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sexta-feira, outubro 16, 2009

Quarta entrevista


O primeiro-ministro indigitado dá uma entrevista à Visão desta semana. Interessante, é uma das poucas entrevistas que deu à imprensa escrita. A quarta, segundo a revista.
As duas páginas que se copiam da revista que comprei valem a leitura, com um clique. Pelo que diz e não diz. Segue Caines e não Marx e diz que foi pioneiro, na Europa, no apoio aos bancos...

9 comentários:

  1. Pela prosa, o nosso PM preconiza o estrangulamento e morte de todos os orgãos de comunicação social que apresentam notícias incómodas, para cujo esclarecimento não contribui em absolutamente nada, excepção feita ao silêncio sobre as muitas e graves acusações que lhe são imputadas (algumas com factos indesmentíveis e de extrema gravidade, como as da ex-TVI), não só por trabalhos jornalísticos, mas também por investigações de autoridades de outros países também envolvidas na cabala contra o PS. De certo modo, esta visão pode considerar-se até esquizofrénica. Não tem comportamento de um PM responsável, não cumpre com obrigação de prestar contas, mente ou ilude no parlamento, não mantém uma postura decente e, pior de tudo, não envergonha o pouco que resta de um PS respeitável. Sem sombra de dúvidas, é uma personagem única que parece ter como limites as regras dele próprio, vertidas ou não na lei à medida que as coisas vão acontecendo. Talvez não saibamos sequer ainda quem ele é na história de Portugal.

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  2. Esse "Caines" deve ser um gajo importante. Sera um parente portuga do Keynes?

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  3. Obrigado Karocha. Tenho a certeza quase absoluta que o fulano nunca pôs a vista em cima de um exemplar da General Theory ou do Capital.

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  4. Nem em nada Wegie!

    Tudo colado com cuspo pelos assessores!!!

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  5. Este génio da economia política andou 4 anos a renegar ideias que nem conhecia. De repente tornou-se um admirador de Keynes.

    A "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" é afinal a obra de cabeceira do engenheiro. Deixada possivelmente por Salazar na biblioteca do palácio, serve certamente para atamancar uma perna da cama do mais recente Keynesiano.


    Quando o ciclo inverter e se a recuperação americana e europeia ajudarem a evitar que Portugal entre em bancarrota, veremos a mesma criatura a recomendar Milton Friedman, que conheceu provavelmente na Wikipedia...

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  6. Esta até me passou ao lado, porque nem associei o tal de "Caines" ao Keynes.

    Mas terá sido baboseira dele a pronunciar ou erro da revista?

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  7. Nem baboseira nem erro da revista. É nome que inventei para designar o J.M.Keynes, dito por quem não pesca um boi do assunto e mesmo assim pronuncia o mome para dar um ar de moderno e sabidolas da economia em que o Estado tem um papel de maior intervenção.

    Tal como diz Wegie aposto que nunca lhe passou pelas mãos um livro de Keynes ou estudo sobre ele. Passam-lhe assim umas ideias que vai lendo aqui e ali e ouvindo este e aquele.
    E depois cita-o para dar o ar de entendido.

    É claro que isto é palpite, mas por isso mesmo é que aposto na aldrabice.

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  8. ahahhahaha

    Que brincalhão, o José

    ":O)))))

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