António Barreto, sociólogo, agora responsável por uma Fundação privada, financiada por Jerónimo Martins, fala, escreve e cronica há muitos anos nos media. Ultimamente mereceu os encómios gerais pela promoção, no âmbito daquela Fundação, de um serviço que o Estado deveria prestar e não presta, através do sistema Pordata.
Basicamente, A. Barreto é uma das figuras mediáticas que se dedica às "ciências humanas", seja lá isso o que for e que a sua biografia wiki indica. . Ensinou sociologia, mas apenas como professor de teorias alheias e de resto, escreve sobre quase tudo na área das humanidades, com caução científica. Como outros aliás, o fazem. Por exemplo, Miguel Esteves Cardoso, igualmente sociólogo, igualmente doutorado no estrangeiro, igualmente professor por cá e igualmente dedicado à escrita.
A. Barreto já governou e assumiu a responsabilidade por uma lei celerada para o colectivismo comunista, nos anos a seguir ao PREC. Nunca lhe perdoaram, por isso.
De vez em quando, em entrevistas, A. Barreto lança uma ideia bombástica e durante um dia toda a gente mediática fala no assunto.
Desta vez, em entrevista ao Expresso, declarou com displicência que as fugas de informação processuais são promovidas pelos magistrados e...pagas.
Ainda acrescentou como pano de fundo que " Não é possível viver com um sistema em que algumas pessoas na Procuradoria ou na magistratura judicial condicionam a vida nacional de uma maneira insidiosa, sub-reptícia, clandestina e eu acho que paga."
Esta afirmação de gravidade inaudita num sociólogo e "cientista social", é gratuita. E por isso não deveria merecer qualquer troco fosse de quem fosse. Mas sendo gratuita, não é inócua, inocente ou irrelevante. E por isso aqui vai troco.
A afirmação de Barreto, sendo gratuita é ofensiva para quem não se dedica a violar segredos de justiça. E também para quem o possa fazer, com justificação e nada cobre por isso. Porque poderá haver casos disso e que não merecem a crónica de ofensa à honra.
A. Barreto, à semelhança de alguns outros situados, mostra-se muito preocupado com o "condicionamento da vida nacional" por algumas pessoas da magistratura. Um condicionamento que entende como insidioso e clandestino.
Não aponta um único exemplo, mas estão à mão de semear: são os relativos aos processos mediáticos que envolvem figuras de poder em Portugal.
Lendo A. Barreto uma pessoa pode perguntar- se o que pretende este sociólogo da sociedade em se insere e onde vive: o silêncio? A censura? O respeitinho? O arquivamento liminar e a garantia administrativa do poder político?
A. Barrreto pretende que o segredo de justiça não se possa quebrar em casos que envolvem poderosos? Porquê? Que razão e motivos particulares o poderão acometer a tal entendimento?
O raciocínio de A. Barreto remete-nos para um regime político em que tal acontecia a troco de grandes custos para a sociedade. O regime de Salazar e Caetano não admitia que notícias sobre assuntos que envolvessem políticos e poderosos atingissem os media, provocando escândalo. A. Barreto sabe muito bem disso.
A democracia trouxe a possibilidade de o povo sindicar desmandos de poderosos de um modo que o antigo regime nunca admitiria. É isso que pretende, um retorno a tal regime?
É isso que pretende? Que o diga! Que explique. Que sociologicamente o fundamente! Tem obrigação disso e o dever de limpar a ignomínia que lançou indiscriminadamente. Gratuitamente porque A. Barreto não sabe o que diz porque não sabe nenhum caso em que tal tenha sucedido.
Limita-se a deslegitimar o poder judicial, como outros, entalados, o fazem e de um modo inadmissível num "cientista social".
Até então, deveria atentar nos seguinte factos:
A violação do segredo de justiça em processos mediáticos é inevitável e quem o poder fazer, são muitas pessoas que tomam contacto com os processos num momento ou outro.
Tomemos o caso do Face Oculta: sabe A. Barreto quem violou o segredo de justiça ( e condicionou a vida nacional, no seu científico saber)? Não foi um magistrado. Foi um advogado de um dos arguidos, conforme assim foi acusado.
Sabe A. Barreto quem avisou os suspeitos no caso Face Oculta? O que o preocupa mais: este caso ou o da divulgação pública de segredos?
Sabe A. Barreto quem violou segredos de justiça no caso Freeport? Foi a própria dinâmica processual legal, ao acolher elementos de prova em segredo de justiça num processo que deixou de o estar.
