O descrédito na Justiça é a conclusão mais crítica no estudo «A Qualidade da Democracia em Portugal: A Perspectiva dos Cidadãos», com a maioria dos portugueses a sentir-se «desincentivada de recorrer aos tribunais para defender os seus direitos», avança o líder da pesquisa, Pedro Magalhães.
De acordo com a edição desta sexta-feira do Público, no estudo do investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, promovido pela SEDES, 37% dos inquiridos estão em desacordo com a ideia de que «os juízes são independentes do poder político no exercício das suas funções», «mais de dois em cada três eleitores (82%) consideram que diferentes classes de cidadãos recebem tratamento desigual em face da lei e da justiça».
A maioria (79%) estão em desacordo com a ideia de que «a justiça trata de forma igual um político e um cidadão comum» e 49% discorda da frase «os processos judiciais não são tão complicados que não valha a pena uma pessoa meter-se neles», adianta ainda a investigação, que teve o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e da Intercampus.
De acordo com a edição desta sexta-feira do Público, no estudo do investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, promovido pela SEDES, 37% dos inquiridos estão em desacordo com a ideia de que «os juízes são independentes do poder político no exercício das suas funções», «mais de dois em cada três eleitores (82%) consideram que diferentes classes de cidadãos recebem tratamento desigual em face da lei e da justiça».
A maioria (79%) estão em desacordo com a ideia de que «a justiça trata de forma igual um político e um cidadão comum» e 49% discorda da frase «os processos judiciais não são tão complicados que não valha a pena uma pessoa meter-se neles», adianta ainda a investigação, que teve o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e da Intercampus.
Porque é que isto acontece, ou seja, de onde vem o descrédito dos cidadãos em geral, perante o sistema de Justiça que temos?
Será que há vinte anos esse descrédito era menor? E será que há dez anos os magistrados e demais operadores do sistema de Justiça, incluindo polícias, advogados, tinham o prestígigo tão desgastado como hoje inegavelmente têm?
Para mim, há uma explicação simples: Há dez ou vinte anos, o sistema nem estava melhor nem pio. Estava na mesma e em alguns sectores estaria bem pior, porque se demorava mais tempo em certas decisões.
Portanto, a questão reconduz-se ao modo como a imagem do sistema de justiça foi sendo definida ao longo deste tempo.
Para esse descrédito e erosão de imagem, contribuiram sem dúvida, algumas decisões dos próprios tribunais e do MP. Essas decisões poderiam e deveriam ser entendidas e explicadas de modo a mostrar a verdadeira causa do descrédito que inspiram. O enfoque no sistema legal e no contexto organizacional dependente do poder político não tem sido suficientemente enfatizado e quem apanha com o odioso da situação, são os aplicadores.
O processo Casa Pia e outros que envolveram figuras mediáticas e políticas, são um exemplo, como outros o podem ser, desta sensação de desigualdade básica e grave.
Uma significativa percentagem ( 37% dos inquiridos no caso) não acha que "os juízes são independentes do poder político no exercício das suas funções», e «mais de dois em cada três eleitores (82%) consideram que diferentes classes de cidadãos recebem tratamento desigual em face da lei e da justiça».
O problema da desigualdade dos cidadãos perante a lei não se manisfesta apenas na Justiça, mas é lá que vai desaguar em modo de frustração, ao se verificar que tal asserção corresponde a uma verdade empírica sentida por quase todos (82%) .
Se o descrédito da Justiça, incluindo o desprestígio de magistrados e autoridades judiciais e policiais se acentuou, isso deve-se sem dúvida alguma, também, ao impacto mediático conferido a certos casos e decisões.
Hoje, mais do que há dez ou vinte anos, as decisões judiciais, nomeadamente as polémicas, não são explicadas devidamente, ( porque os magistrados entendem que são suto-suficiente e se reservam nas suas torres ebúrneas, num silêncio incentivado por quem prefere a confusão gerada.
No entanto, essas decisões polémicas e não explicadas devidamente, têm um efeito directo na (des)credibilização do sistema e dos seus agentes, porque os jornalistas se alimentam dessas matérias como o caruncho na madeira velha: vão corroendo lenta mas inexoravelmente a substância interna da matéria, por cada notícia incorrecta que relatam, por cada caso popular que exploram e por cada visão discorcida que apresentam, sem qualquer contraditório ou desmentido decente. Contam sempre com o silência da reserva estatutárias dos magistrados e a imposição de bico calado aos funcionários, mesmo policiais.
Alimentam-se de uma distorção que é a violação do segredo de Justiça, mas não esclarecem depois quem os alimenta verdadeiramente, porque o segredo das fontes é princípio sagrado. E todos aceitam isto pacificamente e sem questionar demasiado.
De repente, todos dão pela falta de crédito na Justiça e seria interessante perguntar a cada um dos entrevistados se formaram a respectiva opinião através de casos pessoais ou pelos media.
Aposto, sem grande medo de errar que a esmagadora maioria formou opinião, pelo opinião avulsa de jornalistas que nem se dão ao cuidado de a esconder nas notícias. Ainda por cima, de certos jornalistas. Meia dúzia deles e delas e sempre nos jornais e media do costume.
É por isso que aqui, neste lugar singelo, não deixarei passar uma ocasião sem denunciar os desmandos, erros, manipulação e constante deslegitimação em que o jornalismo caseiro é useiro e vezeiro, sob o pretexto de que o mensageiro não tem culpa...
O mensageiro não tem culpa se se limitar a entregar a mensagem, o que raramente acontece. O que estes mensageiros fazem é outra coisa bem distinta: transformam-se em agentes de mensagens, eles próprios. Não são meros intermediários, mas sim intervenientes, manipulando e condicionando a opinião pública.
Não entendem as decisões no seu contexto e valia, porque as analisam do ponto de vista do cidadão comum e da parte que perde ou ganha. Tomam partido por uma delas e assim dão a conhecer, não o caso concreto e definido, mas a visão parcial de uma das partes, deixando a outra ao esforço de equilíbrio que poucos estão habiliados a fazer.
Não questionam ou interrogam o sistema do ponto de vista global e "sistémico". Apenas apresentam o resultado enviesado pela sua visão particular e pessoal dos fenómenos.
Por outro lado, valem-se do efeito jornalístico da efemeridade. O que hoje é notícia, amanhã passou à história, mas o efeito fica lá, residual e em acumulação. Ao fim de alguns anos, dá nisto que se vê.
Apetece perguntar se o jornalismo de hoje é melhor que o de há dez ou vinte anos. Então cá vai a minha opinião de leitor compulsivo de jornais: não é. Em Portugal, está pior agora.
O jornalismo português não presta, na generalidade, para contribuir para uma opinião pública mais esclarecida. Engana, manipula e ignora. Impunemente, porque uma instituição chamada ERC é uma vergonha pública de falta de isenção política.
E quem denuncia isto? Ninguém. Um Pedro Magalhães numa sondagem a preceito? Está bem abelha.
Quem desvalorizar ou esquecer isto, como geralmente fazem os tribunais e magistrados, depois não se admire do resultado destas sondagens ad hoc.
Que bem que pregas frei Tomás! Preferias uma justiça secreta e não escrutinável? Talvez seja melhor colocar no activo os juizes e procuradores dos tribunais plenários...não consta que fossem saneados.
ResponderEliminarPreferia que os escrutinadores fossem menos ignorantes, mais escalrecidos, mais alfabetizados nessas coisas que nem são assim tão difíceis.
ResponderEliminarUma boa reportagem jornalística sobre um caso que mereça o interesse disso seria um serviço público.
Infelizmente na maioria dos casos, e uma desgraça pública, o que se vê, ouve e lê.
Impunemente, sempre.
Os jornalistas não gostam que lhes apontem as asneiras, embora adorem andar a catá-las nos outros. Se ao menos catassem como deve ser...
O diagnóstico do José parece-me correcto.
ResponderEliminarHá apenas outras questões laterais que tenho dúvidas que estejam melhores.
Por exemplo- todo o trabalho dos funcionários de secretaria e quejandos.
Com a informatização dos serviços tudo indicava que ia haver melhorias.
No entanto, acontecem as mesmas anormalidades que sucedem na generalidade de serviços públicos informatizados.
Há trocas de moradas, há notificações que nem sequer são enviadas dentro do prazo que depois é exigido para resposta.
Ainda ontem tive de enviar carta registada com aviso de recepção, ao Tribunal, fazendo constar que apenas me notificaram a mim e nem advogado nem solicitar receberam missiva.
E depois são malcriados, como costuma ser toda essa gente.
Em notando que há alguém com problema que não pode resolver por si e lhe pode estragar a vida, parece que retiram uma qualquer satisfação perversa por terem a faca e o queijo na mão.
Mas isto não é exclusivo de tribunais. Já tive problemas mais imbecis em cartórios.
Agora que estes serviços informatizados não estão a funcionar melhor que dantes, não estão.
A generalidade dos funcionários públicos não são afáveis com os cidadãos.
ResponderEliminarOs que eu conheço são-no-quando me conhecem...
Os demais são exasperantes e não entendem a essência da sua função. Como percebem geralmente mais do assunto do que os que os procuram, portam-se como senhores do saber específico ligado aos assuntos.
Solução?
Há uma, fácil e prática: todos os funcionários têm uma chefia.
Doutrinar essas chefias no valor verdadeiro da função e do papel e atitude a ter com o cidadão parece-me ser o meio mais rápido de mudar. Sem custos.
