João Correira, advogado, actual Secretário de Estado da Justiça, antes disso, membro do CSMP, numa entrevista extensa ao Diário de Notícias de hoje, disse isto sobre o sindicalismo do MP, quando os jornalistas observaram que "O sindicato do MP é muito crítico quanto às deficiências do sistema":
"E se as identifica, está a cumprir a sua função. Não há patologia no facto de o sindicato dos magistrados do Ministério Público criticar o poder político, aliás, a função dos sindicatos é essa, e ainda bem que há sindicalismo judiciário! Eles têm a sua posição, e nós, a nossa, ouvimo-los, apreciamos, e ou estamos de acordo ou não, o denominador comum."
Ora bem. Até que enfim, um governantes descomplexado e com ideias arrumadas sobre isto.
E Marinho e Pinto que dirá disto?
Sobre o resto, algo interessante: "nunca me filiei no PS" e ainda "não o conheço [Francisco Assis].
Boa malha, na Justiça por banda do Governo.
"E se as identifica, está a cumprir a sua função. Não há patologia no facto de o sindicato dos magistrados do Ministério Público criticar o poder político, aliás, a função dos sindicatos é essa, e ainda bem que há sindicalismo judiciário! Eles têm a sua posição, e nós, a nossa, ouvimo-los, apreciamos, e ou estamos de acordo ou não, o denominador comum."
Ora bem. Até que enfim, um governantes descomplexado e com ideias arrumadas sobre isto.
E Marinho e Pinto que dirá disto?
Sobre o resto, algo interessante: "nunca me filiei no PS" e ainda "não o conheço [Francisco Assis].
Boa malha, na Justiça por banda do Governo.
Hoje as palavras do ministro que acusou o processo levantado há dias de ser político tornaram-se ainda mais graves. Perante a decisão de arquivamento, a mesma justiça que era política passou a ser soberana e respeitável, ficando só parte do alvo: aqueles que tentaram tirar partido político da actuação da justiça. E quando Assis é questionado sobre a parte do processo de Aveiro, desvaloriza-o completamente, como se houvesse duas justiças separadas, uma em Lisboa e a outra por aí, que não interessa. Como se não bastasse, disse ainda que houve uma tentativa de politização do processo judicial. Assim sendo, teria havido duas, uma delas mais grave, porque declarada e em entrevista para a televisão por alguém que ocupa lugar no governo e não tem a mínima noção da gravidade do que disse, o mesmo se aplicando à oposição.
ResponderEliminarcaro josé.. não li ainda a entrevista mas ja vi transcrita uma outra frase do mesmo nessa entrevista..
ResponderEliminar‘Há uma estranha coincidência entre os ritmos eleitoral e de investigação’.
João Correia, secretário de Estado da Justiça, ao DN, a propósito do processo Freeport
assim fora d contexto a semantica q me surge parece-me gravosa..
O que me parece mais engraçado no meio de toda a desgraça que sobre nós se abateu é o guião de controlo e minimização de danos a passar em tudo o que é meio de comunicação social para abafar o arquivamento:
ResponderEliminarSábado: decisão do PGR
Domingo: documentos da justiça encontrados na rua ( note-se que foi a um domingo e quem os encontrou foram ... jornalistas da Lusa)
Domingo: Pico de gripe A nas urgências em Guimarães
2ª feira: Justiça - o que falha e o que funciona.
O debate no Prós e Contras.
A oeste nada de novo
Quem vai ao Prós?
ResponderEliminarAlguém do contra?
Logo, se Deus quiser, comentários aqui e em directo na front page.
Vou divertir-me.
Caro José:
ResponderEliminarOlhe que vocemessê anda distraído e enganado...
João Correia poderá ser descomplexado mas tb lhe garanto que num dia de tempestade e de chuva torrencial ele consegue passar pelas gotas sem se molhar... não sei se me entende...
Caro José:
ResponderEliminarOlhe que vocemessê anda distraído e enganado...
João Correia poderá ser descomplexado mas tb lhe garanto que num dia de tempestade e de chuva torrencial ele consegue passar pelas gotas sem se molhar... não sei se me entende...