da Máfia e da Camorra.O autor de Gomorra teve de fugir e vive debaixo de protecção policial permanente só por ter escrito um livro onde descreve esta organização criminosa.Ao dizer o que disse o super-maçon Arnaut(do grau 33?) fez sobre os magistrados uma pressão e ameaça incomparavelmente maior do que a do da Mota.É uma verdadeira sentença para a vida que os há-de apanhar quando menos esperarem sob as mais diversas formas.Os magistrados deviam responder processando o Arnaut pelo menos por difamação.Terão toda a nossa solidariedade.Esta corja tem de ser enfrentada por homens sem medo, de pé e de frente.
ResponderEliminarEstes "adeptos" e "massas associativas" são assim. Seja a Maçonaria, a Opus Dei, o Benfica, o Sporting ou o Porto. Os dois primeiros, não sendo clubes secretos, são clubes discretos que de quando em vez abandonam o low profile de actuação. Os outros são mais espaventosos. Contudo, defendem o indefensável só porque é "do clube". Não gostam do jogo. Só gostam de ganhar!
ResponderEliminarNestas idades, já nada há a fazer, mas pensem em educar as pessoas para lidarem com a contrariedade
Será talvez minha impressão, mas interpreto esta iniciativa como uma providência no sentido dividir e quebrar por dentro a magistratura do MP. Mais que formar opinião, o que ressalta aqui é o aparente propósito de colocar em litígio o PGR e estes Magistrados e consequentemente abalar todo o MP, desorientando-o, distraindo-o, tornando-o menos eficaz...
ResponderEliminarSe não é assim, pelo menos aparenta, já que é inacreditável que um jurista valorize tão pouco a independência de um magistrado.
Quando a Constituição e a Lei procuram assegurar que nenhum factor possa interferir na capacidade do Magistrado para decidir com imparcialidade e objectividade . Quando até um iletrado compreende e deseja que a justiça se realize apenas de acordo com a lei e a consciência jurídica de quem julga, como é que um jurista diz que um magistrado ao denunciar a falta dessas condições está mal intencionado ?
Ora, até o Pinóquio faria melhor figura...é lamentável, mas muito óbvio para ser preocupante, eu acho.
Cada vez mais me convenço que existe fumo e um grande incêndio que um destes dias não vão conseguir continuar a encobrir.
ResponderEliminarQuando isto começa a envolver declarações publicas de aventais com ameaças veladas a magistrados ... estão de certeza a mexer num ninho de vespas.
Vamos ver como isto acaba. Também sou de opinião que não é possível viver em plena democracia coabitando com estas sociedades secretas, é uma vergonha !
A ser verdade o que vinha hoje na 1ª página do I, "Cândida Almeida recusou duas vezes investigar Freeport"
Não consigo entender que se aceite isto como normal e não exista qualquer reacção quer a nível de comunicação social quer a nível de intervenção de políticos e comentadores deste País.
José:
ResponderEliminarConcordo a maior parte das vezes com o que aqui publica. Respeito-o não só pelas funções que exerce, mas principalmente pela forma como as exerce. No entanto, neste caso em concreto, não comungo da sua opinião. De facto, os Magistrados quando foram pressionados, na minha pobre opinião, podiam muito bem ter mandado o «giló» dar uma volta ao bilhar grande e continuarem a investigar com uma motivação ainda muito maior. Talvez seja de eu ser de outros velhos tempos. Ah! Não sou defensor deste governo, bem pelo contrário, pior que estes «tipos», só um «argolas» que se agarrou ao cargo de Bastonário como se fosse uma sanguessuga.
Tudo isto é perfeitamente normal!
ResponderEliminarNão é de agora que, quando as notícias são más, se MATA O MENSAGEIRO!
Aqueles senhores magistrados que se queixaram de estar a ser pressionados, têm de ser LIMINARMENTE LIQUIDADOS!
Sobre este assunto, recomendo que (re)vejam na TVI a "lavagem", hoje, do Miguel Esteves Cardoso, sobre este assunto - tudo isto não passou duma conversa, legítima, entre "amigos" durante um jantar! (O telefonema, subsequente, a informar quais os artigos que permitiriam o ARQUIVAMENTO DO PROCESSO, foi uma mera informação académica entre "camaradas"!).
Que ando a ser enganado - ROUBADO! - há muitos anos, não tenho a menor dúvida! Mas o que mais me custa é QUE QUEIRAM FAZER DE MIM ESTÚPIDO!
Um abraço!
GPS
Estranhíssimas, estas declarações.
ResponderEliminarE no caso do prof. charrua, também podemos considerá-lo delação?
ResponderEliminarDelação ou não, a ele, a conversa privada, valeu-lhe a demissão.
Calatrava e José ( que não sou eu aqui do blog):
ResponderEliminarLeiam por favor as considerações da Maria, muito judiciosas sobre o assunto.
