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domingo, maio 10, 2009

Manuel da política

"A minha forma de estar na vida é defender as pessoas que trabalham comigo, a minha equipa e os meus amigos." - Manuel Pinho, ministro deste governo, hoje numa entrevista radiofónica, referindo-se ao caso da farinha Maizena e às críticas que lhe endereçaram ( Vital Moreira, além do mais).

Mais palavras para quê?

Logicamente, deve o ministro Pinho dizer quem são os seus amigos. Por exemplo, sabemos que o presidente da Autoridade da Concorrência é um deles. O presidente Basílio, outro. Queremos saber quem são os demais. Ricardo Salgado também será? Ou vice-versa?

15 comentários:

  1. Necessário nova pergunta ao Ministro das farinhas:
    Mesmo os vígaros e incompetentes?

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  2. Sobretudo esses, disse ele, porque sendo do PS está implícito que são os vígaros e incompetentes.

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  3. O gajos da Máfia e os da Maçonaria também pensam exactamente assim. Depois deles próprios, a seguir estão sempre os que trabalham com eles, a sua equipa e os seus amigos.

    Isso da Dignidade, do Bom Senso, da Vergonha, do Respeito contam pouco ou nada...

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  4. A questão que se segue é muito simples e vou colocá-la no postal...

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  5. Sem dúvida o indivíduo é um cabotino.
    Quanto ao Vital, aquilo não foi uma crítica, mas sim a preferência pela saudosa farinha Amparo.

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  6. Quando come Farinha Amparo o Pinho parece que usa um Avental para limpar a boca.Seria útil que ele divulgasse a lista dos amigos que comem colectivamente com ele a milagrosa Farinha.Diz-se também que o Pinho em vez de açúcar deita sal na Farinha.Parece que com o Pinho tem de ser tudo Salgado.

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  7. É burro. Todos os mafiosos do poder não têm outro discurso. Se fosse homem diria que a sua forma de estar na vida é o espírito de serviço desprendido aos interesses dos portugueses. Esta malta tem de ser corrida. Eticamente é um desastre. Não se manca. Sampaio não tem perdão por ter aberto a caixa de pandora ao pessoalzinho mais reles que Portugal já viu em sítio/posição de responsabilidade.

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  8. Foleiros & doutores


    Terminaram as chamadas "Queimas das Fitas" e, salvo raras excepções, o balanço foi o do costume: alarvidade+Quim Barreiros+garraiadas+comas alcoólicos. No antigo regime, os estudantes universitários eram pomposamente designados de "futuros dirigentes da Nação". Hoje, os futuros dirigentes da Nação formam-se nas "jotas" a colar cartazes e a aprender as artes florentinas da intriga e da bajulice aos poderes partidários, enquanto à Universidade cabe formar desempregados ou caixas de supermercado. A situação não é, pois, especialmente grave. Um engenheiro ou um doutor bêbedo a guiar uma carrinha de entregas com música pimba aos berros não causará decerto tantos prejuízos como se lhe calhasse conduzir o país. Acontece é que muitos dos que por aí hoje gozam como cafres besuntando os colegas com fezes, emborcando cerveja até cair para o lado, perseguindo bezerros e repetindo entusiasticamente "Quero cheirar teu bacalhau" andam na Universidade e são "jotas". E a esses, vê-los-emos em breve, engravatados, no Parlamento ou numa secretaria de Estado (Deus nos valha, se calhar até já lá estão!).


    http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina

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  9. Luís Rocha, o presidente da Energie, é outro.

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  10. ««Sampaio não tem perdão por ter aberto a caixa de pandora ao pessoalzinho mais reles que Portugal já viu»»

    O seu a seu dono.
    A caixa já estava aberta.
    De onde pensa que saiu Sampaio?

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  11. Bem sei que a abriu porque estava lá dentro.

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  12. Mais uma " vigarice", segundo o Público de hoje a empresa dos painéis solares perdeu a certificação que tinha, trinta dias depois do faraónico anúncio destes brilhantes coveiros que nós governam....
    Como dizia um autor brasileiro de que não recordo agora o nome, estes tipos são tão maus que até dão mau nome ao fracasso ...

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  13. Ah bom... Assim está explicado.
    E Soares só a mandou fabricar. Mão de obra chinesa, ganha no jogo de influências no casino de Macau, importação contrabandeada...

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  14. Essa caixa chinha aberta precisa de uma marretada definitiva com um epitáfio: «Não mais, nos teus interesses sôfregos, lesarás Portugal e os Portugueses.»

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