Um sujeito que hoje, novamente e no parlamento, repete que não haverá aumento de impostos excepto no escalão de 45%, estará de facto maluco ou goza com o país?
E seria de esperar que melhor cheiro saísse das sapatilhas do zé? O fedor do chulé do zé é tanto que já se não confina às sapatilhas... solta-se cá para fora em qualquer lugar e a qualquer hora. Daí que, e desde há alguns anos, aquele anfiteatro se tenha tornado num local de tão mau cheiro.
"Bom, o senhor sabe... o Sócrates é como uma tartaruga em cima do poste...".
Sem saber o que o almeida queria dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga em cima dum poste.
E o almeida respondeu:
"É quando o senhor vai indo por um caminho fora, vê um poste e lá em cima vê uma tartaruga a tentar equilibrar-se".
É isso é uma tartaruga num poste.
Diante da cara de interrogação do médico, o velho acrescentou:
Não se entende como ela chegou lá;
Não se acredita que ela esteja lá;
Sabe que ela não subiu lá sozinha;
Sabe que não deveria nem poderia estar lá;
Sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
Não entende porque a colocaram lá;
"Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o lugar dela".
Mais uma vez aquele homenzinho que chegou a primeiro-ministro de Portugal mostrou aquilo que é. Típica conversa de taberna, que nenhum problema teria se tivesse lugar nessa mesma taberna. Na Assembleia da República fica mal. Enfim, foi mais um momento épico do socratismo.
Já era esperado: "O PS quer lançar a discussão política sobre as tentativas de aproveitamento de casos judiciais, após a conclusão do processo Freeport, disse hoje o dirigente socialista Vitalino Canas.", no Sol online.
Ia jurar que o ministro da defesa tinha acabado de tirar aproveitamento político do caso dos submarinos na Alemanha e que o deputado Rodrigues tinha feito uma síntese do mesmo caso que recaía exclusivamente sobre Paulo Portas e o governo de direita. Para não falar no BPN. É curioso este calendário.
De facto podia ter feito uns "corninhos", mas disse aquilo "da tua tia". De facto o Louçã é capaz de fazer perder o tino à Madre Teresa, mas o Pinto de Sousa não é a Madre Teresa. O Sócrates, coitado, è o "engenheiro" dos projectos, da Cova da Beira, do Freeport, do TagusPark e da TVI, não é nenhum santo, como poderia aguentar? Quem tem de aguentar somos nós, os valentes, os palermas que pagamos impostos para estes personagens se poderem divertir à grande e à nossa custa.
Concordo que esteja em causa um ultraje. Mesmo uma muito séria sem-vergonhice.
Logo, porém, me lembro que os "políticos" (esse colectivo sem rostos, esse plural sempre remoto e indefinido) não brotam de outro lugar senão do mesmo lugar e das mesmíssimas circunstâncias que geram e em que são gerados os "representados", "nós"...
Assim, se "nós" podemos em réplica a alguém que exprime de forma acutilante uma sua visão de determinado momento histórico, se "nós" podemos, dizia, replicar-lhe sugerindo-lhe que fosse desenhar a mãe de pernas abertas (!?) e, enfim, remetê-lo para a«(...) puta que o pariu (...)» (?!), para quê a grande admiração quando um tal nível se encontra igualmente latente nos ditos "representantes"?
Estes não provém lá do distante Marte, ou sequer da Espanha vizinha. Não, são apenas "gente de cá", "eles" são, somos, afinal "nós".
No domínio da escatologia há um plano sublime do fim último e outro que se subsume a coisas menos que dignas porque significam merda, tal e qual. Tudo depende do contexto em que se usa a expressão.
Também no domínio da política há a essência dessa actividade digna e a subversão da mesma por esses que a utilizam a seu bel-prazer e proveito. Tudo depende de quem a exerce.
Portanto, os tais "representantes" não são todos iguais. Há-os dignos da escatologia mais sublime e há-os, aos montes, na merda que vão fazendo e quase nos obrigam a cheirar, para não dizer pior.
Um sujeito que hoje, novamente e no parlamento, repete que não haverá aumento de impostos excepto no escalão de 45%, estará de facto maluco ou goza com o país?
ResponderEliminarE seria de esperar que melhor cheiro saísse das sapatilhas do zé?
ResponderEliminarO fedor do chulé do zé é tanto que já se não confina às sapatilhas... solta-se cá para fora em qualquer lugar e a qualquer hora.
Daí que, e desde há alguns anos, aquele anfiteatro se tenha tornado num local de tão mau cheiro.
Tbém ouvi José.