Por mim, é o que faço.
Para mim, o cliente quase sempre tem razão e pelo menos é essa a atitude que tomo quando ouço queixas.
errata :solicitador.
ResponderEliminarEspero que não ande por aqui nenhum decente porque solicitadores é máfia do piorio.
Pois.
ResponderEliminarEsta não vou deixar passar porque já dura há um mês, com cada um a empurrar para outro.
Foi carta registada e dou apenas prazo de próxima semana para que o erro seja corrigido.
Mas, quem tem as chatices "é o cliente". Aqueles a quem se paga para trabalharem, andam piores que os homens das obras- fazem-se finos- só se mexem se houver milhões a que também possam pendurar-se.
E ninguém leve a mal, que não é nada fulanizado.
Em cartório e repartição de Finanças já resolvi eu o problema em directo e tenho a certeza que nunca mais o vão esquecer.
ehehe
Os que eu conheço são-no-quando me conhecem...
ResponderEliminarInteressante isso...
Nos CTT (não é bem público, mas serve de exemplo), havia uma funcionária temível. Uma antipatia inacreditável desde a dona de casa ao reformado, era tudo corrido. Eu perguntava-me como era possível estar uma criatura daquelas a um balcão. Tentei sempre toda a ginástica para nunca ser atendido por ela, porque se é para evitar chatices, evito; mas não podendo evitar, azar — e não é só meu.
Conclusão, depois de uma quantidade suficiente de embates mais ou menos violentos, passou a ser a que mais me facilitava a vida.
Mas quando o cliente conhecido se afasta, vai a velhinha receber a reforma de miséria e leva logo uma rosnadela que até anda de lado.
Dito isto, a clientela portuguesa também é constituida na sua maioria por broncos sem educação. Talvez seja uma espécie de defesa prévia. -- JRF
«Para mim, há uma explicação simples: Há dez ou vinte anos, o sistema nem estava melhor nem pior. Estava na mesma e em alguns sectores estaria bem pior, porque se demorava mais tempo em certas decisões. Portanto, a questão reconduz-se ao modo como a imagem do sistema de justiça foi sendo definida ao longo deste tempo.
ResponderEliminarHá um novo tipo de media em acção: a Internet. Sob a forma blogues e e-mails, chega muito mais informação às pessoas do que chegava há dez anos atrás.
JRF,
ResponderEliminarO que eu referi não tem nada a ver com "atendimento ao público".
Foi outra coisa. Um juiz deu uma sentença e essa sentença tinha de ser comunicada a várias pessoas, entre elas advogado e solicitador.
Isso implica cumprimento de prazos para actuarem.
Ora houve funcionário de secretaria do Tribunal que não enviou as notificações aos únicos que podem responder: advogado e solicitador.
E isto não faz sentido porque depois não responsável nem prova de nada.
Quanto a falta de educação, neste caso até lhe garanto que é de todos.
ResponderEliminarA assistente do solicitador, então, é melhor nem falar. Diz que há mais de um mês que ele nem aparece no escritório.
Eu não sei o que faz esta cambada toda de inúteis intermediários.
Não sei. Mas sei que nos EUA e em Inglaterra é pior- é preciso viver com esta gente como se fosse animal de zoo, com obrigação de patrocínio para a espécie não se extinguir.
Claro que a responsabilidade tem de ser do funcionário judicial, da mulher da limpeza,do trolha da obra ao lado, enfim...do mexilhão. Juízes e procuradores são todos bons e excelentes (parece que só há 11 medíocres). Haja pachorra...
ResponderEliminarConversa de talho.
ResponderEliminarÉ óbvio que nunca o problema da justiça foi conversa nacional.
Só se tornou a partir do Processo Casa Pia e da famosa cabala inventada pelo PS.
A seguir veio a rábula do Souto Moura e inventonas de envelopes tudo deturpado e plantado nos media.
Se há opinião diferente do que havia há uns 5 anos ela é derivada de pura agit prop e da péssima qualidade do jornalismo que temos.
Da´ia pergunta pertinente do José- quem opina fá-lo por comparação de casos pessoais que tenha tido, no passado e no presente, ou apenas influenciado pelo que dizem os jornais?
Por outro lado, a resposta de "só pode ser do funcionário judicial" e blá, blá, blá, já que "os outros" são sempre bons, pode ser aplicada a tudo- incluindo, por exemplo, aos professores.
ResponderEliminarNão tem validade alguma- é mero paleio de talho.
Pegar no exemplo dos professores até tinha piada.
ResponderEliminarAqui está um grupo profissional que, de um dia para o outro, se tornou alvo de chacota e de todas as possíveis críticas mediáticas ou "nacionais" apenas e exclusivamente à custa de medidas políticas erradas que os colocaram na berlinda.
E depois? quer isto dizer que são todos excelentes ou que só há 11 medíocres?
Desde quando? Qual é o estudo para se aferir essa conclusão?
Nenhum! é gratuito. A única coisa que aumentou substancialmente foi a péssima formação escolar de toda a gente e o descalabro dos pedagogos- que são sempre os mesmos, mude governo que mudar.
Claro que os escrutinadores são maus.Têm uma formação duvidosa e são mais aptos/as para elaborarem notícias em tabloides e revistas cor-de-rosa. Mas que dizer dos escrutinados, formados naquelas catedrais de trafulhas que são as faculdades de direito e CEJ?
ResponderEliminarA grande conclusão disto tudo é que Deus ama os pobres de espírito: Por isso fez tantos e espalhou-os pelos tribunais, jornais...e caixas de comentários.
ResponderEliminarPois, a formação geral de toda a gente é cada vez pior.
ResponderEliminarMas, a questão levantada pelo post do José é bem clara e pertinente.
O que está pior; a justiça ou o jornalismo que temos?
............
Quanto a pobres de espírito, aí está outra verdade.
Mas, volta a pergunta- fundamentou-a?
É que, se há exemplos de autênticos tiros-no-pé na defesa de grupos profissionais- na blogosfera- não é o José.
Bom seria que outros conseguissem a sua racionalidade e isenção.
E, indo por aí, a Weggie, até é exemplo daqueles que mais valia estarem calados que ainda enterram mais os professores.
Tudo o que escreveu a apelidar bufaria à gravação feita à professora imbecil das aulas de sexologia de ponta e chantagens de branqueamento, foi prova de facciosismo cego.
Facciosismo cego e saloio.
ResponderEliminarFoi devido a comentários acerca desse assunto que eu tive com o Carlos Botelho no Cachimbo de Magritte que passou a perseguir-me por todo o lado, com essas tricas de dona-de-casa.
Se eu tivesse uma mente igualmente tacanha, podia depois retirar as mesmas ilações acerca de um grupo profissional, à custa do comportamento de uns exemplares.
O jornalismo é privado. Pode ser bom ou mau. O problema é de quem o compra.
ResponderEliminarA justiça não só é pública como um pilar do Estado. É paga por todos os cidadãos, apesar de só alguns terem acesso a ela.
Não se pode enjeitar a sondagem da SEDES feita por Pedro Magalhães (uma pessoa que eu considero séria)porque não agrada à corporação.
Quanto ao resto escuso-me a responder a ataques pessoais de cinquentonas na menopausa.
ResponderEliminarO José deixou aqui a dica certeira para o Pedro Magalhães aproveitar.
ResponderEliminarE também explicou aquilo que a vox populi e medias nunca explicam- as leis são feitas e alteradas pela Assembleia da República.
O poder tem sempre costas largas, em se escudando nos outros.
E, neste caso específico da justiça, o nosso jornalismo quando não é plantação de poder político, é genericamente ignorante.
O excelente trabalho do José até tem sido esse- explicar as notícias que aparecem nos jornais, com erros e inviabilidades que derivam desses jornalistas tanto poderem largar uma notícia jurídica como uma receita de bolos.
Essa agora das "cinquentonas na menopausa" foi linda.
ResponderEliminarMesmo linda.
Eu não a conheço de parte alguma. Não imagino o que possa saber a meu respeito- mas deu para entender que é porteira que anda a cheirar a vida pessoal dos comentadores para depois largar imbecilidades destas que só a deixam mal vista a si.
Olhe que com esta, bem pode andar para aí com nick de "cuequinha e rabiosque alçado" que o retrato que me atribuiu pode ser efeito de espelho.
E com um acréscimo- pinderiquice de mulherzinha.
Se há tipo de ataques que nunca faria era deste género- os sexuais de achincalhamento por se imaginar que a blogosfera é "calle".
Deixou um lindo retrato, pode crer. E nem que jure a pés juntos que é uma teen muito fresca, consegue apagar o retrato da porteira ressabiadita e bimba.
Bem que tive o feeling quando há uns tempos, por v. andar a perseguir-me por todo o lado com as receitas médicas, à Côncia (que as fazia iguaizinhas) achei que v. nunca poderia ser homem.
ResponderEliminarAcrescento agora o que não completei na altura- não podia ser homem porque cheirava a mulherzinha ordinária, à distância.
Wrong feeling. A menopausa prega partidas...
ResponderEliminarO pessoal aqui em Langley costuma monitorizar os autores de comments.
Talvez devas perguntar ao rebento se existe alguma similitude entre a justiça portuguesa e um buraco negro...
ResponderEliminarPode continuar o seu triste espectáculo.
