Na altura, o tema suscitou várias referências em jornais e blogs . Na generalidade, as conclusões de quem escreveu eram mais ou menos assim: não leram o livro Esta noite a liberdade, de Dominique Lapierre e Larry Collins; não compararam as frases da polémica; não julgaram com os factos conhecidos ou cognoscíveis. Julgaram apenas pela empatia ou simpatia ou antipatia, como habitualmente e no sentido de absolver o autor de Equador de qualquer plágio. Na altura escrevi algo sobre o assunto, como isto:
"O caso do blog anónimo que publicitou as singularidades das semelhanças do romance Equador com um outro romance estrangeiro, de 1975, é diverso e segundo se pode ler, os seus autores até estarão disponíveis a assumir identidade, caso o vilipendiado autor do romance, MST, se digne argumentar e responder à questão singela: "MST COPIOU PARÁGRAFOS INTEIROS DE UM LIVRO"?
É esse o facto simples que os autores do blog anónimo colocam. E dizem mais, dando razão a quem entende que a censura em Portugal continua a existir, sob a forma de exame prévio das direcções editoriais ao que se pretende publicar."
Depois da sentença conhecida esta semana que passou, a questão continua em aberto: MST copiou ou não frases inteiras do livro original de Dominique Lapierre e Larry Collins?
Página de recensão crítica do livro original, publicada em Julho de 1975 na revista francesa Le Nouvel Observateur. Clicar para ler.
Por causa desta polémica, comprei o livro em francês, na versão original. Como a polémica esfriou, também o interesse arrefeceu. Mas voltou a ganhar ânimo e vou pedir emprestado um Equador para poder comparar por mim.
Até lá, apetece-me apenas dizer que esta sentença condenatória de quem denuncia um alegado plágio, adiantando factos e elementos concretos, suscita-me muitas reservas. E julgo que haverá recurso...
Ps: a imagem colocada é um plágio. Intitulada Allegoria della simulazione, do pintor Lorenzo Lippi, serve de ilustração à capa da revista L´Histoire de Outubro- Dezembro de 2006 e foi daí ( do número especial Les collections) que veio a ideia de a transpor para este blog. Se não o tivesse aqui escrito, ninguém daria conta disso. Para além disso e ao contrário de alguns bloggers com nome conhecido que acham que as imagens na net não têm dono, eximindo-se sempre a indicá-lo, esta imagem vem daqui.
E esta nota, em si mesma, é outro plágio. Neste caso, um auto-plágio. Mas um plágio na mesma.
"O caso do blog anónimo que publicitou as singularidades das semelhanças do romance Equador com um outro romance estrangeiro, de 1975, é diverso e segundo se pode ler, os seus autores até estarão disponíveis a assumir identidade, caso o vilipendiado autor do romance, MST, se digne argumentar e responder à questão singela: "MST COPIOU PARÁGRAFOS INTEIROS DE UM LIVRO"?
É esse o facto simples que os autores do blog anónimo colocam. E dizem mais, dando razão a quem entende que a censura em Portugal continua a existir, sob a forma de exame prévio das direcções editoriais ao que se pretende publicar."
Depois da sentença conhecida esta semana que passou, a questão continua em aberto: MST copiou ou não frases inteiras do livro original de Dominique Lapierre e Larry Collins?
Página de recensão crítica do livro original, publicada em Julho de 1975 na revista francesa Le Nouvel Observateur. Clicar para ler.
Por causa desta polémica, comprei o livro em francês, na versão original. Como a polémica esfriou, também o interesse arrefeceu. Mas voltou a ganhar ânimo e vou pedir emprestado um Equador para poder comparar por mim.
Até lá, apetece-me apenas dizer que esta sentença condenatória de quem denuncia um alegado plágio, adiantando factos e elementos concretos, suscita-me muitas reservas. E julgo que haverá recurso...
Ps: a imagem colocada é um plágio. Intitulada Allegoria della simulazione, do pintor Lorenzo Lippi, serve de ilustração à capa da revista L´Histoire de Outubro- Dezembro de 2006 e foi daí ( do número especial Les collections) que veio a ideia de a transpor para este blog. Se não o tivesse aqui escrito, ninguém daria conta disso. Para além disso e ao contrário de alguns bloggers com nome conhecido que acham que as imagens na net não têm dono, eximindo-se sempre a indicá-lo, esta imagem vem daqui.
E esta nota, em si mesma, é outro plágio. Neste caso, um auto-plágio. Mas um plágio na mesma.
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