Porém, quanto a pressões, para mim só contam se tiverem sido suficientemente sérias. E perante este indivíduo que está primeiro-ministro, devemos entender o que diz a esse respeito como sério e perigoso. Este tipo vinga-se como já demonstrou.
Portanto, a denúncia pública e o pedido de audiência ao PR é a última forma de reacção ao caso.
Defendi na altura que os magistrados deveriam ter levado o assunto ao CSMP em primeiro lugar. Não mudei de opinião, embora entenda melhor a atitude do Sindicato do MP.
"Miguel Esteves Cardoso" ....
ResponderEliminarDeverá por certo querer referir-se ao Miguel Sousa Tavares ?
O ex-sogro de Sócrates, José Manuel Fava, é um importante membro da Maçonaria, na região de Leria-Coimbra.
ResponderEliminarÉ de supor que a Maçonaria teve papel de relevo na ascensão do Menino de Ouro.
http://etcetal.blogs.sapo.pt/54521.html
Medíocres advogados, péssimos professores, políticos inapresentáveis, médicos aborteiros ganham lugares, concursos e prebendas só por uma razão, tapam os destapam o seu ódio à religião com um avental.
ResponderEliminarO conteúdo do Relatório das pressões é uma bomba que não poderá ser abafada.É equivalente para maior ao famoso DVD.Tudo,mas mesmo tudo, está a ser feito para que os Portugueses não tenham acesso ao Relatório.Foi uma decisão tomada ao mais alto nível e executada agora pelo capacho do costume.Quem tem o Relatório tem neste momento o dever Patriótico de o pôr à disposição dos Portugueses.
ResponderEliminarMas então o sr. José pode comentar o caso...a malta que por aqui passa pode comentar o caso....a malta dos blogs e dezenas/centenas de pessoas podem comentar o caso...e o Sr. Arnaut não pode????
ResponderEliminarEstranho!!!
Pode toda a gente comentar o caso.
ResponderEliminarNo caso do Dr. Arnaut, a gente pode comentar o seu comentário por uma simples razão:
O dr. Arnaut saiu agora da sua Loja para quê? Para se pronunciar sobre este assunto, "espontaneamente" e quando ninguém lhe pediu opinião, porquê, exactamente?
E depois o seu comentário é interessante: o dr. Arnaut acaha que os magistrados do MP foram delatores do magistrado Mota. Mas quem é que encomendou o sermão ao dr. Arnaut a propósito de manobras delatórias?
Isso é que seria interessante saber. E também saber se algum dos magistrados do caso, pertencem à Loja do dr. Arnaut. Isso é que ele devia comentar, para se ver o seu interesse no caso.
Ou não terei razão?
Só agora li o seu comentário, e mais uma vez não concordo consigo, nomeadamente quando diz, «Mas o que mais me custa é QUE QUEIRAM FAZER DE MIM ESTÚPIDO!». Estupidez é algo que o José não tem, nem de perto nem de longe. Aquilo que eu quis transmitir, pelos vistos de uma forma não muito clara, era que «eu» não agiria dessa forma, no entanto, respeito os Digníssimos Magistrados e o modo como quiseram demonstrar publicamente o seu descontentamento, mais concretamente que os mesmos eram imunes a pressões. Peço-lhe, encarecidamente, que não me meta no rol dos que querem liquidar o mensageiro.
ResponderEliminarUm abraço
RM
Calatrava-
ResponderEliminarEstá a confundir- esse José é outro, até acrescentou GPS no fim.
Não é o José do Portadaloja- ele próproi, ao responder ao GPS (josé no link) explicou isso.
Calatrava:
ResponderEliminarO comentário assinado José, de 23.33, está assinado GPS.
Não é meu.
Peço desculpa pela confusão que possa ter criado, mas o nome JOSÉ foi-me atribuído automáticamente. Vou tentar mudá-lo.
ResponderEliminarUm abraço!
GPS
Estou esclarecido.
ResponderEliminarJosé,
ResponderEliminarMas o Miguel Esteves Cardoso não estava mais ligado a cocaína que a qualquer outro assunto? Só lhe daria crédito quanto à emissão de pareceres nesse domínio, embora seja assunto que não me interesse (a cocaína, bem entendido!)
Calatrava:
ResponderEliminarDiscordo da sua tese, porque se, de facto, podiam ter "mandado o 'Giló' dar uma volta ao bilhar grande", estavam a pactuar com o silêncio em torno do que não se pode passar, do que não pode acontecer. E o "Giló", falhava o objectivo, mas continuaria a sua saga. Ora, estas coisas não matam mas moem. É melhor cortar cerce.
Veja o que aconteceu com o senhor ministro da Justiça em Macau. Não lhes cortam as vazas e ele faz o que quer.
O silêncio é inimmigo da transparência, tanto quanto o ruído!
http://www.destak.pt/artigos.php?art=30166
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