ResponderEliminarSe se sente muito fresca e desejada virtualmente, à custa de andar a sacar idades de outras mulheres, só tenho a desejar-lhe as maiores felicidades.
Para si e para a sua mãezinha.
Olhe, e vá morrer longe e cedo, para nunca poder chegar a uma idade que para si é sinónimo de aviltamento.
Eu até me estou a rir. Chamar "cinquentona na menopausa" a quem não se conhece é chamá-lo a milhares de pessoas.
Há-de ser insegurança por antecipação do que já vê ao espelho. E olhe que isto por aqui não tem câmara- todos somos aquilo que escrevemos. E apenas isso.
Este blogue não é local para procura de serviços.
José:
ResponderEliminarAgradecia que não permitisse porteirices com outros comentadores.
Esta puta anda aqui disfarçada e deve ter sacado informação da minha vida privada para depois arranjar trica.
A blogosfera tornou-se este antro de putedo.
E é por esta razão que a mim é que nunca mais me apanham em "encontros de bloggers".
Os que conheci e são decentes, mantêm-se. As porteiras que depois se procuram "tirar informações" são esta tristeza que está à vista.
Esta mulherzinha acha-se gente, por ter informações da minha vida privada e de familiares meus e usá-la sem dar a cara.
Mas, ainda bem que vomitou tudo cá para fora.
ResponderEliminarAssim é que já não engana.
Nunca andou aqui a falar inocentemente comigo. A ordinarona andava a perseguir-me depois de ter conseguido informações privadas acerca de mim.
O interesse disto tudo não sei nem quero saber.
É aquele que eu digo- porteiras- porteiras a espreitarem à janela e a tirarem informações da vida dos inquilinos.
Que grande peixeirada...relaxa.
ResponderEliminarZazie, eu entendi, só peguei nessa de mudarem o comportamento a partir do momento que nos conhecem. Tenho essa ideia. -- JRF
ResponderEliminarOk, JRF
ResponderEliminar..................
Bem, não me posso sentir discriminada. A Wegie papagueia as mesmas frases e receitas médicas a toda gente.
Basta uma rápida consulta no Google para se encontrarem outras intervenções que altamente teóricas e sem a menor fulanização bimba.
E mais cenas de troll , nem comenta, só vai lá largar passar atestados de doença mental a toda a gente.
ResponderEliminarE com gosto para fazer de de bufo
ahahaha
ResponderEliminarEu não disse que a teen se estava a ver ao espelho.
Que engraçado, afinal é do tempo do Falcão- e diz que é cota.
Trolls, novos ou velhos, à porta é que ficam bem.
ResponderEliminarMas este é homem, não conheço mulheres que gostassem do Falcão :) . -- JRF
Eu tinha a colecção completa do Falcão
ResponderEliminarahahaha
Mas tem razão- é prof. rabeta.
Agora homem é que nunca poderia ser
":O))))))
Mas palmaram-me a colecção inteirinha do velho Falcão.
ResponderEliminarEra tão giro que isto fosse como o bas-fond Lisboeta do artista escritor.
À custa de galinhices ainda reavia os meus 80 e tal nºs de Falcão.
":O)))))
Aqui vai um retrato da zazie feito por ela própria retirado do seu blogue merdoso:
ResponderEliminar"Eu sou uma badalhoca de uma “facista” incurável; salazarenta à tabela, patriótica, beata, nacionalista, anti-comunista primária; homofóbica, metrofóbica, fufofóbica, xenófoba, anti-semita às 2as, 4as e sextas...".
Palavras para quê? É uma personagem decadente tal como aquelas do cinema de que tatnto gosta. Talvez do Saló de Pasolini...
Acrescente-se que o ódio à imprensa livre já é antigo pois defendeu denodadamente a liquidação do homen que fez as caricaturas de Maomé num jornal dinamarquês, alinhando com o fundamentalismo islâmico mais tenebroso.
ResponderEliminarÉ por estas e por outras que está under surveillance.
OK
ResponderEliminarTinha de ser, para além de mongo rabichal que desconhece ironia, é esquerdalho.
Vem do bdE/Aspirina B
Sempre alerta, esta bufaria estalinista. Sempre com as doenças mentais dos outros e os insultos mais mesquinhos.
E a ditadura do politicamente correcto só para as causas deles; só fachada.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarUma praga, estes encapuçados da "surveillance".
ResponderEliminarMas a ver se não andou a "tirar informações" de mim e da minha família.
Andam aqui para isto. Para saberem quem é, o que faz, como é a família, nomes, moradas, listinhas de porteiras.
E vão aos encontros da "blogosfer@ no feminin@" apenas para isto- para a porteirice de desocupad@s.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEsta fulana tem tanta credibilidade que já foi expulsa da Wikipedia por injúrias.
ResponderEliminarEle há coisas que ultrapassam tudo.
ResponderEliminarSe este imbecil não tivesse atirado com questões privadas que só pode ter sabido por ter andado a cuscar, nunca me passaria pela cabeça segui-lo.
Mas segui e não é que o anormal andou a lançar boatos que eu uso vários nicks e até andava a perder tempo em blogues de professores, disfarçada de "vaca não sei quantos"?
está aqui e escreveu lá, a mesma lenga-lenga que despejou aqui- a dos "fascista e palhaçadas que eu mandei no gozo.
(23 de Junho- 15.41)
Phónix, nem com emprego vitalício eu aturava estas tricas de "salas-de-prof".
Não tenho nada a ver com esse mundo. Nadinha- antes jardineira.
Escusas de dizer mais que eu já dei com as tricas.
ResponderEliminarÉ por estas e por outras que, em matérias de profs, eu limito-me a criticar o governo.
Mais nada. Porque bem sei o que me contam amigas que aturam est@s ent@s nas escolas e acabam sempre o ano lectivo com esgotamentos.
E não é à conta dos alunos- é à conta dest@s bichez@s.
Estica-te...com 58 anos já não dás para muito mais...estás muito engelhada.
ResponderEliminarNão é por nada mas já está print screen.
ResponderEliminarEsta tarada andou a espalhar que eu andava por aquela trampa disfarçada de "Vaca que Ri".
E deu o endereço do Cocanha a outro idiota qualquer.
Que mundo sórdido.
E tudo por a tarada ter a causa dos profs.
A anormal, se me conhece, sabe perfeitamente que eu nada tenho a ver com isso.
Mas anda a cheirar, e cheirou-me a família.
Se queres alguma coisa, aparece.
Se me conheces,aparece e dizes-me pela frente o que andas aqui a dizer- a lançar boatos, quando eu nunca tinha sequer trocado uma palavra contigo virtualmente.
Uma única. Até vires para aqui chagar-me com a medicação nem sonhava que já havia trica por esses antros.
Uma coisa é certa- eu não tenho relações profissionais com escória destas, quanto mais de outro tipo.
Se alguém tiver a pachorra de reler os comentários a este post desde o principio concluirá fácilmente que eu fiz o primeiro comentário retorquido pelo josé. Depois apareceu por aqui esta tremelga, com a qual não entabulei conversa, mas começou a injuriar as minhas opiniões.
ResponderEliminarNão é por nada mas, desta vez, vou mesmo esclarecer quem é que andou a contar coisas de mim a animais da blogosfera.
ResponderEliminarVou mesmo. Já não é a primeira nem segunda vez que tenho bestas a seguirem-me, a morderem-me as canelas, apenas à conta de imbecilidades de porteiras.
E sei que houve quem andasse a falar de mim a quem eu nunca dei autorização.
E vou mesmo apurar quem foi para acabar com estas palhaçadas de uma vez por todas.
Porque nada disto tem a ver com o meus relacionamentos reais. Isto é trica virtual tirada daqui e dali e de bocarras que gostam muito de corte-e-costura.
Faz queixa ao inspector lambadas.
ResponderEliminarPois, agora já é tarde para disfarçares.
ResponderEliminarIsto já durava há muito e eu nem sonhava.
E andaste a inventar aldrabices e a fazer-me passar por gente que nem imagino quem seja.
Nunca usei qualquer nick de "vaca que ri"; nada tenho a ver com militância de profs; e nunca me meti na vida privada de ninguém.
Mas tu meteste-te. E foste demasiado longe porque até ao meu filho chegaste.
E esta porcaria vai ser esclarecida.
Disso podes ter a certeza. Quem quer que tenha sido vai ficar entalado e tu és a responsável.
Porque tu não fazes parte das minhas relações.
Disso tenho a certeza absoluta.
Trabalho com gente absolutamente decente e sou demasiado criteriosa nos meus relacionamentos para que me pudesse enganar.
Nem para mulher da limpeza te contratava.
mas se calhar contratavas para juíza...
ResponderEliminarEstas à beira dum ataque de nervos?
ResponderEliminarPara juíza?
ResponderEliminarOs juízes não se contratam.
Mas vou-te caçar. Podes ter a certeza.
E, se sabes alguma coisa de mim e de tribunais, até devias era desaparecer enquanto é tempo.
Enquanto é tempo. Nunca ninguém se ficou a rir.
Nem vale a pena debruçarmo-nos sobre esses números. São esatística. A estatística é o 3.º valor de verdade de qualquer proposição ou argumento, ou seja, existe a verdade a falsidade ou invalidade e existe a estatística que não é nem uma nem outra coisa.
ResponderEliminarEu peço desculpa ao José por este abuso mas este sujeitinho não pode andar para aqui a lançar calúnias impunemente e a devassar-me a vida privada.
