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quarta-feira, maio 12, 2010

Similis cum similibus

Jornal de Noticias:

"A Assembleia da República não vai debater a conduta do deputado socialista Ricardo Rodrigues, que furtou dois gravadores a jornalistas da revista "Sábado", durante uma entrevista.
A decisão resulta da reunião, desta manhã, quarta-feira, da Comissão de Ética, que rejeitou a admissibilidade de um requerimento apresentado pelo Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas, no qual era pedida a apreciação da atitude do deputado."
É mais do que natural esta conduta: é de uma habitualidade sem surpresas. Os iguais querem-se no mesmo nível. Neste caso, a habilidade inusitada do "mãozinhas de veludo", não espanta nem intriga ninguém, entre os pares. Nem incomoda, tão pouco.
Aliás, um Parlamento que elege um Jaime G. como seu presidente, está devidamente classificado na Ética: nos lugares de baixo da tabela.

7 comentários:

  1. Na novilíngua do regime, "ética" significa desfaçatez sem limites. Sem surpresas, pois.

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  2. Este alargado bando que se apropriou do país já só sai à bolachada. Pode dar as voltas que quiser que não encontra outra solução. Este está bem para o chefe e o chefe está bem para ele. E os deputados éticos estão bem uns para os outros.
    Por falar nisso, o camarada Vital voltou aos chorrilhos de asneiras habituais. Durou pouco o aplauso :) -- JRF

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  3. José
    Não é que seja surpresa.
    Estou habituado a ler e concordar com as suas ideias. Aprecio muito as análises que faz. Hoje porém foi um dia particularmente feliz pois focou de forma magnífica os 2 temas abordados.
    Felicito-o.

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  4. Há uma espécie de "Pedoaçoreano" que prolifera no arraial da AR e se encobre. Nem que seja por trás.

    C.S.

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