ResponderEliminarSócrates subiu na minha consideração! O "padreco" Louçã está a pedi-las e muito mais!
ResponderEliminarGM
Pelos vistos os tugas gostam de pessoas malcriadas!
ResponderEliminarCada povo tem o PM que merece.
Malcriado? Quem? Não dei por nada, aliás ninguém ouviu uma palavra sequer... É uma presunção! Mas um àparte delicioso, em todo o caso!
ResponderEliminarGM
Goncalo
ResponderEliminarDas duas três;
Ou é xuxa.
Ou estava distraído.
O velhinho disse:
ResponderEliminar"Bom, o senhor sabe... o Sócrates é como uma tartaruga em cima do poste...".
Sem saber o que o almeida queria dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga em cima dum poste.
E o almeida respondeu:
"É quando o senhor vai indo por um caminho fora, vê um poste e lá em cima vê uma tartaruga a tentar equilibrar-se".
É isso é uma tartaruga num poste.
Diante da cara de interrogação do médico, o velho acrescentou:
Não se entende como ela chegou lá;
Não se acredita que ela esteja lá;
Sabe que ela não subiu lá sozinha;
Sabe que não deveria nem poderia estar lá;
Sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
Não entende porque a colocaram lá;
"Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o lugar dela".
(Recebido por mail, anónimo)
Viva o Sócrates! É dos meus...
ResponderEliminarGM
Mas isto ouviu-se?
ResponderEliminarÉ que dá ideia que só com a câmara muito próximo podia ser audível.
Mas talvez se tenha ouvido pois o Louçã respondeu e percebeu que lhe estavam a mandar uns piropos.
ResponderEliminarMais uma vez aquele homenzinho que chegou a primeiro-ministro de Portugal mostrou aquilo que é. Típica conversa de taberna, que nenhum problema teria se tivesse lugar nessa mesma taberna. Na Assembleia da República fica mal. Enfim, foi mais um momento épico do socratismo.
ResponderEliminarJá era esperado: "O PS quer lançar a discussão política sobre as tentativas de aproveitamento de casos judiciais, após a conclusão do processo Freeport, disse hoje o dirigente socialista Vitalino Canas.", no Sol online.
ResponderEliminarIa jurar que o ministro da defesa tinha acabado de tirar aproveitamento político do caso dos submarinos na Alemanha e que o deputado Rodrigues tinha feito uma síntese do mesmo caso que recaía exclusivamente sobre Paulo Portas e o governo de direita. Para não falar no BPN. É curioso este calendário.
De facto podia ter feito uns "corninhos", mas disse aquilo "da tua tia". De facto o Louçã é capaz de fazer perder o tino à Madre Teresa, mas o Pinto de Sousa não é a Madre Teresa. O Sócrates, coitado, è o "engenheiro" dos projectos, da Cova da Beira, do Freeport, do TagusPark e da TVI, não é nenhum santo, como poderia aguentar? Quem tem de aguentar somos nós, os valentes, os palermas que pagamos impostos para estes personagens se poderem divertir à grande e à nossa custa.
ResponderEliminarConcordo que esteja em causa um ultraje. Mesmo uma muito séria sem-vergonhice.
ResponderEliminarLogo, porém, me lembro que os "políticos" (esse colectivo sem rostos, esse plural sempre remoto e indefinido) não brotam de outro lugar senão do mesmo lugar e das mesmíssimas circunstâncias que geram e em que são gerados os "representados", "nós"...
Assim, se "nós" podemos em réplica a alguém que exprime de forma acutilante uma sua visão de determinado momento histórico, se "nós" podemos, dizia, replicar-lhe sugerindo-lhe que fosse desenhar a mãe de pernas abertas (!?) e, enfim, remetê-lo para a«(...) puta que o pariu (...)» (?!), para quê a grande admiração quando um tal nível se encontra igualmente latente nos ditos "representantes"?
Estes não provém lá do distante Marte, ou sequer da Espanha vizinha. Não, são apenas "gente de cá", "eles" são, somos, afinal "nós".
JMV:
ResponderEliminarNo domínio da escatologia há um plano sublime do fim último e outro que se subsume a coisas menos que dignas porque significam merda, tal e qual. Tudo depende do contexto em que se usa a expressão.
Também no domínio da política há a essência dessa actividade digna e a subversão da mesma por esses que a utilizam a seu bel-prazer e proveito. Tudo depende de quem a exerce.
Portanto, os tais "representantes" não são todos iguais. Há-os dignos da escatologia mais sublime e há-os, aos montes, na merda que vão fazendo e quase nos obrigam a cheirar, para não dizer pior.