ResponderEliminarCom esse nick de wegie (personagem desconhecida na blogosfera- apenas apareceu por aí à conta dos profs) escrreveu isto noutro sítio- igualzinho ao que deixou aí atrás.
Wegie disse...
Sobre a Vaca Que Ri: É uma provocadora cinquentona que circula na blogosfera com vários nicks. Já foi expulsa da Wikipédia e acusada de diversos plágios. Autodefine-se da seguinte forma:Eu sou uma badalhoca de uma “facista” incurável; salazarenta à tabela, patriótica, beata, nacionalista, anti-comunista primária; homofóbica, metrofóbica, fufofóbica, xenófoba, anti-semita às 2as, 4as e sexta..."
O detalhe completamente anormal (à parte o facto de ninguém ser expulso da wikipédia e o que se passou por lá com o lobby gay que adulterou a entrada do Francis Bacon, ser conhecido) foi ter dito que eu sou conhecida por plagiar.
Ora isto só uma besta podia inventar.
E essa besta existiu. Existiu um anormal que também andou a lançar calúnias apenas por ressabiamento de qualquer treta que aconteceu na GL.
Está aqui a historieta.
Há demasiada rabichice em comum e velharia a precisar de dar melhor uso ao contra-baixo.
formiga de causas rabichais
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ResponderEliminarSem deixar de concordar em absoluto consigo, José, deixe que aponte mais algo que considero decisivo para a fraca opinião que os portugueses têm acerca da Justiça:
ResponderEliminar___
"Mas, então, que disse Marinho e Pinto na entrevista?
Pois bem, referindo-se ao funcionamento da Justiça, apontou uma série de erros e insuficiências, com os quais estaremos todos de acordo. No entanto, imputou-os exclusivamente à Justiça de modo lato e aos juízes de modo mais restrito. Ora, como é sabido, também por ele - e por maioria de razão por ele - a quase totalidade (se não a totalidade mesmo) dos vícios que apontou, repito, só podem ser imputados aos poderes legislativo e executivo e não, como ligeiramente usou e usa fazer, aos actores judiciais.
O legislativo, pelos diplomas legais que produz e que são, como bem se sabe, em grande medida, verdadeiros abortos, alguns deles - e certamente não os menos relevantes - parecendo terem sido pensados e levados à prática com destinatário pré-definido, ou seja, uma Justiça claramente dirigida, em vez de, como deve acontecer, abstracta por se destinar a todos em geral, mas a ninguém em particular;
o executivo, porque é a ele que cabe dar condições materiais aos profissionais do foro, magistrados ou não - e claro que não apenas aos juízes - para exercerem o seu trabalho a contento da generalidade dos cidadãos e em favor da Justiça que a Constituição prescreve.
Que podem estes profissionais fazer, com leis que não redigem e sobre que nem sequer são ouvidos e com meios manifestamente insuficientes que não gerem?
Que independência podem os tribunais evidenciar, se na realidade estão subjugados à vontade daqueles dois poderes que muito lhes tolhem a acção?"
http://ruvasa2a.blogspot.com/2009/07/2414-sanha-de-marinho-e-pinto.html
___
Creio que, sendo o José, a avaliar pelo que escreve e como escreve, quem penso que é, não a pessoa concreta, mas alguém que está ou esteve muito ligado ao MºPº, facilmente reconhecerá a realidade naquele extracto - e no resto do post - plasmada.
E é todo este conjunto de circunstâncias e mais outras não mencionadas que fazem da nossa Justiça o que ela é, sem que os seus agentes consigam inverter a situação.
A título de exemplo, como é possível que alguém pretenda que a criminalidade não suba desmesuradamente no país ao ritmo que vai subindo se, aliada às circunstâncias próprias das sociedades actuais, existem as leis que sabemos, permissivas e garantísticas até à raiz (para ser moderado na linguagem) da progenitora do legislador?
E onde é que, por exemplo, os juízes são chamados para o assunto, a não ser para as aplicarem, sem tugir nem mugir?
Cumprimentos
Ruben Valle Santos
Vejo que passaste a noite em claro...sabes onde podes enfiar as tuas ameaças.
ResponderEliminarCaro José,
ResponderEliminarEste estudo de Pedro Magalhães por si só, enquanto estudo, parece um bom ponto de partida para uma reflexão profunda sobre este e outros temas inerentes ao regular funcionamento de uma democracia.
A ideia que o cidadão comum tem da justiça e a ideia que os operadores da justiça têm desta pode, não ser coincidente.
E, sem dúvida nenhuma, enquanto serviço, destinado à satisfação de necessidades do cidadão, não podem deixar-se de ter essas necessidades e espetactivas em conta quando se faz uma reflexão a respeito do que é e do que deveria ser a justiça.
Tradicionalmente quem está nos tribunais, mesmo através dos respectivos sindicatos, muito pouca preocupação revela em informar o cidadão sobre os mecanismos do processo de decisão, sobre as motivações desse processo, permitindo assim que a imprensa, menos habilitada porque menos conhecedora e esclarecida sobre esses processos, aborde essas questões lançando para o grande público posições mais ou menos subjectivas a respeito do tema.
Quem conversa com as pessoas nos cafés, nos lugares, na rua, ouve queixas. Este facto é irrefutável.
Mas sempre assim foi e será até se criar o ser humano perfeito que produza o serviço perfeito.
Muitas vezes, o funcionário, o magistrado que é tido como bom entre pares, não o é para o público e vice versa.
Realmente uma reflexão importa fazer. É sempre importante, mesmo quando o sistema é Bom, pode ser Melhor.
Nisso não há mal. Ao contrário.
Mal há em fazê-lo sem ponderação, argumentando velhos ódios, ou diferenças, sem elevação de espírito, sem nobreza e lisura de trato e de intenção.
Porque nada de bom se cria em estado de desorientação.
Parece-me excelente a este nível a sua ideia do grande debate com as pessoas indicadas. Por certo daí resultaria um contributo muito válido para serenar a comunidade e melhorar a justiça.
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem já manifestou a sua preocupação pela avalancha de queixas contra o Estado português nos tribunais por lentidão da Justiça.
ResponderEliminarNão é essa percepção que têm os senhores do STJ. Na sua tomada de posse o vice-presidente António Henriques Gaspar diz mesmo que que a rapidez de resposta dos tribunais portugueses é das melhores dos 47 estados do Conselho da Europa.
Aproveita para acertar contas com os escrutinadores clamando contra aquilo a que ele chama de "A democracia de fiscalização, de «soberania negativa» e vigilância exacerbada" e avisando que a democracia está contra a democracia, sic.Revolta-se contra o controlo da acção das instituições que decorre, neste tempo, da presença activa e permanente da opinião pública.Isto acompanhado por citações de L'obscenité democratique de Debray, de Benjamim Constant e Rosanvallon.
Enfim um burro pomposo que sabe ler francês mas não sabe ler inglês.
Na minha terra alguém lhe teria despejado um balde de merda pela cabeça abaixo no fim do discurso.
Estou com o José e até iria um pouco mais longe. Hoje, opiniar sobre justiça e sobretudo opinar negativamente sobre a justiça pátria tornou-se, uma espécie de axioma. Já ninguém questiona verdadeiramente se o que diz tem lógica ou bate certo com a realidade. Denegrir o sistema judicial tornou-se uma espécie de politicamente correcto. Assim, por exemplo quanto à justiça penal, parece que já ninguém se lembra do que ela era há 20, 15 ou mesmo 10 anos: adiamentos sistemáticos de audiências apenas porque o legislador não legislou, como se impunha, com um certo módico de pessimismo antropológico, porque se esqueceu que não legislava para finlandeses, mas sim para um povo que não se coibia de usar um atestado médico como quem toma uma bica; prescrições em catadupa, porque, como bem sabe qualquer jurista, o poder político não harmonizou prontamente o CP de 1982 e o o CPP de 1987, e não o fez porventura por razões obscuras pois todos sabemos de alguns importantes processos que correram nos anos 90 com gente grave implicada. É claro que o odioso das prescrições - que na substância se explicaram por um vazio legal - foi lançado sobre juízes e sobre magistrados do MP. Ou seja, ao menos no que toca à justiça penal (e deixando de lado os "processos patológicos" que existem tanto aqui como na Mongólia) ariscar-me-ia a dizer, por muito politicamente incorrecto que isso possa parecer, que nunca estivemos tão bem como estamos agora. Que há problemas, graves até, ninguém o negará; mas, ainda assim, bem longe dos que afectam países que nos são culturalmente mais próximos. Ainda aqui, um exemplo: há meses estive num encontro de magistrados em Espanha e conheci 2 magistrados italianos, um juiz e um magistrado do MP. Este, exercia em Pescara. Disse-me que no ano passado de todos os processos penais com decisão final (note-se, já com decisão final em primeira instância) em fase de recurso (portanto, sem trânsito) prescreveram, em Pescara, 80%! Em todo a Itália foram 62%! (parece que Berlusconi não quer normas de interrupção da prescrição). Claro, dirão logo os paladinos da desgraça, "com o mal dos outros podemos nós". Mas sem razão. Um Sistema Judicial, como qualquer subsistema social, não pode ser avaliado no vácuo. Todos os sistemas que nos são próximos sofrem basicamente dos mesmos problemas. E só por comparação podem ser avaliados. E a verdade, por mais que isso doa aos profissionais da maledicência desinformada (para dizer o menos), é que no plano comparado não estamos, nem pouco mais ou menos, no fundo da tabela.
