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segunda-feira, junho 01, 2009

Advogados, pró e contra em público

Decorre o Prós & Contras de hoje, com um único Pró ( com um ajudante, vá lá) e todos Contra.
O Pró é o bastonário Marinho Pinto; os Contra, são os advogados que o têm acusado de não saber ser bastonário.

Até agora, o debate tem sido franco e aberto e só posso congratular-me com esta forma de comportamento público dos advogados portugueses. Já disseram tudo o que têm a dizer uns... ao outro e vice-versa e a discussão ainda não passou pelo ar da lota.

Não sei que classe profissional em Portugal aguentaria um debate destes. Estou a lembrar-me dos magistrados e julgo que não lhes seria possível fazer uma coisa destas.

Por isso, até agora, os advogados estão de parabéns.

8 comentários:

  1. Reparou na defesa de Marinho Pinto,quando atacado pelo estilo e pelas acusações bombásticas e genéricas?
    Não lhe pareceu uma inversão do que se passou no jornal da TVI?

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  2. Marinho moderou-se hoje, mas agora mesmo, está a dar-lhe o estilo truculento outra vez.

    Esperemos que a coisa não descambe...

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  3. O debate teve uma virtude: demonstrar que Marinho Pinto nem sequer sabe conviver com adversários que discutam civilizadamente as suas ideias. Por outras palavras: o problema não é da TVI ou da Manuela MOura Guedes, mas sim o facto de Marinho Pinto adoptar sistematicamente a táctica de Valentim Loureiro: subir o tom de voz, espingardar para todo o lado, esperando assustar e calar pela força o seu auditório. Espanta-me que ninguém ainda tenha feito o paralelismo entre essas duas figuras da vida pública portuguesa.

    Quanto ao resto, Rogério Alves é claramente mais batido nestas coisas. Já completou o curso de Bastonário, que, aliás, lhe terá sido muito útil, como o será decerto para com Marinho Pinto.

    Achei curioso este pormenor: na única acusação concreta que se viu a Marinho Pinto (acusação essa ao escritório de Magalhães da Silva a quem teria sido adjudicada por ajuste directo uma assessoria jurídica) saiu-lhe o tiro pela culatra, visto que terá havido concurso público e a adjudicação nem sequer terá sido objecto de reclamações dos outros concorrentes. Ou seja, tiro de pólvora seca. Por estas e por outras, estou genuinamente farto de justiceiros.

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  4. Este é o tipico debate onde ninguem poderia ganhar!

    De um lado o "brejeiro" Marinho...que dispara em todas as direcções, o que leva a que os poucos tiros certeiro que dá...provoquem extensos danos colaterais!!!

    Do outro a manutenção do "status quo" da pouca vergonha que é o "fartar vilanagem" dos conselhos distritais...sedentos do dinheiro para distribuir pelos seus apaniguados que, à custa da deficientes formações que dão, compõe os seus chorudos orçamentos....

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  5. Parece-me mais a Ordem da Peixeirada.

    É daqueles momentos em que sinto alívio em não estar inscrito...

    Portugal está no seu melhor.

    Com o Jaime G da Casa Pia na AR, o Zezito o Freeport em S. Bento, o Marinho P. na OA, só o Anibal ainda destoa, mas já não tanto como se poderia desejar...

    Isto fede!...

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  6. Ó José!
    Como podes dizer que os Advogados estão de parabéns? Não acredito, porque te conheço (ou não?), que penses isso mesmo.
    Do pouco que, consegui aguentar, foi uma vergonha. E o Marinho acabou por descobrir a careca que não tem... Ele é mesmo um aldrabão e um ressabiado que só fala porque também queria comer... É o que se pode depreender do "debate" de ontem. Pelo menos teve um mérito; ficou tudo em família...

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  7. Os advogados que vi ali, estão de parabéns por uma única razão: fora, capazes de não armar a peixeirada que o Marinho está acostumado e com um pouco mais de tempo, -um quarto de hora suplementar, talvez-acabaria por montar. Esteve quase.

    Os parabéns são apenas por isso: porque conseguiram dizer tudo uns anos outros, cara a cara e saírem dali sem ser aos gritos ou pior.

    E de resto, tenho respeito pelos advogados, em geral.

    Tenho menos respeito por certos médicos...

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  8. José
    Diga-me, por favor, que advogados hei-de respeitar para além do Garcia Pereira no domínio do trabalho. É que de todos aqueles que conheci, só um amigo meu que abandonou a advocacia três ou quatro meses depois de a ter abraçado, me mereceu respeito.

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