O empresário Belmiro de Azevedo recomendou hoje à equipa do diário Público, do Grupo Sonae, "que não se deixe assustar por opiniões um bocado desastradas de alguns governantes que querem mandar no Público sem pôr lá dinheiro nenhum".
"Não me importo nada que eles mandem, mas comprem o jornal", afirmou o presidente não executivo da Sonae, à margem da inauguração do parque de negócios das empresas do grupo na Maia.
Para Belmiro de Azevedo, "a liberdade de imprensa é um bem muito mais importante do que uma disputa eleitoral".
"Não tenho nenhuma influência directa no Público. Só tenho um desejo para o Público: que passe a ganhar dinheiro e o faça sempre com a mesma linha editorial, isso é, com independência", frisou.
Na opinião do empresário, os outros jornais "é que deviam fazer a mesma coisa que o Público".
"O Público, se respeitar os valores fundacionais, não pode fazer outra coisa que não seja respeitar a liberdade de informação, ser independente de um governo", realçou.
"Uns têm mais jeito para lidar com a informação, outros têm menos. O ministro da propaganda diz que eu não posso falar, mas, enquanto não tiver defeito físico, vou falando", declarou, referindo-se a críticas do ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, a declarações suas.
Belmiro de Azevedo disse ainda desconhecer se é possível aos Serviços de Informação e Segurança (SIS) violar correspondência electrónica, como alegou o director do Público, José Manuel Fernandes.
"Se o SIS tem permissão para fazer aquilo que fez, se é que fez, é preciso ver se a lei é boa ou má e mudá-la", disse.
O Diário de Notícias (DN) avança hoje em manchete que o assessor do Presidente da República Fernando Lima terá sido a fonte do Público nas notícias que sucederam à manchete de 18 de Agosto deste jornal, segundo a qual Cavaco Silva suspeitava estar a ser espiado pelo Governo de José Sócrates.
A suspeita de que a Presidência estaria a ser espiada pelo Governo foi formulada a propósito de críticas do PS quanto à alegada participação de assessores de Cavaco Silva na elaboração do programa eleitoral do PSD.
Entretanto, o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, adiantou o nome de Fernando Lima como a fonte da notícia do Público em entrevista à SIC.
Foi na sequência desta manchete que o Público noticiou que as alegadas suspeitas de Cavaco Silva quanto a uma vigilância do Governo remontavam à visita do Presidente à Madeira em 2008, na qual teria sido observado um comportamento suspeito por parte de um assessor governamental, Rui Paulo Figueiredo.
Hoje o DN publica uma alegada mensagem de correio electrónico entre o editor de Política do Público, Luciano Alvarez, e o correspondente do jornal na Madeira, Tolentino Nóbrega, com instruções para seguir pistas fornecidas por Fernando Lima quanto a essa suspeita, supostamente por ordem directa de Cavaco Silva.
"Não me importo nada que eles mandem, mas comprem o jornal", afirmou o presidente não executivo da Sonae, à margem da inauguração do parque de negócios das empresas do grupo na Maia.
Para Belmiro de Azevedo, "a liberdade de imprensa é um bem muito mais importante do que uma disputa eleitoral".
"Não tenho nenhuma influência directa no Público. Só tenho um desejo para o Público: que passe a ganhar dinheiro e o faça sempre com a mesma linha editorial, isso é, com independência", frisou.
Na opinião do empresário, os outros jornais "é que deviam fazer a mesma coisa que o Público".
"O Público, se respeitar os valores fundacionais, não pode fazer outra coisa que não seja respeitar a liberdade de informação, ser independente de um governo", realçou.
"Uns têm mais jeito para lidar com a informação, outros têm menos. O ministro da propaganda diz que eu não posso falar, mas, enquanto não tiver defeito físico, vou falando", declarou, referindo-se a críticas do ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, a declarações suas.
Belmiro de Azevedo disse ainda desconhecer se é possível aos Serviços de Informação e Segurança (SIS) violar correspondência electrónica, como alegou o director do Público, José Manuel Fernandes.
"Se o SIS tem permissão para fazer aquilo que fez, se é que fez, é preciso ver se a lei é boa ou má e mudá-la", disse.
O Diário de Notícias (DN) avança hoje em manchete que o assessor do Presidente da República Fernando Lima terá sido a fonte do Público nas notícias que sucederam à manchete de 18 de Agosto deste jornal, segundo a qual Cavaco Silva suspeitava estar a ser espiado pelo Governo de José Sócrates.
A suspeita de que a Presidência estaria a ser espiada pelo Governo foi formulada a propósito de críticas do PS quanto à alegada participação de assessores de Cavaco Silva na elaboração do programa eleitoral do PSD.
Entretanto, o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, adiantou o nome de Fernando Lima como a fonte da notícia do Público em entrevista à SIC.
Foi na sequência desta manchete que o Público noticiou que as alegadas suspeitas de Cavaco Silva quanto a uma vigilância do Governo remontavam à visita do Presidente à Madeira em 2008, na qual teria sido observado um comportamento suspeito por parte de um assessor governamental, Rui Paulo Figueiredo.
Hoje o DN publica uma alegada mensagem de correio electrónico entre o editor de Política do Público, Luciano Alvarez, e o correspondente do jornal na Madeira, Tolentino Nóbrega, com instruções para seguir pistas fornecidas por Fernando Lima quanto a essa suspeita, supostamente por ordem directa de Cavaco Silva.
As diferenças entre Portugal e Itália, deixam-se apreciar nestes interstícios. Belmiro de Azevedo não é um Berlusconi e isso é reconfortante para a democracia que temos.
Mas há quem queira arremedar aquele, mesmo de modo pindérico, como se nota cada vez mais.
Há um tipo com curriculum que está mesmo a acabar de dar o nó na encomenda. E nós lá dentro a assistir, embasbacados.
ResponderEliminarPortugal está a precisar de muitos homens sem medo.O Azevedo felizmente não é Salgado.Não o esquecemos.
ResponderEliminar"O ministro da propaganda"
ResponderEliminarehehehe
Nunca o lixo político contaminado de jornalismo serventuário foi mais viscoso.
ResponderEliminarVão tdos pó carálho...
ResponderEliminarA elite dos intelectuais inteligentes e honestos deste país, são um lixo, cobardes, anestesiados, subjogados.ñ valem merda!!!
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
Ó SC, se quiser dizer obscenidades, diga, que nós aqui somos todos crescidinhos.
ResponderEliminarMas - f...-se ! - não dê erros de ortografia, que isso é realmente indecente.
Se não, toda a gente fica a pensar que V. ainda sub-joga nos júniores.
(A outra palavrinha lá em cima, não tem acento).