Domingo passou o bicentenário do nascimento de Alexandre Herculano. O historiador Rui Ramos traçou um perfil de três páginas com foto grande e espaço em branco a condizer, no suplemento Actual do Expresso de Sábado, para comemorar a efeméride.
Acabou a escrever que ALexandre Herculano, quando morreu, em 1877, acabou sepultado nos Jerónimos um ano depois e com uma oração fúnebre que o destacou como sendo "o maior português desde D. Afonso Henriques".
Escreve ainda Rui Ramos que tal declaração "a ninguém soou como exagero".
Em 5.3.1971, a revista Vida Mundial, ( na imagem) de ressonância maçónica, dedicava um número ao "centenário de Afonso Costa". Do nascimento, entenda-se.
Neste ano da graça de 2010, o bicentenário do nascimento de Herculano encontra-se mais uma vez ensombrado pela comemoração do centenário da República.
Em 1910, altura do centenário do nascimento do "maior português desde D. Afonso Henriques", já estava ensombrada a comemoração.
No início dos anos setenta do século que passou, uma selecta literária ( Alma Pátria, Pátria Alma, na imagem acima à direita) para os 4º/5º anos da escolaridade de então ( hoje, o oitavo e nono ano!) trazia sete páginas de excertos da sua obra literária, com uma apresentação que concluía assim: "é o nosso maior historiador. Deixou-nos Poesias, Lendas e Narrativas, Eurico o Presbítero, Monge de Cister, O Bobo, História de Portugal ( até D. Afonso III), História da Origem e Estabelecimento da Inquisição em Portugal e 10 volumes de Opúsculos."
Hoje, os alunos do oitavo e nono ano de escolaridade lêem a belíssima historieta da "Andorinha Sinhá" e tentam perceber uma coisa de Garrett chamada "Falar a verdade a mentir"...uma farsa barata, como convém nos tempos que correm.
A livraria Bertrand publicou as obras completas desse vulto maior da cultura portuguesa. Os dois volumes da foto, foram comprados em saldo, na mesma livraria. a € 1,57, há uns anos.
Portanto, a figura e obra de Herculano ficaram para sempre ensombradas pelo jacobinismo. E nunca mais desassombram. Mandam em tudo, orientam tudo, impõem o gosto em tudo e dominam o fenómeno da educação em Portugal.
A eles lhes devemos este nosso "belo Estado social".
Deve ser um castigo que merecemos por causa de termos dado "novos mundos ao mundo".
Acabou a escrever que ALexandre Herculano, quando morreu, em 1877, acabou sepultado nos Jerónimos um ano depois e com uma oração fúnebre que o destacou como sendo "o maior português desde D. Afonso Henriques".
Escreve ainda Rui Ramos que tal declaração "a ninguém soou como exagero".
Em 5.3.1971, a revista Vida Mundial, ( na imagem) de ressonância maçónica, dedicava um número ao "centenário de Afonso Costa". Do nascimento, entenda-se.
Neste ano da graça de 2010, o bicentenário do nascimento de Herculano encontra-se mais uma vez ensombrado pela comemoração do centenário da República.
Em 1910, altura do centenário do nascimento do "maior português desde D. Afonso Henriques", já estava ensombrada a comemoração.
No início dos anos setenta do século que passou, uma selecta literária ( Alma Pátria, Pátria Alma, na imagem acima à direita) para os 4º/5º anos da escolaridade de então ( hoje, o oitavo e nono ano!) trazia sete páginas de excertos da sua obra literária, com uma apresentação que concluía assim: "é o nosso maior historiador. Deixou-nos Poesias, Lendas e Narrativas, Eurico o Presbítero, Monge de Cister, O Bobo, História de Portugal ( até D. Afonso III), História da Origem e Estabelecimento da Inquisição em Portugal e 10 volumes de Opúsculos."
Hoje, os alunos do oitavo e nono ano de escolaridade lêem a belíssima historieta da "Andorinha Sinhá" e tentam perceber uma coisa de Garrett chamada "Falar a verdade a mentir"...uma farsa barata, como convém nos tempos que correm.
A livraria Bertrand publicou as obras completas desse vulto maior da cultura portuguesa. Os dois volumes da foto, foram comprados em saldo, na mesma livraria. a € 1,57, há uns anos.
Portanto, a figura e obra de Herculano ficaram para sempre ensombradas pelo jacobinismo. E nunca mais desassombram. Mandam em tudo, orientam tudo, impõem o gosto em tudo e dominam o fenómeno da educação em Portugal.
A eles lhes devemos este nosso "belo Estado social".
Deve ser um castigo que merecemos por causa de termos dado "novos mundos ao mundo".
o ano da morte é 1877
ResponderEliminarObrigado, já corrigi.
ResponderEliminarLoollll
ResponderEliminarAcontece José!
O meu rapaz também fez um post no Psicolaranja.
Bom, o Blog Geopedrados (que é de geólogos mas gosta de coisas de cultura...) deve ter sido dos raros Blogues a recordar os 200 anos: http://geopedrados.blogspot.com/2010/03/alexandre-herculano-nasceu-ha-200-anos.html
ResponderEliminarSomos um país de m... e merecemos o PM que temos e a classe política que está por atrás dele.
E admira-me que os jacobinos do costume não tenham vindo dizer que Herculano era republicano, pois têm-no feito com imensas personalidades, travestindo a história e melhorando-a a seu bel prazer.