ResponderEliminarWegie:
ResponderEliminarAproveite para comentar o que acabou de escrever Pedro Soares Albergaria...
E se tem memória destas coisas, diga algo sobre o que se passava nos anos 90, sobre as prescrições, amnistias em catadupa, disfunções várias, etc etc.
E depois, poderá comentar esta afirmação que subscrevo: a Justiça actualmente, está melhor golbalmente, do que há uma dúzia de anos atrás.
Eu comento... Gostei bastante de Pescara, estive por lá no tempo dos interrails. Doces tempos. Mas não é isso que me habilita a opinar. Aliás, agora que falamos disso, nada me habilita -- a não ser a experiência directa e pessoal (e de familiares próximos) com a justiça portuguesa.
ResponderEliminarO exemplo do Pedro Soares, para mim, não colhe. E não colhe porque Itália não é exemplo para nada a não ser design industrial, independência do tecido produtivo e mulheres bonitas (e consta que homens também). O que é que interessa a mim português, esses exemplos *ainda* piores? Mentalidade típica portuguesa que ajuda zero. Não estarmos no fundo da tabela, parece que é um argumento de peso por cá. Mas não para mim. -- JRF
E mais uma história, não comigo, com familiares.
ResponderEliminarUm belo dia um casal ofereceu um... huh,... casal de garnizés aos tais familiares. A partir daí nunca mais houve sossego com o energúmeno do vizinho (engenheiro, não é um quadrúpede sem instrução) e para tornar a coisa curta, culminando com a tentativa de assassinato dos animais a tiro. Tentativa falhada, mas deu despesa no veterinário. Os animais regressam ao antigo dono.
Mas o acima mencionado energúmeno, resolve colocar no competente tribunal os donos dos garnizés, alegando que lhe retiraram o direito ao descanso, que teve de colocar janelas duplas, deixar de trabalhar e consultar um psiquiatra (esta tem mérito). Numa palavra, os garnizés cantavam de madrugada.
A juíza (sempre as benditas juízas) decretou que o senhor que recebeu os garnizés de presente era um perigoso meliante e como tal teria de ficar com termo de identidade e residência. E a anedota ainda vai a meio. -- JRF
Meu Caro José,
ResponderEliminarReconheço que a justiça está melhor hoje do que há 30 anos atrás, melhor do que em 1867, quando foi publicado o Código de Seabra, melhor do que no sec. XV quando foram publicadas as Ordenações Afonsinas. Se quiser recuo até ao neolítico e à cultura vilanovense.
Quanto ao que disse o autor do célebre parecer sobre superioridade física em casos de violência conjugal devo sublinhar que o "meretríssimo" não me merece respeito. Apesar disso e das suas viagens turísticas em países com afinidade cultural (o que é isso?)
reconhece, no meio do arrazoado, que "Que há problemas, graves até, ninguém o negará".
Uma questão. O individíduo não é membro do gang do Figueiredo Dias na faculdade de direito de coimbra que tantas responsabilidades tem no Código Penal vergonhoso que temos?
JRF,
ResponderEliminarEu colocava a questão de outra forma.
Independentemente da opinião das pessoas e dela ser feita pelos media, certo é que a opinião das pessoas, por si mesma, nada altera.
Então veja-se o caso assim. A justiça tem problemas e problemas sérios. Se não está pior do que estaria há 10 anos, nada invalida demoras que a tornam inoperante.
Então resta saber o que pretende o poder político que, em última instância é o responsável, ao atirar para cima de magistrados todos os problemas-
E ainda outra questão bem importante -diaboliza-se o MP. Isso é um facto. Nem é preciso ser-se muito letrado para se perceber que o MP passou a ser diabolizado desde o processo Casa Pia.
Mas, o que se pretende com isso?
Pretende-se que ele seja independente, ou precisamente o oposto- deitar-lhe ainda mais a pata e fazer disto um Brasil de impunidade a quem "pode".
É que há por aqui uma estranha perversidade que não é apenas ignorância mediática.
Eles são guiados. E depois também vão à tv outros com poder, dizer o mesmo e apresentar como urgente a subordinação do MP.
Tirando isto, alguém fala nas leis?
Que me lembre, a única medida de propaganda que o governo fez, para resolver esses males do "funcionamento da justiça" foi cortar no período de férias.
O nada menos que criminoso (não vou dizer nomes, mas é um antigo deputado de PSD) lá foi bater com os costado no tribunal. Isso desenrolou-se como de costume, com tempo. A juíza nunca uma vez chegou a horas, etc, etc. Tudo normal na falta de respeito que ostentam perante os cidadãos que têm a infelicidade de frequentar essas casas de perdição (de tempo e dinheiro).
ResponderEliminarSentença: Condenado! A pagar 20.000€ de indemnização ao energúmeno. O que dá para as janelas e muitas consultas no psiquiatra (dinheiro bem gasto se produzir resultados de civilidade mínima).
Uma das testemunhas de defesa foi o único e incomparável Narciso Miranda do PS (ou ex-PS ainda não percebi). Portanto entre ex-deputado e ex-autarca, estamos perante um caso exemplar de independência do poder judicial! A prova que faltava para calar esses maldizentes. Ao que acresce a competência, douta ponderação e bom senso e até cultura geral da juíza. Aliás, a decisão foi brilhantemente fundamentada. Para os garnizés a coisa até correu bem. A juíza, do alto do seu saber promoveu-os a animais selvagens. Não sei bem o que é isso. Deve ser algo entre o rato do campo e o leão, mas com asas e parecido com uma pequena galinha.
Caro José, eu entendo tudo que diz e até lhe dou razão. Mas pobre de quem cai nas garras desta gente. Uma pessoa assiste a isto e julga que existe alguma fé que se não fossem os políticos e restantes acabadores da justiça, estes juízes saberiam julgar o que quer que seja? Eu tenho dúvidas e tenho toda a legitimidade para ter dúvidas. Estão impunes na nódoa inqualificável que é hoje a justiça? Casos complexos nestas mãos? Jesus Cristo. -- JRF
Conclusão- se é verdade que a opinião pública por si mesma nada altera, também é certo que estando preparada para "julgar" o principal mal que temos, apadrinhará quem proponha "reformas" para o resolver.
ResponderEliminarOra o que o José disse nesse post é que isso deveria ser alvo de grande debate com responsáveis.
Ainda que, como concluiu, ninguém iria chegar a acordo.
E o mal vejo-o eu nesta conclusão.
Não foi neste post, foi noutro mais abaixo.
ResponderEliminar«Com a audição destas pessoas, durante vários dias e com a gravação do que dissessem, talvez se chegasse a um consenso: não há volta a dar ao sistema jurídido-penal português. Por uma razão que me parece cada vez mais evidente: depende de quase tantos factores aleatórios como a economia deste país.
E isso como corolário da falta de acordo entre todos que garantidamente sucederia. Duvido que se chegasse ao consenso principal sobre as garantias de defesa, sequer.».
Zazie, eu não aceito (e com os professores é igual) que aqueles que são dos principais actores da farsa "justiça" e suas peças fundamentais (e aqui no bom sentido de justiça), sacudam a água do capote. Que é o que fazem.
ResponderEliminarIsso é diferente do ataque do PS às instituições. Que tornou pior aquilo que já não seria grande coisa. Estou certo ou estou errado? -- JRF
Neste caso apenas relativo ao penal.
ResponderEliminarComo seria no resto.
Não faço a menor ideia.
Mas, com leis que dão para tudo e o seu contrário, não há milagres à Roy Bean.
Mas, com leis que dão para tudo e o seu contrário, não há milagres à Roy Bean.
ResponderEliminarO Roy Bean em vez dos 20.000€ tinha mandado enforcar o criminoso. Ou no mínimo levava com alcatrão e penas :) .
Olhe que para anedotas não vale a pena ir ao Roy Bean. Há cá bom material também. -- JRF
Mas seria milagre que uma juíza soubesse o que é um garnizé? Ou que se informasse? Animal selvagem? Haha.
ResponderEliminarNem me devia estar a rir que isto é triste. -- JRF
Eu não tenho conhecimento suficiente para me pronunciar.
ResponderEliminarNão sei. Apenas poderia comparar 2 processos em tempos diferentes mas também são de natureza diferente, razão pela qual nunca responderia ao inquérito.
Acerca dos profs é o mesmo. Não sei.
Não consigo, de forma racional, fazer uma média de responsabilidades e alterações que abrangem milhares de pessoas.
E, mesmo tendo conhecido e com vários amigos no meio, repetiria sempre o mesmo- esta luta dos profs teve toda a razão de ser. Eles têm mais que razão- por muito que até metade deles nem se desse conta disso.
Entende?
Penso sempre assim- pode estar tudo mal, mas o poder fez pior e fê-lo para aldrabar- para dar o tal ar fake da casa à "meu Tio do Hulot".
O facto de nada querer com "salas de prof" é outra coisa.
Ainda hoje uma amiga minha fazia o tal retrato do meio. Mas é outra coisa e mesmo assim, em termos de ensino, nem sei se altera o que quer que seja.
Não sei se os profs tugas são mais incompetentes que os ingleses, franceses, holandeses e por aí fora.
Uma coisa sei- a praga que temos também têm e chama-se pedagogos.
As escolas de educação são o principal mal. O resto é acessório.
Cada um é para o que nasce. E essa até é daquelas profissões que me parece muito decente e digna à noite.