Sabe A. Barreto quem violou em primeira mão o segredo de justiça no caso Casa Pia? Será preciso que lhe lembre quem se "estava a cagar" para tal segredo?
Sabe A. Barreto quem violou o segredo de justiça e assim condicionou a vida nacional, nos demais processos mediáticos ? Não, não sabe.
Só sabe, por escrito, que são os magistrados e que recebem dinheiro por isso.
Pois eu sei outra coisa que A. Barreto devia também saber muito bem: quem escreve aleivosias, perde a credibilidade.
E é isso que acontece com A. Barreto. Que também vive dessa credibilidade...
Basicamente, A. Barreto é uma das figuras mediáticas que se dedica às "ciências humanas", seja lá isso o que for e que a sua biografia wiki indica. . Ensinou sociologia, mas apenas como professor de teorias alheias e de resto, escreve sobre quase tudo na área das humanidades, com caução científica. Como outros aliás, o fazem. Por exemplo, Miguel Esteves Cardoso, igualmente sociólogo, igualmente doutorado no estrangeiro, igualmente professor por cá e igualmente dedicado à escrita.
A. Barreto já governou e assumiu a responsabilidade por uma lei celerada para o colectivismo comunista, nos anos a seguir ao PREC. Nunca lhe perdoaram, por isso.
De vez em quando, em entrevistas, A. Barreto lança uma ideia bombástica e durante um dia toda a gente mediática fala no assunto.
Desta vez, em entrevista ao Expresso, declarou com displicência que as fugas de informação processuais são promovidas pelos magistrados e...pagas.
Ainda acrescentou como pano de fundo que " Não é possível viver com um sistema em que algumas pessoas na Procuradoria ou na magistratura judicial condicionam a vida nacional de uma maneira insidiosa, sub-reptícia, clandestina e eu acho que paga."
Esta afirmação de gravidade inaudita num sociólogo e "cientista social", é gratuita. E por isso não deveria merecer qualquer troco fosse de quem fosse. Mas sendo gratuita, não é inócua, inocente ou irrelevante. E por isso aqui vai troco.
A afirmação de Barreto, sendo gratuita é ofensiva para quem não se dedica a violar segredos de justiça. E também para quem o possa fazer, com justificação e nada cobre por isso. Porque poderá haver casos disso e que não merecem a crónica de ofensa à honra.
A. Barreto, à semelhança de alguns outros situados, mostra-se muito preocupado com o "condicionamento da vida nacional" por algumas pessoas da magistratura. Um condicionamento que entende como insidioso e clandestino.
Não aponta um único exemplo, mas estão à mão de semear: são os relativos aos processos mediáticos que envolvem figuras de poder em Portugal.
Lendo A. Barreto uma pessoa pode perguntar- se o que pretende este sociólogo da sociedade em se insere e onde vive: o silêncio? A censura? O respeitinho? O arquivamento liminar e a garantia administrativa do poder político?
A. Barrreto pretende que o segredo de justiça não se possa quebrar em casos que envolvem poderosos? Porquê? Que razão e motivos particulares o poderão acometer a tal entendimento?
O raciocínio de A. Barreto remete-nos para um regime político em que tal acontecia a troco de grandes custos para a sociedade. O regime de Salazar e Caetano não admitia que notícias sobre assuntos que envolvessem políticos e poderosos atingissem os media, provocando escândalo. A. Barreto sabe muito bem disso.
A democracia trouxe a possibilidade de o povo sindicar desmandos de poderosos de um modo que o antigo regime nunca admitiria. É isso que pretende, um retorno a tal regime?
É isso que pretende? Que o diga! Que explique. Que sociologicamente o fundamente! Tem obrigação disso e o dever de limpar a ignomínia que lançou indiscriminadamente. Gratuitamente porque A. Barreto não sabe o que diz porque não sabe nenhum caso em que tal tenha sucedido.
Limita-se a deslegitimar o poder judicial, como outros, entalados, o fazem e de um modo inadmissível num "cientista social".
Até então, deveria atentar nos seguinte factos:
A violação do segredo de justiça em processos mediáticos é inevitável e quem o poder fazer, são muitas pessoas que tomam contacto com os processos num momento ou outro.
Tomemos o caso do Face Oculta: sabe A. Barreto quem violou o segredo de justiça ( e condicionou a vida nacional, no seu científico saber)? Não foi um magistrado. Foi um advogado de um dos arguidos, conforme assim foi acusado.
