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terça-feira, setembro 15, 2009

Os amigos políticos de José S.

Ontem na SIC, num programa em que se pretende esmiuçar não sei bem o quê, o fedorento-principal, perguntou ao actual primeiro-ministro que concorre às próximas eleições, fazendo o papel de candidato, quais eram os políticos "mais amigos", os que lhe estavam mais próximos.
Esta esmiuçadela deu nisto: o PM disse que era o espanhol Zapatero, com quem mantém amizade, até pessoal, e ainda...o francês Sarkozy.
Poucos deram atenção, mas o pormenor não deve escapar aos atentos. Sarkozy pretende fazer em França uma mudança do género das que o actual PM pretendeu fazer por cá. Aliás, já o disse publicamente há uns anos atrás.
O estilo egocrata de anbos é idêntico, a pose um pouco diversa ( não é por acaso que um usa tacões de salto mais alto nos sapatos e outro é o 6º mais elegante com visita ao Bijan) mas a essência no mando é idêntica, apenas tolhida pelas circunstâncias de a vida democrática francesa não ser bem a mesma coisa que a nossa.
Por outro lado, José S. não hesitaria um segundo, se lho perguntassem ( mas isso seria esmiuçar demais e aquele meo não está ali para isso), em dizer logo e agora que Sarkozy é da direita...diria, não diria?
Portanto, dois indivíduos perigosos para a democracia, tal como é entendida civilizadamente. Os franceses já o entenderam. Os portugueses, veremos no próximo dia 27.

6 comentários:

  1. Eu já entendi à muito José!
    Ando tão farta disto tudo que nem vi, mas como sempre o José está certo.

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  2. Gosto imenso do seu blogue (há muito tempo que o sigo, desde o "queijo limiano"). Mas acho é que o José anda a ficar cada vez mais instável e paranóico... Veja lá isso homem! Pelo menos contra o Sócrates.
    Um abraço,
    RB

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  3. Obrigado JB, mas...instável não me parece, mas não serei bom juiz em causa própria.

    Paranóico, admito um grau na asa, de vez em quando. Quando o detecto a surgir, normalmente em situações que se seguem a stress, fico preocupado e costumo dizer que preciso de descansar. Costumo dar por isso por causa da experiência que tenho e o primeiro sinal é começar a incomodar-me demasiado e emgrau exagerado para a normalidade, com certos comportamentos dos outros.
    É sinal seguro do rush paranóico.

    Aprendi a reconhecer isso sozinho e por isso dispenso os psicos.

    O meu descanso e terapia é escrever sobre música, desenhos, ilustrações e coisas assim. E desenhar.

    Neste caso de José S. espero estar enganado no diagnóstico, mas a comparação que faço ao caso Berlusconi ( e logo vou escrever mais sobre o assunto) é pertinente e parece-me que nada exagerada no paralelo que faço.

    O que acho é que as pessoas por cá, andam distraídas deste assunto. Demasiado distraídas.

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  4. Mas a minha paranóia nunca me deu para andar a fugir das sombras. Outros, porém, nem sequer as vêem...tamanha é a ausência do módico de paranóia mínimo exigível.

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  5. Pois continue porque os seus escritos são exemplares e o seu blogue é uma pedrada no charco no panorama nacional (também há outros bons, seguramente). O nível de documentação daquilo que argumenta é de tal forma pormenorizado que o nível de análise e compreensão aumenta seguramente. Gosto muito. Digo-lhe isto apesar de muitas vezes não concordar consigo (por exemplo, com essa questão do Sócrates). Bom trabalho.

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  6. Pois eu concordo completamente e ainda diia mais (contra o José S.). Também sigo desde há muito tempo. Geralmente concordo com tudo o que tem escrito aqui e no Queijo Limiano. Só o último post sobre o livro do caso Madie é que nem por isso. Por mim, apetece-me saber mais sobre o assunto e não me limitar ao que nos deixam saber. Parece-me um tanto mal contada e estranha a atitude dos pais e a teoria que o livro defende parece-me plausível. Mas, claro que tenho poucos dados para ajuizar...

    Quanto aos gatos fedorentos, quem os perdeu, pode ver aqui: http://www.naoestafacil.com/gato-fedorento-esmiuca-os-sufragios-ep-4-francisco-louca/
    O de ontem foi muito bom. Adorei a cena da Judite de Sousa e a do vendedor do mês da Worten.

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