De dia é que são elas
";O)
Mas, como disse, nada tenho a ver com funcionalismo público e por aí é que muito mal é idêntico
É impossível algo funcionar sem hierarquias ou com falsas hierarquias entre pares e mais a senhora da junta e o bombeiro.
ehehehe
ResponderEliminarMas ela não sabia o que era um garnizé?
ahahahahahaha
A explicação da diferença entre "o dia e a noite" neste caso até faz o retrato do mal geral. À noite nem vivem disso. E não tiveram a cabeça formatada por eduquês.
ResponderEliminarNeste grupo até era simples resolver-se o problema. Como diz o José- fechar o ISCTE. Eu ia mais longe- fechar as escolas de educação por uns anos e acabar com as "horizontalidades lá dentro".
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarZazie eu dou-lhe razão, como dou ao José. Mas acho que também tenho razão.
ResponderEliminarTambém tenho amigos (incluindo bons) professores e a imagem que tenho da educação tal como se apresenta hoje, é outra farsa. Uma farsa colossal. E não falo só. Invisto mensalmente no colégio Alemão. Porque posso.
Aliás, até arrisco dizer que os "jovens juízes" já começam a ser o resultado prático dessa farsa educativa. E não há a mínima hipótese de melhorar, para décadas.
Mas voltando aos professores, se eu fosse professor também tinha marchado contra este desgoverno. Disso nem tinha dúvidas. -- JRF
Essa do ISCTE comecei a aperceber-me relativamente tarde. Não tenho uma opinião tão assertiva e nem sei bem do que se passa e/ou trata. Tenho aprendido umas coisas com o José. -- JRF
ResponderEliminarAgora avaliações e acções de formação continuam a ser a mesma tanga de sempre.
ResponderEliminarE isso é que duvido que seja do conhecimento público.
Ninguém conta a farsa porque todos lucram com ela.
Agora mesmo me enviaram por e.mail os apontamentos de uma "acção de formação" para progressão na carreira, da área de Filosofia.
O JRF não acreditava. Eu acho que nem crianças de 16 anos acreditavam-
Aquilo é tanga de divindades do Egipto e outras pré-históricas que apetecia colocar online.
Ninguém se atreve. Eu não o faço porque não me diz respeito.
Mas há muita gente a quem diz respeito e dezenas delas com blogues e militância e isto é que vai para debaixo do tapete.
Esta analfabeta desta "acção de formação"- a tal "formadora"- já disse que dava 20 valores a todos.
Alguém vai contar como os recebeu?
À custa de quê?
Ninguém. Está visto e estas é que são as gigantescas fraudes em que Ministério, sindicatos, profs, escolas de educação e mamadores em geral colaboram.
JRF,
ResponderEliminarUm dia ganho coragem e boto no Cocanha como fiz a parte teórica das pedagógicas.
E foi em Universidade.
Palavra que até escrevi para não me esquecer.
É para "curte" familiar e de amigos mas um dia conto.
Na verdade, nunca usei essa treta para nada.
Mas fiz a maior aldrabice que se pode imaginar.
Gozei de alto a baixo com aquilo tudo. Fiz mesmo uma espécie de filme com guião e consegui ter a melhor média entre todos.
Nunca ninguém topou nem toparia. Porque eles próprios não conseguem distinguir um teste de 8 páginas a comentar as pedagogias de um Gaston Mialeret, ou lá como se chamava o tipo que eu nunca li, de um teste totalmente inventado do que se deveria traduzir de esse ou de qualquer outro "Gastão" teórico em que se penduram.
É fraude. E é fraude que todos deviam sabotar antes de encasquetarem, levarem a sério e reproduzirem aquelas mentiras.
joserui:
ResponderEliminar"os jovens juízes", hoje são as jovens juízes que não conhecem garnizés. Nem galos. Só galinhas e coisas assim.
Esse é um problema.
Outro, é perceber o que é isso de mau funcionamento da justiça. Demoras?
Onde é que se verificam com grau inaceitável?
Sobre isto, parece-me inegável que os tribunais superiores estarão melhor que há uma dúzia de anos.
os juizes de Relação e do STJ não têm inspectores e os prazos são meramente indicativos.
Por exemplo, não percebo como é que o relator do processo de Paulo P. ainda não teve tempo para produzir o acórdão. Não entendo a demora e deveria ser-lhe cobrado publicamente essa demora, para ver se tem um pouco mais de vergonha.
No entanto, nos casos correntes a justiça nos tribunais superiores está mais célere do que há uma dúzia de anos.
E na primeira instância, parece-me que não se está muito mal em relação ao serviço que existe.
Pode melhorar-se mas não é com exercício disciplinar sobre os magistrados porque esse já existe.
É com organização melhor dos serviços, o que depende do Governo, essencialmente.
Já no que se refere à interpretação das leis e sua aplicação, há de tudo um pouco e não me atrevo a dizer que agora é pior que dantes, como disse o antigo deputado do CDS, Nobre Guedes, na TVI no outro dia.
Não tenho essa ideia, embora me pareça que há um abaixamento de qualidade técnica em geral.
Mas isso é matéria que uma sondagem como a da SEDES nunca poderia reflectir devidamente.
Porque não é matéria de opinião aleatória ou por palpite emprestado nem se sabe a quem.
Lembro-me de no final do ano ser louvada pelo colectivo de profs.
ResponderEliminarE eu até tinha de beber mais que uma imperial, de modo a ficar bem tonta para aguentar as poucas aulas a que ia.
E o resto foi mesmo a maior aldrabice que fiz na vida.
Mas tive a melhor nota com a indicação de "espírito muito criativo".
Nem imaginam quanto de criativo no trabalho de campo e transcrições de entrevistas para aferição de "pedagogias".
ehehe
Então josé ele é membro do gang ou não?
ResponderEliminarEssas vão para o meu arquivo secção "estou longe dessa realidade, nem comento".
ResponderEliminarPorque nem dá para comentar.
Mas faz-me lembrar as razões da obesidade dos americanos. Porque existem os tamanhos gigantes no mcdonalds e não apenas um pequeno (que as pessoas podiam pedir múltiplas vezes se quisessem). Chega-se lá sempre com pequenos passos. Um passinho aqui, outro ali e tudo caladinho a deixar correr o marfim. Um belo dia estão gordos, a educação é uma farsa e a justiça outra :) . -- JRF
José deixe-me dizer algo de *quase positivo*. O caso dos slides no cinema que contei anteriormente foi super-rápido. Na pequena instância.
ResponderEliminarMas até isso reforçou o meu sentimento de injustiça: Quando são uns sacanitas a tentar extorquir é rápido; quando se quer justiça mínima, é lento. E penso isso mesmo sabendo que não é verdade. É inevitável. -- JRF
Não há gang. Há uma escola com uns livros que são manuais de ensino corrente. Toda a gente os tem de conhecer.
ResponderEliminarA tese de doutoramento de Figueiredo Dias tem mais de 300 autores em lista de citações.
Essa lista para mim, é a fatalidade desse tipo de ensino: imitação. Limitação de pensamento. Atavismo académico.
Se isso chega para fazer um gang...
Ah, mas no ensino há uma grande diferença.
ResponderEliminarA farsa existe se forem cumpridores, decorarem aquelas imbecilidades de eduquês e levarem a sério as acções de formação.
O perigo é o inverso.
Só uma pergunta ao José: há escolas a mais de formação em direito?
ResponderEliminarTemos mais cursos que os espanhóis. Não faço ideia do que vão fazer na vida.
Tanto quanto me pareceu o esquema de avaliação de professores em vigor, é uma autêntica farsa.
ResponderEliminarUm logro. Uma palermice deste ministério da Educação, sem qualquer ponta por onde se lhe possa pegar.
Pelo que me foi dado a ver, é um crime contra o ensino.
As escolas de Direito que existem- Porto, Braga, Coimbra, Lisboa e não sei se no Algarve também, não são a mais. O que há a mais são licenciados em Direito para poderem exercer profissões condignamente.
ResponderEliminarParece que há mais de 25 mil advogados em Portugal.
E a produção anual dessas escolas contribui generosamente para uma progressão constante desse número.
Aliás, há outro problema: são os próprios assistentes universitários em Direito que começam a concorrer ao CEJ para serem magistrados.
Ganham um pouco mais, logo à partida e arranjam um emprego estávek.
Também me parece que o ensino de Direito actualmente não é pior do que antes.
ResponderEliminarOs recém licenciados que entram no CEJ, para serem magistrados sabem mais Direito à partida do que há vinte anos, parece-me.
A concorrência é tanta que só quem tem muito bom aproveitamento consegue lá entrar.
Como geralmente as mulheres são mais aplicadas temos actualmente mais de 80% dos candidatos sendo mulheres.
Porreiro, pá!
E a Justiça e capacidade de análise do caso concreto e a sensibilidade e o conhecimento do que é um garnizé?
Ah! Isso não interessa nada, agora...
José:
ResponderEliminarO tema até era interessante e, como sempre, você colocou-o com pertinência. Seria interessante perceber, por exemplo, o que será um CP "não vergonhoso", a que princípios obedeceria e que fins visaria. É sempre um pouco mais difícil espremer as meninges e indicar soluções concretas do que fazer uma ou outra crítica avulsa e vaga e atacar o mensageiro ao invés da mensagem. Pena que tenha por aqui um elemento das brigadas dos bons costumes, daqueles de peito cheio apenas quando escondidos por detrás da alcunha. O ambiente fica,por assim dizer, um pouco poluido. Paciência, mas para esse peditório é que não dou.
