É por exemplo, esta:
A procuradora-geral adjunta Cândida Almeida foi reconduzida, hoje, sexta-feira, no cargo de directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, por mais três anos.
A decisão, proposta pelo procurador-geral da República, Pinto Monteiro, foi tomada pelo Conselho Superior do Ministério Público. Contra a expectativa do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, que ontem se mostrou insatisfeito com resultados e o modelo de gestão do DCIAP, apenas dois dos 18 conselheiros votaram contra a continuidade de Cândida Almeida.
Esta procuradora está à frente do DCIAP desde 2001. É aqui que são investigados os casos de maior complexidade e sensibilidade política, como são o Freeport, BPN, Submarinos, Portucale e Furacão.
Vai uma aposta em como o Marinho bateu palmas?PS: Os jornais de Sábado relatam o facto em meia dúzia de linhas de notícias interiores. Não se apercebem do efeito devastador que estas coisas depois assumem e não sabem indagar e perceber como se organiza o poder no Ministério Público. Ao mesmo tempo, dão conta que os procuradores gerais distritais de Lisboa e Coimbra, Francisca Van Dunem e Alberto Themido, também foram reconduzidos.
Themido foi o procurador geral distrital que tomou conhecimento do conteúdo do expediente das escutas em que interveio o primeiro ministro, juntamente com o PGR. Van Dunem em entrevista à tv em tempos disse coisas interessantes que revelam um perfil.
Por outro lado, o Público pela pena de Arnaldo Mesquita escreve que a votação em Cândida de Almeida foi "secreta". O i,pelo contrário, assegura que foi de "braço no ar", ou seja à boa maneira soviética e para evitatr surpresas ao PGR.
O Ministério Público atravessa a pior crise de que há memória na magistratura, com estas coisas e estas pessoas. Esperemos que seja breve, mas pelo menos mais três anos ninguém tira.
O Público parece andar muito mal informado nestas coisas e estou a chegar à triste conclusão que vou deixar de ler o jornal. Não presta para muito mais do que poder ler as crónicas de VPV e Pedro Lomba. É pouco e por isso vou largar.
Não percebi.
ResponderEliminarPor que razão, afinal, a continuidade de Cândida Almeida é manifestação da verdadeira crise na justiça?
Estamos tramados.
ResponderEliminarÉ de esquerda como outras e só vê bem do olho direito...
ResponderEliminarContinuação da lição anterior
A crise na Justiça manifesta-se na incapacidade de renovação dos dirigentes, neste caso do DCIAP.
ResponderEliminarOito anos, com estes resultados e alguns resultados em concreto deviam ser suficientes para a mudança.
Mas há quem prefira a continuidade, com os resultados que se conhecem.
Cândida de Almeida não é a pessoa indicada para o DCIAP. Nunca o foi.
É a minha opinião.
A Francisca tinha sido por mim incluida nas "outras".A africanidade vai poder continuar a sua animação pelo menos mais 3 aninhos...
ResponderEliminarAssino por baixo José.
ResponderEliminarahahaahaha
ResponderEliminarVim aqui rir-me um bocadinho por causa do famoso acórdão maçónico do Pimenta
":O)))))))
O gajo gozou-os bem, mas temo que o fez de modo mais sério que a gozar...
ResponderEliminarahahahahahahahah
ResponderEliminarEu já não digo nada. Vá lá ver a data e a página do acórdão que desapareceu.
":O)))))))
Zazie:
ResponderEliminarO acórdão existe. Li-o e poderá ser encontrado na página da DGSI, acho.
A data é de 14.1.2010 e o lapso ficará a dever-se a quem o transcreveu.
Quanto ao Pimenta, julgo que terá feito as alegações de acordo com a sua maneira de ser: sem medo de dizer o que pensa, embora com algum exagero de generalização.
E ao chamar "máfia dos tribunais", pôs-se a jeito para a responsabilização criminal, embora no contexto a coisa seja semelhante ao que escreve sobre a Maçonaria.
Acha que é verdade?
ResponderEliminarMas o link está bloqueado.
~Logo, a ver se tenho tempo para procurar.
O CAA está baralhado e eles acham que foi peta.
Eu não encontrei com aquele número. E idem para o anterior que também foi linkado.
E acho estranho ter estado disponível e agora pedirem senhas para se aceder à página.
Palavra que adorava copiar aquela delícia.
Uma questão de interesse geral seria a de se saber a que critérios legais e/ou regulamentares, obedece a definição da opção para este cargo...
ResponderEliminarSe aceitarmos o facto teórico de que as grandes linhas de definição da investigação criminal é matéria política e não jurídica, então aceitamos que o titular deste e de cargos similares sejam pessoas de confiança "política", no sentido de assumirem como próprios os tais critérios previamente definidos.
Contudo, se assim for, é apenas o sistema a funcionar ...
Não será ?!...
marinho pinto em grande directo na sic noticias...
ResponderEliminaruma tal intervenção em dia de orçamento?
não é decerto do interesse dos advogados...
Já estou a ver.
ResponderEliminarAgora fala o PGR.
O que está lá a fazer o Cardeal Patriarca?!!!
para quem quiser o acórdão...eu tenho-o em pdf, basta-me dizerem para que email o querem que envie.
ResponderEliminarmas desculpem aqui o ignorante do norte...quem é o pimenta?
Eu quero potolaw.
ResponderEliminarO meu mail é karocha01@gmail.com
Fico à espera
Obrigada
O Pimenta é o José da Costa Pimenta.
ResponderEliminarBasta googlar que aparecem referências.
José,
ResponderEliminarObrigado.
Karocha, já lhe enviei o acórdão.
Já vi.
ResponderEliminarObrigada portolaw.