Sabe A. Barreto quem avisou os suspeitos no caso Face Oculta? O que o preocupa mais: este caso ou o da divulgação pública de segredos?
Sabe A. Barreto quem violou segredos de justiça no caso Freeport? Foi a própria dinâmica processual legal, ao acolher elementos de prova em segredo de justiça num processo que deixou de o estar.
Sabe A. Barreto quem violou em primeira mão o segredo de justiça no caso Casa Pia? Será preciso que lhe lembre quem se "estava a cagar" para tal segredo?
Sabe A. Barreto quem violou o segredo de justiça e assim condicionou a vida nacional, nos demais processos mediáticos ? Não, não sabe.
Só sabe, por escrito, que são os magistrados e que recebem dinheiro por isso.
Pois eu sei outra coisa que A. Barreto devia também saber muito bem: quem escreve aleivosias, perde a credibilidade.
E é isso que acontece com A. Barreto. Que também vive dessa credibilidade...
Este enterrou-se e desta já não se limpa.
ResponderEliminarQUEM QUER ENFIAR UM BARRETO QUE O ENFIE.MAS ESTE SUJEITO TEM UMA CRÓNICA MUITO LONGA ,COMO O ALEGRE, E SABE-A TODA.FAZ DESDE HÁ MUITO PARTE DA RESERVA ESTRATÉGICA DO PADRINHO MÁRIO TAL COMO VÁRIOS OUTROS.MUITO CRITICOS PARA GANHAREM CREDIBILIDADE MAS NOS MOMENTOS DE AFLIÇÃO,COMO AGORA,LÁ APARECEM A DIZER AS PALAVRAS CERTAS PARA AJUDAREM A SALVAR A DITADURA MAÇÓNICO-SOCIALISTA.
ResponderEliminarAinda devem ser resquícios da ida a Bildeberg!
ResponderEliminarResta acrescentar que o Pordata reune os dados levantados por equipas do ICS (pagas pelo Estado e pelos contribuintes) para os 2 vols da Situação Social em Portugal. Mais nada!Onde está o fruto do investimento da Jerónimo Martins?
ResponderEliminarO A. Burreto precisava era que lhe esfregassem na cara este texto do José.
ResponderEliminarparabéns pela lucidez
ResponderEliminarTambém li a entrevista e o trecho em causa deixou-me igualmente estarrecido.
ResponderEliminarÉ inteiramente merecido o texto do José, no tom e no conteúdo. [Assim ensombrando o impacto da prestação de um verdadeiro serviço público como é o Pordata].
Justo e verdadeiro! Esta hipocrisia insidiosa e branqueadora de Barreto, bem desmascarada pelo autor do post, é o rabo visível do gato "escondido" (que, no fundo, toda a gente conhece): a máfia académica do ISCTE da rede mafiosa socialista que domina o estado
ResponderEliminarJosé
ResponderEliminarNo melhor pano cai a nódoa.
Para se exigir rigor tem que se ser rigoroso.
É a sua segunda vez que,asnaticamente o Senhor José imputa, no processo Face Oculta,a violação do segredo de justiça a um Advogado dum arguido.
Oh Senhor José, então o Senhor puxa as orelhas ao Tareco e ao a Barreto por terem cometido asneiras e não se coíbe de incorrer em asneira, indo atrás da Laranja Mecânica, não devendo ir, como bem sabe.
Se andasse mais atento e fosse menos ligeiro, teria dado conta de o autor do único crime conhecido de violação de segredo de justiça no caso Face Oculta foi o arguido Paulo Pereira da Costa e nunca o Advogado de qualquer arguido.
Espero que tenha a hombridade de não censurar este comentário
Quando as pessoas têm razão, dou-lha.
ResponderEliminarÉ por isso que existem estas caixas: para isso mesmo,o de se manifestarem se se sentirem atingidos.
E já corrigi na página principal, com pedido de desculpa a...a...não sei bem quem e por isso coloquei a classe profissional atingida.
Mas o que é sintomático é que tinha lido a notícia sobre o advogado e vi o desmentido depois. E ainda assim, errei.
ResponderEliminarVeja lá o que não será, no caso de as pessoas lerem e não conseguirem distinguir o trigo do joio.
A responsabilidade dos jornais, nisso, é muito maior e alguns ou até todos não se dão ao cuidado de corrigir com o mesmo destaque.