Cump.
Temos mais cursos que os espanhóis.
ResponderEliminarE de engenharia? Pareceu-me ter ouvido que são para cima de 400. Metade dos quais nem são aceites pela ordem.
Só imagino pequenos Sócrates a saírem desses cursos todos aperaltados. Nem é sem saber ler nem escrever, é sem saber que 2 e 2 são 4. Porque também me pareceu ouvir que para muitos já nem é preciso ter positiva a matemática. -- JRF
Ah! Isso não interessa nada, agora...
ResponderEliminarMas devia... Aqui ninguém imagina o que o "termo de identidade e residência" faz a uma pessoa de quase 70 anos, probo, que recebeu um casal de garnizés de prenda.
E já contei o caso de outro familiar preso preventivamente três meses e ao fim de três meses zero medidas de coacção. Faleceu sem ser julgado! O tempo continua a passar e as contas continuam cativadas (*todos* os movimentos justificados desde o início do processo - talvez cinco anos). -- JRF
Mas está a brincar?
ResponderEliminarHouve dois velhotes que ficaram sujeitos a semi-prisão domiciliária por terem garnizés?
ahahahaha
Como é possível?
Mas ninguém levou o bicho ou uma fotografia dele a tribunal?
Eu só conheço é história inversa com porcos e o chiqueiro continua e fede a quilómetros.
A esses não os prenderam com os varrascos.
E tem a certeza que não houve besteira de advogados?
ResponderEliminarEu não me fio. Já tive excelente mas foi praticamente favor, que era preciso ser milionária para contratar desses.
Tirando esse e um outro que era bom e sabia o que se devia fazer, de tal modo, que também sabia o que não fazer para o inverso, tenho dado com cada um e cada uma que faz favor.
Ainda agora recorri in extremis (lembra-se da conversa lá com o pateta e rato mickey) e foi por minha iniciativa.
Porque peguei eu no código e vi que tinha pé para recorrer.
A estúpida garantiu-me que não havia nada a fazer. Nem a porcaria do código leu, ou soube ler.
E foi à tangente. Mais uns dias e ultrapassava o prazo.
Não, termo de identidade e residência, é diferente. Esse foi o do garnizé.
ResponderEliminarO outro, médico, era um caso mais complexo. E não foi semi, nem domiciliária, foi prisão mesmo.
O que não suporto é que ao fim de três meses estava sem medida de coacção. Ou a primeira decisão é de uma injustiça atroz, ou a segunda. Insuportável.
Podiam ter levado o casal de garnizés. Até podiam julgar o caso. Pior não era.
Eu levei uma cama... Desmontada :) . -- JRF
ehehe
ResponderEliminarMas não houve imbecilidade de advogados?
O meu pai nunca perdeu um caso em tribunal. Gabava-se disso.
Mas não entregava aquilo nas mãos de advogado sem ele próprio pegar na lei.
Nesses casos de "camas" e compra e venda havia a deco e tenho ideia que só funciona por poderem ficar mal-vistos.
ResponderEliminarPor aí nunca iria a tribunal.
Agora por uma pipa de dívidas é outra coisa.
E, pela experiência que tenho, temos de saber bem o que se pode fazer e até investigar por conta própria.
Entregar tudo na mão de outrem não é muito inteligente.
E olhe que sei que noutros países é o mesmo.
ResponderEliminarTenho exemplo recente de pessoas próximas a quem a empresa é que estava a pagar fortunas à hora ao advogado e o tipo com larachas, a demorar.
Na volta ainda dava informação errada se não fosse a pequena não ser estúpida e notar o erro.
E o gajo na maior, até a felicitou e demorou mais um bocado na conversa- para fazer render a consulta.
E foi num país civilizado onde as empresas pagam luxos a aldrabões.
ResponderEliminar":O))))
Advogados sim, grande diferença que fazem. O dos garnizés era da velha guarda, nada chico-esperto, nem estriónico ao que me constou. Parece que é um estilo que não colhe junto dos "jovens juízes".
ResponderEliminarQuando foi essa cena da cama, veio a "audiência" para o átrio do tribunal apalpar a cama. O trafulha que a vendeu apalpava, apalpava e dizia que estava mesmo lisinha, não via (com os dedos) defeitos nenhuns. Um amigo meu, testemunha, vira-se para ele e pimba:
— Isso é porque o senhor é um casca grossa.
Só para ver a cara desse trafulha a querer responder e a conter-se e o juíz em grande esforço para não se rir e "manter a compostura" do tribunal, valeu o julgamento.
Pela minha parte confirmei o facto, pelo que o meu advogado me ordenou que me afastasse do ajuntamento. Hehe. -- JRF
eehhe
ResponderEliminarV.s andaram a divertir-se à grande com o dinheiro do contribuinte.
Vou fazer queixa aos blasfemos
":OP
O meu pai nunca perdeu um caso em tribunal. Gabava-se disso.
ResponderEliminarEu também não! Mas não me gabo. É só vitórias morais. País da brincadeira. Já nem se liga pevide às sentenças... Fosga-se. O meu único desejo é não voltar a meter os pés num tribunal. Nunca. "Jamais" como dizia o outro, mas a valer. Hehe. -- JRF
Em casos de roubos ou dinheiro de dívidas não vejo grandes alternativas.
ResponderEliminarOs roubos hã-de ser como contou o artista-escritor, de outra forma é perda de tempo.
E as dívidas só têm 3 hipóteses:
1- esquece-se.
2- contrata-se negros da linha de Sintra
3- investiga-se por fora e só depois de ter tudo pronto a ser caçado se entrega aos gatos para caçarem.
Vou fazer queixa aos blasfemos
ResponderEliminarOu aos Insurgentes... Parece que me meti com um no meu último post... Hehe. Não os suporto. Lembra-se do que disse sobre desonestidade intelectual? Abominável.
Ei! Mas andar em tribunal paga-se. Nem é barato. Acho eu... Nunca paguei nada porque nunca perdi. -- JRF
hummm... sou mais pragmática. Se vir que tenho razão e está em jogo coisa que conta, não esqueço. Também nunca cheguei aos pretos da Linha mas já tive de fazer grande golpada até ter tudo bem localizado e saber que podiam ser caçados.
ResponderEliminarehehehe
ResponderEliminarDaí, gosto do Helder.
contrata-se negros da linha de Sintra
ResponderEliminarTambém estou longe dessa realidade... No Porto nem saberia onde contratar capangas. Sem que limpassem o sebo a mim primeiro... Hehe.
Quero é sossego. -- JRF
Pois, por se pagar é que tem de se fazer o trabalho de casa e contas à vida e só depois ver se vale a pena.
ResponderEliminarE pode valer. Neste caso havia golpada que atingia umas dezenas de pessoas e só duas arriscaram.
Depois, já se sabe, localizada a pipa até o Estado se mete à boleia para também lá ir sacar. Sem precisar sequer de meter processo.
Ah também investigo. Digamos um certo e determinado desindivíduo, empreiteiro de profissão, trafulha de vocação.
ResponderEliminarConclusão (nas sábias palavras do meu advogado): Para chegar ao fim de 10 anos e penhorar um carrinho de mão e umas ferramentas ferrugentas, não vale a pena.
Entendido! -- JRF
O Estado não é pessoa de bem! E não é de hoje. É a causa de muitos males e da existência de tanto trafulha. Porque o Estado é trafulha.
ResponderEliminarNisso dou razão aos insurgentes, blasfemos e quem mais disser o mesmo. Antes de 25A, consta-me que se sabia o que era e como agia o Estado. Hoje vale tudo. -- JRF
Para rir tive eu uma testemunha muito ingénua e era Verão. Não ia propriamente dentro de anorak.
ResponderEliminarQuando o Juiz ditou: "e aos costumes disse nada", ela ficou toda corada, abespinhou-se e retorquiu- não disse nada, não é bem assim, isto não é uma igreja.
ahahahahaha
Ficámos todos tão atrapalhados por ela.
E cá fora ainda bufava e a chamar-lhe machista.
ResponderEliminar":O)))))
Pois, para as ferramentas não vale a pena.
ResponderEliminarMas não se esqueça que as grandes golpadas não são feitas por ferramentas.
Acontecem ao lado. Quando acontecem. E para isso é que é preciso farejar e saber se haverá coisa ao lado,
Bem, vou indo. Ainda gastamos a banda-larga à Loja.
ResponderEliminarMas olha esta que li agora e adivinhe a quem:
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direitos
No túmulo de Adam Smith (1723 – 1790), em Edinburgh, pode ler-se (cito de cor): o direito à propriedade é o mais importante de todos porque sem ele todos os outros direitos não existem.
Esta afirmação corresponde a um princípio com milhares de anos. A Bíblia é muito clara sobre a propriedade privada. O Decálogo proíbe o roubo e a cobiça de bens alheios.
A Igreja Católica, porém, convive mal com o direito à propriedade privada e alguns padres chegam ao ponto de o negar.
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Estes geralmente fazem golpadas do genero invisivel.
Em relação a pequenos furtos acho que não vale a pena participar à polícia, a não ser para estatística. Só por isso.
ResponderEliminarComo o Miguel Sousa Tavares fez é o que faz a maioria: tenta perceber quem terá sido, através de contactos mafiosos e propõe o negócio à margem da polícia e dos tribunais.
Às vezes resulta.
Isto é o exemplo do não funcionamento da Justiça, mas perceber porque é que nestes casos não funciona, é preciso escrever um pouco mais e chegar ao âmago da questão: tudo radiva na lei que temos e na rotina que se imprime por causa dela.
Tudo. Por isso é que escrevo sempre nesse sentido: mudem a mentalidade da lei, ou seja, do legislador, em primeiro lugar. Depois falamos.
Quer dizer, mudem as Fernandas Palmas e Figueiredos Dias da mentalidade reinante na paternidade das leis.
Quim? O Arroja? Hehe. Vou ver. E também me retiro... Vou montar uma nave Star Wars de Lego. Hehe. Nem só de internet vive o homem. Eu, neste caso.
ResponderEliminarE estive em Ponte de Lima no Festival de Jardins. Coisa fina. Foi um dia decente. Ponte de Lima é das coisinhas boas desta nossa agremiação. -- JRF
Hoje na Amadora, dois polícias foram baleados por bandidos. Pretos, segundo consta.
ResponderEliminarPorque é que esta gente atira a matar indiscriminadamente contra a "bófia"?
Porque sabe que do lado de lá estão as Fernandas Palmas para os safarem sempre com as leis benevolentes.
Quem diz Palmas diz Rui Pereira.
Que depois ainda é capaz de mandar atirar a matar...
Isto é o absurdo, o reino d UBU.
Em relação a pequenos furtos acho que não vale a pena participar à polícia, a não ser para estatística. Só por isso.
ResponderEliminarEu participo tudo. Para a estatística sim. Até um grafito na tampa do contador de água participei. E descrevi-o ao detalhe. Para figurar lá nos autos. Tudo nos conformes da lei. Hehe. -- JRF
O problema da pequena criminalidade impune, conduz a outra criminalidade de arma na mãe e na sua impunidade garantida pelo exemplo anterior.
ResponderEliminarOs bandidos de arma na mão começaram nos pequenos delitos, sempre com sucesso. Nunca se sentiram ameaçados na sua acção.
Hoje soube-se que um dos mentores de assaltos a caixas ATM, dirigia o negócio dos assaltos, da prisão para a casa dos comparsas em prisão domiciliária, por telemóvel.
Isto é um forrobodó.
Porque sabe que do lado de lá estão as Fernandas Palmas para os safarem sempre com as leis benevolentes.
ResponderEliminarTenho algo a dizer sobre isto...
Isso nem seria muito mau se existisse equilíbrio. Onde está o equilíbrio? Onde estão as vozes a dar força à polícia? A retorquir às Fernandas Palmas e BEs deste Mundo? Não há.
Fala-se em pretos, criminosos e polícia e lá vem toda a casta de invertebrados (devem ser animais selvagens da família dos garnizés) dizer nada. E a polícia na rua que se amanhe. É uma vergonha. -- JRF
Ainda é pior que isso:
ResponderEliminaros que se contrapõem à mentalidade tipo Fernanda Palma, levam com o desprezo dessas pessoas que se julgam superiores nas suas ideias subidas.
Tal como os comunistas se julgavam superiores intelectualmente, assim essas pessoas se acham no limiar da sabedoria inultrapassável dos conceitos jurídicos.
É de fugir!
Acertei naquele Joaquim! O tipo é inconfundível. Aliás anda lá um post sobre o carro eléctrico que merecia resposta. Caso o autor a merecesse, que não é o caso. Cai na mais refinada desonestidade intelectual. Parece que é uma espécie de ironia britânica :) .
ResponderEliminarJosé, desculpe lá ter abancado por aqui hoje. Hehe. Deve ser falta do que fazer. Mas hoje é Domingo, nem me estou a sentir culpado. -- JRF
Não tem problema. Isto não é meu, mas da blogger.
ResponderEliminarO espaço é com cada um. A responsabilidade do escrito, idem...
Só cortarei se for inadmissível segundo os critérios que estabeleci e me parecem razoáveis: casos pessoais sem acordo expresso ou tácito dos visados.
De resto, a caixa serve para as pessoas se defenderem em directo no caso de se sentirem atacadas.
É verdade e até está um desses pregadores agora na SICN. A pregar. É o que faz.
ResponderEliminarMas olhe que isso passa por silêncios que dão jeito e falta de massa crítica. Há nos blogues, tipo este, opinião válida. E o que é isto? Zero.
Onde estão os Josés da TV e dos jornais? Não existem. Existem é os Louçãs. Não desgrudam e a câmara adora-os!
Tenho de mudar de canal que não aguento. Não aguento mesmo. Quer um IMI mais alto para as casas em especulação (deve ser o próprio Louçã que determina quais são). C'um caneco. -- JRF
eheheh
ResponderEliminarO Dragão encarrega-se.
Mas, esta treta da pequena criminalidade é que é mesmo um problema ideológico.
Palavra que tem de ser. Não há outra explicação.
É a pancada imbecil que a esquerdalhada tem com a Ordem.
E depois não é a polícia, é tudo.
A polícia está-se nas tintas- Na melhor das hipóteses são relações públicas que nem querem chatices.
Os tribunais comprovam que eles até têm motivos para não querem chatices- sabem que é em vão porque as leis estão feitas para ninguém ir dentro.
E a treta da pequena criminalidade
é muitíssimo importante- é como a escola- aprendem assim e ninguém vai tirar-lhe os vício mais tarde.
Em Londres ´há linha directa para uma secção da Scotland Yard para denunciar qualquer grafitti.
E vêm logo apagar tudo e caçam-nos a sério.
Por cá, dizer isto, é caminho aberto a ser-se insultado de "facista".
Claro que depois, os yobs também abrem logo a barriga a uma pessoa, enquanto que por cá só em grupo nos centros comerciais. E ainda não matam assim.
ResponderEliminarMas têm as leis feitas para virem a matar e até a importar o que lá fora é mais difícil fazer.
Isto por cá, nessa questão de segurança e roubo marginal é mesmo um convite à concorrência estrangeira.
A mentalidade Boaventura Sousa Santos e o pós-modernismo invadiu também a Justiça.
ResponderEliminarNão foi só a educação...
Hehe a Zazie voltou... Acabei de ler os comentários no PC... Hehe. Que dureza.
ResponderEliminarEssa do "facista" gosto.
Por acaso li uma notícia preocupante. Que a GB ultrapassou EUA e até África do Sul em crime violento. Aquilo não está brilhante. E eu que ainda sonho com o "cottage"... Esses vândalos calcavam-me as flores todas! -- JRF
Dantes para mim, a mentalidade mais nociva era a do comunismo, a do colectivismo atávico que se opunha à liberdade individual e à livre iniciativa, querendo-a substituir pelo Estado em tudo.
ResponderEliminarActualmente essa mentalidade que enforma a Esquerda, está um pouco esbatida por causa das crises e da evidência da falência do comunismo.
Actualmente o malefício ambulante mais pernicioso é o intelectual tipo Boaventura e a sua aventura pós-moderna e todas as ramificações dessee mostrengo ideológico.
Bem, mas matar polícias a tiro já não é pequena. E chega-se aqui enquanto o diabo esfrega o olho.
ResponderEliminarSe for preciso há mais militância para se descobrir racismo na notícia que crime.
Pois é. E isso é coisa mais nefasta porque nem tem fronteiras definidas.
ResponderEliminarÉ poltranice, como lhe costumo chamar.
Mas são os mesmos que ficam histéricos e são capazes de mandar abater com sniper.
Esta gente dos "humanismos da poltranice é perigosa. São cobardes. Exageram sempre para um lado e são capazes de asneira para limpar a imagem.
Doutor Engenheiro JRF- não foi dureza. O Doutor Campónio é que não está a par da palhaçada.
ResponderEliminarSe estivesse até fazia como eu- apostava que vai sair dali novo culto evangélico
ehehehe
É como eu disse acima... Muitas vezes (ou sempre) acaba-se em situações complexas via pequenos passos e silêncios cúmplices. Um jeitinho aqui e ali. Depois um belo dia abrem os olhos e estão gordos, há crime a sério e matam-se polícias.
ResponderEliminarNa minha modesta opinião mais valia arrepiar caminho.
Com tantos exemplos no Mundo, admira-me que não exista o tal equilíbrio de ideias. Que isto esteja tudo entregue a esses ideólogos da pós-modernice selvagem. -- JRF
Hehe. Dureza é continuar a comentar. Tenazmente. -- JRF
ResponderEliminarOnde?
ResponderEliminar":O?
eheheh
Estou a fazer download de trabalho, caramba...
Dá para divertir um pouco.
E era tão engraçado que viesse a palhaçada que eu imagino.
Eles são malucos. Mas andar a fazer campanha contra a Igreja Católica em nome da recente descoberta da liberdade e espírito solto dos cultos evangélicos é demais.
ahahahahhaha
Campanha? Hehe. Aquilo tem 700 visitas/dia... Terá 70 leitores?
ResponderEliminarMas não segui essa nova fase. Aquele blogue não me diverte muito. É raro ir lá e é sempre a Zazie que me desencaminha... Gostava mais da fase em que aprendia alguma coisa. E o ambiente nos comentários nem era mau de todo. O Joaquim devia escrever no Insurgente. Tem todo o estilo. Que posts reles. -- JRF
Até as baratas ficam gordas a comer junk food. É o fim do Mundo. É mesmo. -- JRF
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